Um Amor de Férias?! escrita por Kristain


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!!!
Eu sei que estou do sumido do Nyah! Porém eu estou vivo e estou voltando à ativa!
Podem esperar mais capítulos de minhas histórias!
Contudo vamos nos concentrar nessa, um conto de um grande amor que sofre as dores da separação! Não posso contar muito se não a história vai ficar sem graça!
Só pra constar, escrevi essa história ouvindo Last Night, Good Night, de Hatsune Miku e KAITO! (http://www.youtube.com/watch?v=aI8SbhV1iJU)
Agora...
BOA LEITURA!
XD



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Nunca pensei que a amar fosse tão doloroso.

Olhar o céu estrelado imaginando que a pessoa amada que está lá do outro lado do mundo também vendo o céu e pensando você.

Parece loucura mais isso conforta levemente o coração, pois a dor da separação dura muito tempo e um das suas principais consequências é o choro.

Chorar olhando a lua, é isso que estou fazendo. Afinal como eu devia ficar depois que a primeira mulher que eu amei foi embora?

Seu sorriso maravilhoso, seu riso encantador e sua beleza estonteante, sem contar do seu calor aconchegante junto com seu doce carinho. A mulher que me mostrou o amor se foi e eu aqui a chorar.

Saudades, saudades e saudades. Ela foi embora sem sequer me dar um adeus, seus pais preparam a viagem, as bagagens e quando soube de tudo isso ela já estava embarcando em direção à outro país.

Foi de dilacerar o coração saber que ela estava indo embora sem sequer termos nos despedido pessoalmente. Na hora desci as escadas desesperado, olhei para o relógio e não tinha como eu chegar no aeroporto a tempo. Bati na parede com toda minha força e não pude conter as lágrimas que teimavam em sair.

Mas eu não queria acreditar naquilo, peguei meu casaco e chamei um táxi, mandando o motorista correr. Fiquei agoniado durante todo o percurso e quando cheguei ao aeroporto só fiz jogar o dinheiro para o taxista e fui correndo para a seção de embarque.

Meu coração pulou e eu comecei a tremer, o painel mostrava que o voo dela havia partido.

Sorri de canto para não chorar e fiquei imóvel não sei por quanto tempo, afinal o que fazer agora? Chorar até eu chegar a morte? Não, não, talvez eu esteja sendo dramático demais, mas eu a amava! Não... Eu a amo!

Quatro dias, quatro dias foram o suficiente para eu me apaixonar por ela. Até hoje me lembro do primeiro beijo. Nós estávamos a beira da piscina, ouvindo alguma música que eu nem lembro qual, pois estava totalmente perdido naqueles olhos castanhos. Aproximamos os rostos involuntariamente e encostamos nossos lábios pela primeira, nos beijamos pela primeira vez.

Parece que foi ontem, mas ainda consigo ver seu rosto corado sorrindo pra mim, só pra mim.

Depois disso aconteceu tanta coisa que fiquei tonto no turbilhão de sentimentos que estavam vindo a mim. Quando dei conta já estava a amando, já estava apaixonado e só de pensar no nome dela meu coração pulava.

Perdi a conta das inúmeras vezes que pedalei as sete quadras que separavam nossas casas. Ia vê-la toda noite se fosse possível, só pra ver se ela estava bem, se tinha dormido bem, se tinha sentindo minha falta.

Adorava sair com ela para tudo que era canto, principalmente para praia. Com isso começamos a ter locais preferidos para nos encontrar, então um dia resolvermos ver o pôr-do-sol juntos, ela me parecia meia tristonha pela ideia, eu acho, mas nos encontramos lá. Nos encontramos no alto de um monte onde dava para ver o sol subindo lá do horizonte e jogando seus primeiros raios sobre nós. Minha amada continha seu sorriso, e então jogou a bomba. Iria mudar de cidade.

Foi a primeira vez que sentir meu mundo desabar, fiquei tenso e confuso. Ela iria morar em uma cidade perto da minha, mas não ia ter como agente se encontrar todo dia, nem sequer nos finais de semana, raramente de mês em mês. Engoli seco só de pensar nisso, mas eu não podia fazer nada, não podia dizer simplesmente: “Fica comigo”. Afinal ela tinha uma família, tinha que morar com os pais dela.

Fiquei tentando segurar meu desapontamento para não deixa-la mais mal e lhe dei um beijo bem demorado. Em seguida olhamos o nascer do sol e firmamos duas promessas dais quais nunca esquecerei.

Nós não sabíamos o que ia acontecer, mas decidimos continuar o namoro. Depois que ela se mudou continuamos nos falando, eu ligava para ela quando dava, ela ligava para mim e assim fomos indo.

Até uma noite que ela me ligou aos prantos, choramingando feito bebê. Fiquei assustado, mas tentando manter a calma para entender. Ela começou dizendo que um menino tinha tentado a beijar, mas ela tinha recusado e que agora estava tremendo, morrendo de saudades minha e que não ia aguentar muito tempo sem mim.

Ela estava sofrendo e isso estava evidente. Então fiz o que até hoje não entendo. Disse que estava namorando outra menina e que estávamos muito apaixonados. Ela perguntou se era verdade e eu afirmei novamente. Só ouvi o telefone ser desligado na mesma hora, senti um aperto no peito, mas aquilo foi pra acabar com o sofrimento dela de uma vez por todas.

Mas eu me arrependi, costumo sempre pensar mais nos outros e acabo esquecendo de mim. Pois agora meu coração estava me xingando de idiota por ter feito aquilo e eu estava morrendo de vontade de ligar para ela e dizer que tudo aquilo era mentira, mas achei difícil ela acreditar depois da convicção que eu disse.

Contudo isso durou pouco, no mesmo dia mais tarde, ela me ligou dizendo que eu estava mentindo e que me conhecia e que eu não iria fazer isso com ela. Admito que na hora eu fiquei rindo, afinal realmente ela me conhecia. Mas continuamos conversando por um tempo e dessa vez, terminamos mesmo, mas agora com mais calma e pude explicar para ela que seria melhor assim, pois deixaríamos de sofrer.

E então a dor da separação me veio ao peito. Todo mundo diz que o tempo cura as mais profundas feridas, porém eu não queria esperar para que minha dor passasse, queria que ela sumisse rápido.

Então deduzi que para ela sumir teria que me apaixonar por outra pessoa, mas só fiz quebrar minha cara. Fiquei com uma menina, mas senti que não fazia nenhuma diferença se eu estava com ela ou não, então para não magoa-la mais, terminei logo. E com a segunda fiquei tendo altos papos e ela demonstrava ciúmes por mim, comecei a achar que ela ia me curar amorosamente, mas não deu certo, pois a mesma estava enrolada com outro e eu não queria mais saber daquilo.

Resumindo, achei melhor deixar o tempo curar minha ferida mesmo, pois se dependesse de outro alguém isso não ia dar certo.

Depois que tudo isso ocorreu eu tive uma surpresa, a minha ex-namorada ia visitar a minha cidade. Fiquei ansioso e doido para vê-la, ela ficou hospedada num hotel pelo centro da cidade. Corri até lá o mais rápido que pude, pois ela ia embora no mesmo dia então tinha que falar um oi. Mas ocorreu mais do que isso.

Quando disse na recepção do hotel que queria vê-la, ela desceu mais bonita do que nunca. Seus longos cabelos morenos davam até seus seios e seu sorriso estava tão radiante como sempre, corri para abraça-la e abraça-la com toda minha força e quando dei por mim já tinha dito: “Eu te amo”.

Nos separamos e nossos olhares se encontraram, ela agora tinha perdido o sorriso e estava chorosa. Eu não podia me segurar, eu esperava aquilo mais do qualquer coisa. Beijei seus lábios mais uma vez e disse novamente:

- Eu te amo, Monique.

Nem tivera a deixado responder e abracei com toda minha força, apertando ela todinha em meus braços, sempre repetindo que eu a amava.

Ela me apertou também e se pôs a chorar mais do que qualquer vez que eu já tinha visto, e falou entre os soluços:

- Eu também te amo, Athos Prescinato.

Depois disso nos encaramos e começamos a rir de nós mesmo, vendo o estado que nos encontrávamos. Ela tinha me chamado de bobo, pois eu nem tivera a deixado falar a novidade. Pedi desculpa ainda rindo e ela disse a novidade mais maravilhosa do mundo. Ela iria voltar a morar na minha cidade, iriamos voltar a morar na mesma cidade, seu pai estava na cidade procurando uma casa para eles.

Dei glórias à Deus naquele momento e agarrei minha namorada, começando a girar ali mesmo no saguão do hotel. Ela ficou rindo toda boba e eu também, meu coração sinceramente se encheu de alegria, agora eu estava com esperanças renovadas.

Ela se mudou, continuamos a nos ver fervorosamente e continuei a beijá-la muito.

É incrível como o tempo passou rápido, já estávamos quase completando um ano que nós havíamos nos conhecido e começado a namorar. Eu estava esperando essa data para fazer uma grande surpresa, algo que realmente marcasse nosso relacionamento.

Umas das formas de expressar meus sentimentos para ela, era escrevendo. Planejo ser um grande escritor no futuro, então eu sempre escrevia histórias, nas quais a minha namorada era minha protagonista; ou sempre escrevia poemas, os quais sempre eram pensando na minha namorada. De fato eu estava perdidamente apaixonado, alguns acreditam que homens não se apaixonam verdadeiramente, mas eu afirmo, o que eu sentia por ela, era real. É real! Muito mais do que isso.

Mas vocês já devem ter ouvido o ditado que diz: “Não a mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. Portanto, o meu bem acabou quando eu menos esperava.

Foi do jeito que contei para vocês, ela já estava de viagem marcada, entretanto não tinha me contado nada, tinha medo de como eu ia reagir, de como eu ia ficar. Por isso a mesma me contou quando ela já estava embarcando para outro país, para a terra natal de seu pai. Destruindo qualquer chance de despedida que nós pudéssemos ter.

Mas aqui estou eu, em noite de lua cheia, vendo o lindo luar sozinho, esperando um dia eu me encontrar de novo com ela. Ainda conversamos através da internet e por meio do celular, mas o fuso horário de onde ela está é doze horas a mais que o meu, nosso contato fica difícil, mas estamos indo. É claro que não estamos mais namorando oficialmente, mas devo admitir que aquele sentimento sempre fica no peito, batendo, sempre com um pouco de esperança. Afinal a esperança é a última que morre, não é? Mas eu não sei ao certo, talvez quando se trate de amor a esperança nunca morre. Pois ainda fantasio o meu reencontro com ela, sempre imaginando como seria.

Enquanto isso não ocorre, só me resta seguir a vida, esperando, sempre esperando o dia que eu irei reencontrá-la.

Mas não posso mentir para mim mesmo, o meu coração doí às vezes, a saudade bate tão forte às vezes que doí mesmo.

Não existe a possibilidade de nós nos reencontrarmos durante uns seis, talvez, oito anos. Mas se for para nós realmente ficarmos juntos, sei que ficaremos, pois só temos um amor verdadeiro na vida.

Acho que está mais que evidente, mas eu continuo a amá-la e como eu prometi a ela, nunca a esquecerei.


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Notas finais do capítulo

Então???
Reviews?
O que acharam?
O grande amor existe e não adianta você sair o procurando, uma hora ele vai chegar até você, agora se ele vai ficar com você para o resto da vida, só a própria vida dirá!
Acho que foi isso que a fic quis passar!
Espero que tenham gostado! >////



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