Attempts. escrita por Duda Guedes
Notas iniciais do capítulo
amores, vocês poderiam me ajudar indicando a fic, está com poucos leitores e não quero ficar postando só para as paredes. então, plix me ajudem!
Eu não lembro de ter adormecido.
Ele tinha me feito tantas promessas. Tantas palavras bonitas. Ele não as falou, ele as cantou – o que me fez ficar emocionada. Mas, é claro, eu não chorei. Não era tão forte assim. Era outro tipo de força. Uma força que me fez sorrir e beija-lo de novo.
Eu acordei e ele já não estava mais ao meu lado.
Eu fui olhar na mesinha de cabeceira que horas eram e percebi um papel pequeno, daqueles de bloquinhos, que dizia: "Bom dia, gata"e tinha um coração desenhado. Eu ri comigo mesma.
Eu tinha gostado disso nele. Ele era natural. Ele não forçava. Ele era como qualquer outro garoto, e as gírias não estavam fora dessa. Ele não era como os outros. Ou até era – não sei. Mas tinha algo nele... algo, melhor.
Levantei sorrindo. Eu estava feliz.
Fui até o banheiro e comecei a escovar os dentes. Assim que olhei pro espelho, encontrei outro papelzinho dele: "U smile, I smile". Eu quase engasguei, mas cuspi na pia antes de dar uma risada. Depois fui até a "mini-cozinha" que havia dentro do quarto (se nós não quiséssemos comer no restaurante lá embaixo) e quando fui preparar minhas torradas, vi que elas já estavam prontas e tinha um outro bilhetinho ao lado do prato "Não suje suas mãos com isso. Suas mãos são pro meu cafuné"...
Ri de novo, e dei uma mordida na torrada.
Quando fui me trocar, achei um novo bilhete colado na porta do armário. " Prefiro você nua. Mas isso é só pra mim, certo?". Ri e corei. Troquei de roupa. Me dirigi pra a mesinha de estudos, etc. E outro bilhete. "Seu namorado quer quebrar a minha cara. Diga à ele que sinto muito. Mas você é minha." – sim, ele fez questão de destacar aquela palavra. E também colocou uma "carinha" sorrindo. Sorri, mas senti culpa. Eu não devia ter dito aquilo pro Erick. Eu, no fundo, sabia que ele gostava de mim. E agora eu simplesmente fiz isso. Menti.
Coloquei alguns poucos papéis na mesa e peguei minha caneta. E escrevi o bilhete:
" Erick,
Me desculpe. Eu não devia ter te dado esperanças. E fiz algo errado ontem. Eu jamais me perdoaria se estivesse no seu lugar. Olhe para os seus lados e você vai encontrar alguém que goste de você de verdade, alguém que não vai te machucar. Não podemos ser namorados. Você é um dos únicos amigos de verdade que eu tive e eu amo o seu sorriso. Eu não te mereço. Menti, sem pensar em você, sem pensar em mim, sem pensar. Uma hora você vai descobrir tudo mesmo. Não force a barra se não quiser falar comigo. Eu te entendo. Eu te respeito. Me desculpe.
E...
Me esqueça. Por favor.
Kate H.
Me levantei e coloquei um sneaker all-star. Peguei a bolsa e me fui até a porta. Outro bilhete de Justin. " Eu te amo.". Suspirei e coloquei o papel dentro da bolsa.
Deixei meu bilhete com uma garota que era colega de trabalho de Erick e que era super a fim dele. Me virei e sorri, satisfeita.
Saí. Eu iria fazer uma entrevista pra Vogue. [...]
– Você disse que tinha uma surpresa pra nós. Que surpresa?
– Ah.. Bem, eu vou escrever um roteiro.
– E como está sendo esse trabalho no curso? Que tema?
– Não.. Você não entendeu. Eu vou escrever um filme. O meu filme. Não é um trabalho como um 'trabalho de escola', sabe?
– Que incrível! Boa sorte!
– Acho que provavelmente em 1 ou 2 anos eu termino...
[...]
Foram mais alguns minutos, no máximo 30 ou 40. E eu segui, a pé, de volta ao hotel.
Estava a 20 minutos de chegar, quando avistei um garoto sendo puxado por uma garota. Ele estava sendo arrastado pra um beco, não muito escuro, mas também não era claro – mesmo sendo dia.
Aproximei-me, porque o garoto parecia alguém que eu conhecia.
Me aproximei mais um pouco, e fiquei escondida atrás de uma lata enorme.
E não restaram dúvidas: era ele. Eu queria saber o que iria acontecer, então não hesitei e esperei as coisas acontecerem. Até que... Eles se beijaram. A garota o agarrou e ele retribuiu.
Andei, dando passos firmes – tentando descontar a minha raiva no chão –, até eles.
– O. Que. Você. Está. Fazendo? – disse, num tom normal e fiz pausas entre cada palavra. Eu podia sentir meu maxilar doendo de tanta raiva.
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