Attempts. escrita por Duda Guedes


Capítulo 17
Capítulo 17 - Apologize


Notas iniciais do capítulo

amores, vocês poderiam me ajudar indicando a fic, está com poucos leitores e não quero ficar postando só para as paredes. então, plix me ajudem!



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Eu não lembro de ter adormecido. 
Ele tinha me feito tantas promessas. Tantas palavras bonitas. Ele não as falou, ele as cantou – o que me fez ficar emocionada. Mas, é claro, eu não chorei. Não era tão forte assim. Era outro tipo de força. Uma força que me fez sorrir e beija-lo de novo.
Eu acordei e ele já não estava mais ao meu lado. 
Eu fui olhar na mesinha de cabeceira que horas eram e percebi um papel pequeno, daqueles de bloquinhos, que dizia: "Bom dia, gata"e tinha um coração desenhado. Eu ri comigo mesma. 
Eu tinha gostado disso nele. Ele era natural. Ele não forçava. Ele era como qualquer outro garoto, e as gírias não estavam fora dessa. Ele não era como os outros. Ou até era – não sei. Mas tinha algo nele... algo, melhor
Levantei sorrindo. Eu estava feliz.
Fui até o banheiro e comecei a escovar os dentes. Assim que olhei pro espelho, encontrei outro papelzinho dele: "U smile, I smile". Eu quase engasguei, mas cuspi na pia antes de dar uma risada. Depois fui até a "mini-cozinha" que havia dentro do quarto (se nós não quiséssemos comer no restaurante lá embaixo) e quando fui preparar minhas torradas, vi que elas já estavam prontas e tinha um outro bilhetinho ao lado do prato "Não suje suas mãos com isso. Suas mãos são pro meu cafuné"...

Ri de novo, e dei uma mordida na torrada.
Quando fui me trocar, achei um novo bilhete colado na porta do armário. " Prefiro você nua. Mas isso é só pra mim, certo?". Ri e corei. Troquei de roupa. Me dirigi pra a mesinha de estudos, etc. E outro bilhete. "Seu namorado quer quebrar a minha cara. Diga à ele que sinto muito. Mas você é minha." – sim, ele fez questão de destacar aquela palavra. E também colocou uma "carinha" sorrindo. Sorri, mas senti culpa. Eu não devia ter dito aquilo pro Erick. Eu, no fundo, sabia que ele gostava de mim. E agora eu simplesmente fiz isso. Menti.
Coloquei alguns poucos papéis na mesa e peguei minha caneta. E escrevi o bilhete:

" Erick,
Me desculpe. Eu não devia ter te dado esperanças. E fiz algo errado ontem. Eu jamais me perdoaria se estivesse no seu lugar. Olhe para os seus lados e você vai encontrar alguém que goste de você de verdade, alguém que não vai te machucar. Não podemos ser namorados. Você é um dos únicos amigos de verdade que eu tive e eu amo o seu sorriso. Eu não te mereço. Menti, sem pensar em você, sem pensar em mim, sem pensar. Uma hora você vai descobrir tudo mesmo. Não force a barra se não quiser falar comigo. Eu te entendo. Eu te respeito. Me desculpe.
E...
Me esqueça. Por favor. 
Kate H.

Me levantei e coloquei um sneaker all-star. Peguei a bolsa e me fui até a porta. Outro bilhete de Justin. " Eu te amo.". Suspirei e coloquei o papel dentro da bolsa.
Deixei meu bilhete com uma garota que era colega de trabalho de Erick e que era super a fim dele. Me virei e sorri, satisfeita. 
Saí. Eu iria fazer uma entrevista pra Vogue. [...] 
– Você disse que tinha uma surpresa pra nós. Que surpresa?
– Ah.. Bem, eu vou escrever um roteiro.
– E como está sendo esse trabalho no curso? Que tema?
– Não.. Você não entendeu. Eu vou escrever um filme. O meu filme. Não é um trabalho como um 'trabalho de escola', sabe?
– Que incrível! Boa sorte! 
– Acho que provavelmente em 1 ou 2 anos eu termino...
[...]
Foram mais alguns minutos, no máximo 30 ou 40. E eu segui, a pé, de volta ao hotel.
Estava a 20 minutos de chegar, quando avistei um garoto sendo puxado por uma garota. Ele estava sendo arrastado pra um beco, não muito escuro, mas também não era claro – mesmo sendo dia. 
Aproximei-me, porque o garoto parecia alguém que eu conhecia.

Me aproximei mais um pouco, e fiquei escondida atrás de uma lata enorme. 
E não restaram dúvidas: era ele. Eu queria saber o que iria acontecer, então não hesitei e esperei as coisas acontecerem. Até que... Eles se beijaram. A garota o agarrou e ele retribuiu. 
Andei, dando passos firmes – tentando descontar a minha raiva no chão –, até eles.
– O. Que. Você. Está. Fazendo? – disse, num tom normal e fiz pausas entre cada palavra. Eu podia sentir meu maxilar doendo de tanta raiva.



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Notas finais do capítulo

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