A Filha de Edward escrita por StephHoel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu estava sem inspiração.
E também eu to em semana de provas, ainda. (São duas semanas de provas, sacanagem).
Vou parar de enrolar e deixarei que vocês leiam o próximo capítulo.



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Kenn estacionou o carro no mesmo lugar que no dia anterior, mas só falamos com Sam e Thom, fiz questão de não falar com nenhum dos Cullen, apesar de alguns não terem culpa. Seguimos para nossas aulas.

Nossa última aula do dia era biologia. Kenn e eu sentamos juntos e ficamos conversando a aula inteira. Quando a aula acabou, senti cheiro de sangue e Kenn também deve ter sentido, porque quando me levantei ele me segurou pelo braço e me tirou dali. Só paramos no estacionamento, ao lado do meu carro.

– Você ia atacar aquele garoto. – Kenn falou, calmamente, e eu sabia que não era uma pergunta e sim uma afirmação. – Quanto tempo você está sem beber sangue? – perguntou-me mais baixo.

Informei, o abraçando. Kenn me abraçou forte e beijou o topo de minha cabeça. Kenn beijou meus lábios uma vez e abriu a porta do carro para mim. Depois pegou seu celular e entrou no outro lado do carro.

Depois que Kenn falou com Peter, não prestei atenção no que eles falavam, ele se virou para mim com uma cara de preocupação. Eu não estava gostando disso. Eu tinha medo de ouvir isso. Não queria que meu problema voltasse, já tinha coisa demais na cabeça para poder aguentar mais isso. Kenn já estava voando com o carro para fora do estacionamento, direto para casa.

Foi só Kenn estacionar o carro na porta de casa para eu começar a me tremer (lê-se debater) sem controle. Peter, que provavelmente estava nos esperando, já estava abrindo a porta e me tirando de dentro do carro.

– Tenta se controlar, Soph. – pedia Peter, enquanto me levava correndo para o meu quarto. – Onde... – foi a última coisa que ouvi, porque depois desmaiei...

Ouvi a voz mental, e triste, de Kenn. Tentei me mexer, mas não consegui. Como meu corpo não me obedecia, tentei demonstrar mentalmente. Até minha voz mental estava fraca. Senti quando ele chegou perto de mim e pegou minha mão, mas não consegui me mexer. Perguntei, com vontade de chorar, porém não tinha como. Kenn não devia ter falado isso. Minha mente estava mandando com tanta força o comando que consegui me mexer. Só que eu estava me debatendo tentando tirar a agulha de mim. Kenn me informou.

Acalmei-me e abri os olhos. A única coisa que eu conseguia ver era os olhos cinza de Kenn acima dos meus. Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou, de uma forma doce e gentil. Até que Peter bateu na porta do quarto e a abriu. Sentei-me na cama e Kenn me abraçou, ficando do meu lado.

– Está melhor, pinguinho? – perguntou-me Peter, passando a mão em meu braço.

– Melhor do que antes de apagar. – respondi, rindo um pouco.

– Que bom! – falou Peter.

– Quanto tempo fiquei fora? – perguntei, virando-me para Kenn.

– Três dias. Três tristes dias. – Kenn me respondeu. – Fiquei do seu lado o tempo todo. – continuou, me beijando em seguida.

– Então acho que devo retribuir esse favor. – falei, beijando-lhe os lábios.

– Ei, crianças, podem parar, por favor? – pediu Peter, mas não conseguimos parar e continuamos a nos beijar, a saudade era grande. Afinal, eu havia ficado três dias apagada. – Tudo bem, se na vão parar, pelo menos esperem que eu saia!

Paramos por cinco segundos, que foi o tempo que Peter demorou a sair do quarto. Depois voltamos a nos beijar, mas fomos interrompidos por uma batida na porta. Perguntei, mentalmente, a Kenn. Liza entrou com uma bandeja cheia de comida e a deixou em cima da cama, enquanto vinha me abraçar.

– Fiquei tão preocupada, pingo! Você tem que se cuidar para que isso não mais aconteça. – Liza sempre vai me tratar como se fosse sua filha de sangue. – Tomei um susto quando Peter entrou em casa correndo com você no colo tremendo... – Liza deixou a frase morrer, porque ela estava soluçando, mas ela queria era chorar.

– Tudo bem, mãe. Agora eu to melhor. Fica calma! – falei apertando um pouco mais nosso abraço.

– Acho bom mesmo, agora coma um pouco. – falou-me Liza, me soltando e entregando a bandeja.

– Obrigada! – peguei a bandeja e Liza saiu do quarto. – Kenn, vem comer um pouco também. Além de ter muito aqui para mim, você parece meio abatido. – disso, enquanto ele se sentava ao meu lado.

– Não é nada. – falou-me.

– Vamos comer. – falei, pegando um pouco da batata-frita que tinha na bandeja.

Liza me conhecia muito bem, colocou todas as comidas que eu mais gostava naquela bandeja. Tinha tudo o que você pode encontrar em um fast-food, batata-frita, cheeseburguer, milk-shake. Mais uma coisa que tenho que lembrar para agradecer. Comemos tudo, porque sozinha eu não ia aquentar comer tanto. Depois ficamos nos beijando até começamos a rir do nada. Liza entrou no quarto de fininho e ficou nos olhando, até nós conseguirmos nos controlar.

– O que é tão engraçado? – perguntou ela, rindo um pouco e vindo em nossa direção.

– Não sei. – eu e Kenn falamos juntos e acabamos rindo de novo.

– Então tá. Só vim pegar a bandeja. – Liza pegou a bandeja e saiu do quarto.

– Vou tomar um banho, ok? – perguntei, retoricamente, a Kenn. Eu iria de qualquer forma tomar um banho.

– Vou ali e já volto. – falou Kenn, enquanto ele saia do quarto e eu ia para o banheiro.

Entrei no banheiro e a primeira coisa que fiz foi abrir a torneira da banheira. Depois que a banheira estava pronta para meu banho, comecei a me despir e a ouvir uma música muito conhecida por mim. A música que fala tudo o que eu e Kenn sentimos um pelo outro. “I just wanna be with you”. Eu amo essa música.

Entrei na banheira e a música foi ficando mais alta, até que a música entrou no banheiro e virei-me para onde vinha o som. Vi Kenn segurando meu celular, de onde saia a música. Chamei-o com um dedo e ele deixou meu celular na pia, vindo em minha direção. Despiu-se e se juntou a mim na banheira.


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Notas finais do capítulo

Espero que me perdoem pelo atraso. Amanhã deve ter mais!!!
Bjs,
Steph.



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