POV ARIA

Assim que eu cheguei à auto-estrada, eu acelerei (carro da Aria: http://autoblog.jrmania.com.br/wp-content/uploads/2009/02/28_lamborghini_gallardo_lp_560_4.jpg), o filhote de dragão se assustou e quase caiu do banco, eu sorri me olhei no espelho do carro arrumando o meu cabelo cacheado ruivo, meus olhos castanhos- avermelhados, me faziam parecer uma vampira o que me deixava super feliz.

Foi quando ouvi a alguns quilômetros, alguns humanos, devia ser a no máximo uns três quilômetros já que a minha audição era um pouco limitada, eu já disse que eu odeio e ao mesmo tempo amo a minha parte humana?

Bom eu odeio, porque eu sou mais fraca e mais lenta que um vampiro normal, e, portanto mais vulnerável, sou obrigada a comer comida humana, tem apenas duas coisas que eu amo comer: chocolate e bolo de chocolate.

Bom eu amo, porque eu sou mais bonita e cativante que um vampiro o que me ajuda muito quando eu estou caçando, posso andar na luz do sol sem brilhar, eu amo ir á praia pegar um sol, mas é uma pena que a gente se mudou para um lugar extremamente nublado na Inglaterra, eu odeio esse lugar.

Mas ele se tornou muito interessante desde que eu descobri sobre o clã de lobisomens que moram perto de Birmingham, um lugarzinho no meio do nada , e entrei no covil deles, bom não é exatamente um covil parece mais uma fortaleza enorme, parecido com um castelo moderno, eu entrei lá um dia, e me parecia que eles estavam treinando para alguma coisa, e é claro que eu gravei com uma câmera.

Descobri também sobre os dragões, o que me deixou muito curiosa para saber o porquê que lobisomens precisariam de dragões, porque segundo o meu pai que chegou a ver de longe um dragão eles haviam sido extintos a milhares de anos.

E também porque precisariam deles já que eram mais fortes e velozes que a espécie do meu pai.

Pensando em tudo isso eu aumentei a velocidade pisando até o final no pedal do acelerador em menos de três segundos eu via a blitz da policia parada, alguns policiais pareciam esperar que eu parasse o carro.

Mas eu estava com muita pressa estava quase amanhecendo e eu ainda teria que ir para a escola, minha mãe havia dito que queria que eu e meus irmãos fossemos ‘humanos normais’,então eu tinha que correr, é só uma pessoa pode me ajudar agora.

Peguei meu celular e disquei o número do meu irmão Jhon ele atendeu depois de uns dez toques.

- Alô, quem é?- ele disse com voz de sono.

- Jhon é a Aria, a mamãe notou a minha ausência?- eu perguntei, tomara que não.

- Aria, você não devia estar no seu quarto dormindo?- ele perguntou com a voz um pouco mais lúcida.

- Érrrr.....bom eu tive que dar uma saidinha.- eu disse

- A mamãe e o papai saíram ontem á noite para caçar e comprar algumas coisas.- ele disse

- Onde você esta?- ele perguntou desconfiado.

-Jhon você instalou nitro no meu carro.

- Não tive tempo ainda, onde você está?- ele perguntou novamente mais impaciente.

- Em Birmingham- eu disse normalmente

- O que?!- ele disse, ou melhor, gritou.

- Calma eu vou chegar....- olhei no meu relógio bom eram cinco e meia da manhã ainda.

-... Ás sete e cinqüenta da manhã, leve a minha mochila com os meus materiais pra escola eu te encontro lá. - eu disse rapidamente desliguei o celular antes que o Jhon dissese alguma coisa

E me veio uma idéia onde eu pudesse esconder o filhote e os ovos sem ninguém saber, me lembrei da casa onde eu brincava de boneca ela ainda era propriedade do meu pai, ela ficava em Barnet e bom só eu ia pra lá.

Meus irmãos achavam super chata e meus pais não gostavam muito de lá, eu ia lá mais quando eu tinha a aparência de uma criança de seis anos.

Bom eu estava com sono, mas eu continue senti um pouco de sede perto de Northaptom, eu estava meio caminho de Londres, resolvi parar para abastecer e beber um pouco de sangue.

Parei em um posto de gasolina estava quase amanhecendo, não havia ninguém ali, apenas eu e três frentistas, sai do carro e agindo normalmente, abri o tanque, passei o cartão e encaixei a mangueira de combustível em segundos, rápido demais para um humano, assim que o tanque estava cheio, os frentistas me observavam.

Eu entrei na loja de conveniência, paguei o combustível.

- Com licença, vocês tem café extra forte?- eu perguntei, o humano me olhou e assentiu.

Ele me passou uma xícara, bom eu ainda tinha tempo para tomar um café, me surpreendi pela policia não estar na minha cola, já que eu havia passado cinco pedágios sem pagar.

Terminei de tomar o meu café, paguei a conta e sai, bom eu não pude beber o sangue deles, estava com um pouco de pressa.

Eu entrei no carro, e dei a partida eles ficaram me observando, olhei para o banco do passageiro, o filhote de dragão dormia encolhido.

Acelerei mais o carro e pude ver o sol nascer, depois de quarenta minutos eu cheguei a Barnet, dez minutos depois eu estava na entrada da casa (Casa da Aria: http://images.quebarato.com.br/T440x/projetos+e+construcoes+de+casas+de+campo+padrao+rustico+mairipora+sp+brasil__2EC8E4_1.jpg)

  Peguei a minha mochila com o dragão e entrei na casa, bom eu tive que arromba a porta porque eu não estava com a chave corri rapidamente pelas escadas e entrei no quarto dos meus pais,olhei todos os quadros, havia uma passagem secreta eu me lembro....

Derrubei todos os quadros e achei, agora a senha.

- Merda, eu sei a senha só não lembro.

Rápido...

Lembrei 24765098.

Digitei o número no painel e a porta abriu.

- Aleluia!!!- Assim que eu entrei no porão que mais parecia uma sala de recepção  coloquei o dragão miniatura no chão, e sai.

- Eu volto logo, vou arranjar alguma coisa pra você comer, fique quietinho ai.

Eu disse e sai o mais rápido da casa, arrumei a porta que eu havia derrubado e fui encontrar algum humano azarado por ai.

Menos de um quilometro da casa encontrei um grupinho de bad boys enquanto eu andava até eles, eles notaram a minha presença.

- Olá, olha o que temos por aqui, não é a garota mais linda que já vimos?- o garoto de cabelos loiros e olhos azuis cinzentos disse.

Como eu não tenho tempo pra ‘brincar com a comida’, eu usei o meu dom de criar ilusões físicas e mentais, neles e quebrei o pescoço de todos os coloquei nas costas e voltei para a casa.

Entrei na sala de novo e vi o mini-dragão me esperando joguei os corpos no chão e peguei o primeiro que eu vi, bebi todo o sangue, ele era doce e acendeu a minha parte vampira, bebi o sangue de mais um e cai sentada no chão o dragãozinho começou a arrancar com as garras os olhos e a pele do humano, comendo a mesma eu me senti um pouco enjoada, precisava sair dali e voltar para casa.

- Filhotinho eu preciso ir agora, eu vou deixar você aqui, a humanos suficientes para você comer durante uns três dias, eu volto daqui uns dois dias, ok?- eu disse para o dragão, esperando uma resposta, eu acho que aquele café não me fez bem, eu apenas assenti para mim mesma e sai dali, antes que eu fechasse a porta secreta senti alguma coisa se agarrando á minha perna, olhei pra baixo e vi o dragão se enroscando nas minhas pernas.

- Eu volto logo eu prometo. - ele olhou pra mim e depois para os ovos, parecia triste.

- Calma, logo eu vou trazer os seus pais também. - eu disse cruzando os dedos para poder cumprir essa promessa.

POV SIMON

Quando entrei na caverna onde estavam os dragões eu vi uma fogueira  e dois dragões, deitados no chão.

Senti uma fúria dentro de mim, eu sentia o cheiro do meu irmão e de um mestiço de vampiro, mais especificamente de uma meia- vampira, o meu irmão estava morto, andei até os dragões, eles se afastaram de mim, percebi que não havia nenhum ovo ali, apenas os dragões.

A fúria em mim aumentou, eu esmagaria a primeira coisa que eu visse pela frente, peguei o dragão macho lhe dei um soco forte eu ouvi o som de estalos, parecia que eu havia quebrado alguns ossos dele, não me importei, havia problemas piores

Meu irmão estava morto, meus ovos de dragão foram roubados, a mestiça que fez isso iria pagar por isso e o preço seria muito caro.