- O que você acha? – perguntou Isabella.

- Que você está mal. – falou Edward movendo a cadeira de rodas em direção a mesma.

- Pois bem. Você acertou. – disse Isabella em tom arrogante.

- Mas eu só quero saber o por quê disso. – ele falou próximo a ela.

Isabella não queria demonstrar fraqueza na frente do rapaz, mas acabou demonstrando começou a chorar na frente do mesmo e nada conseguiu falar apenas correu para fora do hospital, ela precisava de um tempo sozinha. E Edward entendia isso.

- Vamos filho? – perguntou Esme sorrindo se aproximando de Edward.

- Vamos. – ele murmurou, Esme ficou atrás dele e saiu empurrando a cadeira de rodas para fora do hospital.

PDV BELLA

   Eu não sei de mais nada da minha vida, ela está completamente de cabeça para baixo, no meu coração eu sentia um buraco enorme causado pela morte da minha mãe e ver Edward em uma cadeira de rodas não sei porque mas mexeu comigo. Nós não nos damos bem nem nada mas acho que ele não merecia isso. Entrei em casa, meu pai ainda não havia chegado, pedi para o médico avisar a ele, não conseguiria avisar, eu não sabia como ele reagiria. Subi para o meu quarto e me dirigi para o banheiro, abri o chuveiro e entrei dentro do box. Era bom sentir a água gelada na minha pele, fazia com que eu esquecesse parte  dos meus problemas e relaxasse. Terminei meu banho assim que ouvi um barulho na porta, peguei a toalha e  fui para meu quarto me trocar, abri meu guarda-roupa, peguei um calça jeans e uma blusa qualquer. Desci as escadas rapidamente e parei quando olhei para meu pai.

PDV CHARLIE

- Quanto custa essa sombrinha senhor? – perguntou uma moça aproximando-se da minha barraca.

- R$ 5,00.

- Faz por R$ 4,00? – perguntou.

Pensei alguns instantes, se fosse alguns meses atrás eu nunca faria mas as despesas do hospital de Renné eram grandes, eu precisava de todo o dinheiro que eu conseguisse juntar.

- Claro. – sorri, entregando a sombrinha para a mulher e ela me passando o dinheiro rapidamente.

Eu estava trabalhando desde de cedo mas não estava com a cabeça no trabalho e sim em Renné. Nos casamos cedo, ela tinha apenas 16 anos e eu 20. Tentamos várias vezes ter filhos mas não conseguimos e depois encontramos Bella. Sorri ao lembrar da minha menina. Renné estava linda no nosso casamento, um vestido colado o que fazia chamar atenção para o seu corpo cheio de curvas, seu cabelo estava preso, com caixos nas pontas, eu tinha feito questão de decorar cada detalhe daquele dia, desde nosso casamento até nossa lua de mel. Foi um dia muito especial para nós dois.

Fui tirado da minha linha de pensamentos com meu telefone tocando.

- Sr. Swan?

- É ele. – falei.

- Aqui é do hospital, liguei para informar sobre a saúde da Sra. Renné.

- Aconteceu algo com ela? – gaguejei.

- Sinto muito Sr. mas a Sra. Renné faleceu.