Contratempos escrita por viviaraujo


Capítulo 2
Capítulo 1 -


Notas iniciais do capítulo

Comentem... Vocês já não comentaram nos personagens, fiquei triste! agora comentem nesse cap, por favor!



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- Tenho que ir- Pete disse, me beijando pela ultima vez. Meu coração quando estava com ele, perdoe a comparação ridícula, parecia uma britadeira. Sentir a pele dele, seu rosto. Seu lindo jeito de vampiro. Afinal, não existe coisa melhor para uma humana do que namorar um vampiro.Eles são lindos. Não só pelo fato de eu saber que o tempo todo ele sente o cheiro do meu sangue com apetite resiste a vontade de me morder, mas também porque depois da transformação completa eles ficam ainda mais maravilhosos. Nesse momento a boca, de um ser completamente delicioso está tocando na minha boca, e sua língua esta explorando cada cando possível e imaginável, enquanto eu penso, que provavelmente fui uma Madre Teresa na minha vida passada, para merecer tudo isso.
- Tem mesmo?-  Perguntei, com um olhar suplicante, igualzinho ao do gato do Shrek.
- Sim, já está anoitecendo, quero dormir um pouco antes das aulas... Além do mais a House of Night fica longe. - Ele respondeu, passeando um pouquinho os dedos nas minhas costas enquanto eu fazia um biquinho. Pensei em dizer algo como "me trocando pelo sono?" mas achei que era melhor aceitar que meu namorado não pode ser meu 24 horas por dia.
- Volte logo, pelo amor da Deusa. - Implorei. Ele apenas assentiu e pude ouvir o barulho da porta do carro sendo aberta violrentamente. Suspirei, com os olhos fechados e mão na cintura. - Eu te amo... - Murmurei, mas ele já não estava lá para ouvir.
Então, voltando ao assunto... Pois é, eu, Tatiane, namoro um vampiro! Um vampiro que tem como alta sacerdotisa Zoey Redbird, minha ídola, e conseguiu um autografo dela e de todo o circulo pra mim!
17h20min. Caramba, minha mãe já deve estar preocupada. Não tenho permissão para namorar. Quer dizer, pelo menos não um vampiro! Minha mãe odeia vampiros. Não faço a mínima ideia do porque. No começo, achei que fosse só para me contrariar. Mas não, os odeia mesmo. Os considera usurpadores. but, enfim...
Corri para casa. Demorou cerca de uns 3 quarteirões.
Ao entrar lá vi minha mãe fazendo um escarcéu. Estava brigando com alguém. Mas era alguém muito diferente. Como a fanática que sou, logo concluiu. Um vampiro. Ai minha Deusa! Minhas mãos começaram a tremer.
- NÃO, SEU DEMONIO! MINHA FILHA NÃO!- Ela estava gritando e parecia achar formas de tentar bater no vamp. Queria rir mas minha ansiedade sufocava um pouco a minha garganta. Ela não tinha me visto ainda, então corri com as mãos nos bolsos do jeans até a porta de casa. Quando presumi o que estava acontecendo, meus cabelos ricochetearam e eu senti minhas emoções explodirem .Não agüentei ficar calada, foi mais forte do que a pressão que a minha garganta fazia para me deixar quieta.
- O que está acontecendo, CARALHO? - Eu gritei, não importando-me de dizer o palavrão bem sonoramente. Afinal, era uma forma de eu conseguir me destacar bastante naquele meio. Sim, daqui a diante vocês vão perceber que eu falo MUITOS palavrões.
- Tatiane Miller, Nix a escolheu. A House of Night de Tulsa te da às boas vindas.- O homem loiro-vampiro lindo disse, apontando para mim, com seu sorriso brilhante.
Eu o retribui com os olhos flamejando de emoção e alegria, o coração não contendo a emoção de ficar parado. Começei transmitir hiperatividade até com a respiração.
 Eu fui marcada! O sonho da minha vida se realizou! Eu vou poder virar uma vampira!!!!! Ah , deusa, obrigada por ouvir minhas preces!
- Ok. Por favor. Se essa tragédia realmente aconteceu, vamos para outra House of Night. - Minha mãe, Erica, falou, cruzando os braços. Os olhos verdes comprimidos, quase como se desejasse ter a visão de calor do super homem para desejar eu e o vampiro.
É lógico que eu não aceitaria o que ela desejava. Pete, estava na House of Night de Tulsa. Eu finalmente poderia passar meu tempo com ele. Sentir as mesmas coisas que ele. E não deixá-lo com vontade de me morder a cada segundo. E eu o amamava, porra!
Mesmo eu dizendo que não importava o que ela disessse, nem se ela me dissesse que ia pular do meio-fio, eu não mudaria de opinião, ela bateu nessa tecla até de noite, de NOIIITEE mesmo.
-Mãe, eu acabei de fazer as malas, eu vou dormir em casa hoje, e amanhã de dia, eu vou até a House of Night de Tulsa... - Mal me importei de bater a porta do meu quarto na cara dela, e passar a chave. Pude ouvi-la rosnando do outro lado, mas dei de ombros e me deitei. Estava exausta.
À noite tive um sonho estranho
Uma linda mulher veio ao meu encontro:
-No passado, marquei pessoas especiais para combater um mal especial. E esse mal está voltando. Preciso de você. Será a mais forte das afinidades com os cinco elementos. Maior até mesmo que a de Zoey Passarinha!  Acorde, na mesma hora em que ela estava com dedos a centímetros da minha testa. Caralho viu, por que eu sempre tenho a tendência de acordar nos clímax dos meus sonhos mais empolgantes? Grrr..Mas admito que estava apavorada. Quer dizer, sabia que tinha sonhado com NIX. Sabia da história de Zoey e de que ela também tinha sonhado, e tido as afinidades e tal. Afinal, eu amava Zoey. MAS, MEU DEUS! Nix estava dizendo que eu seria mais forte do que a minha própria diva. ISSO É IMPOSSÍVEL. Alguém me diz que é? Como se não bastasse toda a presão que o mundo exerce sobre mim agora eu também seria uma vampira tão ou mais forte que Zoey? 
Aff, nada a ver. Eu devia estar mesmo viajando no mundo dos sonhos/irrealidade.
 Assustada fui me olhar no espelho.Mal pude controlar a minha emoção quando notei que  minha marca estava completa. Não. Impossível.
O sonho seria real?
Afinidade com todos os elementos? Ah, fala sério.
Vamos experimentar. Peguei uma vela e a encarei. E mesmo sem pensar em nada o fogo veio até a mim.
-Nossa!- exclamei surpresa, estendi as mãos, e na palma dela estava uma chama. - Minha deusa!- Grite, quase tendo um infarto.
 Droga. O vizinho está deixando aquele cachorro idiota solto! Que raiva. 
Fui me olhar de novo no espelho e eu estava pegando fogo! Literalmente! DEEEEUUSAAAA!!Será que...?? Pensei na água e imediatamente estava feita de água! Pensei em terra, e estava feita de terra. Ar e eu desapareci, virei uma brisa. Espírito, uma luz roxa me encobriu e eu estava invisível. 
Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Será que eu ainda estava sonhando? Não conti o impeto e me belisquei. Doeu pra caralho. Não me conformava, mas de alguma forma eu não estava sonhando. jesus, o sonho era mesmo uma espécie de profecia então?
Estendi a mão. Água. Uma gota apareceu flutuando em cima da minha mão. Abri mais e começou a jorrar água pelo meu quarto.
 Fiz parar de imediato..- Caramba! Se minha mãe acorda e vê... Ela não pode saber disso disso!- Sussurrei. Que droga!Decidi testar meus outros dons depois. Eles eram de uma magnificência que me fazia ficar incrédula. Deusa, se tudo isso fosse verdade mesmo.... O que eu faria? Como poderia usá-los?
Liguei para Pete.
- Alo?- Ele começou calmo, aí ele bocejou e gritou- Quem é !!!!? São seis da manhã, merda! Eu sou vampiro. Quem é o futuro defunto filho-da-puta?- Pete, sou eu. - Disse, rindo.- Ah. Desculpa amor. O que você quer?- Ele perguntou
-Fique no estacionamento da House of Night. Tô indo praí. Quando eu chegar, abra o portão.
-Você não prefere me encontrar mais tarde? Eu vou à sua escola- Pete me interpôs
-Amor, confia em mim.
- Ok. - E desligou.
IA COMEÇAR A ME ARRUMAR QUANDO: Comecei a tossir. Droga. Sangue! Tenho que ir rápido. Peguei minha blusa de manguinha preta superdecotada. Coloquei minha minimicrosaia preta e sapatos DOLCI&GABANA. "O que eu faço pra esconder minha marca? Se os vizinhos verem, vão ligar para minha mãe e eu to ferrada. Vi uma toca preta. É feia, mas vai ter que servir." Enfiei-a, cobrindo minha bela marca. Peguei as chaves e coloquei no bolso da minimicrosaia. "Droga! Não posso sair agora! O Jefferson, o nosso vizinho ta cortando grama, meu carro ta na rua da casa da minha Best, a duas quadras daqui, e ela é que ta com a chave! Porra esqueci. Essa é a chave do carro da minha mãe. O que eu faço? Já sei!"
Invisível como o ar. Invisível como o ar. Invisível como o ar. Olhei-me no espelho. Nada. Se eu pular a janela da frente e correr, vai dar certo. Foi o que eu fiz. Chegando na casa da minha Best, Ângela, fiquei visível e liguei para ela, pedindo para ela descer.
- Fui marcada- Confessei após ela me dar as chaves do meu Ford kA.
Ela se assustou. Mas depois respirou fundo como se não fosse muita novidade.
- Vai rápido. Eu vou te visitar. Mas minha mãe não pode saber de nada.
-A dona Kayla nunca foi compreensiva- Concordei e comecei a dirigir apressadamente.        


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