Boneca de Porcelana escrita por


Capítulo 1
Aceitando um pedido.


Notas iniciais do capítulo

Genteeee!!
Bom, a Sakura está como a da capa.
E também não é mais aquela garota bobinha e gentil.
Espero que gostem!!



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Boneca de porcelana...

É assim que me sintia. Frágil e indefesa. Que precisava dos outros para tudo. Sempre era protegida e nunca dava conta de proteger alguém. Eu era como uma boneca de porcelana, frágil indefesa e que se quebra fácil. Assim como o meu coração se quebrou por ele. Não sei como amei tanto Sasuke, se ele me desprezou tanto. Fui uma idiota, e somente agora vejo isso. O meu amor me fez frágil e indefesa.

Tantas vezes chorei por ele. Tantas vezes passei a noite em claro chorando, e pedindo a deus que o trouxesse de volta. Meros sonhos... Sonhos de uma criança idiota e apaixonada. Não sou a mesma de antes. Não sou mais aquela que chora pelos outros. Não sou mais aquela que precisa ser protegida. Não sou mais... Frágil.

Superei minha mestra. Sou mais forte que a antiga Hokage, pois agora Naruto é o sexto Hokage. Sim, seu grande sonho se tornara realidade. E o meu? O meu morreu junto com o amor que eu sentia pelo Sasuke. Para que sentir amor por ele? Não ganho nada com isso, apenas sofrimento e desgosto.

Trato todos com indiferença. Não sorrio. Não mando olhar gentil para ninguém, somente o de frieza.

Afinal, eu devo agradecer ao Sasuke por isso, pois eu finalmente percebi que o amando eu sofri, mas por essa causa eu sou agora o que sou. Sim, a isso eu devo agradecer a ele, por me fazer o que sou agora.

Haruno Sakura.

A maior assassina de todos os tempos.

Depois de me tornar mais forte que Tsunade não achei mais necessário ficar naquela vila podre. Sim podre! Todos me olhavam com aqueles olhos de pena. Olhavam-me como se eu fosse uma boneca de porcelana. Mas o último que me olhou assim teve os seus olhos arrancados fora. Sim. Adorei matá-lo.

Mato muitos. Já matei vários ANBUs de Konoha que tentaram me pegar e não tenho nenhum arrependimento, aliás, eu tenho até prazer em matar aquele pessoal que me olha daquele jeito que eu tanto odeio, pena.

Já fui chamada para entrar na Akatsuki, mas ainda não dei a minha resposta. Penso em entrar, mas não sei.

Eu posso matá-los por acidente. Só de pensar matando todos eles eu abro um sorriso. Mas para que matá-los? Eu não sei. Eu só gosto de matar.

Estou ganhando muito dinheiro, pois várias pessoas me contratam para matar alguém, e assim, eu recebo uma quantia muito grande de dinheiro.

Matar aqueles homens que me olham de forma maliciosa é ótimo! Principalmente quando os seduzo, realmente é bom.

Como é bom os sentir gemendo de dor. O sangue deles escorrer pelos meus dedos.

Ah!

Só de pensar nisso dá vontade de matar mais um.

Muitos eu mato-os envenenados com os venenos que eu mesma crio, e nem mesmo Tsunade consegue salvá-los.

Sim, ela não morreu. Apenas achou que já estava na hora de dar o título de Hokage ao Naruto.

Naruto...

Um grande amigo.

Mas que agora também é meu inimigo.

Estou caminhando agora para o local aonde vou me encontrar com o meu cliente.

Passo por uma floresta densa, até que chego a uma cabana velha. Entro na mesma sem preocupações, pois ninguém seria capaz de me matar.

— Olá, boneca. — Disso o velho a minha frente se desencostando da parede a me ver. Boneca? Só não o mato agora, pois quero o seu dinheiro.

— Quem você quer que eu mate? — Fui direta, não gosto de rodeios.

— Apesar da aparência de boneca de porcelana, você é bem feroz. — Disse o velho, então avancei sobre ele rapidamente e coloquei a minha kunai perto de seu pescoço.

— Me chame de boneca de porcelana mais uma vez, que eu juro que serão as suas últimas palavras. — Disse sombria fazendo o velho engolir em seco.

— Me desculpe. — Falou ele, e então eu o solto me afastando do mesmo.

— Então, quem quer que eu mate? — Falei cruzando os braços e mostrando sinal de impaciência.

— Uchiha Sasuke. — Falou o homem e então eu sorri.

— Quanto paga? — Perguntei logo o preço.

— Cinco mil yens.

— Só?

— Como assim só?

— Se o quiser morto vai ter que me pagar pelo menos cinqüenta mil yens.

— Está louca? Isso é um absurdo!

— É o meu preço.  Uchiha Sasuke é bem forte, e está dentro de uma organização perigosa. Terei de me infiltrar na mesma e o matar sem causar desconfiança nos outros. — Falei e então o velho pensou.

— Como terei certeza que o matou?

— Eu trarei a cabeça dele para ti. — Falei fazendo o velho alargar um sorriso.

— Ótimo! Te pago 25 mil agora e 25 mil depois de receber a cabeça do Uchiha.

— Tudo bem. Mas, se me enganar, considere-se um homem morto. E já vou lhe avisando, sua morte será bem dolorosa e sofrida. — Falei sorrindo cruelmente e fazendo o velho suar frio.

— Não se preocupe, terá a sua recompensa.

— Ótimo.

— Aqui estão os 25 mil. — Falou o velho me entregando o dinheiro. — E eu quero a cabeça dele, ou será muito caçada. — Falou o velho me fazendo soltar uma gargalhada.

— Não está em condições de fazer ameaça. — Falei sumindo dali.

Caminhei durante a floresta até chegar à uma grota. A mesma estava fechada por uma pedra enorme, então dei um peteleco na mesma a fazendo quebrar, e assim entro na caverna.

Várias kunais e shurikens vieram na minha direção, mas desviei de todas.

— Ora, ora, ora. Vejam quem está aqui. A bela Kunoichi assassina, Haruno Sakura. — Falou uma voz grossa aparecendo na escuridão. — O que faz aqui? — Perguntou o homem mostrando o rosto e então vejo que era Pain.

— Vim aceitar o pedido, me juntarei a Akatsuki.

— Considere-se dentro, boneca de porcelana. — E novamente aquele apelido que tanto odeio.

— Me chame de boneca de porcelana novamente e considere-se morto. — Falei o fazendo rir.

— Uma língua bem afiada a sua, hein?

— Que barulho foi esse??!! Fomos invadidos? — Era a voz divertida de Tobi.

— É só a Haruno.

— Aaaaaaah!! É a assassina que matou o Sasori-sempai e o Deidara-sempai! — Disse ele apontando para mim e então eu sorri.

— Algo contra? — Perguntei debochada.

— Não. — Respondeu Pain.

— Sakura? — Falou aquela voz grossa que me faria arrepiar, mas isso só aconteceria se eu ainda fosse aquela garotinha, aquela boneca de porcelana, mas não sou.

— Uchiha.


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Notas finais do capítulo

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