Confusões e Romances na Inglaterra escrita por Aya Reddington
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo, e esse eu não demorei tanto
POV GABRIEL
Há alguns meses descobrimos sobre os lobisomens, minha família apenas não sabe onde eles estão escondidos, mas iremos encontrá-los.
O ultimo rastro que tive deles foi em Barnet, perto da antiga cabana dos Venaro, saber que eles estavam perto do território de caça dos Venaro me deixou um pouco preocupado. Eu não poderia permitir que eles se aproximassem de Aria, se eles chegassem perto dela, eu os mataria, só por estar no mesmo ambiente que minha doce Aria respira.
Mas eu preciso me concentrar em minha missão, preciso encontrá-los e acabar logo com isso, preciso matar Simon, antes que ele me mate. Mas não consigo fazer isso, preocupado com Aria, tenho de me certificar que nada de ruim aconteça a ela ou a sua família.
Resolvi ir a casa deles no sábado, para saber se esta tudo bem por lá, cheguei em minha casa, onde apenas meu pai me esperava.
-Teve sorte?- ele me perguntou.
-Não, não encontrei nada, é como se eles sumissem do nada, não há nenhum rastro, e eles estão cada vez mais perto dos Venaro. - eu disse enquanto me jogava no sofá da sala.
Meu pai ficou meio receoso, ele também não gostava de saber que os lobisomens de Simon estivessem, perto da família de seu melhor amigo.
-Pai, eu poderia ir visitar os Venaro, só para saber se eles estão bem?- eu perguntei.
-Você quer ir para ver se eles estão bem, ou para ver se a Aria não se esqueceu de você?- ele perguntou, me olhando sorrateiramente, meu pai me conhecia bem demais, nunca consegui mentir para ele, talvez porque Richard Krieger me conhecesse bem demais, ele sempre sabia quando eu pensava em Aria, parecia até automático.
-Está tão na cara assim?- eu perguntei escondendo o meu rosto entre as mãos.
-Tão óbvio, que está escrito na sua testa.- ele disse rindo.
-Muito obrigado, pai, sabe o senhor sempre sabe o que dizer quando quer me deixar pior do que eu já estou.- eu disse indo para o meu quarto.
-Sabe que um dia terá de dizer a ela, não sabe?- ele disse e isso me fez parar diante o primeiro degrau da escada.
-Sim, eu sei, mas esse dia ainda não chegou.- eu disse a ele.
-Eu sei meu filho, mas é melhor você ir logo, antes que outro faça isso.- quando ele disse isso acendeu uma chama de ódio e raiva dentro de mim, andei até a sala novamente e encarei seus olhos vermelhos.
-Ela será minha e de mais ninguém, nenhum homem tocara na minha Aria, nenhum, nem que eu tenha que matar todo e qualquer homem que apareça na frente dela. - eu disse e fui para o meu quarto, comecei a arrumar algumas roupas dentro de uma mochila, peguei um pouco de dinheiro e as chaves do meu carro, sai de casa sem se despedir do meu pai, nem nada.
Corri pela estrada e algumas horas depois, vi a mansão dos Venaro, assim que me aproximei do portão, pude ver Aria correndo pelo gramado, assim que eu sai do carro, ela me abraçou, senti todo o meu corpo se estremecer com aquele abraço, a abracei também e afundei meu rosto em seus cabelos ruivos, sentindo o cheiro de morango e rosas que sua pele exalava.
-Seu pai telefonou e disse que você viria pra cá, eu nem acreditei, estava com tanta saudade de você, Gabriel, minha mãe já preparou o seu quarto. - ela disse enquanto entravamos na sala, vi John sentado no sofá assistindo a um jogo de baseball.
-Não acredito que ainda gosta de baseball, John.- eu disse apenas para sacanear com ele, ele adorava baseball, e não podíamos falar mal desse esporte.
-Cala a boca, Gabriel. - ele disse sem desgrudar os olhos da TV.
-Ok, parem de brigar, vem Gabriel, vou te levar até seu quarto. - Aria disse pegando minha mão e me levando para o andar de cima. Chegamos ao meu quarto estava exatamente como eu deixei da ultima vez.
-Bom, aqui estamos, está exatamente como da ultima vez que você veio aqui, o que faz meses, até parece que se esqueceu de mim. - Aria disse fazendo biquinho.
-Eu jamais me esqueceria de você, meu anjo, jamais. - eu disse acariciando seu rosto, enquanto encarava aqueles brilhantes olhos castanhos- avermelhados, meus lábios roçando levemente os seus, quando eu escutei um grito.
- E os Yankees vencem novamente!!- John gritou do andar de baixo, Aria se afastou de mim.
-Me desculpe Gabriel. - ela disse enquanto corria para o quarto dela e trancava a porta
E graças a um estúpido jogo de baseball, eu não beijei Aria.
POV ARIA
Ah, Meu Deus se não fosse pelo meu “querido irmão”, eu teria beijado o Gabriel hoje, mas não a praga teve que me interromper, eu estava sentada há algumas horas no chão do meu quarto me remoendo de raiva, porque eu me afastei dele quando o que eu mais queria era beijá-lo?
Toc-Toc
Bateram na porta do meu quarto.
-Posso entrar?- pude ouvir a voz rouca e aveludada de Gabriel fez todo o meu corpo estremecer.
-Pode.- eu disse me levantando do chão e me sentando na cama, ele se sentou ao meu lado e começou a brincar com uma das mechas de meu cabelo.
-Está tudo bem?- ele perguntou procurando algo em meus olhos, eu apenas assenti e ele me puxou para o colo dele, eu me senti tão segura perto dele, parecia que nada mais importava quando eu estava perto de Gabriel.
Aconcheguei-me melhor em seu colo, sentindo seu cheiro almiscarado, sua respiração acalmando a minha, olhei em seus olhos castanhos e pude ouvir seu coração acelerando, assim como o meu, com à medida que nos aproximávamos.
- Gente, a mamãe ta chamando a gente pra jantar. - John disse escancarando a minha porta e me vendo a centímetros dos lábios de Gabriel, eu me afastei dele.
-Oh... Foi mal ai gente, não queria atrapalhar...É sério podem continuar da onde pararam, ok?!- John disse enquanto fechava a porta nos deixando sozinhos, o clima ficou meio pesado e eu sai do colo dele, ele se levantou e olhou pra mim, eu não sabia o que fazer, será que eu dizia alguma coisa ou não?
POV GABRIEL
Não acredito que eu fui interrompido novamente, olhei para Aria e a abracei, ela resmungou contrariada.
-Porque sempre nos interrompem?- ela perguntou com uma voz manhosa.
-Não sei ruivinha. - eu disse para irrita-lá, Aria detestava que eu a chamasse de “ruivinha”, mas era muito engraçado ver a cara de brava que ela fazia.
- Temos muito tempo ainda. - eu disse suavemente, a abraçando e a levando no colo para o andar de baixo, quando chegamos á sala eu a coloquei no chão e lhe dei um selinho, John que estava na sala ficou assustado.
-Sabe quando eu disse para vocês continuarem, não era pra seguir o meu conselho. - ele disse saindo da sala.
-Venham crianças, o jantar esta pronto!- pude ouvir Catherine dizendo, peguei a mão de Aria e nós fomos para a cozinha, Catherine e Victor olharam para nossas mãos entrelaçadas e me encararam de uma forma estranha.
-Que foi povo?- Aria perguntou enquanto se sentava em seu lugar na mesa, eu me sentei ao lado dela.
-Nada, não, quero conversar com você depois Gabriel. - Victor disse enquanto encostava-se a uma das paredes da cozinha.
Comemos em silencio, e foi o jantar mais silencioso e estranho em que eu já estive presente.
-Bom quem irá comigo buscar os Volturi no aeroporto amanhã?- Victor perguntou
-Eu vou. - Aria disse e pisou no meu pé.
-Gostaria de ir conosco Gabriel?- Victor me perguntou. Aria pisou mais uma vez no meu pé.
-Claro. - eu disse enquanto terminava o meu prato e colocava na pia, Aria foi para o andar de cima e eu a segui fui para o meu quarto e tomei um banho, vesti um pijama qualquer e ouvi batidas na porta era Aria.
-Posso dormir com você essa noite?- ela perguntou.
-Claro, mas acho que não seja uma boa idéia Aria. - eu lhe disse.
-Por favor, Gabriel, hoje vai ter uma tempestade e você sabe que eu tenho medo de tempestades. - ela disse me dando um olhar irresistível.
-Ok, pode dormir comigo essa noite. - ela sorriu me abraçando me deu um selinho e deitou na cama se cobrindo.
-Você vem?- ela perguntou me olhando sorrateiramente.
Eu me deitei ao lado dela e ela se aconchegou do meu lado enroscando as pernas dela nas minhas, eu a abracei e beijei seus cabelos.
-Boa noite meu anjo. -eu lhe disse.
-Boa noite meu amor. - ela disse me dando um selinho, dormi logo em seguida.
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