Las Vegas escrita por Bhruna


Capítulo 6
Capítulo Final


Notas iniciais do capítulo

Bom minha gente, tenho que pedir mais de um milhão de desculpas pela demora. Não está sendo fácil pra mim essa nova etapa da minha vida, novo emprego, novas responsabilidades, gente insuportável pra aguentar. Osso! E por isso acabei sem tempo e sem inspiração para concluir Las Vegas, mas como sempre dizem, tem amigos não morre pagão.

Esse capítulo foi todo escrito pela Quel e pela Thatha, também autoras aqui no Nyah e umas das minha melhores amigas. Se não fosse a força delas a fic ficaria em hiatus por mais um tempo, mas não, elas estão sempre ai pra segurar minha mão toda vez que acabo caindo. Então o final da fic dedico a elas, e a vocês minhas leitoras lindas que jamais me abandonaram e ainda lêem minhas loucuras kkkk'

Espero que gostem, porque eu AMEI!

Estão prontas ( estava com tanta saudade de dizer:)

Veeeeeeeeeeeeiiiiiimmmmmmmmmmm Cuuuuuuuuuuummmiuuugoooooooooooooo o/



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Pouco menos de duas semanas eu estava subindo no altar... Novamente. E novamente em Vegas, a cidade do pecado, onde tudo acontece...

– Você tem certeza absoluta que esse casamento é válido Allie? – perguntei nervosa porque já estava impaciente, diferentemente da primeira vez a minha querida amiga que eu amava com todas as forças do meu coração me obrigara a participar daquele nhem nhem nhem de dia das noivas, mas isso não quer dizer que ela tenha saído vencedora.

– E você acha que Edward ia vacilar dessa vez? – ela me olhou com a sobrancelha arqueada. – Ok, Bella. Você tem certeza que não quer aquele vestido lindo que está bem ali, a uma pequena distancia de nós, porque isso... – apontou em minha direção. – É constrangedor.

– Rá Rá! – debochei dela. – E quem foi que te disse que eu ia vestir aquela coisa super apertada e, além disso, meu tênis e meu jeans estão ótimos.

– Bella, pelo amor de Deus! – Alice retrucou. – É um casamento!

– Isso, exatamente. – deixei um sorriso bobo escapar. – O meu casamento.

Horas se passaram e eu sinceramente estava quase mandando todas aquelas pessoas para um lugar bem feio e só não fazia isso por...

– Mamã. – Pois é! Exatamente por ela que eu não fazia coisas feias.

– Hey. – dei um sorriso e me abaixei para pegá-la no colo. – Você está muito bonita, Soph. – elogiei.

A verdade era que eu não via mais como a minha vida poderia mudar de agora em diante porque era como um quebra cabeça que quando as peças estão desunidas, parece não formar nada, mas quando juntas formam a mais bela imagem que qualquer pessoa poderia ser capaz de definir. E era exatamente assim que eu me sentia em relação a Sophie e Edward.

A audiência de guarda da minha pequena já havia sido marcada e a assistente social safada já havia conhecido o conforto de nosso lar, mas nada me tirava da cabeça a vontade que eu tinha de matar a Victoria e Laurent... bem lentamente, com tortura só por ousarem botar os olhos em cima da minha filha.


[...]


Mais algumas horas e eu já estava bem estressada, Soph estava jogada em cima de mim dormindo. Pois é, até ela já estava para lá de Bagdá, mas quem é que consegue controlar Alice?

Minha vontade de gritar. “Se controle, Bella. Se controle” era tudo que vinha a minha mente. Só que eu já estava no auge do meu estresse e me controlar era uma coisa um tanto quanto complicada a uma hora dessas já que fui obrigada a sair da cama cedo, precisei passar por uma despedida de solteira no TAO e claro, perder Soph de novo pra cozinha.

– Está na hora. – Allie anunciou batendo palminhas.

Revirei os olhos e me levantei, ajeitando Soph em meus braços. – Finalmente. – reclamei.

– Ihh. – ela choramingou. – Quanto estresse.

– Claro. – comecei, mas antes que eu pudesse terminar ela disse exatamente o discurso que eu havia preparado, o que me fez perceber que já havia falado ele uma... Quinhentas vezes.

– Já sei... – ela revirou os olhos. – Não foi eu que precisei acordar cedo, deixar o seu quase marido sozinho e abandonado, e muito menos foi eu que precisei passar por uma despedida de solteira e perder a filha para a cozinha do meu trabalho e que chorei por horas porque pensei que ela não me amava mais.

– Hey. – reclamei. – Esse ultimo detalhe não fazia parte do meu discurso.

– Eu sei. – ela sorriu. – Eu que preciso te lembrar porque foi hilário e, claro, Emm fez questão de filmar.

– O que? – gritei, fazendo Soph pular em meus braços. – Desculpa amorzinho. – disse dando um beijo em seu rosto e virando para Alice e a fuzilando com os olhos. – O que Emmett estava fazendo na minha despedida de solteira?

– Bem, você sabe como Emm pode ser infantil e então eu não poderia dizer não para aqueles olhos e aquele biquinho. – Alice resmungou. – E era uma festa, uma festa um tanto quanto... Inocente.

– Biquinho que você mesma o ensinou e então agüenta e segundo, é claro que a minha festa foi inocente, afinal de contas tinha crianças no recinto. – falei dando de ombros.

– Toc Toc. – Emmet bateu na porta. – Será que vocês podem parar com coisa de mulherzinha e andar logo de uma vez? – ele perguntou. – Ou vou ser obrigado a mandar matar o Edward que está me deixando louco.

Meu coração congelou, estava na hora, eu iria me tornar esposa do Edward e melhor ainda, sóbria. Entrei no salão e lá estava ele me esperando do lado do celebrante vestido dignamente de Elvis. Por mais que nossas roupas fossem casuais ele estava lindo, mais lindo que o normal se é que isso fosse possível. Soph andava preguiçosamente na minha frente jogando flores pelo caminho, mas como estava cansada e com sono acabou virando a cestinha toda no meio do caminho e saiu correndo para pular no colo do Edward e deitar em seu ombro.

A cerimônia foi rápida, assim como deveria ser, Soph já estava no décimo sono então dispensamos a comemoração, iríamos comemorar no nosso apartamento, no nosso quarto, na nossa cama.

E assim foi.

Deixamos Soph acomodada em seu cercadinho na sala e seguimos para o quarto...

Eu estava nervosa, não pelo fato de ir pra cama com o Ed, afinal já fizemos isso, mas sim de ir pra cama com meu MARIDO, sei que não devia estar nem um pouco nervosa, mas não tem como não evitar, ainda me encontrava dentro do banheiro, olhando o meu reflexo no espelho.

Ok, pra falar a verdade eu estava tomando coragem para sair com aquele pedaço de pano que Alice me obrigou a comprar pra essa noite, nem sei como a baixinha tem o poder de persuadir as pessoas, até que a camisola é bonita, mas ainda era um pedaço de renda curto no meu corpo, enfim, hoje seria uma noite importante afinal é nossa primeira noite como Sr. E Sra.Cullen

– Bella, está tudo bem? – Edward perguntou preocupado, batendo na porta do banheiro.

– Sim, já to saindo. – Falei e respirei profundamente e disse pra mim mesma “é o Edward”, me olhei mais uma vez no espelho tomando coragem e fui em direção a porta.

Tudo estava escuro, na verdade tudo estava à luz de vela, tocava uma musica de fundo, tava tudo muito lindo.


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Edward estava ali, sentando na cama, com toda a sua beleza e segurava uma taça de vinho. - Você demorou. – ele disse sorrindo de lado, fazendo meu coração acelerar.

– Me desculpe... – Sussurrei, olhando para aquele homem que agora era meu, que havia casado comigo, que havia olhado para mim quando eu pensava que nunca teria a sorte de ter um homem como ele ao meu lado.

Edward levantou, botando sua taça sobre a mesinha. - Não tem problema. – E sem que eu menos esperasse, agarrou minha cintura, nossos lábios se colaram em um selinho simples e olhou em meus olhos. Sim, estava escuro, mas eu podia sentir seus olhos em mim. – Olha. – ele suspirou e sorri, encorajando-a a falar qualquer coisa que fosse. - Eu sei que não é.. – ele parou, mas logo depois continuou. - A primeira vez, mas eu... Eu queria fazer que fosse a primeira. – sorriu. - De muitas.

Ok, eu estava sem palavras e nem sabia o que responder. - Edward, eu nem sei...

– Bella não diz nada tá bom? – ele sorriu me puxando e me sentando na cama, logo depois se sentando ao meu lado. - Só... Só vamos deixar as coisas acontecerem, do nosso jeito, ok?

Eu assenti, deixando que as coisas fluíssem do nosso jeito, pelo nosso ritmo. Logo estávamos deitados, Edward em cima de mim, apoiando as mão ao meu lado sem deixar que eu sentisse seu peso e me beijou... Um beijo completamente apaixonado e ardente, o que me fez passar as pernas por sua cintura.

Edward me olhou como que para ter certeza que deveria continuar. – Bella. – sussurrou com sua voz rouca. - Eu amo você, do fundo do meu coração, eu realmente amo você e quero que essa seja a melhor noite da minha vida. – declarou.

Serio gente eu realmente me casei com esse homem? - Eu também amo você. – sussurrei em resposta e, então, as coisas foram acontecendo de forma lenta, mas minha excitação começou a dar sinal de vida. - Ed isso é necessário?- perguntei quase sussurrando. - É serio eu to começando....

–Shiiii!!!! – ele levou um dedo aos meus lábios. – Apenas vamos deixar acontecer.

Senti seu toque macio em minha pele, realmente parecia que era a primeira vez, onde ele tocava parecia que pegava fogo, cada toque cada beijo, tudo era muito intenso.

– Você é tão linda. – ele disse olhando para mim, para cada centímetro de mim.

Sorri em resposta, deixando que as palavras saíssem sem que eu tivesse controle delas. - Você é maravilhoso.

Lábios urgentes tomaram os meus e as coisas realmente estavam ficando quentes, senti a excitação dele na minha coxa e no mesmo tempo soltei um gemido

– Shii Anjo. – pediu. - Lembre-se que Soph está na sala. – e calou qualquer que fosse o som que eu estava emitindo com beijos.

– Se você não demorar tanto. – consegui responder assim que me livrei dos seus beijos. - Porque sinceramente eu to ardendo aqui. – sussurrei levando minhas mãos ao seu peito.

– Anjo. – ele rosnou. Aquilo era um rosnado? - Tudo bem. – ele olhou em meus olhos e eu sabia que estava provocando. - Não serei nada tranqüilo.

Sorri em vitória. - Eu não quero que seja tranqüilo, eu quero que você me tome, me ame, me lembre que sou sua. - Tá bom acho que isso foi o estopim para o incêndio, porque em um certo momento eu tinha aquele pedaço de pano chamado camisola, e em outro, eu só me encontrava somente de calcinha. – Ed, a camisola era nova e eu sinceramente gostava dela. – choraminguei.

Edward sorriu torto. - Eu compro varias dessas para você usar pra mim ta? – disse de maneira sexy. - Agora deixa eu te amar.

– Okk... – E mesmo que ele não pedisse, eu deixaria do mesmo jeito porque já estava totalmente entregue. Tá bom, tá bom gente o que é a língua desse homem em meu corpo hein? Meu Deus, acho que gozo somente com a língua desse homem, ela estava em todos os lugares possíveis. Meus mamilos já estavam mais que umidecidos e o Edward devorando eles não estavam ajudando muito, suas grandes mãos me apertavam em todos os lugares do meu corpo, senti seus dedos invadindo o lugar que mais queimava, e que já me faz ficar mais que molhada pra ele. - Ed eu não estou mais agüentando. – gemi.

– Shiii. – pediu. - Nem eu. – respondeu.

Meu Deus esse homem ainda me mata, já estávamos mais que prontos, precisávamos ser rápido, não podíamos demorar, afinal Soph estava ali na sala e a qualquer momento ela poderia acordar, sentia-o apertando minha nuca, demonstrando também a sua urgência.

Não dava para agüentar mais, fiz tudo o que era possível para me controlar, mas acabei soltando um gemido relativamente alto e, em seguida, mordi meu lábio inferior e fechei meus olhos, apenas sentindo.

Eu sei que devia me manter calada, mas é difícil, com esse homem, é impossível ficar quieta enquanto sinto tanto prazer! De repente, quando voltei a abrir meus olhos, lá estava ele, olhando no fundo dos meus olhos como se ele visse a minha alma, o senti começar a querer me invadir, em um ato sem pensar cravei minha unha em seu pescoço e no exato momento eu o sinto enfiando aquilo tudo, TUDO, de uma vez só! Primeiramente, com movimentos sutis e tranqüilos, mas não estava adiantando, não para mim, continuei cravando minha unha em seu pescoço, despertando os instintos mais animalescos dele, aumentando a velocidade até o momento do nosso orgasmo, o que me fez me sentir nas nuvens e graças a Deus mesmo com meus gemidos Soph não acordou, o que me fez dormir ainda mais feliz depois de ter uma segunda rodada.

Na manhã seguinte, acordei me sentindo plena, lembrando de tudo o que havia acontecido na noite anterior, porém senti a cama fria e vazia e antes que pudesse chamar por Edward, ouvi risos na sala, levantei caçando uma roupa e encontrei a blusa de botões do meu marido no chão e a vesti.

Ao chegar na sala, me deparei com a cena mais bonita que eu poderia ter e que fez meu coração saltar.

Edward estava ali, sentado no sofá, com Soph no colo, dando a mamadeira para ela e observando seu rostinho calmo. – Bom dia, anjo. – ele disse, sem desviar os olhos da pequena criança em seus braços.

Sorri, caminhando até eles, dando um beijo na testa de Soph e outro nos cabelos de Edward. – Então, o que faremos hoje? – perguntei, sentando ao seu lado.

Edward suspirou. – Agora que estamos oficialmente casados, que tal irmos almoçarmos na casa dos meus pais.

Eu sei que ele disse inofensivamente e que já tinha um tempo que Edward não ia à casa dos pais dele, mas eu não tive como evitar de ficar tensa porque ao mesmo tempo que seria bom, seria também... Ruim.

Não que eu guardasse magoas, mas as palavras de Rosalie ainda doíam muito e ela havia deixado bem claro, o quanto era contra eu estar casado com o irmão dela.

Sorri fraco. – Tudo bem. – sussurrou. – Se você quiser ir, pode ir. – dei de ombros. – Preciso ir ao TAO mesmo.

Edward arqueou as sobrancelhas, botando a mamadeira em cima da mesinha, dando leves tapinhas nas costas de Soph até ela arrotar, a colocou no cercadinho e voltou sua atenção para mim. – O que houve?

Me esforcei para dar o meu melhor sorriso. – Nada.

Edward sentou-se ao meu lado e pegou em minhas mãos, me encarando freneticamente. – Se fosse no começo de tudo, eu diria que você me enganaria direitinho, mas com o tempo, acabei aprendendo a ler cada expressão sua. E você está mentindo pra mim. Então... – suspirou. – Eu vou perguntar de novo.

Antes que ele dissesse mais alguma coisa, eu suspirei e disse O motivo de não querer ir à casa dos pais dele. – Rosalie.

– O que tem ela? – Edward perguntou.

Levantei do sofá e o encarei, andando de um lado para o outro, nervosamente. – Não tem como você evitar, ok? – eu mandei. – Ela não gosta de mim.

– O que? – Edward perguntou tão chocado quanto eu. – O que você ta falando? Rosalie tem aquele jeito todo fechado, mas...

– Você mesmo disse que ela não queria me conhecer. – declarei.

– O que? – ele me olhou. – Anjo, de onde você tirou isso? – perguntou.

– No dia da festa, quando ela perguntou se você não ia apresentar sua esposa, você disse que ela não queria me conhecer. – relembrei.

Edward suspirou. – Anjo, naquele dia foi diferente. Rosalie pensava que... Você estava se aproveitando da situação.

– Ela queria que fosse Tanya em meu lugar. – relembrei novamente.

– Não. – Edward negou.

Respirei fundo, evitando gritar por causa de Soph, evitando chorar como naquele dia. – Ela me disse que você é um homem importante e o quanto não merecia uma garçonete como eu ao seu lado e que esperava mesmo que você fosse se casar com Tanya até ter a notícia desagradável que nos casamos.

Edward levou as mãos aos cabelos, bagunçando-os, ainda mais. – Quando foi isso? – ele perguntou nervoso.

Suspirei. – Na festa e foi por esse motivo que quis ir embora e não por não gostar ou querer te envergonhar.

– Eu nunca pensei nisso. – declarou.

– Mas foi o que disse quando brigamos, lembra? – declarei. – Então, quero que fiquei bem claro que não estou me opondo à ir a casa dos seus pais, só... Ainda não estou preparada.

Edward respirou, se levantou e me abraçou olhando em meus olhos. – Eu amo você anjo. – e beijou-me. – E não existe outra mulher que eu queira mais que você.

– Eu sei. – respondi. – Agora eu sei disso.

Edward assentiu, caminhou até o telefone e o pegou, discando um número que eu não fazia idéia de quem fosse. – Alô? Rosalie?

– Edward... – tentei intervir, mas ele estendeu os braços me parando.

– Será que você poderia vir até a minha casa? – perguntou. – Pois é, eu estava precisando falar com você.

O fato foi que Rosalie chegou vinte minutos depois que foi chamada e Edward pediu para falar a sós com a irmã e eu realmente tive medo do que pudesse acontecer e por isso peguei Soph, indo para o quarto, ouvindo apenas o início da conversa.

– Onde você estava com a cabeça quando fez Bella acreditar que um dia eu tive qualquer envolvimento com Tanya? – Edward perguntou nervoso.

Nesse dia, Edward e Rosalie discutiram e mesmo com lágrimas nos olhos por escutar os gritos na sala, tudo que eu sabia fazer era acalmar Soph. – Shii, já vai passar, querida.

Edward obrigara Rosalie a me pedir desculpas, mas eu ainda não estava pronta para desculpá-la e nem Edward para tolerar qualquer tipo de convívio.

E eu me sentia culpada. Porque se eu não tivesse contado, talvez ele não tivesse brigado com Rosalie.

– Não se sinta culpada. – ele disse entrando no quarto logo após Rosalie ter ido embora, sentando na cama ao meu lado e ao lado de Soph, beijando meus cabelos. – Ela precisa amadurecer.

Apenas assenti porque sabia que Edward estava com a razão, embora eu me sentisse péssima.


[...]


No dia da audiência eu estava uma pilha de nervos, não sabia o que fazer, já tinha esquecido tudo que era pra dizer, mas bastava olhar para Soph que eu sabia exatamente o que eu queria e iria lutar com todas minhas forças para ter.

O juiz ouviu primeiro a versão do Edward, depois a minha, depois a Victória e logo em seguida de Laurent, por ultimo ele pediu que a assistente social entrasse e eu quase tive uma crise de pânico quando ela disse:

– Sugiro que a criança passe pelo menos uma semana na casa de Victória e Laurent, para ver qual a reação dela diante de outros supostos pais.

E esse foi o veredicto, Soph iria passar uma semana em outra casa, com outras pessoas e ainda por cima totalmente desconhecidas. Minha cabeça girou e tudo escureceu.

Quando acordei Edward andava de um lado para o outro, de forma nervosa, puxando seus cabelos.

– Olha. A Bella adormecida acordou. – Emmett disse debochando da minha cara.

Olhei em volta e estava numa sala fria, e estava deitada num sofá preto e muitas pessoas me olhavam, mas meu coração acelerou ao ver Soph num cantinho com cara de assustada e algumas lágrimas em seu rostinho.

– Anjo. – Edward ajoelhou ao meu lado, segurando meu rosto com suas duas mãos e distribuindo beijos por meus cabelos, olhos, bochechas e por ultimo, mas não menos importante, lábios. – Você está bem? – perguntou assim que nos afastamos. – Tem certeza que não precisa de um hospital?

– Hospital não - choraminguei e desviei meus olhos ao escutar uma gargalhada voraz e eu até podia matar o Emmett de tanta raiva que estava sentindo.

– Quem é a criança hein? – Emmett disse gargalhando eu eu iria matá-lo se ele não parasse em cinco segundos.

Toc Toc. A porta foi aberta logo em seguida e um homem impecavelmente bem vestido entrou naquela sala e logo atrás dele estava a assistente social safada, a quem eu poderia facilmente matar agora ou torturá-la para que ela dissesse que estava em um estado de loucura total quando sugeriu que a minha filha fosse passar um tempo longe de mim.

Não que uma semana fosse tempo demais, mas para alguém como eu, que estava curtindo de uma forma bastante estranha a maternidade, uma semana seriam séculos para mim.

– Isabella já está bem? – o Senhor Impecável perguntou.

Edward levantou, olhou-o e eu até tive medo daquele olhar assassino que eu via nos olhos do meu marido.

– Edward... – Alice tentou intervir.

– Calada. – Edward apontou o dedo para ele, sem desviar os olhos do homem impecável.

Alice se jogou no sofá que antes eu estava deitada, mas que agora estava sentada e olhei na direção da minha amiga e sussurrei bem baixinho. – Quem é esse?

– Seu marido é louco. – Alice disse. – Bem louco porque ele está querendo enfrentar o juiz. – choramingou.

Porém, eu não conseguia enxergar mais nada a não ser Soph do outro lado da sala, com lagrimas em seus olhos, enquanto alguém tentava se aproximar dela e eu realmente vi tudo vermelho quando percebi se tratar de Victoria.

Levantei rapidamente e a passou largos, passei entre Edward e o juiz, ambos se olhando e Edward o matando mentalmente e cheguei ao lado da sala em que minha garotinha estava.

– Mamã. – estendeu os bracinhos pra mim e eu a peguei no colo, enquanto Victoria me olhava de forma assassina.

– Shi, querida. – eu sussurrava para a minha pequena. – Vai ficar tudo bem.

– Soph. – Victoria se aproximou. – Vem comigo, vem.

Soph se agarrou mais a mim e eu já estava muito nervosa para segurar a minha língua. – Você não percebe que a está machucando? – disse mortalmente. – Nada disso estaria acontecendo se você não fosse louca para ter parado quando devia.

A assistente social safada se virou em minha direção. – Senhora, contenha-se.

E então, não foi somente eu, mais Edward também explodiu.

– Ninguém está vendo? – ele perguntou, caminhando até mim, passando os braços por minha cintura e ok, eu tinha que admitir que a visão era bastante bonita, era a visão de uma família. – Ela é só uma criança.

– Papá. – Soph estendeu os bracinhos para ele, que a pegou no colo e eu deitei a cabeça em seu ombro.

– A quem ela reconhece como papai e mamãe? – Edward perguntou. – É a nós que ela chama de Mamã e Papá. - e eu podia jurar que eu via algumas lágrimas descendo por seu rosto quando levantei a cabeça para olhá-lo.

– E tudo o que vocês querem é tirá-la de nós. – completei.

Soph se apertou mais aos braços de Edward e escondeu o rosto em seu peito, eu eu pedia senti-lo tremendo de tão nervoso que estava.

O juiz nos olhou de forma tão diferente, como se estivesse analisando a situação e se reprimindo por ter feito besteira.

– Eu já disse que a garota vai ser minha. – Victoria disse completamente irritada, enquanto Edward deu um passo para trás.

– Senhora, contenha-se. – pediu a assistente social.

Victória virou-se para ele em sua pose completamente altiva, jogou os cabelos para trás e olhou para a assistente social safada como se fosse matá-la. – E você, sua incompetente? Por que você acha que te paguei? Eu respondo porque eu queria a garota.

Eu e Edward arregalamos os olhos enquanto cada palavra de Victoria entrava em nossos ouvidos.

– Victória!. – Laurent chamou sua atenção, mas nada mais podia ser feito porque todos ali presentes ouvimos o que a ruiva disse e se antes eu queria matá-la e torturá-la, agora a minha raiva tornou-se assassina.

– Ah, mas eu mato essa mulher. – disse a passos largos.

Entretanto, antes que eu pudesse chegar até ela, alguém segurou minha cintura. – Apesar de eu querer assistir o barraco, você não vai bater em ninguém Bellinha. – Emmett disse debochado. – Principalmente na frente de Soph.

Respira, Isabella. Respira. – Meu subconsciente gritava comigo, tentando me acalmar e eu me afastei da ruiva porque não ia partir a cara dela em duas na frente da minha filha, então recuei e vi Edward congelado, segurando Soph mais fortemente contra si.

– Eles... Eles... – gaguejou. – Eles a subornaram? – completou a frase. – Eles pagaram alguém para tirar Soph de nós?

Ok, eu podia ser imbecil por ter demorado séculos para dizer Edward que o amava, mas não era burra e sabia que pelo modo que o Sr. Impecável encarava a assistente social safada, ela estava muito encrencada.

O Sr. Impecável saiu por alguns instantes da sala e quando voltou eu arregalei os olhos porque nunca tinha visto tantos policiais juntos e tive medo por Edward ter enfrentado e por isso coloquei-me na frente dele e de Soph porque se alguém quisesse tirá-los de mim, teria que passar pela minha fúria primeiro.

– Ninguém ultrapassa o perímetro. – apontou para o chão. – Se o Senhor aí, todo impecável e nessa pose de bonzão, acha que vai tirar um dos dois de mim, estão muito enganados. – declarei.

O juiz se aproximou e ficou frente a frente comigo. – Eu acho que devo desculpas a vocês dois. – disse ele. – Essa criança linda sempre foi de vocês e peço desculpas pelas atitudes tomadas neste tribunal.

Eu juro que poderia estar preparada para tudo, mas ver o Sr. Impecável dizendo essas palavras para nós foi quase um impacto no meu coração. – Quer dizer que...

– Soph pode ser filha de vocês. – o Sr. Impecável concluiu.

E eu nem me importei se ele era a autoridade naquela sala, mas pulei em cima dele, o abraçando e deixando lágrimas rolarem. – Obrigada, muito obrigada.

– Anjo. – Edward pegou em meu ombro e eu soltei o Sr. Juiz.

– Você acredita nisso? – virei para Edward. – Ela é nossa.

– Claro meu amor. – Edward sorriu e fez meu coração acelerar. – Ela sempre foi nossa. – E Soph sorriu, o sorriso mais lindo que eu já tinha visto na vida.

– Então... – Alice disse batendo palminhas. – Já que temos tudo resolvido, todos para o TAO.

Neguei e olhei para o meu marido e para a minha filha e nos fechamos em uma bolha só nossa.

– Vão vocês. – Edward sorriu. – Nós vamos para casa. – E era incrivelmente bom a nossa conexão porque onde eu iria imaginar que uma viagem para Las Vegas terminaria comigo completamente casada e com uma filha?

Eu queria mudar, não queria? Então nada melhor que uma mudança drástica e eu deixaria de ser aquela garotinha que tinha uma vida toda paradona... Agora eu seria o Anjo.

Eu seria a Bella do Edward e da Sophie e mesmo que muitas coisas aconteçam em Vegas e tenha aquele ditado ridículo de que “O que acontece em Vegas, ficas em Vegas”, foi aqui que encontrei a parte mais bonita de mim... O amor.

E é ele que nos une, que mesmo quando eu não digo nada Edward entende e agora esse amor só cresceria mais com a chegada de Soph. Eu sabia que teria uma vida nova, com novas responsabilidades, mas quem se importa?

Sejam bem vindos à Las Vegas. Porque é aqui onde tudo pode acontecer.

Ah, e depois não digam que não avisei, certo?

; )


Isabella Swan e agora Cullen


 


 

Fiimm.. ='(


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Notas finais do capítulo

Espero que um dia esse meu sonho de Las Vegas se realize Uhuuuuuuu!!

É triste o fim, mas um dia tem acabar. Espero que minha vontade de escrever volte e mais ideias doidas para eu escrever mais fic's pra vcs.

Xêroooooooo, Las Amooo

Deixo aqui o link da minha nova fic Cuore Di Pádua

http://fanfiction.com.br/historia/363233/Cuore_Di_Padua/