POV ARIA

- ARIA, ACORDA AGORA- eu acordei assustada quando escutei a voz do meu irmão gritando.

- Cala a boca John, eu quero dormi, seu inútil. - eu disse voltando a colocar a minha cabeça na carteira e fechando os olhos e voltando a dormir.

- ARIA, LEVANTA AGORA, SENÃO EU VOU RISCAR TODO O SEU LAMBORGUINI. - Levantei num pulo.

- NEM PENSE EM CHEGAR PERTO DO MEU CARRO, SENÃO QUISER TER UMA MORTE LENTA E DOLOROSA. – eu disse no mesmo tom que ele.

- Tudo bem, eu só estava brincando... Eu nunca iria riscar o seu carro Aria, eu só disse isso pra você acordar, agora vamos pra casa. – ele disse enquanto eu levantava e o seguia até a porta.

- Ué não é hora do almoço? – quanto tempo eu dormi?

- Claro que não, lentinha já ta na hora da gente ir pra casa, você dormiu em todas as aulas. – John disse lentamente.

- Ok... Que horas são?- eu perguntei enquanto andávamos pelos corredores da escola que agora já estavam vazios.

- Quase seis horas da tarde.

- Mas, as aulas não acabam três horas da tarde?

- Sim...

- ENTÃO PORQUE QUE VOCÊ NÃO VEIO ME ACORDAR ANTES, SEU INUTIL- Eu disse gritando com ele, assustando ele.

- Eu pensei que você teria ido caçar depois das aulas. – ele disse se defendendo da minha raiva repentina.

- Ok, desculpa. - eu disse enquanto corríamos pelo estacionamento, estava chovendo bem forte, por isso que eu detestava a Inglaterra só chovia por aqui.

- Ok.- ele disse enquanto eu entrava no carro e ligava o ar- condicionado, estava muito frio lá fora.

- O que você está fazendo?- eu perguntei arqueando uma sobrancelha.

- Entrando no carro pra ir pra casa. – ele disse meio confuso, liguei o carro, ele percebeu que a porta do passageiro estava fechada.

- Aria, abre a porta. – eu pisei no acelerador fazendo o motor do carro aquecer.

- Não, porque não trouxe o seu carro?

- Aria, para de gracinha e abre a droga dessa porta, senão eu a arranco fora. – ele não disse isso.

- Tchau John, te vejo em casa. – eu disse enquanto acelerava o carro, ele me olhava de uma forma suicida, não me importei, acelerei o meu carro, voando pela estrada que me levava até a minha casa, a chuva estava cada vez pior.

Quando cheguei em casa, minha mãe me esperava na garagem, ela estava preocupada, sai do carro e ela veio me abraçar.

- Aria, meu anjo eu fiquei tão preocupada com você, onde estava?- ela disse me abraçando forte, qualquer dia desses ela quebra uma das minhas costelas.

- Ahh... Mãe eu não estou r-res-pirando, solta. - ela me soltou e eu tomei um pouco de ar.

- Venha, você precisa trocar essas roupas, e tomar um banho quente, deve estar congelando de frio.

Entramos na casa, e meu pai me esperava na sala de estar, em pé, minha irmã Sophia estava brincando com suas bonecas no chão, ela tinha aparência de uma criança de cinco anos embora tivesse apenas três anos.

- Oi Aria, você está toda molhada. – ela disse com a sua voz infantil.

- Aria, minha filha, por favor, tome um banho quente, onde esta seu irmão?  - Meu pai perguntou.

Fudeu, to enrascada, o que eu digo agora?!

- Ah... O John... Hum. Ele me disse que preferia vir andando.

- Mas nessa chuva?- minha mãe perguntou.

Dei de ombros.

- Mãe quando se trata do John a gente não sabe o que esperar.

- Tudo bem, tome um banho rápido temos uma reunião de família.

- Pra que?

- Seu pai convidou um amigo que ele não via há alguns anos pra vir aqui...

- E ele vai trazer a sua família, para passar algumas semanas aqui, conosco. - meu pai completou, meus pais têm mania de falar junto, isso às vezes é irritante.

- Tudo bem, quem são eles?- eu perguntei tremendo de frio.

- São os Volturi. - meu pai disse com certa importância no nome “Volturi”.

- Nunca ouvi falar. – eu disse dando de ombros.

- Eles são a realeza do nosso mundo, Aria. - Meu pai me explicou.

- E você é amigo deles? Poxa pai está ficando importante. – eu disse enquanto passava as mãos nos braços pra tentar me aquecer.

- Ok, agora, suba para o seu quarto e tome um banho. - Meu pai disse, enquanto eu subia as escadas, pude ouvir os passos do meu irmão na escada da varanda, fudeu.

Subi as escadas correndo e me tranquei no meu quarto, o John iria arrancar a minha cabeça se colocasse as mãos em mim.

POV ALEC

Eu estava arrumando as minhas malas pra ir para a Inglaterra, com Mestre Aro, a me esqueci agora ele é meu pai, vou levar um tempo pra me acostumar a chamá-lo de pai.

Bateram na minha porta, é bom Aro mandou concertarem a minha porta, ele ainda não descobriu sobre o Felix, descobri que o povo aqui do castelo, agora tem educação.

- Alec...Quer dizer Mestre Alec, Mestre Aro pediu para você ir ao escritório dele.- Demetri disse.

- Tudo bem, Demetri pode me chamar apenas de Alec, ok?

- Ufa que bom, pensei que teria que tratá-lo como meu mestre também, mas você continua o mesmo, ainda bem, ouvi dizer que o amigo de Aro tem uma filha muito linda, ela é uma mestiça, você bem que poderia passar o número do meu celular pra ela, ou o meu MSN. - ele disse dando um sorriso malicioso.

- Demetri, eu nem sei de quem você está falando, eu só vou pra lá por que Aro mandou. - Aro havia pedido que eu o chamasse de pai, mas eu passei tanto tempo o chamando de Mestre que essa mudança seria um pouco difícil.

- Tudo bem, fazer o que, eu não tenho amigos de verdade nesse lugar, amigos de verdade me ajudariam, sabe se lá se essa garota pode ser a minha esposa, mãe dos meus filhos e vocês estão me privando de conhecê-la. - ele disse fingindo estar magoado.

Eu suspirei.

- Demetri, para de fazer drama... - eu disse.

- Então você vai me ajudar?- ele perguntou sorrindo.

- Ah tudo bem...

- Valeu cara, você um dia vai ser recompensado por isso.

- Ta legal, agora some daqui que eu tenho que arrumar as minhas malas.

- Tudo bem, Mestre Aro está te esperando, fui. – ele disse saindo do meu quarto, revirei os olhos, enquanto eu colocava mais algumas peças de roupa na minha mala, Sulpicia havia pedido que eu me antecipasse quanto á minha bagagem, para facilitar as coisas.

Terminei de arrumar tudo e caminhei em direção a sala do trono onde Aro estaria me esperando.

Ele andava de um lado pro outro, parecia meio nervoso quando eu entrei no escritório.

- Alec, meu filho sente-se, por favor. - ele disse indicando o divã.

- Tudo bem. - eu me sentei no divã e esperei ele dizer alguma coisa.

- Alec, precisamos ter uma conversa muito séria.

- Que tipo de conversa?- eu perguntei um pouco confuso.

- Uma conversa de pai pra filho.