Attempts. escrita por Duda Guedes


Capítulo 16
Capítulo 16




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– Tudo bem, o que tem amanhã?
– Um compromisso.
Ele já estava se levantando, mas o puxei.
– Ei, o que foi? O que tem amanhã? – repeti.
– Reunião com o pessoal..
– Ah..É.. Eu esqueci. Estou com Justin Bieber e.. – não terminei a frase e bufei.
Ele me deu um selinho e me olhou nos olhos.
– Eu prometo.. Eu não queria... Eu vou...
– Você está mentindo. Não prometa.
Ele me olhou triste e eu tentei sorrir. 
Justin se levantou.
Levantei da cama o beijei e o abracei.
– Por favor, não vai agora – implorei.
– Eu tenho que ir – sussurrou, triste, em meu ouvido, com a voz rouca e doce que ele tinha. Quase fiquei incapaz de perceber o que ele tinha dito. Pela voz dele. Pelo aroma que vinha da pele dele. Pelo sorriso e carinho que ele tentava – e demonstrava – por mim em seus olhos. 
Eu não podia estar, mas estava: completamente apaixonada por ele. E não podia negar. Não agora.
Andamos até a porta. Eu nos fitamos por segundos. E o beijei de novo, e parecia um beijo de despedida – e de certo modo, era mesmo.
Separei-me dele e andei de volta a cama, sentei nela e esperei vê-lo partir.

- Mas... Eu não quero ir. – Dizia Bieber, na porta. Esperando que eu fizesse alguma coisa pra que pudesse mantê-lo ali. – Não agora...
Então não vá. – sorri. Suspirei e, correndo, fui até onde ele estava de novo. Enrosquei minhas pernas em volta de sua cintura e comecei a beijar seu pescoço. Pude ver ele ouriçando-se.
Me beija! – Justin disse, encontrando sua boca na minha. Seu hálito era quente, e nossas respirações se misturavam ofegantes. A cada olhar, a cada beijo, a cada toque, eu o queria mais. Era como se nada mais tivesse sentido ou coerência, se ele não estivesse ali. E tenho a certeza, de que ele também sentia isso por mim – ou pelo menos eu pensava assim. Ele demonstrava isso a cada olhar, a cada sorriso. Eu o amava, eu o queria ali, pra sempre.
- Kate... Agora eu preciso – ele deu ênfase no "preciso" – ir, tenho que acordar cedo amanhã. – Ele disse, separando – dificilmente – a sua boca da minha.
- Tudo bem. – Eu dizia, não querendo solta-lo.
- Então... eu vou ir. – Ele falou, se envolvendo mais a mim.
- Tá, tudo bem...
- Acho que, vou agora. – Ele disse, e nós conseguimos nos separar.

- Acho que, vou agora. – Ele disse, e nós conseguimos nos separar. Sabe, Justin passou a causar esse fogo em mim. Era uma espécie de chama que não poderia ser apagada, nunca. Não agora, que havia apenas começado a queimar. – Vamos nos ver amanhã, não vamos? – Ele me perguntou.
- Não sei, acho que... Não vai dar, tenho alguns compromissos. 
- Compromissos? Num domingo? – Ele perguntou, como se achasse que eu não queria vê-lo.
- Na Vogue. Eu tenho uma surpresa pro mundo – não queria dizer o que era afinal... Surpresa é SURPRESA! – E a Vogue vai... Ah, você entendeu. - Eu o informei, de certo modo um pouco feliz, lembrando da minha surpresa. 
Não sei porque acham que sou famosa ou coisa assim. Nem modelo eu sou. Eu, definitivamente, não sou bonita. Eu não sou nada além de... Argh! , pensei.
- Ah sim, tudo bem... Mas...Amanhã você não pode..Só um hora? Sair comigo? Pela primeira vez? – ele disse, esperançoso e sorrindo, e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
– Tudo bem, vejo você amanhã – me rendi. Eu iria arrumar um tempo.
– Eu te amo, gata – ele sorriu, brincalhão e inclinou-se pra mim. Me beijou, um beijo rápido.
– Eu também – sorri.
Ele virou-se e deu um passo pra fora do quarto.
– Não, espera! – eu o chamei. Ele parou imediatamente.

– Você não pode ficar só mais um pouquinho? – ele se voltou pra mim e sorriu, planejando junto comigo. Eu fiz o melhor olhar de "estou implorando, por favor" que pude. – Eu prometo que... – Justin chegou perto de mim e colocou o dedo indicador de leve em minha boca.
– Ah,por favor, cale-se. Não prometa nada – ele disse de uma forma que pareceu óbvio e voltou comigo pra dentro do quarto. 
[...]

É lógico, eu tinha ido no banheiro – e ele depois de mim – pra me "previnir". Sim, sou chata e certinha – ainda mais com coisas extremamente importantes.
Ele foi carinhoso comigo. Começamos devagar depois fomos até nosso máximo. Era algo diferente pra mim. Era bom
Era meio estranho porque ele me deixou no "controle". Mas assim que eu perdia esse "controle" ele o assumia. 
Cansamos e ofegávamos extremamente alto e num ritmo anormal de respiração. 
Eu deitei minha cabeça em seu peito. 
Ele falou – um tempo depois, já mais calmo –, de uma forma extremamente convidativa:
– Eu te prometo... Vou ser seu. Pra sempre – olhei pra ele, e um sorriso brilhante estampava sua face.
– Eu..Eu vou ser... – fixei meu olhar na boca dele. Era quase que impossível resistir.
– Minha. – ele completou, eu havia demorado demais pra completar a frase. – Você é minha – Justin me puxou pra ele e me deu mais um beijo.
..
Um tempo depois, ele tinha dormido. Eu não tinha conseguido dormir. Não sei por que, mas nem sequer um cochilo eu consegui. Eu acho... Acho que queria mais. Não me entenda mal, mas... Ah, que se dane.
- Ei... Vai... Por favor, acorda – eu sussurrei no ouvido dele.
Ele abriu os olhos devagar. E antes mesmo que ficasse totalmente consciente, eu o puxei pra mim. Quando descolamos nossas bocas, ele sorriu e, ansioso, voltou a me beijar.
(...)


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