Attempts. escrita por Duda Guedes


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem *-*



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KATE NARRANDO
Tranquei a porta. E tinha umas 5 garotas querendo entrar no banheiro. Na hora que me virei, elas me olharam com cara de espanto. Foi aí que eu tive outra idéia.
- Garotas, vocês prometem que não vão gritar? Não gritem, e isso vai ser exclusivo, ok? Se vocês contarem, pode prejudicar ele. Tudo bem?
- O que?
- Olha, tem uma pessoa dentro desse banheiro. Vou deixar SÓ vocês entrarem. E pode fazer de tudo com ele. Hoje pode. Mas não contem pra imprensa, nem pros amigos dele, nem pra ninguém. Vai ser o nosso segredinho. 
- Quem é? – uma disse.
- Eu topo! Estou uma pantera hoje! – disse outra, com tom de malicia. Eu hein. Ri por dentro, ela falou de uma forma engraçada.
Todas gritaram um " UHUL " e eu comecei a explicar.
- Vou dizer quem está aqui dentro, mas NÃO gritem. Se não vocês vão atrair mais garotas. E que fazer uma coisa especial, SÓ pra vocês ok?
- Tá. Quem é, hein?
- É o..
- Quem? – diziam, ansiosas e curiosas.
- O Justin – falei de vagar – Bieber.
Todas seguraram os gritos, como eu havia pedido.
- Obrigada..por..não..gritar – soltei a respiração de vagar, realmente agradecida.
- Deixa a gente entrar lá, por favor! – elas imploravam.
- Tudo bem garotas..mas, olhe..não fiquem com medo de fazer o que vocês QUISEREM, certo? Podem beija-lo, agarra-lo..tudo. Menos agir como se fossem fãs dele. Sejam como..namoradas. Esposas – eu disse, enterrando meu plano na mente delas. Há há.
- Isso quer dizer que nós podemos..que eu posso.. – disse uma, olhando pra mim com um ar pensador e malicioso. Há há.
- Sim – disse, afirmando.
- Espera..nós podemos transar com ele? É isso o que você está dizendo? – outra delas disse. Há há.
- Exatamente – disse, rindo muito por dentro. 
" Conhece a palavra vingança, Justin? Não?..então vai conhece-la agora ", ri maligna em minha mente. Há há.

- Então garotas.. vou abrir a porta. Mas sejam provocativas e sexys com ele, ok? E não cheguem agarrando como fãs. Sejam apenas..ah, vocês entenderam – ri de novo. Meu plano era realmente..incrível. Totalmente engraçado. Gostaria de ver a cara dele amanhã. Há há.
Abri a porta. Pedi pra elas não fazerem barulho, não entrarem desesperadamente e todo aquele blábláblá. Dei uma piscadela pra última que entrou e que olhou pra mim. Ela sussurrou um "obrigado" descrente de que aquilo realmente estivesse acontecendo. 
Tranquei a porta por fora de novo. 
Passei pelo bar e olhei o horário. Legal. Meia-noite. Vamos acrescentar mais uma coisa. 
- Oi, está com um problema no banheiro feminino, então está interditado. A chave estava do lado da porta... Então achei melhor entregar pra alguém... – falei ao barman que parecia ser o barman-chefe.
- Ah sim, obrigado. Mas você devia entregá-la pro gerente – disse, e eu entreguei a chave.
- Sou nova aqui, não sei bem onde ele está. Então, pelo o que eu li... As 3:50 o banheiro iria voltar a funcionar normalmente. É isso mesmo?
- É... Porque, você está com vontade de...
- Não! – disse, desesperada tentando explicar, depois ri – Só queria confirmar.
- Tudo bem então. Como estamos com poucos funcionários hoje, eu me responsabilizo. As 3:50 vou lá, verificar.
- Tudo bem..e..obrigada! – acenei e fui procurar Marcus.
Eu me amo. Eu sou um gênio. Estou agindo como alguém prepotente, mas não interessa porque isso foi..d-e-m-a-is. Kate Harper, você devia ganhar algum prêmio Nobel. Agora é só..esperar e ver o que vai acontecer. Há há.


JUSTIN NARRANDO

Eu fiquei com a mão entre as pernas, gemendo de dor no chão. Depois de um tempo, ouço meu nome e gritinhos abafados. Tudo bem... Então, Kate tinha um... Plano? 
Minutos depois, quando a minha dor já havia passado, me encostei na parede num canto do banheiro, e pensei. Pensei em Kate. Era esse o nome dessa garota, certo? Dessa garota tão...diferente. Eu estava realmente com raiva. Mas também, tenho de confessar..estava mesmo divertido. O que quer dizer...eu estava gostando.
Olhei para a porta, e vi que estava trancada. Então, não hesitei em tentar abri-la. 
Um tempo depois, umas garotas entram e a porta do banheiro é trancada de novo por fora.
- Olá... – disse uma delas, com uma cara de... Ah, não, não, não! 
- Oi.. – eu respondi, com a voz um pouco trêmula e sem graça. Me levantei, e fui pro lado da porta.
- O que você está fazendo aqui no banheiro feminino? – outra delas, perguntou.
- Nada..eu só..ahn..me desculpe, eu já..estou..estou saindo... – tentei abrir a porta, mesmo sabendo que estava trancada. Talvez fosse o desespero.
- Não, não..Quem disse que nós não gostamos? – a terceira, disse.
- É..Quem disse que você precisa sair? – a quarta disse, eu andei pra frente, lembrando que não tinha opção. Elas começaram a se aproximar lentamente e eu dei um passo de volta.
- Ah, por favor..vamos nos divertir aqui dentro.. – a quinta e última disse no meu ouvido, depois de me prender na parede.
Todas riram.
Me senti num filme de terror. Eu não queria..eu queria a Kate...pra aposta, lógico! 
Pensei que talvez pudesse ter sido plano daquela garota, mas...não. Ri mentalmente, achando ironia. Ou será que... ?
De tanto eu pensar em como foi feito, e por quem foi feito, esse pequeno "plano" , acabei esquecendo de mim mesmo. E quando dei por mim, estava só de cueca, as luzes do banheiro apagadas, o espelho com um pano preto e 5 garotas beijando e dando leves mordidas em todo o meu corpo. Quero dizer, todo o meu corpo, mesmo.

Estava apavorado. Mas, não vou negar que como todo garoto, estava gostando.

KATE NARRANDO
Meu plano, já estava em prática. Eu fui sorrindo procurar o Marcus. 
Demorei um pouco pra encontrá-lo, mas logo o vi totalmente bêbado, como eu havia previsto. E o pior, era que ele estava cantando as garotas. E algumas delas, caiam na dele. Por que, vamos combinar: Marcus tem cara de galã. Ele só é um pouco... Descuidado. 
Fui até ele.
- Ei, vamos – peguei o copo da mão dele e devolvi ao balcão. O peguei e puxei pela mão.
- Eaí gatinha, posso saber o seu nome? – ele ria, e estava..estava olhando pra mim. Espera..o quê?
- Marcus, deixa de ser idiota. Vamos embora. - Falei, e o puxei para dentro de um taxi.
O caminho inteiro ele cantou, tentou dançar, e tentou ME cantar. Ou seja, foi um caminho muito tenso pro taxista também.
Não demoramos muito pra chegar, porque, como eu já disse, o hotel era próximo.
Revirei o bolso da camisa do Marcus, mas não encontrei. Eu não me atreveria a procurar em outros 'bolsos'.
- Onde está sua carteira? - perguntei, já percebendo o taxista começar a se extressar.
- Não..sei - ele disse, com uma voz debochada. Marcus estava totalmente bêbado. Me dava nojo. Mas me dava pena, também. Não iria custar nada ajudar. Porque, eu tinha mesmo vindo só pra isso. Trazê-lo de volta.
- Me dá sua carteira, Marcus. A-go-ra - eu disse, mandona.
- Gata, você é linda mas é folgada, né? - ele disse, esperando minha concordância. Ele estava fora de si.
- Cala a boca, você é um idiota. Eu pago essa droga de taxi. Mas, eu prometo..Eu juro! Nunca mais venho com você pra essas coisas. O folgado aqui é você - coloquei o dedo no peito dele, apontando -, e eu não sou palhaça, nem nenhuma das prostitutas que você gosta - dei um sorriso sarcástico e duro. Estava ficando irritada.
Ele só me olhou com uma cara de " uau " , e abaixou a cabeça.
Paguei o taxi.
- Senhor, me desculpe...eu..Desculpe..e obrigada, ok? - eu disse calma, de repente.
- De nada.
Eu vi o carro se afastar. Ouvi um barulho. O barulho de alguém...

- Ah não... - vi Marcus caído no chão, rindo.
- Isso foi...- mal conseguia falar.
- Levanta daí - o ajudei a levantar.
Ele parou de rir e olhou pra mim com lágrima nos olhos.
- Eu sou um... - soluçou.
- Shhhh.. Vamos - coloquei o braço dele em volta do meu pescoço, e ele fez de mim apoio. 
E assim, tentei levar ele até a porta do hotel.
Quando chegamos, poucos minutos depois, um funcionário veio me ajudar. E levamos Marcus pro quarto dele. O deixei lá, e logo ele adormeceu.
Fui pro meu quarto e sentei em minha cama. Ri, lembrando do que tinha feito com o JUSTIN BIEBER. 
E rindo, fui tomar um banho.


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Notas finais do capítulo

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