A Vida de Annabeth Chase escrita por indeterminado


Capítulo 28
Capítulo 28 Eu não sou criança


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, mas estamos em meio as festas e fica difícil postar!
Nos vemos lá em baixo!



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Eu continuei conversando com as deusas esperando o Poseidon chegar, nossa será que ele ainda ira demorar muito?

_ Então Annie, como você define os homens? – Perguntou a Afrodite me tirando dos meus pensamentos

_ Descartáveis – Falei sem nem pensar na besteira que falei perto da minha mãe

Todas as deusas riram, do que falei, menos a minha mãe

_ Como assim, com quem você ficou? Quem são os melhores? – Perguntou Afrodite me oferecendo vinho, essa historia ia acabar mal!

_ Ela é uma criança mimada, o que você acha que ela sabe sobre homens – Falou o Ares

Eu estava morrendo de raiva do Ares, resolvi fazer um joguinho

_ Que tipo, humanos, semi-deuses, que tipo de homens? – Perguntei e minha mãe arregalou os olhos

_ Humanos – Falou Afrodite rindo

_ Os melhores são os atores, são malhados, mas só se você manter a boca deles ocupada, eles falam muitas asneiras – Falei fazendo as deusas gargalharem, desta vez minha mãe também riu

_ Semi-deuses – Falou a Afrodite entre risos

_ Os seus são lindos – Falei olhando para Afrodite e ela sorriu

_ Os de Ares são arrogantes – Falei olhando para o Ares, as imortais todas olhavam pra mim assustadas, só Afrodite sorria

_ Os de Apolo são quentes – Falei com um sorriso no rosto

_ Os do Dionísio são engraçados – Falei

_ Os de Hermes são safados, adoram passar a mão – Continuei, nem sei da onde tirei essas definições, mas todos me olhavam abismados

_ Os de Héstia são fofos – Falei

_ Fofos, você não quis dizer boiolas? – Falou Ares de longe fazendo Hestia tremer de raiva

_ Não Ares, eles são fofos, mas sabem como manter uma relação quente – Falei e todos riram menos minha mãe e Ares

_ Fica quieta sua Pirralha feia, você nem consegue deixar um homem feliz quem dirá um filho meu – Falou o Ares rindo

Pronto o barraco estava armado, me levantei agora arrumando minha roupa, que agora eram meu shorts curto, minha sandália de salto fino e um corpete vermelho, que destacava bem meu corpo

Andei lentamente até o Apolo que estava sentado num sofá, meus avôs estavam sentados em poltronas perto de Apolo.

Me inclinei levemente para a frente e olhei seus olhos fogosos.

_ Apolo, me ajuda numa coisinha? – Falei fazendo um bico agora com a mão nos joelhos de Apolo

_ O que? – Perguntou ele

_ Eu quero saber se você me acha uma pirralha feia? – Perguntei fazendo um bico

_ Pirralha sim – Disse ele e logo depois passou os olhos lentamente pelo meu corpo

_ Mas feia, nunca – Falou ele

Eu ri, mas logo fiquei seria

_ Apolo, você me levaria pra cama? – Perguntei fazendo cara de safada, pude ouvir minha mãe e meus avôs gritarem comigo, eu estava a poucos centímetros do rosto de Apolo, mas a raiva era tanta que eu nem me importei com a pergunta ordinária que fiz

_ Não, você.... você é minha sobrinha – Falou ele gaguejando tanto, coitado botei ele numa furada

_ Tudo bem – Falei me sentando no sofá

_ Viu só, não conseguiu – Falou o Ares

Pude ver o Apolo se levantando e pude notar um grande volume que se formou durante minha brincadeira.

_ Será mesmo – Falei rindo

O Apolo abaixou a cabeça e viu o volume que tinha na calça e entrou em desespero, pude ouvir todos rindo.

Logo o Apolo voltou ao normal, agora rindo

_ Tenho que admitir, você sabe o que faz – Falou o Apolo

Logo estávamos todos conversando juntos, a conversa estava chata, foi ai que eu vi um piano no canto do lugar.

_ Posso? – Perguntei ao Apolo apontando o Piano e ele só fez que sim com a cabeça

Caminhei com calma até o piano.

Sentei no banco e deixei a musica fluir pelos meus dedos, agora estavam todos em silencio me ouvindo, faz tanto tempo que não toco, deixei meus sentimentos saírem, mas eu estava mais preocupada em chorar.

Continuei a tocar uma melodia desconhecida e logo se transformou numa musica que eu me identificava, lembrei de cada momento que eu passei com o Percy, mesmo depois de anos, eu ainda sentia que meu amor por ele crescia cada vez mais, isso me machucava, minha dor é tão forte no meu peito que parece que tudo aconteceu ontem, não consegui tocar minha vida frente. Lembrei-me de cada vez que eu ia a praia para chorar.

Comecei a tocar de olhos fechados, eu sentia como se o Percy estivesse por perto, comecei a cantar

Sem ar – D´Black (http://www.youtube.com/watch?v=nU5Wja1EjiU)

Meus pés não tocam mais o chão
          Meus olhos não vêem a minha direção
          Da minha boca saem coisas sem sentido
          Você era o meu farol e hoje estou perdido

O sofrimento vem à noite sem pudor
          Somente o sono ameniza a minha dor
          Mas e depois? E quando o dia clarear?
          Quero viver do teu sorriso, teu olhar

Eu corro pro mar pra não lembrar você
          E o vento me traz o que eu quero esquecer
          Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
          Nos teus braços é o meu lugar


         Contemplando as estrelas, minha solidão
         Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
        Esqueci do meu orgulho pra você voltar
        Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo, e tive que te ver partir
          E a minha alma, sem motivo pra existir
          Já não suporto esse vazio quero me entregar
         Ter você pra nunca mais nos separar


         Você é o encaixe perfeito do meu coração
         O teu sorriso é chama da minha paixão
         Mas é fria a madrugada sem você aqui,
         Só com você no pensamento

Eu corro pro mar para não lembrar você
          E o vento me traz o que eu quero esquecer
          Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
          Nos teus braços é o meu lugar


          Contemplando as estrelas, minha solidão
          Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
         Esqueci do meu orgulho pra você voltar
         Permaneço sem amor, sem luz

Meu ar, meu chão é você
          Mesmo quando fecho os olhos
          Posso te ver

Eu corro pro mar pra não lembrar você


         E o vento me traz o que eu quero esquecer
         Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
         Nos teus braços é o meu lugar
         Contemplando as estrelas, minha solidão


        Aperta forte o peito é mais que uma emoção
        Esqueci o meu orgulho pra você voltar
        Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Me entreguei totalmente a musica, deixei cair apenas uma lagrima, parei de tocar o piano e pude ouvir Afrodite chorando, e os outros deuses estavam em silencio, foi quando percebi que o Percy estava ali, e havia escutado a musica inteira, eu estava certa, ele estava por perto.

Olhei para o Percy e o vi estático.

_ Que lindo, não sabia que estava apaixonada – Falou Afrodite

_ Eu já fui apaixonada um dia, mas sem querer te magoar, o amor não serve pra nada, só para te faz sofrer, tenho que admitir que o amor é o melhor sentimento que existe, mas a traição é a pior dor, e no meu caso não se pode ter um sem passar pelo outro – Falei para a Afrodite e ela abaixou a cabeça

_ Isso aí filha – Falou minha mãe orgulhosa

_ Annabeth – Disse o Percy falando baixinho, mas foi cortado pelo meu avô Zeus

_ Agora que estamos todos aqui vamos para a sala dos tronos, precisamos conversar.

E para lá fomos todos


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Notas finais do capítulo

Não me critiquem pela forma que Annabeth agiu neste capitulo, minha amiga pediu pra mim colocar alguma coisa diferente... este é um dos meus capitulos originais, da primeira vez que escrevi esta fanfic.... Então depois de muito reformular o capitulo, acabei fazendo os gostos da minha amiga e postando este mesmo!



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