E se Eu Fosse Você? escrita por anacarol


Capítulo 11
Surpresas & Insanidade


Notas iniciais do capítulo

*----* Como prometido, um capitulo novo, mais rápido dessa vez ^^ espero que continuem gostando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/138262/chapter/11

Celas foi para a biblioteca pra procurar novamente o livro.

Meia hora depois, de tanto procurar pelo livro de magia acabou encontrando, perto de uma prateleira logo em uma das janelas.

Suspirou sentindo o coração pesado, tentou relaxar um pouco, pois conseguia já controlar suas emoções no corpo de seu mestre, mas ainda sentia algo por dentro lhe chamando, atormentando-a de noite e alguns sonhos que lhe atrapalhava em seu descanso.

Seriam lembranças de seu mestre? – perguntou-se. Parou no meio do corredor, pensando sobre esse assunto.

 -Hum talvez devesse perguntar para Alucard. – murmurou.

Apressou o passo com o livro na mão, quase deu um pulo com a aparição súbita de Senhora Integra!

Arregalou os olhos, com o susto. Estava distraída demais refletindo sobre seu mestre, que nem havia reparado nos passos de sua mestra.

Recompôs-se o mais rápido possível. Fez uma reverencia como um verdadeiro cavalheiro.

Ela lançou lhe um olhar desconfiado.

Sentia-me tremer um pouco com aquele olhar assustador. Integra Hellsing podia ser bastante assustadora quando queria.

 -Integra perdoe-me, não tinha percebido a presença esplendida de minha mestra. – falou controlando sua voz.

Ela suavizou sua expressão, ao ouvir seu nome ser pronunciada nos lábios de seu amado vampiro.

 -Preciso de sua ajuda, com alguns rebeldes ao lado ao norte do país, não sei de certo o problema... Mas parece que alguns bispos e aliados nossos parecem estar sofrendo ataques estranhos.

Será que tinha algo haver com aquele ataque que recebeu na floresta? –se lembrando.

 - Entendo partirei imediatamente.

Falei séria, me virando para ir embora dali e antes que fosse ela segurou meu braço.

 -Eu... Eu queria conversar contigo depois Alucard. – hesitou.

Se não fosse pela situação com certeza teria ficado de boca aberta!

 -Claro! É algo urgente?

Preocupou-se com ela daquela forma. Era a primeira vez que via sua senhora tão hesitante e sem confiança.

 -Você sabe que não pode ter nada com aquela criança. Que está prometido a mim para sempre... Eu... E você. (Olhou em seus olhos, de modo apaixonante e inseguro). Continuou. – Lembra-se daquela noite no porão? Quando seria atacada e te despertei?

Olhei pra ela sem entender, mas algo me dizia que devia ser uma recordação importante.

 -Sim. -Mesmo sem compreender respondeu.

 -Então Alucard você prometeu que seria meu! Também quando perguntei se sentia algo por Celas. Tinha respondido seriamente que não e mesmo que houvesse seria uma diversão. Acabou. Passou a noite com ela chega!

Fiquei aturdida em ouvir tudo aquilo. Então tudo não passara de uma diversão?

Sentia uma vontade enorme de chorar, de gritar e enterrar suas unhas em algo.

Sentia-se vazia, humilhada e acima de tudo sentia como se um vazio houvesse entrado em seu peito, rasgado seu coração, sugando todo seu sangue por dentro, pulsando em sua veia aquele sentimento amargurado e uma dor foi preenchendo todo seu corpo.

Se não saísse logo dali era explodir.

Tentou parecer o mais possível normal que pode.

 -Sim a senhora tem razão, desculpe não vou mais fazer isso novamente. Agora com sua licença preciso resolver esse problema. – se retirou sem lhe dar chance para responder.

***

Usou um dos poderes de Alucard para tele transportar, para o norte.

As ruas continuavam com o mesmo cheiro melancólico e de morte; a cada esquina que observava.

Nada disso lhe fazia gosto, nada disso lhe perturbava.

Sentiu algo suspeito em um vilarejo, perto dali, correu ate lá e perto de um cemitério viu a mesma pessoa que estava naquele dia na floresta. Porém parecia muito mais desenvolvido, com alguma arma mais letal.

A quimera virou, olhando em sua direção, como um louco, sádico e sanguinário.

Cheirava a morte! O mesmo cheiro que tinha sentindo nas ruas.

E logo não demorou pra começar uma terrível batalha entre ele e eu...

Fui jogando a longe, com um golpe do mestiço vampiro em suas costas, cuspiu sangue, limpou a boca se levantou, não deixaria aquele porco vencer assim tão facilmente.

Correu pra ele, deu um soco na cabeça, um chute no estomago e outro soco nas costas.

A quimera caiu ao chão e de repente seu nível de poder foi se elevando cada vez mais...

Droga o que seria isso?!

- Tenho que pensar em um jeito de matar esse monstro antes que ele me fira.

Mas como? A única coisa que conseguia pensar o quanto fora magoada e aquele rancor que crescia por dentro.

Fechou os olhos podia sentir algo crescendo em seu imtimo.

Isso!

Abriu os olhos com esperança. Alucard era movido pelos seus sentidos e emoções. Se pudesse despertar o pior de si poderia acabar com ele.

 - O que não seria problema, tinha motivos de sobras que a deixasse com raiva.

Concentrou, em liberar alguns de seus poderes pelas restrições que a organização Hellsing controla. Sentiu alguns se liberar conforme suas emoções iam aumentando. Sacou suas armas 454 Casull e Jackal.

Escutou novamente aquela voz em seu interior, deixou ser comsumida pelo ódio e raiva! Sem saber que um de seus poderes a liberar teria feito perder completamente o controle da sanidade e o sentido.

Fazendo a delirar por sangue, só sangue... Anciava tanto por aquilo, como uma criana anciava por um doce delicioso.

Aquela sensação era maravilhosa, ter poder, estar no limite. Queria gritar, mostrar o qual era sensacional tudo isso era novo.

Sem ao menos esperar por um ataque sobrevoou ate aqela aquimera de Ghouls, chegou por trás dando um soco quebrando seus ossos, desviou de seu ataque, ficando de frente para a sanguessuga, sacou suas armas em sinal de cruz deu dois tiros na testa e outra no coração.

Riu enlouquecido, atirou várias vezes, fazendo-o cair, chorava sangue para todos os lados e em seu rosto coberto de sangue o que via era a expressão fria de um lorde.

Encarou o mostro. Sorriu vitorioso. E como se não fosse o bastante só provocar a dor, aquela criatura dentro dele queria mais e mais.

 -Vamos ver do que meu mestre é capaz. – sorrindo maliciosamente...

***

A um metro dali Alucard via tudo aquilo, com uma face séria, fitando atentamente sua doce policial enlouquecer.

 -Se não aparar ela vai descontrolar mais ainda e ai será pior.

Antes que Celas fizesse algo mais insano, Alucard segurou sua cintura, apertando firme para seu corpo pequeno em que estava, olhou-a nos olhos vendo aquela insanidade toda e mesmo sem pensar em qualquer coisa pra falar. Fez a única coisa que sentia naquele momento.

Juntou sua boca na dela, devorando seus lábios firmes, sugando sua boca com urgência, cariciando sua língua, ela correspondeu seu beijo com total força e desejo que sentia. Fez alguns movimentos circulares, explorando cada canto de sua boca deliciosa, Alucard sentia o gosto de sangue que lhe tanto fascinava e delirava. Gemendo descontrolado, afastou por fim, recuperando o folego, sorriu vendo o desconcerto de Celas e beijou a mais uma vez...

***


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ate mais beijos ....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se Eu Fosse Você?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.