Interlúdio escrita por Ju Dantas


Capítulo 10
Capítulo 10




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Bella olhou a paisagem pela janela no avião. Estavam sobrevoando o Oceano Atlântico rumo ao velho mundo. Ainda não podia acreditar que tinha concordado com a idéia maluca de Edward. Mas depois que dissera sim tudo ocorrera rapidamente. Bella não podia negar que a vida de fugitivos com dinheiro era muito mais fácil e quando Edward dissera que podiam viajar para a Europa que lá duvidava muito que procurariam por ela Bella concordara sem hesitar, ainda sob o efeito embriagador da idéia de ter Edward ao seu lado. Agora lá estava ela, viajando de primeira classe para a Europa, com um medico charmoso a tira colo. Não qualquer medico. Mas Edward Cullen. Bella estava feliz. Tão feliz como nunca estivera na vida. Pela primeira vez uma fuga não parecera algo horrível. Pois agora não estava sozinha.
-O que esta pensando?
Ela virou-se para olhá-lo
-Em como tudo isto ainda parece meio absurdo pra mim!
-Mas não é. Diga-me, para onde quer ir primeiro? Podemos ir pra onde você quiser.
-eu vou para qualquer lugar, contanto que seja com você... – ela sussurrou, beijando seu queixo.
Ele a beijou no canto da boca e Bella suspirou
-Como se sente como um fora da lei, doutor Edward? – sussurrou em seu ouvido, sentindo a mão dele deslizar por baixo de sua blusa, procurando a pele morna de sua cintura
-excitado - ele falou em seu ouvido e Bella arrepiou-se
Pelo canto do olho ela viu a comissária, os fitando curiosamente
-acho que estamos escandalizando a tripulação
-quem liga? - Ele murmurou roucamente enquanto circundava com a língua o lóbulo de sua orelha
A temperatura subiu uns 10 graus quando ele deslizou a mão sob sua camisa, chegando perigosamente perto de seus seios, que enrijeceram dolorosamente contra o sutiã, ansiando pelo toque das mãos masculinas. Com um rosnado, ela procurou a sua boca e o beijou sensualmente, descendo a mão para o cós de sua calça e ouviu Edward prender a respiração.
-acho melhor você parar por aí, querida – ele falou contra sua boca e ela riu

-onde esta seu espírito de aventura?- ela afastou-se dele e levantou da poltrona
-Aonde você vai?
-No mesmo lugar que você! – piscou e pelo brilho perigoso se seu olhar, soube que ele tinha entendido a deixa.
Ela andou pelo corredor e entrou no banheiro. Rindo como uma adolescente. E quando ouviu a batida, destrancou a porta e o puxou pra dentro, jogando-o contra a parede e o beijando com ímpeto
-Você é maluca... – Edward gemeu ofegante, rindo também da pequena imprudência, amando estar com ela ali, no apertado banheiro de um avião, devorando sua boca e sentindo o corpo de curvas macias colado ao dele.
-Você me deixa maluca - ela arrancou a camiseta dele, atacando o rosto e o pescoço dele com os lábios famintos, sentido o gosto salgado de sua pele contra a língua, mordendo seu ombro sem conseguir se conter. Edward gemeu e a empurrou de encontro a outra parede, segurando suas mãos acima da cabeça, encostando sua pélvis na dela e Bella deliciou-se ao sentir a ereção contra si e mexeu os quadris ansiosamente.
Ele desceu a boca dobre a sua, enfiando a língua entre seus lábios, provando-a como uma iguaria rara. Bella mexeu-se para livrar as mãos que ele segurava, e Edward a obedeceu, mas para levar as próprias mãos à barra da blusa dela e puxar sobre sua cabeça. Fitou embevecido os seios sob o sutiã de renda branca que ele tinha comprado pra ela, juntamente com as roupas, nesta manhã. Encheu as mãos em concha com os dois montes intumescidos, enfiando os dedos dentro da renda para tocar a carne tépida, circundar os mamilos róseos que endureceram contra suas mãos. Sentiu as unhas de Bella enterrar-se em seus ombros e soltou uma risada rouca.
-Se você continuar me arranhando deste jeito, vou virar um homem cheio de cicatrizes.
Em resposta, Bella desceu as mãos e cravou as unhas no traseiro dele, que gemeu num misto de prazer e dor
-esta reclamando? – ela mordeu seus lábios
-você é perigosa...

-você não sabe o quanto... – ele a beijou novamente, e ela migrou as mãos para frente de sua calça, acariciando a ereção por cima do tecido e ouvi-o gemer roucamente e enterrar as mãos nos seus cabelos, aprofundando mais o beijo, roubando todo o ar de seus pulmões. O avião deu um solavanco, e eles se desequilibraram momentaneamente, Edward a segurou e eles riram
-acho que estamos numa turbulência
-sim, com certeza - ele desabotoou sua calça e desceu o tecido por seus quadris, tentando segurá-la ao mesmo tempo. Eles riam sem parar, tentando se equilibrar. Ele por fim conseguiu tirar sua calça jeans e sentá-la na pia. Bella arfou, quando Edward abaixou a cabeça e tomou seu seio na boca por cima do tecido do sutiã. Jogou a cabeça pra trás, sentido-se estremecer da cabeça aos pés. Ele colocou o tecido para o lado e chupou os mamilos duros com a língua quente e úmida ate ela gritar. Sem conseguir se conter, Bella grudou os quadris nos dele, esfregando-se contra sua pele, enlouquecida
-Edward, por favor... – pediu ofegante
Edward entendeu o seu pedido, pois ele mesmo estava no limite, sentia a ereção quase furando a sua calça e excitado, beijou os lábios entreabertos mais uma vez, introduzindo a língua em sua boca, imitando o ato sexual com destreza. Bella arquejou, e sem mais demora, levou as mãos aflitas ao cós da calça de Edward e abriu o zíper, tomando o membro enrijecido entre as mãos
Ela o encarou com os olhos febris, o rosto vermelho, os cabelos deliciosamente despenteados
-eu o quero dentro de mim... – pediu num sussurrou tremulo
Edward perdeu o resto de controle que ainda lhe restava e arrancou sua calcinha rapidamente e enterrou nela a ereção pulsante, sentindo-se aconchegado no interior úmido e quente de Bella. Ela arfou, jogou a cabeça pra trás, espalmou a mão no mármore frio da pia, oferecendo-se inteira, ondulando os quadris contra ele, totalmente perdida de desejo.

Sufocada de um calor que começava onde seus corpos se uniam e se espalhava por cada poro. Sentia as mãos dele segurando seus quadris, os dedos enfiados firmemente em sua carne delicada, a respiração ofegante contra sua pele, os quadris movendo-se firmemente contra os seus. O avião deu mais um solavanco, e ela segurou-se nele.
-será que o avião vai cair – perguntou, entre gemidos
-esta seria uma boa maneira de morrer... - ele sussurrou ofegante, mas colou a boca em seu ouvido, movendo-se mais rápido e completou – mas eu prefiro a pequena morte que vem quando estou dentro de você! - Bella derreteu e dois explodiram juntos numa onda de prazer interminável, a turbulência que tinham criado juntos abalando as estruturas de seus corpos.

Chegaram a Londres na tarde seguinte
Bella olhou a paisagem que se delineava através da janela do táxi tipicamente Londrino. E sem saber por que, começou a sentir-se temerosa.
Como se pudesse ser encontrada e a qualquer momento o doce interlúdio com Edward fosse acabar. Era como uma ameaça constante. Não conseguia sentir-se segura. Nunca se sentira. Não depois de...
Ela mudou o rumo dos pensamentos. Não poderia ficar pensando nisto. Estava na Europa, há anos luz de distancia de sua vida anterior. Estava com Edward
-O que você tem, Bella? – ela ouviu ele perguntar ao seu lado e virou-se para fitá-lo.
-Nada, estou admirando a paisagem
-Não, você esta tensa - ele observou e Bella obrigou-se a sorrir
-Não é nada, estou só cansada da viagem. Acho que preciso dormir
-Tudo bem nos já estamos chegando ao hotel - ele a puxou pra si e Bella deitou a cabeça em seu ombro, lutando contra a onda de pânico que a dominava.

Ela estava andando pelas ruas ensolaradas de Londres a beira do Rio Tamisa. Sentia-se plena e feliz. De repente, ouviu Edward chamar seu nome e virou-se sorrindo, mas sentiu-se paralisar de pânico ao ver que não era Edward quem a observava.
Eram eles
Eles a encontrara afinal.

Apavorada, ela correu, mas ele a alcançou e a agarrou pelo cabelo e em um minuto, ela também estava a sua frente, rindo daquele jeito diabólico
-Eu disse que iria pagar Bella. Agora não há mais para onde fugir.

Bella gritou e tentou se safar, não podia ir presa
-Bella, Bella! Acorde! - Ela ouviu como vindo de muito longe a voz a chamando e percebeu que os braços que a seguravam não eram do policial e sim de Edward. Abriu os olhos e encontrou os dele aflitos. Não estava em apuros; estava com Edward num quarto luxuoso de hotel
-Estava tendo um pesadelo – ele falou
-Sim – ela meneou a cabeça, ainda ofegante
-de quem estava fugindo Bella?
-da policia – mentiu -
Já era horrível o suficiente que Edward saber que a policia estava atrás dela
Ele não precisava saber de James também
Edward a pegou pelos ombros forçando-a a encará-lo

-Ele não vai te achar aqui, Bella.
Ela o fitou
-Eu não... - sua voz se alquebrou – eu juro, que a historia que você ouviu... as coisas não foram bem assim
-E como foram Bella?
Edward fitou seu rosto pálido. Ele jurara que não iria confrontá-la.
Ela era Bella. Sua Bella
E ele não podia acreditar que ela fosse capaz de fazer nada de horrível.
Como matar alguém.
A história que havia descoberto na polícia era que Bella estava num carro com mais 3 amigos e o carro capotara.
Matando um deles
Ela estava dirigindo e alcoolizada. Ela iria cumprir o julgamento em liberdade, mas fugira de Forks, a cidade onde morava com o pai, antes do julgamento. Isto acontecera a 2 anos. Quando Bella tinha 18.
Desde então ela vivia fugindo.
-Eu não posso... eu não quero falar sobre isto - Bella desviou o olhar e se afastou dele.
Edward viu-a se afastando com uma dor no coração. Ela não se sentia segura com ele e isto o arrasava. Também não confiava nele o bastante para contar seu segredo.
Edward sentia-se de mãos atadas.
Mas tinha que fazê-la confiar nele. Caminhou até ela, que fitava a tarde cair perto da janela com o olhar distante e a puxou

-tem que se acostumar a sentir-se segura.
Ela o encarou e sentiu-se culpada por estar estragando a viagem deles com seu medo
-eu sei - sorriu - não há outro lugar no mundo que eu gostaria de estar neste momento, do que aqui com você.

Os dias que se seguiram passaram como um sonho para Bella. Percorreram Londres como dois turistas despreocupados. Pouco a pouco Bella foi deixando seus temores de lado, seus velhos medos e curtindo a louca vida ao lado de Edward. Ele a levou para conhecer todos os pontos turísticos de Londres, do Palácio de Buckingham aos pubs mais escondidos. Divertiam-se juntos como duas crianças, jantavam nos restaurantes mais chiques num dia e numa barraquinha de hot dog no outro. E claro, passavam longas horas entretidos apenas um com o outro, explorando a paixão avassaladora que os unia. Horas selvagens, tempestuosas de puro prazer. E também havia as horas de calmaria, quando ela sentava em seu colo e deixava-se embalar em seus braços, como uma criança.
Um dia, ele acordou e disse que já era hora deles deixarem Londres e irem explorar outros locais. Bella ficara radiante ao saber que iriam para Paris. Afinal, toda mulher sonhava em conhecer Paris. Ainda mais na campainha de um homem como Edward. Bella se surpreendia às vezes ao constatar que ainda existiam dentro delas estes anseios tolos. Vivia uma vida tão dura, tão amarga que achara que não havia lugar em sua vida para estes tipos de sonhos.
-Onde estamos indo? – perguntou. Estavam num táxi e tinham acabado de chegar a Paris.
Ele riu
-Você verá
-Quanto mistério! - ela brincou e não insistiu
E quando eles pararam em frente a Maison mais chique de todo o mundo Bella quase deixou o queixo cair.
Ele saiu do carro e estendeu a mão a ela
- Mademoiselle
Bella o acompanhou para dentro de todo aquele luxo e esplendor embasbacada
-O que estamos fazendo aqui?- cochichou ao ouvido de Edward
-Comprar roupas para você

-Mas eu não preciso de mais roupas. Ainda mais de uma loja cara igual a esta. Poupe seu dinheiro Edward!
-Mas eu quero gastar meu dinheiro com você
Ela deu de ombros
-Se você insiste. Mas depois não venha me culpar quando ir a ruína!
-Por quê? Vai me deixar se eu ficar pobre?
-Claro! E arranjarei outro amante rico! – brincou, mas percebeu que ele tinha ficado subitamente sério - Edward? Eu estou brincando, você sabe não é?
-Claro que sei – ele desanuviou a carranca – mas é que por um momento eu imaginei você com outro cara e isto me deixou com vontade de torcer este lindo pescoço
Bella gargalhou e o beijou
-Adoro quando você fica possessivo! - brincou
A vendedora os chamou e Bella a acompanhou para dentro do provador onde experimentou uma infinidade de vestidos e assessórios.
Por fim, escolheu um vestido preto.
-Pronto! Para onde vamos agora? – ela perguntou quando saíram da loja
-para o Ritz. Quero que descanse, pois tenho planos para hoje a noite
-Hum! Isto me parece muito bom! - ela piscou maliciosa
-Não se empolgue. Iremos jantar fora
-mas não jantaremos a noite toda...
-Não, não a noite toda!

Bella admirou a decoração do restaurante L´Ambrosie, todo iluminado a luz de velas
-Este restaurante é maravilhoso
-Já estive aqui. Provavelmente um dos melhores restaurantes da França, caríssimo, mas compensador, ótima carta de vinho
-Já esteve aqui, hein? Aposto que com uma namorada
Ele riu
-Não, estava com a minha irmã
-que sem graça isto. Mas fico feliz por ser a única mulher que trouxe aqui
Bella de repente ficou com vontade de perguntar sobre a família dele. As vezes tinha vontade de saber tudo sobre ele. Mas algo a fazia se calar.
O garçom aproximou-se e Edward fez o pedido em francês
-Adoro quando fala francês. É muito sexy. Quantas línguas fala alem do francês?
-Só o Francês. Minha mãe me obrigou a isto e a aprender a tocar piano

-Sua mãe sabia das coisas. É praticamente impossível resistir a um medico que fala francês e toca piano – ela falou rolando os olhos e eles riram
Bella suspirou feliz.
O jantar transcorreu num clima de deliciosa descontração e Bella sentia-se imensamente contente por estar desfrutando de tudo aquilo com Edward
Estavam na sobremesa quando ele colocou uma caixinha na sua frente
Bella o fitou surpresa
-O que é isto?
-é pra você. Abra.
Bella abriu a pequena caixinha e dentro havia um anel
Ficou sem fala por alguns momentos e ele pegou o anel e colocou em seu dedo
-O que foi? Não gostou?
-Não, quer dizer. Claro que gostei. É lindo! Mas não precisava disto...
Olhou o anel de brilhantes e sentiu os olhos marejados
-Você me faz tão feliz, Edward
Ele a encarou e foi como tudo o mais deixasse de existir.
-Vamos sair daqui – ele falou a puxando pela mão
Saíram do restaurante para a noite quente do verão parisiense.
-Edward, vamos dar um volta? – perguntou de repente
Ele pegou sua mão e juntos percorreram as ruas da cidade Luz.
Depois de percorrerem várias ruas e vielas iluminadas, eles sentaram num bristô com mesas na calçada e tomaram café.
Bella pensou em como estava feliz.
Sentia em paz ali, sentada naquela calçada com Edward e teve vontade de falar de coisas que nunca tinha falado antes
-Quando era pequena, minha mãe se separou do meu pai. E me levou junto. Eu voltei a Forks quando estava com 17, por que ela se casou de novo. Eu me sentia deslocada na escola. E então eu conheci James.
Edward já ouvira aquele nome. Era um dos amigos de Bella que estavam no carro na noite de acidente.
-Ele era... muito legal. E bonito. Eu nem sei dizer se me senti realmente atraído por ele, ou se me senti lisonjeada por sua atenção. Mas começamos a sair. Na verdade ele tinha dois amigos, Victória e Laurent. Eles eram... todos mais velhos e experientes que eu. Eu nunca liguei para esta coisa de ser popular, mas isto me conferiu um status diferente.

E eu acho que eu curti isto.
E eu era inocente demais para saber que eles eram gente da pior espécie.
E um dia eu... um pouco antes do dia do baile de formatura, eu os peguei. Victória e James. Eles estavam juntos. Eu os confrontei e Victória me acusou de ter roubado James dela e eu nem sabia que eles tinham sido namorados. Eu terminei tudo com James. Rompi minha amizade com todos eles.
Mas ele... ele continuou a me perseguir. E a cada vez que eu dizia não, ele continuava a insistir e ele era muito violento. E comecei a ficar com medo, mas não quis contar ao meu pai. Eu nem sei proque ele me perseguia, já que tinha Victória. Acho que era uma espécie de prêmio, um cara como ele namorar a filha do xerife da cidade. Depois que terminamos foi que eu descobri que tinha de pessoas eles eram.
Numa noite meu pai não estava e eles apareceram. E estava junto com Victória e Laurent. Disse que queriam acabar com todo mal entendido. Trouxeram bebidas. Eu nunca bebia. Mas eu estava tão nervosa e sem saber o que fazer. O fato é que eu não me lembro de muita coisa a não ser de me sentir cada vez mais tonta e então não me lembro de mais nada.
Eu acordei no carro, to ensanguentada e machucada. E James estava ao meu lado. Morto.
Estávamos sozinhos. Não sei onde Victória e Laurent estavam.
A policia apareceu. Eu fui levada. E fugi
Então Bella parou com seu relato.
Como contar a ele sobre a perseguição de Victória e Laurent?
Victória aparecera na sua casa e dissera que ela iria pagar por ter matado James.
Ela tentara se desculpar, mas Victória dissera que não haveria perdão. E Laurent apareceu. E dissera a ela com um sorriso que não iria doer, enquanto segurava um seringa. Ele iria claramente matá-la com alguma droga. Foi então que ela percebera que talvez houvesse muito mais naquela história. Talvez não tenha sido ela que matara James afinal. Mas como iria provar?
Mas ela não ficara ali para descobrir. Ela conseguira enganá-los e fugir.
E vivia até hoje em fuga.

Não sabia de quem tinha mais medo. Da polícia ou de Victória e Laurente.
Não. Não iria contar a Edward. Não tinha porque ele saber.
Edward pousou a mão sobre a sua em cima da mesa
-Não precisa me contar mais nada Bella. – falou compreensivo.
Bella o fitou. Ele tinha razão. Pra que falar de coisas que não poderiam ser mudadas? Se estava em Paris e estavam apaixonados?
-Você tem razão. Está uma noite linda demais para desenterrar velhos fantasmas – ela levantou-se e o puxou. –Vamos continuar desvendando Paris!
Ele a abraçou e a beijou
-eu prefiro desvendar você – sussurrou contra sua boca e Bella suspirou
-Vamos embora.
Ele a pegou pela mão e foram andando até o hotel Ritz Paris que ficava a poucas quadras dali.
Riam igual dois adolescentes quando entraram na suíte.
Bella entrou na sua frente e Edward fechou a porta e acendeu a luz
E os dois tomaram o susto com o que viram
-Olá querido!
Tânia estava sentada na poltrona perto da janela sorrindo para ele

continua


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