A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em mystic Falls...
Existem muitas histórias...
-Sabes bem que consigo demonstrar mais coisas através dos pensamentos do que com a fala.
Sobre os Salvatore...
-E tu, deves de ser o irmão que o odeia.
Mas há uma em especial...
-Chamava-se Lexi.
-Lexi?
Que deve ser contada...
-Sabes esse sentimento que tens para com Stefan? Para com todos? Achas que tens tudo sob controle, mas não tens. Irá tirar o melhor de ti.



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Capítulo 43

POV Demi Adams

Acordei e a dor na base das minhas costas doeu. Eu ontem tinha dado uma pancada forte no chão.

Flashback ON

-Vá lá Demi, és melhor do que isto.

Enraivecida, corri até ele e dei uma pirueta no ar, mas medi mal a distância e caí no chão mesmo em cima dos pesos que estavam no chão.

-Ah! – gritei e dor sufocou-me, tirando-me o ar dos pulmões.

-Demi! – gritou ele e mordeu o seu pulso com força, fazendo jorrar duas gotas de sangue que eu bebi sem qualquer hesitação tal era a dor.

Flashback OFF

-Estás melhor?

Não me assustei com a voz dele, mas sim com a rajada de vento que passou através da janela, fazendo-me lembrar automaticamente que aquela cobra estava algures à solta e eu ainda não tinha contado para o Damon.

-Calma, sou só eu! – exclamou ele deu-me um beijo na testa. – Como estás?

-Ainda dói um bocado, mas mais logo já deve de estar bom.

-Ainda bem. Não te esqueças que dentro de uns dias tens que te meter dentro de um espartilho, que de certeza não é nada agradável.

Gemi e voltei a lançar a cabeça para a almofada.

-Nem me lembres. Só a Caroline para me fazer passar por isto.

Ele riu.

-Eu vou estar lá para depois te ajudar a tirá-lo.

-Damon, hello, nós vamos mudar de roupa para o resto das comemorações no balneário feminino.

-Posso hipnotizar algumas.

-Não podes hipnotizar a Elena e a Caroline. Principalmente a Caroline – disse com os olhos fechados. – Ela põe-te na rua em três tempos.

-Isso se eu não quebrar o pescoço dela primeiro.

Abri os olhos de repente e olhei-o assustada.

-Tu não farias isso.

-Seria muito fácil – disse ele olhando-me com os olhos a brilhar. Tocou no meu pescoço com o indicador, o que me arrepiou. – A carótida é aqui. Basta abri-la e deixá-la drenar o líquido vermelho e vê-la morrer.

-Damon – falei assustada e tentei levantar-me mas ele moveu-se mais rápido e colocou o outro braço ao meu lado, não me deixando escapatória.

-Ou posso parti-lo a partir da espinha – disse ele e a sua mão foi para a minha nuca. – Seria tão fácil.

Não falei, estava completamente aterrorizada com aquilo. Só depois é que ele notou o que ele tinha feito.

-Talvez seja melhor não falar disso outra vez.

-É, talvez não.

Empurrei-o com as mãos a tremer e a suar e fui para a casa de banho.

O rasto que ele tinha feito com o indicador queimava-me a pele e fazia-me comichão como se um formigueiro com as patas em fogo estivesse a passar por ali. Abanei a cabeça tentando afastar a imagem de formigas a percorrerem-me o corpo.

Tomei um banho bastante quente para me reconfortar e tentar dissipar a imagem de Damon a abrir a carótida de Caroline. Os arrepios voltaram e eu fechei a água. Não valia a pena tentar dispersar o pensamento se eu iria estar com ele o dia todo.

Saí da casa de banho só com uma toalha em volta do corpo. Ele estava deitado na minha cama a sorrir de olhos fechados.

-Tu não vais matá-la, pois não?

-Quem? – perguntou ele, abrindo um olho e fechando-o logo de seguida para dar o seu sorriso travesso.

-A Caroline.

-Isso depende.

-Damon, por favor. Não vou conseguir estar com ela sabendo que a qualquer momento podes matá-la.

Ele suspirou e olhou-me seriamente.

-Eu não tenho planos para a matar. Não mais.

-Não mais? Isso quer dizer que…

-Demi, antes de tu apareceres eu era outra pessoa. Ou outro vampiro, não importa. Eu era diferente. Eu ainda não tinha… ligado.

-Ligado? – perguntei não percebendo do que ele estava a falar.

-Tomaste verbena?

-Não. Porquê?

-Senta-te aqui ao pé de mim. Sabes bem que consigo demonstrar mais coisas através dos pensamentos do que com a fala.

Assenti e deitei-me ao lado dele, pegando distraidamente na mão dele que tinha o anel e fiquei a brincar com ele.

-Fecha os olhos.

Assim fiz e respirei fundo.

As imagens assolaram-me de repente e eu não estava á espera. No início, assustou-me um pouco, mas depois fui envolvida nos pensamentos dele. Estava a descer umas escadas com uma mala pesada na mão.

-Indo para algum lado? – perguntou uma voz feminina, que fui encontrar na sala a iluminar umas velas.

-Deves de ser a vampira que o meu irmão se queixa – disse eu/ele.

Ela fez uma vénia.

-Devo de ser eu. E tu, deves de ser o irmão que o odeia.

Senti-me intimidada. Ela estava a ser direta. Eu odiava Stefan por me ter transformado e não me ter deixado morrer. Eu odiava-o por me condenar a um mundo eterno, onde Katherine não estava presente.

Coloquei a mala no chão.

-Estamos num impasse.

-Sabes esse sentimento que tens para com Stefan? Para com todos? Achas que tens tudo sob controle, mas não tens. Irá tirar o melhor de ti.

Virei a cara para o lado. Ela não percebia. Ele tinha sido o culpado de eu estar ali, vivo e com um sentimento de frustração tão grande que eu era capaz de o matar pelo que me tinha feito. E depois podia matar-me. E ir ter com Katherine onde quer que ela estivesse.

No entanto, eu vi o que ele estava a fazer. Ele estava fora de controle. Eu não. Peguei na mala.

-Ajuda-o. Ele precisa.

Ele era o meu irmão, sangue do meu sangue. A antítese no meu corpo era tanta que eu queria poder desligá-la.

-Eu irei ajudá-lo – prometeu ela e eu saí de casa.

Andei descontraidamente até à orla da floresta. Eu queria desligar. Eu precisava. Eu não podia sentir esta dor, não era justo. Mas Stefan… apesar de tudo, ele merecia-a. E era isso que eu ia fazer, tal como prometi. Para isso, era só desligar. E desligar era tão fácil. Como numa corrente para ligar a luz a petróleo. E desliguei.

Abri os olhos e ofeguei.

-Chamava-se Lexi.

-Lexi?

-Sim. A loira que ajudou o meu irmão a passar a fase mais difícil dele. Sabes, o problema de Stefan é que ele não consegue encontrar um estado intermédio. Ele ou é vegetariano ou um estripador. Não consegue simplesmente… ser.

-E tu consegues?

Ele acenou com a cabeça e uma ruga cresceu entre os seus olhos.

-Sim. Ás vezes é mais difícil, mas é divertido.

-Divertido? OK, isto é demasiado para mim.

Levantei-me da cama, mas ele puxou-me pelo pulso e eu caí sobre ele, obrigando-me a fitar os seus olhos profundamente azuis.

-Eu desliguei. Por Katherine.

-E voltarias a fazer isso?

-Não sei.

-Porque voltaste a ligar? – perguntei-lhe com doçura. Eu não gostava de ver aquela tristeza nos olhos dele.

-Porque eu queria sentir algo mais do que nada – disse ele e os meus olhos ficaram com lágrimas.

-Fui eu a razão?

-Tu e… a Elena.

-Elena?

-Sim. Ela estava a fazer o meu irmão tão feliz que por momentos pensei que também pudesse ser feliz com ela também. Mas então, apareceste tu, a dormir naquele dia quase a apanhar um escaldão e estavas tão bonita. Continuas a ser.

Sorri perante as suas palavras e comecei a chorar.

-Porque choras? – perguntou ele enquanto tirava uma madeixa do meu rosto.

-Porque eu também te amo da mesma forma.

Abracei-o e encostei a minha cabeça no seu peito.

-Acho isso um pouco impossível, mas acredito em ti.


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Notas finais do capítulo

Next Friday...
Os fantasmas do passado...
-Isobel está aqui disparou ele e eu arregalei os olhos, assim como Bonnie.
Estão sempre a assombrar Mystic Falls...
Katherine era uma bitch, Lilliane tinha uma mente bastante treinada para os esquemas.
-Como é que sabes?
-Passei 20 anos a viver mesmo ao lado dela.
E nunca se tem certeza de nada...
-Temos que descobrir se ela morreu mesmo.
Ele acenou.
-Não podia concordar mais contigo.
Então? Gostavam que Lilliane aparecesse? XOXO



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