A Vida de Annabeth Chase escrita por indeterminado


Capítulo 32
Capítulo 32 Continuo vivendo com a mamãe


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, estava sem tempo para escrever e postar, mas aí esta o capítulo!



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2 anos se passaram desde a noite agitada, eu continuo vivendo com minha mãe, o engraçado que toda semana ela viaja por 1 dia ou dois e não conta aonde vai.

Eu estava sentada na minha cama refletindo, quando senti meu celular vibrar e atendi

_ Alo, quem fala? – Perguntei

_ É a Gabi, to ligando para saber se você ta bem? – Perguntou ela

_ Estou levando – Respondi e ela riu

_ Você tentando evitar os deuses e agora esta condenada á eternidade ao lado deles, isso é meio engraçado – Falou ela rindo

_ Isso é verdade, mas eu ainda to estranhando tudo isso, acho que vou voltar ao mundo mortal – Falei

_ Isso seria ótimo, se você vier vai ter que me visitar – Falou ela

_ Claro que eu vou – Respondi sorrindo

_ Mas cadê a sua mãe? – Ela perguntou

_ Ela saiu e só volta amanhã! – Respondi

_ Onde ela foi? – Perguntou ela curiosa

_ Não sei! – Respondi e ela riu

_ Acho que vou te visitar hoje, e volto para o presídio........, quer dizer para o Olimpo daqui uns 2 dias– Falei confundindo as palavras, o que fez a Gabi rir mais

_ Tudo isso? – Ela perguntou

_ Dois dias não significa nada pra um imortal – Respondi ironicamente e ri

_ Ok, hoje eu to indo viajar, então não dá pra você vir, mas outro dia você vem, olha o Felipe chegou, tenho que desligar, tchau – Falou ela rindo

_ Tudo bem, tchau – Respondi e logo ela desligou

Agora que eu lembrei que ela noivou com o Felipe, estão morando juntos, Felipe é filho de Apolo.

Continuei deitada na minha cama por alguns minutos, mas logo levantei, afinal tinha malas para arrumar!

Tentei entrar em contato com minha mãe, ela havia bloqueado a mente, mas mesmo assim eu forcei para entrar na mente dela. Nós andamos brigando muito ultimamente e isso me deixa chateada.

Finalmente consegui furar o bloqueio dela, ela estava conversando, e eu não gostei nada do que ela pensava: “Sabe, ás vezes eu gostaria de não ter conhecido o Frederick, acho que minha vida teria sido muito mais fácil”. Sai da mente dela rapidamente para não ouvir mais nada.

As lagrimas escorriam pelo meu rosto, eu sei que é complicado viver comigo, mas desejar que eu nunca tivesse nascido foi muita maldade. Pensar naquelas palavras se tornou torturante, meu corpo todo tremia apenas de pensar que minha mãe não me amava, não sei se era raiva ou dor, mas tudo que eu sentia agora estava me matando, desejei ter morrido nas muitas lutas que presenciei. Minha dor agora estava virando ódio, sei que odiar é muito forte, mas eu tinha que extravasar e me acalmar.

As coisas ao meu redor começaram a pegar fogo, os vidros do quarto agora eram cacos, tudo explodia. Depois de minutos nesse ritmo já estava bem mais calma, quem sabe Atena não falou sem querer? Juro que queria pensar que foi sem querer, mas era quase impossível, preciso de um tempo sozinha longe do Olimpo pra pensar, e pensar por muito mais tempo que 2 dias.

Agora é certeza, o mundo humano que me aguarde vou chegar pra causar.

Arrumei a mala e deixei um bilhete para a minha mãe, onde estava assim:

“Mãe, tive que voltar para o mundo humano, eu tenho negócios a tratar, volto daqui mais ou menos 2 anos, mil desculpas por não poder esperar você chegar. Ass: Annabeth”

Deixei o recado preso na geladeira e sai.

Eu me tele-transportei para meu apartamento no centro de Nova York, depois de arrumar todo o apartamento, decidi ir para a minha empresa. Tranquei o apartamento e entrei no elevador sozinha, sai no estacionamento(térreo) procurando o carro que deixei lá, depois de um certo tempo achei a minha Mercedes, entrei nela e parti para a empresa.

Cheguei na empresa e estacionei meu carro na minha vaga pessoal, todos olhavam para o carro, mas não sabiam quem dirigia, aquele carro tinha blindagem, encomendei ele quando eu ainda era modelo. Assim que sai do carro, todos se espantaram mais ainda. Ouvi cochichos, uns empregados de lá nem sabia quem eu era, pode se dizer que eu vim aqui umas 2 vezes depois da morte do Samuel, afinal eu herdei tudo que era dele.

Entrei no elevador e subi para o ultimo andar, eu sei que quando um chefe se ausenta o vice-diretor toma o cargo até a volta do chefe, o prédio era grande, então o elevador estava demorando pra chegar ao seu destino.

Assim que a porta se abriu eu pude ouvir uns gritos vindos da sala da direção, ou seja, a sala do chefão, parei para escutar o que se falava.

_ Você é uma incompetente, eu já falei que todo o dinheiro vai para a minha conta, eu sou o chefe, eu mando aqui – Falou uma voz de homem

Senti meu rosto esquentar, como ele ousa falar assim com alguém?

_ Me desculpe senhor, só não me demita, tenho um filho para criar – Falou a Secretaria com medo de perder o emprego

_ Como se eu importasse, esta demitida – Falou o Chefe

Olhei a mesa da secretaria onde tinha uma placa com seu nome “Maria Eduarda”, e na porta vi o nome do inútil que estava brincando de ser rei, era Matias.

Resolvi parar com essa palhaçada toda, abri a porta e entrei na sala, os dois estavam de pé.

_ Quem você pensa que é para invadir minha sala assim – Falou o Matias

_ Eu não sou ninguém – Respondi ironicamente enquanto me sentava na cadeira do chefe

_ Que bom que sabe, agora sai desta sala – Falou ele na maior ignorância

_ Só me responda uma coisa, quem é você para despedir alguém? – Perguntei ignorando o que ele disse

_ Eu sou o chefe disso tudo – Falou ele com um sorriso vencedor no rosto

_ Tudo bem, agora se retire para que eu possa conversar com a Maria – Falei friamente

_ Quem você pensa que é para mandar em mim? – Perguntou ele

_ Simples, você é o chefe e eu sou a dona, não sei se o senhor lembra, mas a Maria é a minha secretaria pessoal, então dei-nos licença, volte para a tua sala – Falei com voz firme e na mesma hora ele entrou em choque

Ele não disse nada apenas acenou a cabeça e saiu fechando a porta

_ Sente-se – Falei apontando a cadeira na minha frente

Ela apenas se sentou.

_ Quanto você ganha, qual os seus benefícios, e qual a sua carga horária? – Perguntei olhando para ela

_ Eu ganho R$ 1.000,00, não tenho nenhum beneficio, e trabalho de 10hrs a 12hrs por dia, 7 dias por semana – Respondeu ela

_ Isso não é trabalho bom, isso já é escravidão, por que você não se demitiu nesse tempo todo? – Perguntei e ela abaixou a cabeça

_ É que eu tenho um filho de 4 anos para criar – Respondeu ela com a voz baixa

Pensei em como ajudar. Peguei o telefone em minha mesa e liguei, fazendo o cadastro dela e da família no hospital, ela estava tão distraída que nem sabia do que tratava.

_ Pronto, agora você tem plano de saúde – Falei assim que desliguei o telefone

_ Obrigado senhora – Falou ela

_ Você vai receber ajuda para o vale transporte ou para a gasolina, e seu salário agora é de R$ 2.000,00 e sua carga horária é de 4hrs diárias e 5 dias por semana, pois você tem um filho para criar, e não me chame mais de senhora, eu me chamo Annabeth. – Falei

_ Obrigada – Respondeu ela

_ Vamos fazer assim, tira o dia de hoje de folga, você merece curtir seu filho, eu sei o que é crescer sem uma mãe por perto, eu não desejo isso para ninguém – Falei

Ela abriu um sorriso lindo e saiu da sala.

Virei a cadeira em direção a janela e fique admirando a paisagem por um tempo até alguém bater na porta

_ Entre – Falei e a pessoa entrou e quando me viu disse

_ Desculpe, mas sua mãe esta? – Perguntou um rapaz novo uns 25 anos, cabelo escuro olhos castanhos, até que ele era bonito, logo distingui como filho de Hefesto

_ Minha mãe? – Perguntei sorrindo

_ Sim, a nossa chefe – Respondeu ele e eu ri

_ Pode falar, eu sou a chefe – Falei e ele arregalou os olhos

_ Desculpe, é que você parece tão nova – Falou ele

_ Eu sou nova, tenho 20 anos, mas do que trata? – Perguntei

_ Eu gostaria de saber se realmente a senhora tinha voltado – Falou ele

_ Voltei sim, filho de Hefesto – Falei

_ Não sou, espera aí, como é que você sabe? – Perguntou ele

Apenas sorri

_ Nossa, minhas desculpas, deusa Annabeth – Falou ele fazendo reverencia assim que me reconheceu

_ Sem formalidades – Falei e ele se levantou

_ Nunca imaginei que a minha chefe é uma deusa do Olimpo, eu não consegui sentir o seu poder – Falou ele e eu ri

_ Eu consigo controlar meus poderes, ou seja, eu ainda sou semi-deusa – Falei

_ Como o Percy – Perguntou ele e eu fiz careta

_ Sim, ele também pode fazer isso, ficar na forma de semi-deus – Respondi

Logo ele se retirou, as 19:00 hrs eu sai da empresa e fui para uma balada, fazia tanto tempo que eu não ia num lugar assim.

Pov Atena

Todos no Olimpo já estavam estranhando esse fato de eu sair alguns dias da semana e não deixar ninguém saber, sei que a Afrodite e meu pai já sabem, eu conversei com eles e ambos me deixaram quebrar o juramento, posso me casar agora.

Acabei brigando com a Annabeth então resolvi me encontrar com meu amor e dizer que eu estou livre do meu juramento.

Marquei no lugar de sempre um apartamento perto do Acampamento meio-sangue, logo meu amor chegou.

_ Poseidon, meu amor – Eu disse e ele sorriu me beijando

_ Como vai? – Perguntou ainda me abraçando

_ Vamos pular a parte cordial, eu tenho uma novidade – Falei

_ O que minha corujinha? – Perguntou carinhosamente

_ Eu estou livre do juramento – Falei e pude ver os olhos dele brilhando, ele me abraçou e sentamos no sofá.

_ Que ótima noticia, agora quando vamos nos casar? – Perguntou ele e eu fiquei apreensiva

_ Acho melhor esperarmos um pouco antes disso – Respondi

_ Por que? – Perguntou ele

_ Tem o Percy – Respondi

_ Ele vai entender, isso não será problema – Rebateu ele

_ E tem a Annabeth – Falei

_ Essa garota mimada vai ter que entender – Falou ele ríspido

_ Ela não vai – Eu disse, assim que eu respondi eu senti algo forçando minha cabeça e nem liguei, minha barreira é forte o suficiente para barrar até Zeus.

_ Ela tem feito você chorar muito – Falou ele bravo

_ Sabe, as vezes eu gostaria de não ter conhecido o Frederick, acho que minha vida teria sido muito mais fácil – Falei e um frio me desceu pela espinha algo ruim ia acontecer

_ Vamos parar de falar e vamos aproveitar – Falei e logo depois nós estávamos nos beijando com paixão.

No dia seguinte decidi voltar pro meu palácio, preciso falar com Annabeth, e ainda tem essa sensação ruim que não vai embora.

Cheguei no meu palácio e tudo estava quieto, segui direto para a biblioteca, minha filha vivia lá. Procurei e nada de encontrar, fui até a cozinha e entendi a sensação ruim que eu tinha, lá havia um bilhete com a caligrafia da minha filha:

 “Mãe, tive que voltar para o mundo humano, eu tenho negócios a tratar, volto daqui mais ou menos 2 anos, mil desculpas por não poder esperar você chegar. Ass: Annabeth”

Eu não sei se eu fiquei com raiva, ou com medo. Me tele-transportei para a sala de tronos e todos me olharam assustados, não por eu ter aparecido do nada, mas pelo meu olhar.

_ O que significa isso minha filha? – Perguntou meu pai

_ Annabeth foi embora – Respondi ríspida

_ Como assim? – Perguntou Percy

_ Ela me deixou um bilhete dizendo que ia pro mundo mortal e vai voltar daqui uns dois anos – Respondi voltando ao meu tamanho de deusa e me sentando no meu trono

_ Isso é perigoso? – Perguntou Hera

_ Não é não, Annabeth é uma deusa incrível, seu auto-controle é mil vezes melhor que a de qualquer um de nós, acho que é uma boa idéia ter ela longe, vocês estavam brigando de mais, e quem sabe assim ela decida entrar pra caçada – Falou Ártemis

_ Você sabe que ela nunca vai entrar na caçada, mas acho que concordo em parte, ficar longe vai ser bom, ela andava triste e tudo mais, quem sabe ela não resolvi virar uma deusa donzela no lugar da mãe – Disse Afrodite e eu lhe mandei um olhar assassino, fazendo ela se encolher, de rabo de olho vi o Percy se encolher triste e com raiva.

_ Isso não só pode como vai ser bom Atena, vai acalmar seus nervos e nós vamos poder fazer o que tanto queremos – Disse o Poseidon

_ O que vocês querem tanto fazer? – Perguntou o Percy nos olhando

_ Nós vamos nos casar – Respondeu Poseidon

Todos começaram a falar ao mesmo tempo, Hera e Afrodite sorriam, o Percy estava em choque, meu pai e Hades tremiam, e o resto estava só surpreso.

Pov Annabeth

Nós próximos 24 meses tudo foi uma bagunça e ao mesmo tempo muito legal, e no final eu não escolhi a pessoa que iria ficar no meu lugar, decidi voltar pelo menos 1 vez por mês para ver como andava as coisas.

No ultimo dia no mundo mortal, eu almocei num restaurante e fui passear no shopping, fiz algumas comprinhas e por fim resolvi voltar para o Olimpo.

Quando cheguei no Olimpo tudo estava a maior bagunça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, sei que adiantei um pouco a história, mas é a partir de agora que alguns fatos vão trazer mais ação pra fic!



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