Escute Seu Coração escrita por Chiisana Hana


Capítulo 18
Capítulo XVIII




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/138942/chapter/18

Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

ESCUTE SEU CORAÇÃO

Chiisana Hana

Beta-reader: Nina Neviani

Capítulo XVIII

Rozan.

Eiri vai preparar o jantar, deixando Mu e Kiki na varandinha da casa. O cavaleiro senta-se ao lado do menino.

(Mu, abraçando-o) Não vou nem perguntar o porquê de você não querer ir morar em Atenas. Eu não vejo solução para esse seu problema além de uma: você ficar com Shiryu e Shunrei.

(Kiki, olhinhos brilhando) Sério?

(Mu) Sério. Mas seja paciente, certo? Ainda não é a hora.

(Kiki) Está bem. O senhor sabe que eu gosto muito do senhor, mas...

(Mu) Mas gosta mais deles! Tudo bem, não estou com ciúmes. Agora vamos entrar, senhor Appendix. Daqui a pouco Eiri vai servir o jantar.

(Kiki) Se não tem jeito... Mas até que a comida dela está melhor!

(Mu) Está igual. A diferença é que agora você está gostando um pouquinho dela.

(Kiki, rindo) É, pode ser!

S - - - - A- - - - I - - - - N - - - - T - S - - - - E - - - - I - - - - Y - - - - A

Tóquio.

Casa de Agatha.

A treinadora vai ao quarto das trigêmeas.

(Agatha, irritada) Rose, já pro meu quarto. Precisamos conversar.

(Rose, levantando-se) Ok.

(Agatha, andando para seu quarto) Eu quero saber por que motivo você trata a Lily como trata.

(Rose, displicente, seguindo-a) Como?

(Agatha) Por que a tortura?

(Rose) Eu não torturo a magrela.

(Agatha) Rose, eu não quero saber dessas coisas aqui na minha casa. Se você fizer mais um tantinho assim com ela, eu vou ter que tomar uma atitude.

(Rose) Que tipo de atitude? Ah, já estou de saco cheio dessa vida, sabia. Eu quero meu dinheiro!

(Agatha) Ah, quer?

(Rose) Quero. Vou embora. Quero fazer outra coisa da vida. E quero o dinheiro da venda da casa dos meus pais.

(Agatha) Um terço dele, você quer dizer.

(Rose) Que seja. É meu e eu quero.

(Agatha) Está no banco. Separei em três contas em nome de cada uma de vocês. Pode tirar quando quiser, você já é maior de idade.

(Rose) Ótimo. Espero que você não tenha mexido em um centavo, porque se estiver faltando eu vou cobrar.

(Agatha, dando um tapa em Rose) Escuta aqui, sua pirralha, você não sabe o que está dizendo. Eu não preciso da mixaria que seus pais deixaram.

(Rose) Vai se arrepender por ter me dado esse tapa.

(Agatha) Estou pagando pra ver.

Rose vai até o quarto que divide com as irmãs e começa a arrumar seus pertences. As outras duas gêmeas McLean não entendem o que está acontecendo.

(Violet) Rose! O que está fazendo? Enlouqueceu?

(Rose) Eu vou embora daqui!

(Lily) Mas para onde você vai, Rose?

(Rose) Para qualquer lugar longe de vocês e dessa mulher.

(Agatha) Se é o que você quer, então vá. Quem disse que eu me importo?

(Violet) Agatha! Por favor! Ela não tem para onde ir! Está blefando!

(Rose) Quem disse? Eu vou dar um jeito. E vai ser muito melhor do que ficar aqui.

(Violet) Rose, não! Você vai ser arrepender, mana!

(Rose) Não vou! E vocês deviam ir embora também. Temos nossa herança, não precisamos dela.

(Lily, chorando, porém decidida) Eu não quero ir.

(Violet) Nem eu. Aqui estamos protegidas. Além disso, o dinheiro que nossos pais deixaram não é tanto assim.

(Rose) Então fiquem com essa mulher, suas imbecis.

(Celina, aproximando-se do quarto com Angélica e June ao ouvir a confusão) Já vai tarde, mocréia.

(Angélica) Boa sorte, Rose.

(June) Se está pensando que lá fora vai ser fácil, vai quebrar a cara.

(Rose, dando de ombros) Adeus, ridículas.

Com sua mala na mão, Rose sai. Lily e Violet caem no choro. Agatha as abraça.

(Lily) O que vai acontecer com ela? O dinheiro da casa não é muito, Agatha.

(Agatha) Não se preocupe, querida. Ela vai voltar.

(Violet) Como?

(Agatha) Ela volta.

(Celina) Bom, suponhamos que volte mesmo. Você vai aceitá-la?

(Agatha) Não sei. Depende de como ela voltar. Agora chega. Vou fazer o almoço.

Mais tarde, o carteiro passa. Angélica vai receber as correspondências, coisa que fazia todos os dias, desde que mandara uma carta para Shura. Já estava um tanto sem esperança de receber resposta, ainda mais agora que Saga esteve no Japão, levou seus presentes para o espanhol, e ele não deu sinal de vida. O mesmo acontecia na cabecinha de Violet, em relação a Aldebaran.

(Angélica) ! Violet! Correeeeeeee! Pacote pra você! E pra mim também!

(Violet, abrindo um sorriso gigante) Mentira! Aaaaaah! É do Debinha!

As duas pegam seus respectivos embrulhos, duas caixas enormes, e se jogam no sofá.

(Angélica, abrindo a caixa) Aaaaaai, que será que ele mandou pra mim!

Dentro da caixa do correio, uma outra menor, decorada com borboletas e fadinhas. Sobre ela, um bilhete escrito em caligrafia caprichada: "Caixa de Lembranças - para a Angélica lembrar desse espanhol que tanto a ama."

(Angélica, abanando-se) Aaaaaaaaah, que lindooooooo! Que lindo!

(Celina, aproximando-se) Pára de gritar, maluca. Abre logo a caixa!

(Angélica) Aaaaaaaah! Vou abrir!

Dentro da caixa decorada, outra menor. Em cima, mais um bilhete: "Chocolates espanhóis para você lembrar o doce sabor do meu beijo."

(Angélica) Aaaaaaaaaaaah! Tem uma carta!

(June) Leia sem gritar!

(Angélica) Vou ler! Ai que lindooooo!

"Olá, minha princesinha mexicana.

Como está?

Já faz mais de um mês que não nos vemos.

Recebi sua carta. Quase morri de saudade ao sentir seu perfume no papel. As coisas estão bem difíceis longe de você. Já começaram as aulas, mas eu não consigo me concentrar. Só penso em voar para o Japão e encontrá-la, como o Saga fez com sua treinadora. Ele, aliás, me entregou os presentinhos que você mandou somente alguns dias depois de chegar. Adorei tudo, querida. Então, estou mandando algumas coisas para você lembrar de mim. Espero que goste.

Daquele que te ama,

Alfonso Hernández (esse é o meu verdadeiro nome. Esqueci de dizer antes.)

(Violet) Que meigo!

(Celina) É. Meiguinho. E você, não vai abrir a sua caixa?

(Violet) Só quando a Angélica terminar de ver a dela, se não vocês não dão atenção aos meus presentes.

(Angélica) Ainda tem mais! Aaaaaaaah! Canetas coloridas! Eu disse a ele que amava escrever! Fotos! Aaaaaaaaai, olha como ele está lindo! Nós dois lá no casamento! No verso dessa foto, ele escreveu:"Espero que essa seja a primeira das muitas fotos que ainda vamos tirar juntos." (tirando uma caixinha aveludada do fundo da caixa maior) Genteee! Olhem isso! Uma corrente de ouro com um coraçãozinho de cristal! Aaaaaaaaaaah!

(Celina, pegando o colar) Nossa, o bofe tem bala na agulha. Isso é ouro mesmo, Angélica.

(Angélica) Ainda que fosse de latão, eu acharia lindo! Ele me ama, gente!

(Violet) Agora chega de chilique, é a minha vez de abrir o pacote do meu Debinha!

A caixa que Aldebaran enviara para Violet é ainda maior. A americana abre.

(Violet) Aaaaaaah! Disco da Madonnaaaaaaaaaaaaaaaaa! E disco de samba! Caraca! Vou ter que aprender a sambar! Onde é que eu aprendo, gente? Pre-ci-so aprender! Sandálias brasileiras! Putz! Que máximo! Aaaaaaaaah! Um livro de receitas brasileiras.

(Celina) Xiiiiii. Já tá mandando o recado: quero uma empregada.

(June) Nada disso. O recado é: "quero casar com você!"

(Violet) Casar? Será? Geeeeeeeeeente! Se ele quiser casar, eu caso! Caso na hora!

(Celina) Eita, que ela está com pressa!

(Violet) Ah, minha filha, a vida é muito curta pra ficar pensando.

Lily, que até então estava em silêncio, apenas rindo com os gritos das duas presenteadas, finalmente se manifesta.

(Lily, triste) Eu vou adorar ver você casada, mana. Pena que você vai morar longe.

(Violet) Que é isso, sua boba? Quando eu casar, você vai junto! Não deixo você sozinha nem em um milhão de vidas.

(Celina) Resta saber se o bofe vai querer, né?

(Violet) Se me quiser, vai ter que levar a Lily no pacote.

(Lily) De jeito nenhum, Vi. Você tem ficar com seu futuro marido.

(Violet) Não tem discussão. Levo você e pronto. Agora vamos continuar com meus presentes! Aaaaaaaaah! Também tem foto! E ele já mandou no porta-retrato verde e amarelo! Heheh! Ai que lindoooooooooo! De camisa da Seleção Brasileira. Agora a carta, gente!

"Oi, Vi!

Estou mandando umas besteirinhas para você se familiarizar melhor com seu namorado. Espero que goste. Nas férias da universidade, irei vê-la. Pode esperar. Também quero que você venha conhecer minha casinha. Na foto estamos eu e minha cadelinha, a Feijoada. Aguardamos ansiosamente sua visita, meu amor, minha violetinha.

Um grande beijo.

Aldebaran"

(Angélica) Tá vendo, Celina? Não mandou cartinha pro seu ficante, acabou não recebendo nada.

(Celina) Aquele italiano não me mandaria um presente. Italianos não prestam, querida.

(Violet) Do jeito que você é, ia acabar dando um jeito nele.

(Celina) E quem disse que eu quero dar jeito em alguém?

S - - - - A- - - - I - - - - N - - - - T - S - - - - E - - - - I - - - - Y - - - - A

A semana de Shiryu e Shunrei é bastante corrida. Os dias passam o tempo divididos entre os exames médicos e a procura pelo apartamento. A cirurgia está marcada para a segunda-feira, então, Saori organizou um brunch (1) no domingo para distrair o casal.

Domingo de manhã.

Shunrei acaba de acordar. Shiryu ainda dorme. Ela afasta os longos cabelos dele e acaricia as costas desnudas do marido. A tatuagem não estava aparecendo. A dela também não. Ela começa a beijar as costas largas dele, respirando devagar e profundamente para aspirar o perfume da pele do rapaz. Sempre gostou do cheiro que ele tinha e agora, que ele era só seu, o cheiro a agradava ainda mais.

Com o toque cálido dos beijos dela, Shiryu desperta.

(Shunrei) Bom dia, meu amor.

(Shiryu, sorrindo e abraçando-a) Bom dia.

(Shunrei) Estava olhando sua tatuagem. Quer dizer, olhando a ausência dela.

(Shiryu) Ontem não fizemos amor...

(Shunrei) É. Dormimos como duas pedras. Acho que estamos tensos com essa coisa de cirurgia.

(Shiryu) É verdade. Já é amanhã.

(Shunrei, acariciando o peito dele) Vai dar tudo certo. Eu tenho certeza.

(Shiryu) Meu amor, eu gosto tanto dessa sua fé.

(Shunrei) Você devia começar a ser assim. Eu sei que nas batalhas você é confiante. Por que não ser na nossa vida também?

(Shiryu) Tem toda razão do mundo. Eu tenho sido muito pessimista, mas com você ao meu lado, eu vou conseguir virar um otimista. Você vai me fazer acreditar.

(Shunrei, beijando o peito dele) Assim espero! Agora vamos acender essas tatuagens?

(Shiryu, deitando-se na cama outra vez) Vem. Faz o que quiser comigo.

(Shunrei, um pouco vermelha, agora beijando o abdome dele) Olha lá! Eu vou fazer!

(Shiryu, reclinando-se para trás) Faz... Sou todo seu...

Enquanto Shiryu e Shunrei fazem amor, Saori está em seu quarto, ao telefone, combinando com Shun mais alguns detalhes do brunch.

(Saori) Mandei os empregados fazerem sucos variados, muita salada de frutas, iogurtes, biscoitos, pães, tortas salgadas, saladas.

(Shun) Parece perfeito para um brunch. Vou levar a Ju, ok?

(Saori) Claro, Shun! Ela é sua namorada! É bem-vinda sempre.

(Shun) Obrigado, Saori. Então nos vemos daqui a pouco.

(Saori) Sim. Até já. Ah, Shun, Ikki vem?

(Shun) Não sei. Ele ainda não acordou.

(Saori) Esse seu irmão, hein! Até daqui a pouco.

Saori começa a se arrumar para descer e dar mais instruções na cozinha. O telefone toca outra vez.

(Saori) Deve ser o Shun de novo. Alô.

(Seiya) Oi, Saori.

(Saori, surpresa) Seiya?

(Seiya) Bom dia.

(Saori, tentando manter-se calma) Bom dia... erh.. o que houve?

(Seiya) É que a Seika mandou perguntar se você quer que a gente leve alguma coisa.

(Saori) Não precisa, mas se quiser trazer, tudo bem.

(Seiya) Acho que a Seika fez alguma coisa de comer. Nós também vamos levar uns presentinhos para o bebê de Shiryu. O que acha?

(Saori) Muito delicado.

(Seiya) É. A Seika disse que seria legal. Então tá. Daqui a pouco chegaremos aí.

(Saori) Certo. Estou esperando.

Saori desliga o telefone. Poucos minutos depois, quando ela já estava descendo, o aparelho toca mais uma vez.

(Saori) De novo? Ai... Alô.

(Julian) Bom dia, minha amada.

(Saori) Julian. Bom dia.

(Julian) Estou morrendo de saudades da minha linda noiva.

(Saori) Eu também, Julian. Como estão as coisas?

(Julian) Um tédio. Sem você, tudo é uma sucessão de reuniões chatas e noites sem graça. Já decidi. Vou ao Japão no Natal.

(Saori) Ah, Julian! Estragou a surpresa...

(Julian) Surpresa?

(Saori) É. Eu vou para Atenas no Natal, ia chegar de surpresa.

(Julian) Que maravilha, amada! Realmente uma excelente surpresa.

(Saori) Agora não é mais surpresa.

(Julian) Mesmo assim.

(Saori) Desculpa, querido, mas tenho que desligar. Shiryu e Shunrei estão aqui e vamos fazer um brunch.

(Julian) Só vocês três?

(Saori) Não. Os outros também virão.

(Julian) Ah, uma pena eu não estar aí.

(Saori) Uma pena mesmo. Agora tenho que ir. Beijos, meu amor.

(Julian) Muitos beijos, amada. Eu a amo muito.

(Saori) Eu também.

Antes de sair do quarto, Saori espera.

(Saori) E aí, telefone, vai tocar de novo?

Ela espera alguns minutos. Como o telefone não toca, ela sai. Na cozinha, as empregadas já estão trabalhando a todo vapor.

(Saori) Nossa! Parece que um batalhão vem para o brunch!

(Empregada) Sim, senhorita. Muita fartura como seu avô gostava.

(Saori) É verdade. Vovô gostava de mesa farta. Onde está Tatsumi?

(Empregada) Ainda não saiu do quarto, senhorita.

(Saori) Não? Vou lá falar com ele.

Saori bate à porta do quarto de Tatsumi. Ele abre. Era um quarto bastante amplo, decorado com extremo bom gosto. Numa estante, muitos livros em várias línguas. O mordomo sempre admirou a vasta cultura de seu falecido patrão e, por isso, tentava ser como ele.

(Saori) Bom dia.

(Tatsumi) Bom dia, senhorita. Eu não comecei a trabalhar ainda porque não me sinto muito bem, mas já estava indo.

(Saori) Não precisa trabalhar hoje. Está de folga. Aliás, acho que eu deveria lhe dar umas férias.

(Tatsumi) Não é necessário.

(Saori) Sabe, Tatsumi, estou tão cansada... então, depois da cirurgia de Shiryu, vamos passar uns dias lá em Rozan.

(Tatsumi, abrindo um sorriso) Vamos?

(Saori) É. Você vai junto. Eu sei que você ia gostar. Se quiser sair do quarto, apareça no jardim. Não para trabalhar, para se divertir conosco.

(Tatsumi) Obrigada, senhorita.

Saori sai do quarto de Tatsumi.

(Saori, consigo, com o telefone nas mãos, discando um número) Bom, já que hoje é o dia do telefone, vou ligar para alguém.

(Jabu) Alô.

(Saori) Olá, Jabu.

(Jabu) Olá, senhorita Kido.

(Saori) Nós vamos fazer um brunch para Shiryu e Shunrei. Não gostaria de vir?

(Jabu) Eu não sei. Se a Minu quiser, pode ser.

(Saori) Estão namorando sério, não é?

(Jabu) Muito.

(Saori) Fico feliz por vocês. E espero que venham. Vai ser muito divertido.

(Jabu) Vamos tentar.

(Saori) Então até mais tarde.

(Jabu) Até.

S - - - - A- - - - I - - - - N - - - - T - S - - - - E - - - - I - - - - Y - - - - A

No quarto de Shiryu e Shunrei...

(Shunrei, despida, deitada no colo de Shiryu) Já são mais de nove horas!

(Shiryu) Não temos nada para fazer, amor.

Shunrei) Eu sei, mas não vamos passar o dia todo no quarto, né?

(Shiryu, olhar ligeiramente malicioso) Por que não?

(Shunrei) Ah, devíamos tomar café com a Saori.

(Shiryu, dengoso) A essa hora ela já deve ter tomado.

(Shunrei, rindo) Você não é malcriado assim!

(Shiryu, com cara de menino mimado) Bom, se não quer passar o dia trancada no quarto com seu maridinho, o que eu posso fazer, não é?

(Shunrei, rindo) Eu passaria séculos trancada com você porque eu o amo tanto, tanto, tanto, meu maridinho.

(Shiryu) Eu também te amo, Shu.

(Shunrei) Mas agora vem, vamos tomar banho para descermos limpinhos e cheirosos.

(Shiryu, esticando-se na cama) Hum... que preguiça...

(Shunrei) Vem, preguiçoso!

(Shiryu) Daqui a pouco... fica mais um pouquinho aqui. Está tão bom.

Ele acaricia a o ventre dela.

(Shunrei) Ainda não dá pra ver a barriguinha.

(Shiryu) Não. Mas você já está diferente.

(Shunrei) Estou. O quadril já está mais largo. Já estou notando as roupas ficarem ligeiramente apertadas. Vamos ter que comprar roupas novas!

(Shiryu) Aproveite esses dias aqui para fazer isso.

(Shunrei) Aproveitarei. Agora vamos para o banho, maridinho preguiçoso. Desse jeito vamos acabar descendo somente na hora do almoço.

(Shiryu, deitando-se outra vez) Ótima idéia! Vamos descer somente para o almoço!

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(1) Brunch: palavra inglesa derivada da junção de breakfast (café-da-manhã) e lunch (almoço). Designa uma refeição servida no meio da manhã que se prolonga até a tarde, com pratos de almoço e café-da-manhã.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Escute Seu Coração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.