Sunset escrita por Gragra


Capítulo 9
8. Súbita Decisão.


Notas iniciais do capítulo

Oie, amores! Então... tô postando outro capítulo... e olha só: antes de completar uma semana! (risos)
Enfim... espero que vocês gostem! Boa leitura.



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8. Súbita Decisão.

Quando acordei estava nos braços de Alec. Um sentimento que não conseguira mais sentir por um longo tempo me abateu: felicidade. Notei que um sorriso abria-se em meu rosto, denunciando que eu já havia despertado.

Porém não abri meus olhos de imediato. Esperei até que a risada leve de Alec se calasse enquanto nossos lábios se tocavam.

Beijamo-nos pelo que pareceu um longo tempo, até que o vento soprou e me atingiu, fazendo-me tremer e ter a consciência de que estava totalmente nua. Nua com um cara. Não, não um cara qualquer, mas com Alec.

Corei e abri os olhos.

— Qual é o problema? – Alec perguntou-me.

— Nenhum... – suspirei e tentei buscar alguma coisa para me cobrir. Não havia nada senão a camisa de meu vampiro. Vendo o que eu procurava, deu um sorriso malicioso e me entregou a roupa, olhando-me abertamente. Ele já tinha posto sua cueca box branca.

— Para. – sussurrei.

— O que foi? – ele passou a mão por meu rosto e suspirou.

— De me olhar... Desse jeito. – não sabia por que estava tão envergonhada agora. Eu dormira com Alec. Realmentedormimos juntos, e a partida para que esse ato acontecesse fora minha.

— Não consigo. – falou baixinho, enterrando seu rosto em meus cabelos encaracolados. – Você é muito linda para não se olhar.

Sorri e puxei-o para mim, aspirando seu cheiro delicioso e automaticamente esquecendo minha vergonha e o mundo lá fora. Alec estava aqui, comigo, então tudo ficaria bem.

— Alec? – Chamei um pouco mais tarde. Uma ideia começava a se formar em minha mente.

— Sim, meu amor? – ele deu-me um selinho e encostou sua testa contra a minha.

— Quero viajar. – falei e olhei sua expressão confusa.

— Viajar? Agora? Com todos esses proble...

— Shiu. – calei-o. – É exatamente por isso que quero fugir, sair daqui. Não posso aguentar mais um segundo vendo quem mais amo chorando. Dói muito.

— Mas você quer deixá-los? – Alec continuava hesitante.

— Não. Óbvio que voltaríamos antes que Raphael... – pigarrei e recomecei. – Você pode me ensinar a lutar.

— Posso te ensinar a lutar em qualquer lugar, mas não é como você precisasse disto. Lembro-me muito bem da batalha de um tempo atrás. Você luta muito bem. – falou. – Além que você possui um dom muito especial.

Teletransporte.

— Ainda perco para você. – sorri, lembrando-me dos nossos treinos, onde ele nunca me derrubava, mas aplacava meus golpes com beijos, o que tinha o mesmo efeito de derrota.

— Só porque você me acha irresistível. – deu-me um olhar malicioso, igual ao sorriso.

Revirei meus olhos, mesmo que suas palavras não fossem mentira. Ele realmente era irresistível.

— Mesmo assim, Alec. Preciso de um tempo a sós com você. Um tempo de felicidade. – implorei.

Ele assentiu e beijou minha testa.

— Quando você quer ir?

— Agora mesmo, se possível. – respondi rapidamente. – Alice vai saber e avisar para o resto da família.

— Não acho que ela possa te ver.

— Não, mas ela pode te ver. Alice vai ter uma visão assim que decidirmos, assim que você decidir, partir.

— Tudo bem.

— Mesmo?

— Tudo por você. – ele sorriu e inclinou-se para mim. Voltamos a nos amar.

Alice.

Não pude exatamente sorrir com a visão que tive. Alec e Sophie estavam arrumando as coisas secretamente para nos deixar, o que significava que eu teria que manter minha boca fechada até que eles fossem de fato. Era quase como um martírio.

Também não pude ficar brava com minha sobrinha. Afinal, eu sabia exatamente o que ela queria. Não por ter tido alguma visão com suas ações, mas porque a conhecia. E porque, de algum modo, tinha feito quase a mesma coisa quando Renesmee era um bebê.

Ela voltaria, e quem sabe não concertaria as coisas antes que Raphael e seu exército nos destruíssem?

Eu realmente esperava que sim, embora não pudesse apostar nesta resposta.

Jane.

Alec veio até mim. Ele não partiria sem antes me contar, não importava o que Sophie dissesse.

— Por que ela vai fazer isso? – perguntei.

— Não sei, mas conheço-a bem. Algum motivo há. – ele disse e me abraçou. – Não se preocupe, irmã, eu voltarei. Diga a Karina que sentirei a falta dela, e diga a Nessie que sua filha estará segura.

— Certo, tudo bem. – algumas lágrimas escorreram por meu rosto. Quem diria? Agora que estava grávida, podia chorar.

— Ei, não chore. – Alec me apertou. Quando me soltou, sua mão foi até minha barriga e acariciou-a. – Tudo vai acabar bem, como sempre. E quando eu voltar, conhecerei meu sobrinho.

— Mas quando acabará mesmo, Alec? Quando vamos ter nosso final feliz? – minha voz era fraca.

— Logo, Jane. Logo. – ele depositou um beijo em minha testa, deu-me um sorriso triste e ia-se indo, quando olhou sobre o ombro e perguntou:

— Ahn, Jane... Quais são as probabilidades da Sophi ficar grávida?

Arregalei meus olhos já grandes. Ele realmente não gostaria de minha resposta.

Alec.

Sophie estava arrumando suas coisas com rapidez, pois queria partir logo. Para onde ela queria que fôssemos, eu desconhecia. Mas sabia de uma coisa: iria a qualquer lugar por ela. Até para o inferno, se necessário fosse.

— Tudo pronto. – sussurrou e sorriu. Sorri também, embora não gostasse da ideia de deixar os Cullen, não demonstrava. A resposta que recebi de Jane mais cedo também não me alegrou em nada. Teríamos que tomar precauções a partir de agora.

— Então vamos? – perguntou-me, já se virando para seguir em frente.

— Sophi? – chamei, segurando-a pelo pulso.

— O que foi? – sua voz era delicada, mas em seus olhos havia um sentimento que eu não conseguia definir. Seria algo como medo?

— Você não está esquecendo nada?

— O que, Alec? – olhou para a sua mala, com expressão de dúvida.

Ri e puxei-a pela cintura, colocando meus lábios em seu ouvido, sussurrei: — O anel de noivado.

Ela se arrepiou, mas eu sabia que sorria. Deixou cair as mãos do meu pescoço, e pescou algo em sua bolsa. Peguei o anel de sua mão e rapidamente pus em seu dedo anelar da mão direita. Dei-lhe um sorriso maroto, que sempre a fazia se derreter.

— Conheço você. – Sophie disse, admirando o anel. – O que mais?

— Estava pensando e já que vamos fugir...

— Sim?

— Podemos aproveitar e nos casar.

Antes que ela respondesse qualquer coisa, tomei seu rosto em minhas mãos e beijei seus doces lábios carnudos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Deixem um review, siiiiiiim? Por favor!
Então... não sei quando vou postar de novo, mas espero que logo. Os reviews me ajudam a escrever mais rápido também hehe (risos).
Até eles!