As Leis de Victoire 4 escrita por keemi_w


Capítulo 2
Hormônios, hormônios... Ah! Eu vou ficar louca!


Notas iniciais do capítulo

WEEEE, WE WE WE WE ! RAWWWR! WR WR WR.. (8) COM VOCES.. O PROXIMO CAP DA MINHA, DA SUAA, DA NOSSAAAAAAAAAAAAAAAAA, ALDV4! *REBOLA**BATE PALMAS*



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Depois desse incidente, Ted aparatou comigo até a Itália. Eu adoro esse negócio de aparatar! Nós não precisamos pegar um avião para nada, nem ôbunus, nem táxi nem nada! Mas não faça isso se estiver grávida, é tão, mas tão, mas tão horrível a sensação que parece que você vai despencar de um penhasco. Enfim, não faça isso, não faça. 

— Podia ter avisado que ia aparatar, viu? — resmunguei. 

— Até lá o Gabe ia te agarrar e... — Ele parou de falar repente. — Vic! Nós aparatamos no meio de trouxas! 

Quis bater em Ted, mas me controlei. Enfim, depois de chegarmos a conclusão que seríamos presos e responderíamos ao inquérito do Ministério, decidimos que era melhor aproveitar nossa estada na Itália, já que isso era único. Ficamos hospedados num hotel legal, bonitinho. Lá também tinha um garotinho de seis anos que me lembrou muito Louis quando era criança. Problema um: ele estava tomando um sorvete de flocos com cobertura de chocolate quente e caramelos por cima. Qual o problema disso? Fiquei correndo atrás do garoto até ele me dar uma colherada porque eu estava morrendo de vontade de comer aquele sorvete. Problema dois: eu queria mais. Porém, eu deixei passar essa vontade e fomos para nosso quarto. Ted me explicou que nós visitaríamos os pontos turísticos mais tarde e que agora ia encontrar os amigos de trabalho dele. 

— Vai me deixar sozinha, Lupin? — perguntei irritada enquanto me jogava na cama. 

Ele revirou os olhos. 

— Eu disse que vinha aqui para trabalho, Vic. 

— Ah, certo, então por que me chamou para vir se ficaria com seus amigos e me esqueceria no quarto de hotel? 

— Não é bem assim... — Os cabelos de Ted se transformaram num tom de rosa chiclete bem clarinho, o que significaria? — Nós vamos nos divertir, mas não agora, eu preciso encontrar meus amigos...

Tentei me controlar para não pular no pescoço lindo dele. 

— Vamos nos divertir saindo para jantar de noite quando eu estiver cansada por ter que carregar na barriga uma pessoa que não está muito leve? 

Ok, acho que estou começando a ficar chata. Mas aquilo tocou Ted de alguma forma e pude perceber também que estava em um conflito interno. 

— Tudo bem, eu fico. Pronto.

— Não. Agora você vai. 

Ele revirou os olhos umas três vezes seguidas. 

— Eu juro que eu estou aqui em uma hora. Enquanto isso vá para a piscina do hotel, relaxe e se cuida, tá bom? 

Eu assenti e ele se foi.Mas o infeliz não voltou em uma hora... muito menos em duas... na verdade, quando ele chegou eu já estava ao ponto de ter feito uma lista interminável de coisas: 
1. Fui para a piscina como Ted falou, mas saí depois de uns quinze minutos porque uma velha estava me botando medo falando que piscina faz o bebê crescer com osteoporose. Bem, preferi não arriscar.

2. Fiquei num papo muito bom com a atendente onde ela me dizia como era a vida dela no hotel. Me surpreendi quando a Kate — nome dela — disse que amava o trabalho e o chefe dela. Que menina problemática.

3. Bom, quando eu terminei as coisas citadas acima, já eram quase quatro horas da tarde, sendo que ele saiu daqui ao meio dia. Por isso eu resolvi comer alguma coisa já que meu estômago estava reclamando. Pedi o serviço de quarto e até puxei assunto com a tia que me serviu doces. Ela disse que não era para eu ficar me prendendo num relacionamento já que eu era muito jovem, mas nem liguei. 

4. Até às cinco horas eu estava calma e pensando que o Ted estava comprando um presente para mim, por isso não pedi para chamarem a polícia. Mas às seis e quinze me deu os cinco minutos e eu comecei a desconfiar. Desci e fiquei por uns trinta minutos esperando-o chegar. Mas não chegou. 

5. Voltei para meu quarto e abri a mala de pertences, tirei o xadrez de bruxo automático de lá e comecei a jogar. A tecnologia bruxa estava avançada, tanto que eu podia jogar contra o tabuleiro mesmo... amo esse negócio de magia. Victoire vs Tabuleiro de Xadrez automático. Coisa foda. 

6. Eram quase oito da noite quando eu comecei a chorar histéricamente porque Ted poderia estar morto. Estremeci só de pensar nisso. Desci e fui falar para a atendente que conheci mais cedo que quando meu marido chegasse era para ele se preparar porque estava muito encrencado e não se safaria tão cedo das minhas mãozinhas lindas. E que era avisá-lo que se estivesse com uma vaca qualquer ia acontecer um barraco muito, muito, muito grande.

7. Voltei para meu quarto e deitei na cama. Adormeci quase instantâneamente.
Acordei no dia seguinte muito estressada e com uma dor no coração gigante, ele não tinha cumprido sua promessa!

Olhei para meu lado e vi o lado, que Ted deveria ter dormido, bagunçado. Na mesma hora comecei a chorar e não hesitei nenhum segundo em preparar minhas malas para desaparatar e sumir do mundo. Sério, eu estava descontrolada! Absoluta e completamente descontrolada emocionalmente! Na mesma hora que eu tava dobrando minhas roupas de qualquer modo para colocar na mala — e chorando ao mesmo tempo — a porta do banheiro se abriu e Ted saiu de lá com o cabelo molhado e uma roupa qualquer que eu não queria identificar. Devo acrescentar que também tinha uma expressão preocupada que eu acharia lindinha se não fosse pela raiva que eu estava dele.

No mesmo instante que ele saiu de lá eu avancei para cima dele e comecei a bater nele. Em todos os cantos do corpo formaria uma marca roxa! Mas quem mandou não cumprir sua palavra? Ninguém, agora aguenta, estrupício! 

— Vic, calma, calma... pára, está machucando. Victoire! 

Do mesmo jeito que eu comecei a bater nele eu parei. Ele me chamou de Victoire! E fazia mais de dois anos que ele não me chamava de Victoire! O que deu nele? 

— Pode falar que você estava me traindo com uma vaca qualquer! Fala! Agora! Não minta, Ted Lupin! Eu fiquei te esperando até às oito horas da noite e você não voltou, a unica explicação é que você não tem um pingo de respeito por mim! Que marido em sã consciencia faria isso com sua esposa grávida? Eu me enganei ao seu respeito, e sua avó também em não ter te dado limites! — eu falava sem parar tudo que vinha na cabeça e eu queria ter falado ontem a noite. 

Estava fora de mim, de fato. 

Nunca subestime a sua ira enquanto estiver grávida. Ela pode ser maior do que jamais você pensaria.

— Vic, olha para mim. — Ele pegou meu rosto com as duas mãos e me fez olhar para ele mesmo com os olhos embaçados pelas lágrimas. 

— Estou esperando a resposta.

Ele ficou uns segundos em silêncio, quando completou dez segundos eu recomecei a chorar feito uma louca. 

— V-vo-vo-vo-c-c-c-cê... m-e-e-e-e-e-e... esqueceu! 

— Vic, desculpa, desculpa, desculpa! — ele pediu sério. — Eu tentei voltar logo depois que terminou a reunião, mas eles falaram que eu tinha que ficar para o jantar porque o Ministro ia lá falar do diabo a quatro e eu não podia fugir!

Não respondi a isso, só chorei ainda mais. Já estava no ponto de começar a soluçar e dos olhos secarem. Devia estar desidratada de tanto chorar.

— Ah, minha Vic, não chora. Eu sinto como se o mundo desabasse quando te vejo chorar. Por favor. 

Com essas palavras eu perdi todo o meu chão e o abracei sem pensar duas vezes. Devíamos ter ficado uns vinte minutos assim com meu choro incessante, mas ele me fez deitar na cama e falar que já estava ficando preocupado e que não queria ter que me dar um calmante.

Eu recusei na mesma hora e disse que eu estava bem. Como eu não parava de chorar de jeito nenhum — eu não era nenhum pouco calma mesmo sem estar grávida, agora imagine todos os meus hormônios em triplo, assim que eu estou! — ele me fez cóssegas. Eu não consegui soltar nem mais uma lágrima porque me deu ataque de riso e não dava para ficar séria. Ted falava uma piada atrás da outra enquanto me enchia de cóssegas e beijos. 

— Tá, tá, tá! Você venceu! — eu disse quando eu parei de rir e deitei cansada. — Mas nunca mais faça isso, ouviu? 

Ele ergueu a sombrancelha. 

— Nunca mais — me prometeu. 

Ted me deu um último beijo antes de eu falar que ia tomar banho e que não era para ele sair daqui de jeito nenhum. O meu metamorfomago apenas sorriu e disse que não sairia. Ao entrar no banheiro eu suspirei e me olhei no espelho. Dei um grito ao ver a minha imagem. Focaliza uma loira com o rosto todo vermelho (principalmente os olhos) e totalmente inchada e descabelada. O que você pensa dessa imagem? Que ela é louca, só pode. Ted bateu na porta preocupado.

— O que foi? 

— Ted, você não ficou com medo da minha imagem, não? — perguntei me controlando para não surtar. 

— Só porque você fica vermelhinha quando chora? 

— Nem tente fazer a social, Lupin! 

— Ei, calminha, Vic. Você não está terrível, está fofinha. 

Abri a porta do banheiro e dei um tapa na cara daquele mentiroso. 

— E você está cego! 

— Você me ama.

— É, eu te amo...


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Notas finais do capítulo

FRASE ANORMALMENTE CLICHÊ PARA TERMINAR O CAP... MAS EU ACHEI TÃÃÃÃÃO FOFINHA *-*