A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Previously on A minha vida em Mystic Falls...
Desaparecidos...
-Demi exclamou Stefan, pegando-me nos ombros. Graças a Deus, estás aqui. Sabes onde é que a Elena está? Ele está com a Elena, Demi!
Por motivos...
-Stefan, porque é que a Elena é igual à Katherine?
Que nenhum suspeitava...
-Não sabes. Não viveste os últimos 145 anos comigo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137022/chapter/29

Capítulo 29

POV Demi Adams

Depois daquele choque inicial ele contou-me tudo, e falou que os vampiros que estavam no túmulo deveriam de lá ficar, porque muitos deles eram perigosos.

Adormeci nos seus braços e quando acordei ele não estava ao meu lado. Levantei-me e procurei pela casa.

-Demi – exclamou Stefan, pegando-me nos ombros. – Graças a Deus, estás aqui. Sabes onde é que a Elena está?

-Não, não sei.

-Nem fazer ideia?

Neguei com a cabeça.

-Mas porquê, o que aconteceu? – perguntei preocupada e alarmada. – Um momento, a Elena dormiu aqui?

-Não propriamente, nós… fizemos amor e quando eu lhe fui buscar um copo com água ela tinha desaparecido e havia a foto da Katherine no chão… - ele parou e olhou-me em pânico. – Tu não sabes quem é a Katherine, pois não?

A única coisa que eu pensei quando Stefan mencionou Katherine foi “será possível ela estar em todo o lado?!”.

-Sei, Stefan, fica descansado. O Damon contou-me tudo sobre ela.

-Oh, eu duvido isso – disse ele com um ar sombrio. – Mas ajudas-me a encontrá-la?

-Se o que me contaste é verdade, ele deve de estar em choque. Deixa-me falar com ela primeiro.

Ele acenou com a cabeça e eu despedi-me dele. Corri até casa e mudei de roupa para ir para a escola. Elena não estava lá e tanto Bonnie como Caroline não sabiam dela. Até perguntei a Jeremy! Telefonei ao Damon várias vezes e deixei-lhe várias mensagens, mas nada. Stefan andava atrás de Bonnie para ela fazer um feitiço qualquer, mas eu queria era saber de Damon. Depois das aulas, fui para casa do Stefan e ficámos os dois na sala à espera de notícias: olhávamos constantemente para o relógio antigo ou para os telemóveis que estavam lado a lado na mesa. Quando começou a anoitecer é que Stefan começou a ficar inquieto.

-Eu juro que o mato!

-Não matas nada! Não sabes o que se passou!

-Ele está com a Elena, Demi! – disse ele e vi as veias à volta dos olhos começarem a ficar salientes. – Eu mato-o, sem pensar duas vezes. Se eu souber que ele a magoou…

Os caninos aumentaram e eu fiquei quieta no meu lugar, abraçando os joelhos. Ele queria matar Damon, e eu queria chorar. Ele prometeu que passava a noite toda comigo, pediu isso, mas não o fez. Também estava preocupada com a Elena, claro, eu sabia como ela se havia de sentir ao saber que o seu namorado tem a foto da sua ex no quarto; o que eu não sabia era como ela estava a lidar com o assunto de ela ser igual a Katherine.

-Stefan, porque é que a Elena é igual à Katherine?

Ele respirou fundo e sentou-se ao meu lado.

-No início, para mim também não fazia sentido. Ela é uma Gilbert e Katherine era originária de uma família na Bulgária, mas então eu percebi: Katherine deve de ter tido um filho enquanto era viva, e Elena tem que ser forçosamente adotada. Nem da parte da mãe ela pode ser uma Pierce.

-A Elena sabe?

-Não, mas faço questão de lhe dizer quando chegar.

A porta de casa abriu-se e entrou Damon com Elena logo atrás. Stefan correu para Elena mas eu fiquei a ver Damon ao longe, sentada no sofá. Ele fitou-me e parecia contente por eu ali estar.

-Demi – chamou Elena chorosa e correu para mim, abraçando-me. Também a abracei. Eu sabia o que ela sentia, pelo menos em relação a Katherine ter brincado com os dois irmãos.

-Vai ficar tudo bem – assegurei-a. – Se deixares o Stefan contar tudo o que sabe.

Ela acenou com a cabeça e disse para Stefan:

-Vamos conversar. Lá em cima.

Os dois subiram as escadas silenciosamente.

-Preciso de tomar um banho de água quente. Depois falamos.

-Não posso, Damon – disse, arrogante. – Tenho que ir para casa. Adeus.

Dirigi-me para a porta, mas fui prensada contra uma parede numa velocidade sobrenatural.

-Não, Demi, não me vais fazer isto. Hoje tive um dia quase de morte, e não me vais deixar esta noite. Não assim.

Debati-me contra o peito dele, enraivecida por ele me estar a fazer aquilo.

-Deixa-me ir! – gritei na cara dele.

Pegou-me ao colo como se eu fosse um saco de batatas e eu não me debati, porque se eu falasse um “larga-me” ou um “deixa-me ir” o mais provável era morrer. Atirou-me para a cama e olhou-me nos olhos.

-Agora, ficas aqui e não sais até eu te dizer.

-Não me estás a hipnotizar.

Uma ruga cresceu na sua testa.

-Nem estava a tentar fazer isso!

Tirou o casaco e pendurou-o no pilar da cama e sem o menor pudor, despiu-se à minha frente todo! Quando tirou a sua peça de roupa interior, tapei os olhos com uma mão.

-Não, não preciso de ver isto.

-Por agora – disse ele presunçoso e só tirei a mão dos olhos quando ouvi o chuveiro a trabalhar. Liguei a TV e fiquei a ver o relato da Guerra Civil que decorreu no tempo em que Stefan e Damon ainda eram humanos. Não notei quando ele saiu do banho, mas quando dei por ele, ele já estava ao meu lado, a fitar-me só com uma toalha na sua cintura.

-Agora, podemos falar? – indaguei e desliguei a TV.

-Sim, podemos. Eu vou-te explicar tudo.

E então, ele contou-me mesmo tudo. Ouviu o carro de Elena a sair numa velocidade não muito normal e seguiu-a. Então, ela teve um acidente de carro e ele levou-a para a Geórgia, para tirar um intervalo dos problemas. Depois, chegou um vampiro que o quis matar porque ele matou a namorada dele (não a cheguei a conhecer porque eu naquela altura andava com o Riley) e aquele vampiro despejou-lhe um barril de gasolina e quando ele estava prestes a deitar fogo ao Damon, a Elena aparece e dá uma frase filosófica. Os dois retomaram a Mystic Falls e ali estavam eles.

-E agora? Estou perdoado por ter desaparecido?

Acenei com a cabeça e reafirmei:

-Sim, estás.

-Ainda bem.

Beijou-me nos lábios docemente e as mãos começaram a percorrer o interior da minha camisola. Num segundo apenas ela já estava a voar para a outra extremidade do quarto. Virei-o, deixando-o em desvantagem. Ataquei os seus lábios e as suas mãos percorreram as minhas costas, parando sugestivamente no fecho do meu sutiã.

-Se continuarmos com isto, não conseguirei parar. Tens mesmo a certeza? – inquiriu ele com os olhos azuis a brilhar, e muito mais claro do que aquilo que eu podia imaginar.

-Sim, tenho a certeza – falei e beijei-o. Então, a minha primeira noite de amor com Damon aconteceu.

POV Damon Salvatore

A noite de ontem tinha sido maravilhosa, até para mim, que era vampiro e tudo era muito mais intensificado. Acordei primeiro do que ela e olhei para o relógio. Já era um bocadinho tarde, por isso tinha que a acordar  para a levar para a escola. Beijei o seu pescoço e ela espriguiçou-se.

-Bom dia – falei, sorrindo da careta dela quando obriu os olhos e levou com o sol na cara.

-Bom dia.

-Tens que te levantar se queres que te leve a casa e depois à escola.

-Eu tenho o meu próprio carro Damon, e ele está mesmo á porta da tua casa, para o caso de não teres percebido ontem á noite.

-Eu percebi, mas hoje tenho o dia livre e…

-Que horas são? – interrompeu ela, colocando a cabeça no meu peito. Estiquei o braço para o meu relógio.

-Sete e meia.

Ela levantou a cabeça de rompante e preguejou:

-Bolas! Não devia de ter adormecido!

-Devias sim! – exclamei e prendi-a contra mim. – Fizeste-o por uma boa causa.

-Pois, sim! Tu deves pensar que eu sou uma santa neste assunto! Tenho a certeza que já disseste essa frase para um milhão de mulheres em todo o mundo nos últimos 145 anos!

Aquilo de alguma forma ofendeu-me.

-Não sabes. Não viveste os últimos 145 anos comigo.

-Então diz-me a verdade.

-A verdade é que… para dezasseis anos és muito experiente nestas coisas.

Ela riu.

-Não és o primeiro, Damon.

-Pois não. Também já o fizeste com o Riley.

O seu sorriso desapareceu e só depois é que eu percebi o que eu tinha feito.

-Demi, eu…

-Não. Deixa estar. Não quero saber como é que sabes disso, mas não o vou desmentir. E para que conste, o Riley também não foi o primeiro.

-Então quem foi? – perguntei curioso.

-Isso agora… - disse ela arqueando as sobrancelhas. – Temos que ir.

-É sexta. Porque não ficamos por aqui e faltas ás aulas?

-Não posso. A minha tia iria passar-se!

-Eu posso convencê-la do contrário – sugeri e ele deu-me um beijo.

-Obrigada, mas não.

Ela saltou da cama e levou o lençol atrás dela. Foi apanhando a roupa dela que estava espalhada pelo quarto todo.

-Uma ajudinha também não te caía nada mal – resmungou ela.

-Qual é a peça de roupa que queres que eu apanhe? – indaguei, provocando-a.

-Muito engraçado Damon. É melhor não, eu faço isto sozinha.

Vi-a andar de um lado do quarto para o outro tirando o cabelo da face de vez em quando. Quando apanhou a roupa toda, olhou-me com aqueles olhos castanhos que eu não parava de fixar.

-Damon! – exclamou ela, apontando para a porta.

-Esta casa não é tua, não te esqueças disso – lembrei-a, sabendo que a provocaria. – Por isso, só para saberes, eu saio mas é porque eu quero.

Levantei-me da cama e diriji-me à porta.

-Tu sais porque eu pedi.

Fingi que não a ouvi e saí.

-E vestires-te também seria bom! – exclamou ela, quando eu fechei a porta. – A Elena está algures por aí e eu preciso de ir a casa!

-Sim, madame – falei e encostei-me á parede, esperando ela despachar-se.

Dois minutos depois, ela abriu a porta e eu escolhi uma roupa preta para levar. Cinco minutos depois já estava pronto e peguei nas chaves do meu carro.

-Vamos? – indaguei, apontando para a porta da rua.

Ela seguiu-me apressada e stressada.

-Cuidado com as rugas.

-Muito engraçado – disse ela, sem humor. – Se a minha tia descobre…

-Não vai. Eu levo-te pela janela e depois fico à espera á porta da tua casa. Sou um bom namorado.

POV Demi Adams

Aquilo derreteu-me completamente. Aproximei-me cautelosamente dele e beijei-lhe a bochecha. O seu sorriso expandiu-se.

-Eu sei. Obrigada.

-Tenho que admitir que isto até me dá gosto. Já passou muito tempo desde que…

Ele parou a meio e ficou com o semblante sério.

-Desde quê?

-Nada. Estou a vaguear. Chegámos.

E realmente tínhamos. Saímos do carro e ele pegou-me ao colo. Na sua velocidade nada normal subiu a varanda e entrámos no meu quarto.

-Estou lá fora á tua espera.

-Está bem.

Beijou-me a testa e saiu. Eu tinha precisamente 10 minutos para tomar banho, vestir, preparar a mochila e sair logo de seguida. O meu pequeno almoço seria provavelmente mais um chocolate calórico da máquina de doces da escola.

Tomei banho em cinco minutos (que é muito pouco, porque eu normalmente demoro o dobro), vesti uma mini saia preta de cabedal, uma blusa axadrezada azul e preta, uma boina para o cabelo não ganhar muito volume, os meus all star brancos sem bota, peguei numa mala preta atirando lá para dentro os livros e os cadernos, coloquei um anel e um colar e saí disparada para as escadas.

-Bom dia Demi! – exclamou a minha tia da cozinha.

-Bom dia, tia. Estou atrasada.

-Eu sei, mas leva isto pelo caminho.

Abri a porta de casa e virei-me para trás. Trazia um termo com café e uma torrada com manteiga.

-Obrigada tia – agradeci, pegando nas coisas. – Até logo!

Damon prometeu e lá estava ele, com o seu carro azul, com a capota aberta.

-Bom dia, Demi – falou ele, abrindo-me a porta e apoiando o queixo na porta.

-Bom dia, Damon – falei no mesmo tom, sabendo que a minha tia estava a ver-nos. Acenei-lhe uma vez antes de Damon ligar o carro e sair dali.

Comi a torrada rapidamente, largando algumas migalhas, que eu sabia que ele não ia gostar nada e bebi o café sem ter tempo para respirar.

-Temos que começar a sair de casa mais cedo, menina Adams.

-Tenho que colocar o despertador.

-Pois. E por falar nisso… o que te deu para estares assim vestida?

-Não estou mal – falei.

-Pois não. Mas isso só se veste quando eu e tu estivermos sozinhos… no quarto… a sós – disse ele, sedutoramente e olhando para mim, piscando os olhos muitas vezes e sorrindo de uma maneira travessa que me deixa sem respiração.

-Hum, vou pensar no teu caso – disse-lhe, não lhe ligando muito.

Ele estacionou o carro á porta da escola e eu abri a porta.

-Espera – pediu ele, pegando-me no braço e levando-me até aos seus lábios. Correspondi ao beijo, muito brevemente, porque o toque soou logo.

-Estou atrasada! – exclamei e saltei do carro. – Vens buscar-me?

-Numa condição.

-Damon! – exclamei. Os alunos já estavam todos a entrar para as aulas.

-Eu depois digo-te qual é. Boas aulas, amor.

Saiu do parque de estacionamento e eu ainda fiquei ali parada. Ele tinha-me chamado “amor”. Ele também me amava!

-Demi! – gritou Elena mesmo atrás de mim, fazendo-me saltar. – Vamos para a aula?

-Sim, vamos. Mas para a próxima não grites assim comigo.

-Parecia que estava hipnotizada.

-É – disse, sem jeito e indo com ela até á aula.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem, mas o site andou com problemas, como todos nós devemos de ter notado... xoxo
Next Friday...
É os anos 50...
Diz-me: a tua família nos anos 50 comprou muitas roupas?
No seu melhor...
-É o Stefan que Demi!!
Fui puxada para trás e gritei.
Com ação...
Ele foi parar ao fundo do salão.
E revelações...
-Ela é parecida com Katherine.
-Conhecias a Katherine?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Minha Vida em Mystic Falls" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.