Coisas Estranhas Acontecem escrita por Gabriela


Capítulo 8
Capítulo 8




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Gabriela riu da expressão de Jones e levantou-se.

Não seria uma boa anfitriã se não oferecesse, ao menos, uma bebida para seus ídolos. Não queria que eles saíssem dali achando-a uma idiota, que nem ao menos sabe tratar bem as visitas. Mesmo que ela tenha salvo suas vidas. Idiota, deixe de ficar martelando ideias aqui e vá preparar algo!

– Bem, eu não conheço nenhum Charlie, desculpa. – Virou-se e seguiu para o lado direito da sala, onde tinha um pequeno corredor que a levava para a cozinha. – Sintam-se em casa, ok? Vou preparar alguma coisa para comermos e uma cerveja gelada para acompanhar, o que acham?

– Perfeito! – Danny comentou fazendo joinha para a morena.

Quando Gabriela sumiu pelo corredor, Danny voou em cima de Harry.

– O que tem o Charlie? – Perguntou curioso. Danny Jones curioso é uma das piores coisas para se presenciar na vida. E Harry estava encarando isso a cinco centímetros de seu rosto. Tom riu e Dougie sorriu de lado, não prestando muita atenção em seus amigos. – O que? Eu também quero saber, poxa!

– Eu não sei dude! – Harry se fez de desentendido, tentando expulsar Danny de cima de si. A posição em que se encontravam não era nem um pouco confortável para Judd.

Estava sendo esmagado por Danny.

Tom ficou de joelhos no chão, em frente aos dois amigos, e então sorriu cúmplice para Danny e disse:

– Ele sabe dude, eu sei que ele sabe... Vamos fazê-lo contar!

Danny e Tom pularam em Harry e começaram uma sessão de apertar a barriga, segurar a perna, puxar o cabelo, e Danny se superou ao morder a bochecha de Harry.

Dougie se levantou, encarando aqueles babuínos na sala de uma garota, educada, simpática, e que tinha tudo em ordem (só porque tinha uma empregada que arrumava suas bagunças e tinha arrumado tudo no dia anterior; então ainda não havia tido tempo suficiente para bagunçar de novo).

Tom estava rindo como um doido. A bochecha de Harry ficava cada vez mais vermelha, sobressaindo à marca dos dentes (pequenos e tortos) de Danny. E o ser canibal citado anteriormente, estava rindo igual uma hiena prenha.

Harry estava a ponto de explodir os amigos, juntamente da sala, mas um pensamento surgiu em sua mente, que o fez sorrir safado.

– Dougie, eu acho que agora é sua chance de ir descobrir se a garota gosta da gente ou não... – Ergueu sua sobrancelha e apontou para onde Gabriela desaparecera.

Dougie corou.

Decidiu ir à cozinha assim mesmo.

Mais para fugir das zoações de Danny e Tom, do que para realmente descobrir se Gabriela era fã de McFLY.

A morena estava distraída, abrindo e fechando seus armários, procurando alguma coisa descente para servir junto com a cerveja; embora soubesse que eles não comiam coisas descentes com tanta frequência. Assim como ela.

Dougie sorriu, assistindo-a amarrar novamente o cabelo, cujo alguns fios escaparam do rabo-de-cavalo que havia feito esta manhã antes de sair de casa.

Gabriela escutou-o encostando-se à porta, que fora fechada pelo mesmo. Virou-se um pouco assustada, mas apenas seus olhos demonstravam qualquer emoção.

– Que susto, Poynter!

– Achou que fosse quem? A Samara? – Dougie perguntou fingindo tristeza, mas logo trocou pela indignação. – Ou eu sou tão feio assim?

– Feio? Não, Dougie, você não é feio... Você é horrível... – Gabriela brincou rindo.

E Dougie, talvez por convivência com o Jones, não percebeu que a morena apenas brincara. Bem, sabem como é perigosa a convivência com o Jones, certo? Certo! Então já devem ter imaginado a reação do Poynter, não é mesmo?

– Ah, desculpa, vou sair pra você não ter que ficar vendo o Shrek. – Virou-se e, ao colocar a mão na maçaneta da porta, sentiu os dedos finos e macios da mão direita de Gabriela se fechar em seu punho.

A morena ficara receosa de que ele pudesse sentir seu coração acelerado pelo contato entre suas peles, porém não recuou.

– Eu estava apenas brincando, Poynter. Você não é feio, muito menos horrível. – Suspirou fazendo uma pequena pausa. Teria que terminar agora que começara a falar. Seu rosto já ganhava um tom róseo. – Você é o contrário de tudo isso. Você é a pessoa mais linda que já conheci! – Você também é o amor da minha vida, e é o cara que eu queria ter comigo ao acordar, não falara isso em voz alta, mas chegara à ponta de sua língua.

Dougie sorriu e, lembrando-se novamente da ligação do dia anterior, não soube exatamente o que fazer. Percebeu que Gabriela disfarçou o desapontamento por ele não ter dito o que queria (ele só não entendia o porquê do desapontamento dela) com um sorriso e uma frase em tom alegre:

– Que tal me ajudar a preparar alguma coisa? Você sabe do que eles gostam melhor que eu...

– Ou não! – Dougie piscou e Gabriela o soltou sorrindo.

O sorriso da morena aumentou ao escutar um grito vindo da sala.

– Não liga. Eles são loucos! – Dougie deu de ombros.

– CONTA LOGO, HARRY MARCK CHRISTOPHER JUDD! – Danny pulou em cima de Harry, novamente, que gritou.

– Sai daqui, seu macaco fedido! – Harry empurrou Danny para longe.

Tom estava sentado no sofá. Ou melhor, ele estava deitado no sofá, ficando sem ar já de tanto rir.

– Fedido e cego! – Disse o monocovudo, rindo ainda mais.

Harry, em um primeiro momento arregalou os olhos, mas depois os fechou. Bufou e então olhou para Tom com a melhor cara de assassino que sabia fazer.

Danny demorou todo esse tempo, em que Harry fez tudo isso e então entendeu.

– VOCÊ SABE O QUE É E NÃO ME CONTOU, THOMAS MICHAEL FLETCHER?

– Meu nome inteiro... Me lembrou minha mãe e a Carla brigando comigo. Pare com isso!

– É para lembrar ela mesmo. O que tem o Charlie?

– Daniel, quando você vai largar de ser lerdo? Mas antes, me diga quando vai parar de ser histérico. – Harry reclamou tapando os ouvidos e Tom fez joinha. – Sabia que sua voz gritada, irrita muito mais do que quando você fala?

– E não é nada demais, pequeno macaco. – Tom deu de ombros. – Viu a camiseta da menina? A “I heart Charlie Simpson”. É o nosso amigo... E é dele que a Carla gosta.

Danny bufou irritado, jogando-se no sofá ao lado de Tom, que se afastou instintivamente, o que quase o fez cair do sofá. Não sabia o que Danny poderia fazer.

– Sério que eu surtei por isso?

– Seríssimo, meu caro Jones!


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Notas finais do capítulo

Só o Danny mesmo, meu Senhor!



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