Draco não sabia ao certo o que fazer, estava irremediavelmente apaixonado e não queria nem de longe estragar tudo com a garota mais maluquinha da escola. Não estava mais preocupado em manter o nome Malfoy em alta, pois com seus pais em Askabam já tinha detonada os anos de tradição da família Malfoy.

 Mas já fazia algum tempo que não se importava mais com nada, em específico depois que casualmente se encontrou com pela primeira vez e depois a segunda e por ai vai até dar o primeiro beijo e depois o segundo... O terceiro e começarem a namorar firmemente, porem escondidos com medo da falação sobre eles, foi Luna quem quis assim e Draco respeitou a decisão dela.

 Luna não queria ser alvo de chacota para a escola inteira e com medo de que Draco não aguentasse  tranco de ser xingado o tempo todo, ela achou melhor deixar o namoro em segredo, por isso todos os dias após o jantar eles se encontravam na sala precisa pensando três vezes no cantinho que ali eles tinham criado.

 E agora Draco estava ali, com a caixinha de veludo vermelho entre as mãos e com medo de uma simples resposta da loira com os olhos azuis fascinantes. Colocou a caixinha no bolso e ficou esperando sua amada, pois tinha chegado cedo de mais para o encontro combinado.

 -Draco? - Uma voz doce e melodiosa soou nos ouvidos do loiro e ele se virou sorrindo já sabendo quem era.

 -Luna! - Draco disse ao ver o sorriso que o levava a céu e descia a terra em um segundo.

 -Oi. - Ela falou se aproximando dele.

 -Oi, minha flor. - Ele falou laçando a cintura dela a puxando mais para si a a dando um leve selinho.

 -Amo quando você me chama de flor. - Comentou Luna sorrindo enquanto passava os braços envolto ao pescoço do loiro e fazia leves caricias na nuca dele. - Ela são tão bonitas...

 -Você é a flor mais bela do meu jardim. - Ele falou dando outro beijinho na amada.

 -E você é a pessoa mais incrível que eu já conheci. - Ela confessou.

 Ao ouvir aquelas palavras, Draco se desvenciliou dos braços dele com uma certa delicadeza. Luna estranhou ele fazer aquilo, em geral ele nunca se afastava, mas quando ela viu que ia se ajoelhando diante dela a expressão de confusão deu lugar a lágrimas de alegria e pura felicidade.

 -Luna Lovegood. - Disse Draco pegando a mão dela e depois tirando a caixinha vermelha do bolso da calça. - A mais bela flor do meu jardim, aceita passar o resto da vida com um homem chato e arrogante? - Ele fez a pergunta abrindo a caixinha e revelando um aro prateado com apenas um brilhante no meio. Magnifico!

 As lágrimas de felicidade já escorriam pelos atios de Luna sem permissão alguma, que demonstrava a emoção do momento e respondeu com a voz embargada.

 -Se esse homem chato e arrogante for você... Sim, eu aceito.

 Em uma explosão de alegria, Draco colocou o anel no dedo dela e se levantou para um longo e carinhoso beijo.

 -Eu te amo tanto... - Ele sussurrou nos lábios dela. - Tanto...

 Luna sorriu ao ouvir as palavras mais linda ditas pelo homem que amava.

 -Eu também amo você... - Ela falou sorrindo.

 -Sabe que terá que contar a todos, não sabe? - Falou Draco novamente. - Sabe que vai ter que contar ao seu pai... Não é?

 -Na verdade... - Confessou Luna hesitante se afastando um pouco dele para encarar seus olhos. - Já contei a meu pai.

 Luna ficou meio temerosa em relação à reação de Draco, porém, foi a melhor possível, sorrindo e voltando a beija-la.

 Dessa vez o beijo foi avassalador, as línguas beijavam sem pudor e com o mesmo carinho e amor . Luna foi descendo as mãos pelas costas de Draco até subir novamente, dessa vez pela parte de dentro da camisa. Ao sentir a mão quente nas costas frias, Draco sentiu um grande arrepio percorrer por todo deu corpo.

 -Luna... - Ele gemeu entre o beijo. - Não faça isso... Já me controlo de mais com você... - A frase ficou no ar e Luna sorriu sapeca.

 -Não precisa se controlar, Draco...

 Ao ouvir essas palavras Draco agarrou as coxas da garota a puxando para seu colo, Luna envolveu as pernas pela cintura do loiro enquanto ainda o beijava. Pensaram 3 vezes a mesma coisa e um lindo quarta apareceu, o melhor local para os dois naquele momento.