Attempts. escrita por Duda Guedes


Capítulo 12
Capítulo 12




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- Que foi? O quê?
- Para de ser tão... Sei lá. Valeu. – eu disse, meio confusa.
- Continuo sem entender.
- Quase não tenho amigos. Não tenho ninguém aqui. Obrigada por vir se divertir comigo. Obrigada por estar aqui – eu disse, agradecida.
- Ah, de nada – ele disse, e eu percebi que ainda não tinha entendido ainda.
Acabou a música lenta. E começou a tocar Let's be friends, Emily Osment.
Nós nos separamos um pouco. Eu coloquei minha mão no rosto dele. Eu precisava esquecer aquele alguém. Eu estava com vontade. Precisava.
Me aproximei mais.. Eu não parava de fixar meu olhar na boca dele. Estávamos muito próximos. Ele segurou minha cintura. Roçamos as pontas dos nossos narizes, e eu sorri. Porque foi algo realmente engraçado. Aproximei mais minha boca da dele, lentamente, e nos beijamos. Quando paramos – e as mãos dele ainda em minha cintura -, estavas ofegando alto, pois fora "muito tempo" de beijo. Precisávamos de ar. Me aproximei lentamente dele de novo, me agarrei a sua cintura, e o abracei.
Ele sorria. Me deu três selinhos. E eu sorri.
- Vou ali – eu disse.
- Ok.
Fui ao bar. E lá ia o meu primeiro copo. Hoje eu não tinha o Marcus para me preocupar em não beber. E eu não estava preocupada com o depois. Eu iria me divertir. Logo, agora, já.
[...]

JUSTIN NARRANDO

Eu preciso encontrá-la. Preciso dizer... Preciso tentar.
Então, fui naquele lugar em que tive o meu... o beijo da minha vida. Naquela boate. Talvez eu pudesse encontrar Kate lá de novo.
Fui sozinho – no caso, sem Ryan. Isso era uma coisa que eu precisava encarar algum dia.
Dei um fora em 3 garotas que vieram a mim. Eu não estava a fim. Eu queria Kate. Só Kate.
Encontrei ela no bar.
- Oi gata – eu disse, divertido e sentei do lado dela, a fitando.
- Oi – ela disse. Estava bêbada. Completamente bêbada. 
- Então... Eaí?
- Sabe, você fala demais – ela levantou segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um beijo melhor ainda que o do banheiro. Me deu selinhos. Ofegávamos. Ela respirou fundo, a respiração voltou dela ao normal rápido e ela me beijou de novo, com mais volúpia. Quando nos separamos, eu quase morri sem ar – sem brincadeira.
- Ei, ei... Calma – eu disse, a segurando antes que ela viesse pra mim de novo, ficasse nua e dissesse besteira.
- Por quê? – ela deu um impulso, e eu a segurei.
- Vamos com calma – eu ri.
- Tudo bem, então – ela bufou e sentou-se de novo.
- Kate... 
- Como você sabe meu nome? – tudo bem, ela estava loucamente e totalmente bêbada.

- Como você sabe meu nome? – tudo bem, ela estava loucamente e totalmente bêbada.
Ela esfregou os olhos e olhou pra mim, passou uns minutos me fitando...

[...]

E então, ficou um pouco mais lúcida – Ah, é você... Desculpe, te confundi com uma pessoa... eu não queria... Eu estou tão... – ela gaguejava.
- Tudo bem – sorri.
- Então... Eaí? – ela disse, esperando que eu dissesse algo.
- Kate eu... Quero dizer... Me desculpe... Eu não podia ter feito aquilo, aquele dia... Sabe, foi uma... – eu também gaguejava.
- Uma aposta. Sim, eu sei – ela disse um pouco mais lúcida.
Eu engoli seco.
- Me desculpe – repeti, olhando pra baixo.
- Está tudo bem agora... – ela disse, e também tentou disfarçar.
- Que bom... – tentei sorrir, e olhei pra ela. Esperançoso.
Ela deu um meio sorriso.
- Kate...
- Sim?
- Preciso te dizer uma coisa – falei. Droga.
- O que?
- Eu... eu estou... – me aproximei dela, devagar. Já estava em pé, com a mão em seu pescoço. Ela estava cautelosa.
- O que? – repetiu, já de olhos fechados.
- Eu estou tão... – não consegui dizer. Aproximei meu rosto dela. – Talvez... eu posso...? – gaguejei de novo. Sem idéia do que falar, e precisando daquilo, a beijei. E ela retribuiu, docemente.
Dei selinhos nela, e deixei nossas testas coladas. Eu ainda estava de olhos fechados, sorrindo e um pouco ofegante.
- Desculpe... Mas eu... Eu não posso – ela disse. Imediatamente abri os olhos. E nossos olhares se encontraram. Kate estava me escondendo alguma coisa.
- Por quê? – eu disse, sem entender.
Ela não disse nada. Apenas se levantou e foi embora, levando consigo uma garrafa enorme de algo que continha álcool.
Sentei na cadeira do bar de novo. 
- Droga.

Passei alguns minutos olhando a pista. Mais ou menos uns 20 ou 25 minutos, refletindo sobre tudo. Inquieto, levantei e fui até lá. Procurar por Kate.


Ela estava bêbada novamente. Dançando vulgarmente. Agarrando e beijando um monte de garotos. E falando tanto em português, como em inglês. Ela estava tão bêbada, que numa frase só misturou tudo.
Até que um garoto, que me pareceu familiar, levou aquela louca pra longe. E parecia estar brigando com ela, mas não parecia inglês. As palavras eram meio estranhas, e parecia que estavam sendo abreviadas. Talvez... Português? 
Esperei um pouco pra ir até lá, se a coisa virasse pessoal... sabe...


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