“Nada na vida é como queremos, sempre existe algo

 Que rege, nossas vidas fazendo com que sempre trilhemos

 O caminho que ela ache mais perspicaz.

 Muitos o chamam de:

 Destino.”

                                               Eu me torno um Deus 

Meu nome é Percy Jackson.

Tenho vinte anos, o que é muita coisa para um semideus. Bem quer dizer Ex-semi-deus, a três anos atrás eu aceitei a proposta de Zeus de me torna um deus, mas se eu pensava que isso ia deixar os monstros longe... Bem errei feio.

Provavelmente você (é você mesmo que estou falando), deve esta coçando a cabeça se perguntando: - Mais você não tinha recusado o presente de Zeus para ficar com a filha de Athena? Eu responderia na hora: - Sim... Mas nem tudo sai como planejado. Bem deixe-me contar, o que aconteceu para eu falar isso.

                                              *3 anos antes*

Estava sobrevoando Manhattan montado em meu amigo Blackjack. Meu pégasos negro – Ôoh amigão me deixe perto daquelas arvores ali – apontei.

– Deixa comigo chefe – respondeu ele mentalmente, descendo enquanto girava no ar. Desmontei dele, afagando sua cabeça – Obrigado amigo pode ir agora – falei para ele.

- Certo chefe se precisar de carona pode assobiar que virei mais rápido que os raios de Zeus. – respondeu ele animado, um trovão ribombou no céu, olhei para Blackjack. – Acho que ele não gostou do que você disse! – falei – Mau ai chefão – falou ele abrindo suas imponentes asas e descrevendo círculos no céu enquanto alçava vôo. Caminhei pela estrada em direção ao Metropolitan Museum of Art, aquele lugar trazia-me boas e más recordações; afinal foi lá aonde toda minha historia tinha começado (preciso explicar do que estou falando?). Hoje depois de tanto tempo longe e sem consegui me comunicar com Annabeth, iria fazer uma grande surpresa para ela; deixe-me explicar, eu e annabeth começamos a namorar uns onze meses atrás, logo depois de Luke te derrotado Cronos, mais infelizmente não pode aproveitar meu namoro com ela devido as atividades escolares, o que fez com que perdêssemos contato; mais hoje eu faria uma grande surpresa para ela e mataria minha saudade que sentia dela, parei em uma loja de flores e comprei um bonito arranjo de flores para ela, subi a pequena escadaria, ansioso para encontra-lá. Hoje estava determinado que iria ter minha melhor tarde com a mulher que eu amo e nada podia estragar isso, mais como sempre eu estava muito enganado. Olhei para o hall de entrada e vi um casal se beijando, nada de normal nisso, a não ser que a garota que estava beijando o rapaz... Era Annabeth. Senti como se varias flechas perfurassem minha costa e depois uma dor horrível invadiu meu peito, ainda estava vivo mais meu coração estava totalmente despedaçado como se uma mão invisível, tivesse enfiado ela dentro do meu peito e esmagado meu coração. Annabeth me viu e arregalou os olhos, ainda abraçada com o cara, deixei o arranjo que comprei para ela cair no chão com um alto: CRAAAASH! Dei as costas para ela descendo a escadaria correndo – Idiota Percy. Como você é idiota – Falei comigo mesmo enquanto lagrimas desciam violentamente pelo meu rosto, como ela pode?

Assobiei alto e logo uma mancha negra desceu veloz do céu aterrissando com suavidade no chão. – Chamou chefe aqui... Por que esta chorando chefe? – Perguntou relinchando preocupado.

- Agora não Blackjack – falei com a voz embargada – Só me tire daqui o mais rápido que poder – Ordenei montando em cima dele escutando Annabeth gritar meu nome. – Mais não vai esperar para levar a filha de Atena junto? – relinchou nervoso – Não! Agora me tire daqui – falei grosseiramente, Blackjack não falou mais nada depois decolamos, me arrependi por ter sido rude com ele – Desculpe cara – falei mentalmente com ele – Só que eu não quero falar sobre isso no momento, você compreende? – completei.

- Claro que entendo chefe, quando quiser desabafar sabe que estou todo ouvido – relinchou ele mostrando, que não estava magoado comigo.

Pedi para Blackjack me deixar perto da praia, ele queria me fazer companhia mais eu disse que estaria bem e que se eu precisa-se dele o chamaria, ele assentiu meio contrariado mais partiu mesmo assim. Caminhei de cabeça baixa pelo píer, chutando algumas pedrinhas que apareciam na minha frente, enquanto uma enxurrada de lembranças passava por minha cabeça.  A primeira vez que vi Annabeth, nossa primeira missão juntos, nosso primeiro beijo dentro de um vulcão, a cada memória que vinha parecia que estava sendo chicoteado por uma força invisível. Fiquei sentado o resto da tarde observando o mar em minha frente, meus olhos deviam esta inchados de tanto chorar e ver os casais que passavam na minha frente não me ajudava muito.

- Bem isso e muito melodramático não acha filho de Poseidon? – perguntou um homem atrás de mim. Dirigi meu olha para o estranho e arregalei os olhos ao ver quem estava em minha frente, era nada menos que Zeus o senhor dos olimpianos, ele me olhava de um jeito indecifrável. Senti-me incomodado com sua presença, das vezes que o encontrei, ele queria-me mas morto do que vivo.

- Senhor Zeus? O que faz aqui? – perguntei com cautela.

- Vim conversar com você horas. – respondeu revirando os olhos.

- Sobre? – disparei tentando encurtar o mais rápido possível a conversar.

- Bem... – começou ele me fitando nos olhos - ... Geralmente nos deuses não fazemos duas vezes a mesma proposta, ainda mais quando a mesma já foi recusada uma vez. Não compreendia o que ele estava falando, mais não ousei interrompe-lo.

- A questão e que precisamos da sua ajuda para pequenos assuntos, pois nos olimpianos já temos problemas demais pra arcar com outros. – falou ele massageando as têmporas, o ar ao redor de suas mãos estralejou.

Olhei para Zeus, querendo dizer: Hã-hã e os políticos são pessoas honestas e preocupadas com a situação do povo americano, mais preferir não comentar. - O que o senhor esta querendo dizer? – perguntei nervoso, mais por algum motivo já sabia o que ele queria.

- Torne-se um deus junte-se aos olimpianos – falou me fitando ainda mais intensidade – Você ainda terá sua vida normal só terá algumas tarefas adicionais como deus e alem do mais poderá usufruir de algumas vantagens como um – completou. Zeus parecia aquele vendedor, que não queriam perder uma ótima oportunidade de venda.

- Mais... – comecei, mais Zeus foi mais rápido e me cortou.

- Sim ou não garoto, Eu não tenho o dia todo – falou irritado, relâmpagos ribombaram atrás de mim.

Fiquei encarando Zeus sem saber o que dizer, uma parte de mim queria aceitar a proposta, mais havia outra que gritava para não aceitar. Lembrei de meus amigos, Grover, Tyson, Thália (que já faz um tempo que não a vejo), minha mãe, meus amigos no acampamento. Esses pensamentos todos passavam velozmente por minha cabeça, ate que a imagem dela beijando aquele cara passou por minha mente, fechei minha mão apertando com força e fitei Zeus que me olhava neutro como se estivesse vendo tudo que eu pensava.

- Sim – desabafei derrotado – eu aceito sua proposta de me juntar aos olimpianos – falei derrotado.

Zeus me lançou um olhar satisfeito e estalou o dedo, logo o cenário mudou e eu estava na sala dos tronos sendo observado pelos os outros deuses em sua forma normais, até Hades estava lá. Olhei para meu pai que me lançou um sorriso, mais podia ver que sua expressão era muito séria, Zeus passou por mim em sua forma normal, sentando-se no trono do meio junto aos outros olimpianos.

- Bem... – começou a falar chamando a atenção dos deuses para si – Estamos reunidos, nesse conselho hoje para decidi o assunto em pauta.

Fiquei nervoso quando os deuses me olharam e Zeus falou: - Perseus Jackson você foi chamado aqui hoje, para torna-se um deus e cumprir as obrigações impostas como um – falou ele para mim – Você aceita esse presente divino, que lhe oferecemos? – perguntou ele me fitando seriamente.

- S-sim – respondi.

- Todos de acordo, que Perseus Jackson deve se torna um Olimpiano? – Perguntou ele aos demais.

- Bem, minha resposta será a mesma da primeira vez. Sim. – declarou Atenas me fitando de um jeito estranho. Me pergunto se ela sabe o que aconteceu hoje mais cedo.

- Sim. Vai ser bom, ter alguém para esmagar por toda a eternidade. – respondeu Ares, com os olhos brilhando sinistramente.

- Sim. – limitou-se a responder Hera.

- Sim – responderam Apolo e Hermes.

- Vejo um grande futuro para você Percy. – falou Artemis – Meu voto e sim.

- Sim – disse Afrodite me lançado um beijinho, Ares me fuzilou com os olhos. Eu engoli em seco.

- Dizer o que? O moleque merece. Sim. – respondeu Herfesto.

- Sim – respondeu meu pai me dando um sorriso.

Hades me analisou com um olhar que faria qualquer um tremer de medo. – Sim. Vejamos que coisas surpreendentes, esse moleque fará agora como deus – debochou.

- Sim. – respondeu Sr. D sem interesse.

- Bem por decisão unânime – começou Zeus – Declaro Percy Jackson a partir de hoje, deus dos heróis e deus do inverno e do gelo – decretou batendo punho no trono.

Senti uma energia diferente emanar por todo meu corpo, era quase como se me corpo estive-se sendo reiniciado e se adaptando a nova condição.

- Venha comigo meu filho, preciso te explicar suas novas responsabilidades. – falou meu pai colocando a mão em meu ombro e me tele-transportando para outro lugar que eu reconheci como sendo seu palácio no fundo do mar. Agora que ele não estava destruído podia ver como o palácio submerso do meu pai era magnífico, ele acenou para que eu o segui-se pelo enorme corredor que se estendia em nossa frente, caminhamos em silencio ate chegarmos há sala do trono do palácio. Meu queixo caiu à sala era incrivelmente enorme, varias colunas gregas enormes sustentavam o teto acima, o centro dele era feito de vidro aonde havia gravuras coloridas de varias pessoas, umas delas sendo a do meu próprio pai, a luz que saia do teto, refletia em varias perolas do tamanho de bolas de basquetes colocadas ao redor da redoma de vidro, isso fazia com que o salão brilha-se de uma forma única e bonita, havia varias espécies de algas e plantas marinhas exóticas, que decoravam o lugar deixando ele ainda mais bonito do que já era. Meu pai se deslocou para o centro do salão a onde ficava seu trono a mesma copia que tinha no Olimpo, ele se sentou me fitando.

- Percy você sabe a responsabilidade, que Zeus te encarregou? – perguntou meu pai.

- Éh... Não. – respondi sinceramente, olhei para ele e pensei que ele ia, me da uma bronca mais ele apenas se limitou a me explicar meus novos deveres.

- Você agora e deus dos heróis ou seja a cada novo herói que apareça, você tem que dar sua benção não importa de que filho ele seja filho – explicou – Sem sua benção o herói terá ainda menos chance de sobreviver em uma missão, não que ele vá morrer, mais sua benção será fundamental para que ele tenha êxito em suas missões. – falou com um sorriso no rosto.

- Hmm certo então sem minha benção, nenhum guerreiro conseguira ter muito sucesso em sua missão – falei.

- Sim e não, você será como um encorajamento extra, para ele prosseguir em sua missão sem desistir – falou meu pai coçando o queixo.

- Certo – falei.

– Deus do gelo e do inverno em? Um trabalho ate que fácil – falou pensativo – Não sentir frio nunca, controlar alguns monstros das neves, mais... – disse ele agora realmente serio – Você já sabe, qual será seu símbolo de poder? – perguntou-me.

- M-meu símbolo de poder? – falei sei compreender.

- Sim. Veja – falou ele materializando seu tridente em sua mão esquerda – Meu tridente é meu símbolo de poder, assim como o raio é o símbolo de poder de seu tio Zeus e o elmo das trevas o símbolo de poder de Hades. – Falou ele me explicando, enquanto olhava seu próprio tridente. – Todos os deuses, tem um independente da forma ou do objeto que seja. Digamos que esses objetos, sejam a matriz de nossos poderes sem eles seriamos apenas pessoas normais.

- Aaah... entendi. – falei pensando que eu, não tinha a mínima idéia de qual objeto eu usaria para ser meu símbolo de poder.

- Não se preocupe muito quanto a isso – falou ele sorrindo – Às vezes são os símbolos que nos encontram, mais enquanto você não arranja um, controle sua força. – falou serio para mim – Não ter um símbolo de poder para conter o seu poder e a mesma coisa, que deixar um reator nuclear sem água para resfriar seu núcleo. Fora isso é só aproveitar os benefícios de um deus, lembrando que como meu filho, seus poderes sobre o oceano também aumentam.

- Certo. Mais quais benefícios que eu terei agora como deus? – perguntei.

- Hmm... Tele-transporte, você poderá adquirir a forma que quiser. Apesar, que isso só funciona com mortais e semideuses – falou – Ah sim. Como imortal nunca irá envelhecer, mais você escolher também ate que idade deseja parar de envelhecer. – completou.

Meu pai me olhou novamente com um semblante serio, me advertindo a não me enfurecer em publico senão... Bem vocês sabem o que acontece, se virem um deus mudando para sua forma verdadeira.

- Bem agora, vamos falar sobre um assunto mais delicado – começou - Me conte o que ocorreu entre você e a filha de Atena – falou em um tom irritado. Não fiquei surpreso, de meu pai saber o que aconteceu mais cedo no Central Park. Na verdade acho que todos os deuses já sabiam, Zeus realmente foi experto, me fez a proposta justamente quando estava com as emoções mais vulneráveis - pensei – Mais agora que aceitei, vamos ver o que acontece. – pensei comigo mesmo respondendo a pergunta do meu pai.

- Eer... – abaixei minha cabeça, só de me lembrar dela novamente, meu peito doía e sangrava com há decepção – Não quero falar sobre isso agora pai. – completei encerrando o assunto.

                                               *Presente*

Compreende minha posição agora? Annabeth tinha me traído com outro cara, isso me machucou muito, mais eu admito que eu tinha um “Q”, de culpa. Certo muita culpa confesso, devia te ligado ou mandando de alguma forma uma mensagem, para saber como ela estava mais não fiz e agora eu pago pela minha burrice tendo perdido ela para outro cara.

Continua...