Attempts. escrita por Duda Guedes


Capítulo 28
Capítulo 28 - Aonde está você agora?


Notas iniciais do capítulo

nome do capitulo pq nao coube ;P
Capítulo 28 - Talvez você não seja o único que se sinta sozinho (aonde está você agora?)



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Eu me odeio. Eu me odeio. Não, eu te odeio, Justin.
Eu não podia ter desistido. 
Eu estava tão apaixonada por ele (ok, eu ainda estou...Mas vou superar isso, você vai ver).
Eu sentia que éramos feitos um pro outro. Mas talvez nós não fossemos. 


DIAS DEPOIS


Eu achei que... Nós estávamos sendo precipitados, nós nem nos conhecemos direito. 
Eu conheço o Justin Bieber, aquele garoto super-hiper-mega famoso, o melhor amigo do meu melhor amigo e que em alguns dias, depois de um beijo – estou dizendo como se não significasse nada... – numa boate, passou a dizer que agora é apaixonado por mim. Ah, e depois da nossa "noite" eu encontrei ele beijando uma garota sem nem se lembrar de mim. 
É claro que essa estória está louca.

Pensando nisso, até me faz enxergar que a chuva lá fora não é tão ruim. Ela alivia o calor que eu estou sentindo e deixa a minha vista melhor. O que significa que dizer à ele que me esquecesse fosse a melhor opção. E que no futuro, talvez, podíamos nos reencontrar de novo. Ou cada um seguir seu caminho e encontrar novos amigos, novos amores...
Agora eu vejo: nada esta certo. Mas eu vou ter que admitir que a cada passo que conhecia de Justin, eu me apaixonava mais...
Que droga! O que você está dizendo, Kate?•••
Estou cada vez mais me sentindo sozinha. Sentindo falta de alguém aqui. Sentindo falta de um beijo doce, delicado e gentil, em meus lábios. Sentindo falta de um sorriso pra chamar de "meu". 
Não me entenda mal, mas Justin fora o primeiro namorado de verdade que tive. Namorado mesmo. Eu já tinha namorado um garoto no Brasil, mas eu era só mais uma na "ficha" dele então, terminei. Mas Justin... Eu sentia que ele gostava de mim. Eu sentia e via seu olhar, que ele se preocupava comigo. Ele sim, foi um namorado de verdade. Bom, quase isso, porque nós não éramos, não fomos, nem seremos namorados "oficiais". Mas era bom relembrar daquela noite. Da nossa noite. [...]

•••
Estou tomando meu café da manhã. 
Erick está sorrindo pra mim, por detrás do balcão.
Erick está se aproximando.
Tudo vai ficar bem tenso em 3,2...
– Oi. – ele disse, e se sentou.
– Oi – respondi.
– Fiquei sabendo... Vai ter um baile de fim de curso..
– É. Não gosto muito de bailes. – cortei ele.
Droga. Porque estou nervosa? Porque estou mau-educada com ele?
– Humm – murmurou.
– Mas... Eu acho, claro, que vou ser obrigada a ir – continuei. – Até porque, Victoria me vai me arrastar até lá, de qualquer forma. – Ok, porque estou dando corda pra ele agora?
– Victoria...? – ele arqueou uma sobrancelha.
– É.. Minha amiga.. Do Brasil... Ela chegou faz pouco tempo... Ainda não esbarrou com ela ainda? – cocei de leve a testa.
– Ah! Claro! Ela é...Muito... Ela é muito... – ok, porque ele está gaguejando?
– Bonita? – adiantei, com um sorriso.
– Eu ia dizer interessante. Ah, marcante também seria um bom adjetivo – ele sorriu, tímido.
– Humm, está bem.
Rimos.
– Ahn... Sobre o baile... Você não quer ir...?
– Não, na verdade eu preciso de um acompanhante que estude lá...Então... – ele balançou a cabeça, sorridente. Ele só estava tentando esconder, mas Erick queria muito ir. Percebi isso em seu olhar.
– Eu quero dizer... Não quer ir... Comigo? – fiz uma careta, cocei a ponta do nariz, eu estava meio tímida. Era meio estranho chamar um garoto.
– Está falando sério? – balancei a cabeça, afirmando, e mordi o lábio inferior. – Uau... Isso seria... Incrível!
Sorri.
A garota que trabalha com Erick o chamou. Ela também é a "ficante" dele agora. Não que eu estivesse, sabe... Não que isso significasse alguma coisa...
– Eu tenho que ir – murmurou, levantando-se.
Sorri de lado e ele se foi.
Tomei um gole do café.
– Não acredito que eu fiz isso – murmurei, baixinho, com um sorriso estampado no rosto.

POUCOS DIAS ANTES DO BAILE

Meu vestido tinha chegado. O da festa eu já tinha – aquele que Vic tinha comprado. Eu o fitei por alguns longos segundos.
– Meu Deus. Vic... Eu não sei... Esse vestido não...Quer dizer, eu não tenho nada a ver com ele... É muito...Muito bonito – o toquei, com certo medo. Aquilo era realmente meu?
– Todo seu. E você vai ficar linda.
Coloquei a mão na boca, ainda maravilhada.
– Obrigado – abracei Victoria, realmente agradecida.
Ela sorriu pra mim.
[...]

DIAS DEPOIS.
DIA DO BAILE.


Eu já estava pronta. Vic também, e estava linda por sinal.
O baile começaria as 7 da noite. Agora eram 6 horas. 
Iriam ter comes e bebes, mas eu já havia comido. Nós vamos dançar, cada um com o par combinado e depois da "apresentação", a festa ia continuar – e eu tinha certeza, de que nenhum professor permaneceria lá.
– Eu disse que não quero ir, Vic. Por favor. E isso é  um baile. Só semana que vem vão entregar os diplomas.
– Deixa de ser chata. Eu quero ir. E você precisa se divertir. Notei que tá muito pra baixo.
Revirei os olhos.
Pensei for alguns instantes.
– Já sei! Chama o Ryan. Ele pode levar você.
– Você não entende? – ela sentou-se em meu lado, na cama. – Não estou fazendo isso por mim. Não é só porque eu gosto de festas, porque quero me divertir. É porque eu quero me divertir com você, Kate. Vamos, você vai gostar. Se quiser, depois nós voltamos pra cá antes – Victoria me olhou com um olhar amigo.
Eu sorri.
– Tudo bem. Talvez não seja tão ruim assim.
Ela sorriu de orelha a orelha, satisfeita, estendeu a mão e me puxou – com delicadeza – pra um abraço.
Fomos de táxi, já que eu não tinha carro. Pense em uma garota, com um vestido que não tem nada a ver com ela – mas que é lindo –, andando de táxi, pra ir a uma festa. O nome dessa garota é Kate. Sim, pois é, essa garota, sou eu.
O percurso seria longo, então fiquei apreensiva com o custo do táxi depois. Mas relaxei, eu tinha dinheiro suficiente.
[...]

vestido da Kate: (n/a: sorry, foi o melhor que eu achei :s)


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