Sweet Strange escrita por Juu_Kaulitz


Capítulo 4
Capítulo 4 - Jantar


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews! Adorei e respondi todos! Desculpem pela demora por postar, não tive tempo. Ah, troquei a capa, gostei mais dessa. Espero que gostem do capítulo, será fofo e engraçado *u*



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     - Coloque um pouco de suco para mim, Maria. - eu disse, encarando minha empregada, extremamente nervosa com a situação.


   
    Bill se mantinha tão sereno, que chegava a me irritar. Comia numa calma profunda, e de vez em quando olhava para mim com um sorriso vingativo. Limpou sua boca com guardanapo e disse:



    - Ah, eu realmente estou adorando este jantar.



    Meus pais estavam encantados com ele, achando-o educado e simpático. O Kaulitz? Educado e simpático? Nunca. Ele percebeu que eu estava nervosa com a presença dele, então começou a conversar normalmente comigo, na tentativa de me fazer "explodir":



    - E então Anna? Está gostando da escola?



    Eu não respondi, estava com raiva demais e a ponto de atravessar aquela faca que estava em minha mão por sua garganta, fazendo-o parar com aquele joguinho ridículo.   



    Ele ergueu uma de suas sombrancelhas, e depois disse:



    - Não vai me responder?



    Eu bufei e revirei os olhos. A situação estava passando dos limites. Eu virei um copo de suco goela abaixo, e depois disse, sarcasticamente:



    - Posso jantar em paz?
   


    - Como quiser. - ele respondeu e depois sorriu de leve.
     



    Por eu ser muito desastrada, deixei que um pouco de molho sujasse minha boca, e automaticamente, resolvi pegar um guardanapo para limpá-la. Mas diferente do que eu imaginava, as "provocações" de um certo Kaulitz não haviam parado. Bill estava sentado ao meu lado, e quando eu fui limpar minha boca, ele mesmo pegou o guardanapo de minhas mãos e fez isso, com uma delicadeza extrema. Depois, sussurrou no meu ouvido:



    - Não se suje tanto, Anna.



    Eu me virei para encará-lo, e depois arranquei o guardanapo de suas mãos e disse:



    - Sei me limpar sozinha, idiota.



    Ele riu consigo mesmo, e continuou a comer serenamente. Argh, como ele consegue ser tão...? Deus, nem eu mesma sei explicar.


       
    Aquela altura, meus pais já haviam se retirado da mesa, na tentativa de nos deixar sozinhos. E eu estava tão nervosa e desesperada para sair dali, que comecei a comer muito rápido, a ponto de quase me engasgar com a comida. E ele se mantinha muito calmo, até que não aguentou me ver naquele estado: comendo muito rápido para sair dali logo, engasgada com a comida e tossindo freneticamente. Bill começou a rir, rir de uma maneira tão linda, que eu não consegui explicar. Ele tinha o sorriso mais lindo que eu havia visto nesse mundo. Eu pouco me importei se ele ria ou não de mim.



    Parei de tossir, e não estava mais engasgada com a comida. Olhei para ele, encantada com seu sorriso, e com os olhos praticamente brilhando, de uma maneira incrivelmente patética. Ele percebeu, e não evitou um outro sorriso. Mas é claro que eu não deixaria ele sair vitorioso. Disfarcei rapidamente, e depois disse, tentando parecer séria:



    - Gosta de rir da desgraça dos outros, Kaulitz? - e franzi a testa.



    Ele me encarou por um segundo, e depois afastou uma das mechas de cabelo que cobriam meu rosto. Se aproximou vagarosamente, e disse:



    - Boba, não ri da sua desgraça. Ri de você.



    - Tem diferença? - eu perguntei, me afastando dele com dificuldade, pois já estava completamente envolvida por aquele olhar misterioso e... sedutor.



    - Claro. - ele respondeu, me segurando para que eu não me afastasse mais - não ri dos seus, ahn, pequenos acidentezinhos. Ri da maneira como você está agindo para evitar...



    Não deixei que ele terminasse a frase. O olhei, confusa, e depois perguntei:



    - Evitar o quê?



    - Isso. - ele respondeu, e depois me puxou com uma das mãos pelo quadril, e encostou seus lábios nos meus. Lábios gelados, porém, macios.



    Ele entrelaçou seus braços em volta da minha cintura, enquanto eu fazia o mesmo em volta do seu pescoço. Me virei e levantei da cadeira para encará-lo melhor, ele sorria e olhava diretamente nos meus olhos. Não percebi, mas devo ter feito o mesmo. Ficamos com os lábios colados por um longo tempo, até que eu finalmente abri passagem para sua língua que entrou rápida, porém calma e paciente. Foi fofo. O beijo mais fofo que eu havia dado em alguém.



    Ele se separou de mim com outro selinho, depois que percebeu que se não parássemos por ali iríamos mais além, se é que me entendem.



    - Preciso ir. - ele disse, tirando minhas mãos que seguravam com força seu pescoço.



    Eu apenas concordei com a cabeça. E o levei até a sala de estar, lá ele se despediu de meus pais:



    - Até mais. Foi um prazer conhecê-los, e o jantar estava maravilhoso.



    - Volte mais vezes, querido. Você será sempre bem vindo. - disse minha mãe, encantada com Bill.



    Bill sorriu, e depois acenou com a mão. Eu o acompanhei até a porta, e lá ele deu outro selinho em mim. Depois disse:



    - Até amanhã. Durma bem, Anna.



    Eu sorri de lado, e depois falei:



    - Igualmente, Kaulitz.



    Ele entrou no seu Audi preto, ligou o carro e depois acenou para mim. Eu o vi desaparecer por entres as ruas escuras e frias de Hamburgo. Entrei em casa confusa, sabia que essa noite não seria fácil, um turbilhão de pensamentos invadiam minha mente naquele momento.  


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Apressadinho esse Bill, não é mesmo? xD Beijou a Anna no dia em que se conheceram. Deixem seus reviews (: