Take My Hand And Never Be Afraid Again. escrita por biamcr_


Capítulo 7
Atraso e alunos novos.




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Acordei no outro dia com o despertador tocando. Fui olhar o horário: 07h30minh, bem a hora do começo da aula. Olhei para o meu lado, Gerard ainda estava ali. Ele dormia feliz, como uma criança. Não pude deixar de sorrir enquanto o observava.

– Gee, – Chamei – acorda. Ta na hora da escola. – Falei sacudindo-o levemente.

– Hmmm, só mais dez minutos, sim? – Respondeu ele, sem abrir os olhos em puxando mais pra perto dele.

– Não, Gee, é sério. – Me soltei de seus braços, rindo, e levantei da cama – São sete e meia, a aula já começou e a gente tem que ir.

– O quê?! – Ele exclamou, levantando assustado e me arrancando uma gargalhada. – Espera, como assim? A gente dormiu tanto? Aliás, eu dormi aqui? Não acredito! Como assim, Frank, como assim? – Gerard parecia estar tendo uma espécie de ataque enquanto andava pelo quarto, procurando suas roupas.

– Se acalma, Gee. – Eu disse, enquanto agarrava-o suavemente pelo braço e dava um selinho – Se não achar suas roupas, pegue no meu guarda roupa, depois desça para tomar café, sim? Chegaremos a tempo da segunda aula. – Terminei de calçar meus tênis e desci, após ver ele assentir com a cabeça.

Ao chegar às escadas, ouvi duas vozes femininas que conversavam animadamente vindo lá de baixo. Donna Way estava lá, claro. Eu havia esquecido que ela e minha mãe se tornaram melhores amigas da noite para o dia.

– Ah, olá, Frankie! – Disse minha mãe, sorridente, enquanto bebia uma xícara de café.

– Olá, mãe. Olá, Donna. – Cumprimentei-as enquanto pegava uma xícara para mim.

– Gee ainda está dormindo? – Perguntou Donna.

– Hm, não. Ele está lá em cima, se vestindo... Temos aula agora. – Respondi, meio duvidando sobre o motivo de ela ter feito a pergunta, já que estávamos até atrasados.

– Olá! – Exclamou Gee, feliz, ao chegar à cozinha. Ele já estava vestido, parecia já ter até tomado banho e estava pronto para ir pra escola.

– Bom dia – Respondemos todos ao mesmo tempo. Pude perceber uma troca de olhares cúmplices entre minha mãe e Donna, mas não comentei nada. – Vamos, Frank? Já estou pronto e já são quase oito horas. – Fui rápido pegar minhas coisas ao ouvir o horário.

– Então... Até mais, mãe e Donna. – Falei, ao sair.

Paramos na casa de Gerard para ele pegar seus materiais e seguimos reto à escola. Gerard estava entusiasmado nessa manhã, quase saltitava. Ele agarrava minha mão desde que saímos de sua casa e me puxava mais para perto de si toda hora. Era incrível como as coisas se tornavam naturais enquanto estávamos juntos, parecia que nos conhecíamos desde crianças. Eu não tinha medo de ser eu mesmo com Gerard, e pude perceber o mesmo dele. Confiávamos um no outro.

Chegamos à escola e ficamos vagando por aí enquanto não batia o sinal. Na verdade, ele bateu na hora que chegamos, mas Gerard achou melhor esperarmos o sinal do intervalo e só entrarmos na aula que vinha depois do mesmo. Eu não reclamei, é claro. Quando bateu o sinal para o intervalo, podemos ver milhares de adolescentes eufóricos saindo correndo de suas devidas salas. Eu e Gerard estávamos sentados de baixo de uma árvore e conversávamos sobre qual seria o motivo de eles quase se matarem para sair da sala. Todos os nossos colegas saíram da sala, mas havia alguém a mais.

– Quem é aquele? – Perguntei, curioso, ao ver um cara de cabelos escuros e compridos saindo da nossa sala. Percebi que Gerard olhava também, mas ele sorria. – Gerard?

– Hm, não sei. Deve ser um novato. – Respondeu, desviando o olhar depressa.

– É... deve ser. – Falei, pensativo. O intervalo todo passou assim, alunos conversando e comendo em suas respectivas mesas e eu e Gerard conversando de baixo da tal árvore. Ele ainda segurava minha mão.

– Vamos, Frank, levante. Já bateu o sinal e não podemos perder mais uma aula. – Gerard me acordou de meus pensamentos, enquanto puxava-me para a sala.

Apenas levantei e fomos caminhando lentamente até a sala. Passamos em nossos armários para pegarmos os nossos livros e depois continuamos. Chegamos à sala e, no começo, estava tudo normal. As líderes de torcida se esfregando nos caras do time de futebol, o resto de pessoal dividido em grupinhos conversando e o professor sendo à sua mesa, nem prestando atenção nos alunos. Fomos caminhando até o fundo da sala, recebendo alguns olhares preconceituosos ao longo do caminho pelo fato de Gee não soltar a minha mão nunca. Chegamos aos nossos lugares, mas lá havia algo diferente. Alguém a mais, aparentemente. Podemos observar alguns cadernos em cima da mesa que ficava à frente da de Gerard, mas ninguém lá. Apenas trocamos olhares confusos, até o dono da mesma aproximar-se.

– Olá. – Disse ele, vindo em direção à minha mesa. Gerard estava lá comigo, eu estava sentado em seu colo.

– Hm, olá. – Respondemos.

– Eu sou Bert. Bert McCracken. Sou novo. – Ele disse, com um sorriso malicioso.

– Hm... Legal. Eu sou Gerard e esse é Frank. – Respondeu Gee, observando-o curioso.

Não sei por que, mas eu não gostei daquele cara. Não mesmo! Ele parecia um drogado ou algo assim, e ainda sorrira maliciosamente para o meu Gee! Ele sentou-se no seu lugar e a aula passou-se assim. Toda hora ele virava a cara pra trás e falava com Gee, e eu sempre percebia um sorriso malicioso do tal McCracken e percebia um certo desconforto vindo de Gerard.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno e ficou horrível, eu sei.



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