A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
Para a defender...
-E o que tu tens contra isso? Sou o melhor que lhe pode ajudar.
-Não és tu, caçador, és tu, Riley Clouds.
Há que treiná-la...
-Ela tem uma ideia, que apesar de não me agradar porque tu estás envolvido, é capaz de lhe dar jeito.
Mas não é só as estacas que agora importam...
De repente a televisão apagou-se.
-Desculpem.



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Capítulo 38

POV Damon Salvatore

Era meia noite certinha. Entrei pela janela da sala que não estava trancada e subi as escadas silenciosamente. Bati à porta e Riley abriu.

-O que estás aqui a fazer? – perguntou ele sussurrando.

-Preciso de falar contigo – disse e entrei no quarto dele, mesmo sem a permissão do dono. Fechou a porta, tentando fazer o menor barulho possível.

-Sobre o quê?

Olhei para a cama, onde encontrei um livro muito antigo. Espreitei e vi o nome de Katherine lá escrito. Data? Nem preciso de dizer, 1864.

-A tua família também é uma das fundadores, não é? – perguntei, apontando para o livro.

-É. Não que ninguém necessite de saber. Somos fornecedores de verbena para além dos Salvatore. Zach desapareceu e…

Olhei para ele, inclinando a cabeça.

-Sim?

-Ele não desapareceu, pois não?

-Bem, se tivéssemos neste momento um mapa como o Harry Potter tem de Hogwarts, Zach não apareceria.

-Tu mataste-o! – exclamou ele, um pouco alto.

-Chiu! Estás maluco?! Endoideceste?

-Tu é que és um maluco assassino! – exclamou ele, já sussurrando e empurrando-me o ombro.

-Tem lá calma! – avisei-o e olhei-o ameaçadoramente.

Ele respirou fundo e deu um passo atrás.

-O que queres?

-Amanhã a Demi vem falar contigo.

-E como é que tu sabes disso?

-As pessoas falam – falei enigmaticamente e depois revirei os olhos, porque percebi que ele não tinha percebido a piada. – A Demi contou-me. Ela tem uma ideia, que apesar de não me agradar porque tu estás envolvido, é capaz… de lhe dar jeito.

-E qual é a ideia dela?

-Tu, o caçador «oh-sou-tão-temível!» ensinares-lhe algumas de técnicas de defesa contra criaturas sobrenaturais.

-Tu, por exemplo.

-Vampiros, em geral. E não represento uma ameaça para ela, portanto…

-Contra quem?

-Digamos que… anda sempre com verbena e madeira no bolso.

-Como assim? – perguntou ele, interessado no que eu estava a dizer.

-Os vampiros que foram presos em 1864 no túmulo saíram.

-Saíram?

-Não foi o que eu disse? Bem, não interessa, o que interessa é que eles andam atrás de mim e do meu irmão vegetariano, por isso, ela ficou um pouco assustada hoje por causa de uma coisa que nos aconteceu, e então ela quer defender-se melhor.

-E o que tu tens contra isso? Sou o melhor que lhe pode ajudar.

-Não és tu, caçador, és tu, Riley Clouds.

-Que é o mesmo.

Dei um passo em frente e fiquei cara a cara com ele.

-Se eu souber que tu lhe tocaste com um dedo que seja, estás morto. Entendidos?

-Como água – disse ele, sorrindo torto com a minha ameaça, mas percebi que ele estava nervoso.

-Ótimo. Ah, e já agora, – abri a porta. – o teu professor de História era capaz de te dar uns créditos extra.

-Porque…

-Porque ele também caça vampiros. E tem coisas muito mais perigosas que verbena em pó ou estacas de madeira convencionais.

Fechei a porta e saí da casa dele. Precisava de tomar um banho.

POV Demi Adams

Acordei cedo e comecei logo a trabalhar. Tinha muita matéria atrasada e muitos trabalhos de casa para fazer. Acabei tudo mesmo a tempo da hora do almoço. Desci.

Ouvi uma gargalhada muito familiar e estranhei. Entrei na cozinha e a tia Melinda estava a cortar a cebola para a cebola e Damon estava ao lado dela a raspar a cenoura para a saladeira. Arregalei os olhos, olhando para os dois a gargalhar.

-O que aconteceu? Não é suposto sermos inimigos para… sempre?

-Isso não quer dizer que não haja tréguas. Temporárias – falou a minha tia, sorrindo para mim. – Já acabaste de estudar?

-Sim, já.

-Ótimo. Depois vais falar com o Riley, não é? – indagou ela.

-Como é que sabes?

-O teu namorado contou-me.

Olhei para Damon, esperando uma justificação.

-Bem, tu sabes… eu tinha que lhe contar onde tu ias passar a tarde toda, né?

Deu aquele sorriso torto e piscou para mim. Retribuí o sorriso.

-No que eu posso ajudar? – indaguei, aproximando-me da tia Melinda.

-Colocares a mesa – mandou ela e eu peguei na toalha e coloquei-a em cima da mesa das refeições. Busquei os talheres, os copos, os guardanapos e os pratos. Coloquei tudo na mesa.

-Depois de almoço, vamos ter com o Riley? – indagou Damon, enquanto me tirava das mãos o jarro da água que eu tinha acabado da pegar.

-Talvez fosse melhor eu ir sozinha.

-Porquê?

-Não quero que sejas cobaia das experiências malucas do Riley.

Ele riu.

-Fico feliz por estares preocupada, mas eu fico bem.

-Não confiaria muito nisso. Vá, vai lá colocar o jarro – mandei e fui para o fogão para tirar o almoço do forno.

-Cuidado! – gritou a tia Melinda, mas já era tarde demais. Despistada, toquei com a mão, sem qualquer proteção na travessa que tinha a comida.

-Ah! – gritei e dor e olhei para a mão que tinha uma cor vermelha muito intensa.

No segundo a seguir Damon já estava ao meu lado. Pegou na mão delicadamente e passou os dedos pela ferida.

-Damon, dói! – gritei e tentei afastar a mão do seu toque.

-Espera.

Levou o seu pulso à boca e deu-mo para beber. Fechei os olhos com força, sabendo que aquilo iria saber muito mal, mas que era necessário. Bebi um pouco, sentindo-o a descer pela garganta abaixo e vi a queimadura a desaparecer.

-Pronto, já passou – falou ele e abraçou-me fraternamente. – És pior que uma criança de sete anos, Demi Adams. Tenho que ter muito cuidado contigo.

-Demi, deixa ver – pediu a tia Melinda e eu desfiz o abraço e mostrei-lhe a minha mão. – Está realmente… bem. Como é que o vosso sangue funciona?

-O nosso sangue tem a potencialidade de curar rapidamente qualquer tipo de feridas. Tanto em humano, como em vampiro. Serve para as duas espécies.

-É interessante… - falou ela, ainda a olhar para a minha mão.

Olhei para Damon, sem saber o que fazer.

-Eu tiro a comida do forno – falou ele e eu tirei a mão, passando-a pelo cabelo e virando-me para me sentar na mesa. Melinda sentou-se logo a seguir, com a saladeira na mão e Damon colocou a travessa da comida no centro da mesa.

Peguei na colher enorme para tirar, mas Damon tirou-ma sem mais nem menos.

-Então!

-És uma criança. Ainda á bocado podias ter parado no hospital e ficares em recuperação durante meses.

-Agora também vais fazer um plano de nutrição alimentar para mim, um horário a que horas devo chegar a casa, a que horas é que devo acordar e quanto tempo é que tenho direito a divertir-me? Por acaso és meu pai?!

-Não, Demi, sou teu namorado – falou ele sério e colocou a comida no meu prato e entregou-mo. – Preocupo-me contigo.

Tia Melinda observava tudo cautelosamente, observando cada passo que dávamos e cada palavra que dirigíamos um ao outro.

Não respondi ao que Damon tinha dito. Estava demasiado furiosa com ele, para lhe dirigir palavra, mas de repente a televisão apagou-se.

-Desculpem – falei e respirei fundo, tentando controlar-me.

-Respira fundo – falou Damon, pegando-me na mão e rodando o polegar nas costas da minha mão. Olhei para os seus olhos profundos, e tentei acalmar-me, respirando fundo várias vezes. A televisão ligou-se e eu percebi que já estava calma outra vez.

-Vamos comer! – exclamou tia Melinda, mas vi que ela estava sempre atenta a mim durante todo o almoço.

Depois de comermos, eu e Damon fomos encontrar-nos com Riley em casa dele.

-Entrem – falou ele e descemos as escadas para a cave.

-O que querem falar comigo?

-Riley, lembras-te quando eu te pedi para me ensinares como matar um vampiro?

Ele acenou com a cabeça.

-Bem, está na altura.

-E porquê essa decisão repentina?

-Porque…

-Há vampiros na cidade. Seria melhor para ela – respondeu Damon por mim.

-Vampiros novos, han?

-Sim – afirmou Damon, olhando para Riley com um misto de gozo e desafio.

-Muito bem. Eu ensino-te – falou Riley olhando para mim. - Começamos amanhã?

-Pode ser – respondi.

-Ótimo. Aparece aqui ás seis da manhã. As aulas são só ás oito, por isso, temos uma hora para treinarmos e uma hora para nos preparar-nos para a escola.

-Muito bem. Ás seis cá estarei.

-Não vamos treinar aqui, vamos treinar fora daqui, no mato, por isso traz roupa quente. Ah, e inscreve-te nalguma atividade desportiva na escola – disse ele, mas parecia um pouco ausente, parecia que estava com a cabeça noutro sítio.

-Qual é que tu aconselhas?

-Desporto. Geral. Não sei, depois vês.

-Eu ajudo-a a escolher – prontificou-se Damon e pegou-me no braço. – Vamos.

-Damon, também a podias ajudar.

-Se pensas que vou fazer de cobaia para a tua verbena, estás enganado – proferiu Damon e aproximou-se ameaçadoramente de Riley.

-Muito bem, hora de pararem! – exclamei e lembrei-me de outro assunto. – Riley, tens mais informações nos teus diários sobre ela?

Ele sabia a quem eu me referia e fitou-me.

-Sim. Ela foi vista em Chicago em 1970. Há outras datas, mas não há comprovativos em como era ela.

-Como assim?

-Estou a colocar seriamente a hipótese de existir uma terceira cópia. A cópia Original.

-OMG – falei. – A sério?

-Estão a falar de Katherine? – indagou Damon, olhando-me acusadoramente. – Há quanto tempo é que sabes da existência da Katherine?

Congelei. Eu ainda não lhe tinha contado que quando conheci o Riley, nós tínhamos visto uma entrada do livro de gerações, ou lá o que se chama àquele livro, onde mencionava Katherine aqui, em Mystic Falls.

-Eu… até amanhã, Riley.

Subi com Damon e fomos para o meu carro.

-Tu já sabias de Katherine antes de eu te ter contado?

 Ótimo, eu estava tramada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! É com muito orgulho que digo que já escrevi esta fanfic TODA, mas não se preocupem porque ainda vão existir muitos mais capítulos!
Comentem, e até 3ª! Bjs
Next Tuesday...
Parece um conto de histórias infantis...
-Sobre as ninfas, não é? indagou ele.
-É. Há algumas coisas que eu preciso de saber.
Mas de encantar não tem nada...
-Porque achas que eu e a tua mãe saímos daqui mal pudemos?
E com isso haverá memórias que virão para assombrar...
-Liliane!
-Miss Courtney deseja ficar mais um bocado. Deixe-a, Damon.



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