Take My Hand And Never Be Afraid Again. escrita por biamcr_


Capítulo 1
A volta.


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu novamente ^^ Dessa vez vou tentar fazer uma coisa mais, hm, menos dramática. Aliás, meu objetivo é até que fique um pouco engraçado hehe



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“Mais um dia de escola” pensei ao levantar-me da cama. Após me vestir, desci para tomar meu café da manhã. Minha mãe me esperava com um grande sorriso no rosto.

– Olá, Frank. Dormiu bem?

– Dormi sim, mãe. – Respondi ao sentar-me na mesa ao seu lado.

Minha mãe era a melhor do mundo! Ela sempre me entendeu, me tratou bem e, principalmente, sempre me aceitou do jeito que sou. Eu vivo só com ela desde que nasci, pois meu pai morreu enquanto ela estava grávida de mim.

Terminei meu café, peguei meu iPod, dei um beijo de despedida na minha mãe e fui para a escola. Eu gosto de ir à pé, mesmo a escola sendo um pouco longe. Alguns minutos depois, eu já estava no portão. Fui até o meu armário, peguei os livros que ia precisar para a primeira aula e me dirigi para a sala. Sentei-me no meu lugar de costume, bem no fundo da sala. Os alunos foram começando a chegar em seus grupinhos costumeiros, os quais eu não participava. Não é só pelo fato de eu nunca ter sido aceito neles, mas é que eu nunca me senti atraído por passar horas e horas com muitas pessoas falando sobre assuntos bestas, eu preferia ficar sozinho, ouvindo música e tocando a minha guitarra.

– Turma, silêncio! A aula já começou, quase não tenham percebido – Realmente, eu não havia percebido a presença do professor na sala – antes do nosso teste semanal – O qual eu não havia estudado... – eu tenho um comunicado para vocês. Hoje teremos um aluno novo, digamos assim, se juntando a nós. O nome dele é Gerard Way e alguns de vocês devem se lembrar dele. Gerard estudou na nossa escola há alguns anos e resolveu se juntar a nós novamente. Sejam gentis com ele, OK? – E lá estava ele, fitando todos nós com um ar de interesse. Eu realmente achei que nunca mais voltaria a ver Gerard Way. O fato é que eu sempre senti uma atração por esse cara, mas ele saiu da escola antes que eu pudesse aproximar-me dele.

– Ah, então você ficou mudo? Nossa, muita coisa aconteceu enquanto eu estava fora... – Way estava parado ao meu lado e eu só percebi isso agora.

– Ah, me desculpa, eu não percebi que... – Comecei a ficar vermelho, pois ele sorrira para mim. Eu havia esquecido o efeito que esse homem tinha na minha mente.

– Tudo bem, – Ele continuava a sorrir docemente   então, posso sentar aqui ao seu lado?

“Claro! Pode até abusar de mim, se quiser.” Pensei.

– Hm, pode sim. – É difícil pensar que Gerard Way estava sentando ao meu lado e eu não o agarrei. Acho que aprendi a controlar meus impulsos, afinal. Ou, bom, nem tanto. Pois pensei nele a aula toda e acabei não fazendo o meu teste.

– Ótimo, turma. Já corrigi os testes e creio que todos foram bem, menos o senhor Iero. – O professor me olhou decepcionado – Frank, o que houve com você? Sempre foi bom em inglês!

– Eu, ãh, acho que estava um pouco distraído, professor. – Sorri maliciosamente ao olhar para Gerard, que pegava algo na mochila.

– Ah, entendo. Então, é isso, turma. Estão dispensados! Até a próxima aula. – Respondeu o professor, pegando sua maleta e saindo da sala.

Todos saíram correndo alucinadamente, menos eu que fui pegar meu iPod e meus livros, com toda a calma do mundo.

– Um pouco apressados eles, não? – Me assustei e meu coração disparou ao ouvir essa pergunta. Me virei e lá estava Gerard, segurando o caderno que há pouco o vi pegando da mochila.

– Ah, sim... – Enquanto olhava para ele, me deu um branco tão grande que eu não consegui formar uma frase maior que isso, e as únicas outras palavras que vinham à minha mente eram “Gerard, Frank, cama, agora”.

 Ele saiu da sala e eu fui atrás.

– Ãh, então... O que é isso? – Perguntei apontando para o caderno que ele carregava, juntamente com um lápis.

– Meu caderno de desenhos. – Ele sorriu forçadamente e se afastou. Nesse momento, me senti um perdedor. Por que ele saiu correndo assim?

Tudo bem, tentei não pensar em Gerard durante todo o intervalo. Sentei-me em uma das várias mesas que tinha no pátio da escola e comi meu lanche enquanto ouvia música. Logo percebi que o garoto que eu tanto estava tentando evitar em pensar, estava sentado em outra mesa, um pouco longe de mim, e me olhava enquanto escrevia algo em seu caderno. Não sei porque, mas por um minuto achei que ele havia percebido minha incrível queda por ele. Apenas sorri em uma das vezes que ele me olhou, e sorriu de volta.

O intervalo terminou e voltamos para a sala. Mais duas aulas se passaram, ou seja, duas aulas que eu não prestei a mínima atenção. O sinal da saída bateu e todos saíram, mais uma vez, desesperados para o corredor. Eu geralmente gosto de sair da sala depois de todos, pois quando saio não tem mais toda aquela gente no corredor e eu não fico esbarrando neles. Mas, aparentemente, Gerard também gostava de fazer isso, mais um motivo para eu demorar a guardar meus livros na mochila. Como no intervalo, ele saiu e eu saí logo atrás.

– Então, Gerard, você... vai fazer algo hoje à tarde? Está a fim de dar umas voltas por aí? – Eu não ia desistir tão fácil – Você sabe, pra conhecer a cidade e...

– Ah, Frank, não vai dar não. Eu tenho uns deveres de casa pra fazer e tal, então, deixamos pra outro dia, OK? – Mais uma vez, ele saiu correndo de mim.

Fui para casa estressado. Como assim ele fugiu de mim?! Claro que eu nunca tive muitos relacionamentos e nem muitas pessoas sentiram atração por mim, bom, na verdade, acho que nenhuma pessoa jamais sentiu atração por mim eu nunca tive nenhum relacionamento sério, mas eu não fiz nada demais pra ele fugir! Eu mantive meus pensamentos sexuais na minha mente e apenas o chamei para dar uma volta. Que menino maluco. Gostoso, lindo, perfeito, mas maluco. OK, eu estou parecendo uma adolescente no cio agora, mas tudo bem.

– Frank, querido, algum problema? – Minha mãe perguntou quando eu cheguei em casa, tão distraído que quase dei de cara na porta.

– Nada não, mãe. Nada...

– Tem certeza? Algum amigo novo? – Sabe aquela cara que as mães fazem quando já sabem o que você está aprontando? Foi exatamente essa cara que ela fez quando pronunciou a palavra “amigo”.

– Já disse que não. Agora, preciso fazer uns trabalhos pra escola...

Subi para o meu quarto às pressas. Precisava de um pouco de Gerard Way na minha vida, agora! Abri minha janela para tomar um ar e adivinha o que eu vejo? O infeliz era meu vizinho! E a casa dele tinha um quarto com uma janela que dava direto para a minha. Agora era só torcer pro quarto dele não ser ali e tudo bem, porque se fosse, eu estaria fodido. E ele também, literalmente. OK, Iero, pare com os pensamentos impróprios.


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Notas finais do capítulo

E sim, todo começo de fic minha é grande.



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