Quando em 1918... escrita por Leh Cullen


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo e fresquinho!

Espero que gostem fiz com muito carinhos, leiam as notinhas lá embaixo, elas são importantes! Mereço mais recomendações?!

Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/136944/chapter/10

Capítulo 10


O casamento estava marcado para daqui um mês, era uma data muito recente, mas eu exigi que fosse o mais rapido possivel, pois eu sabia o que estava vindo, não sabia quando, mas estava vindo e eu tinha medo de que meu tempo com Edward fosse resumido.


Edward havia conseguido o emprego na empresa de adovocacia e eu passava as manhãs e as tardes agora na companhia de Elizabeth Mansen e Reneé Swan planejando o casamento. Eu disse que queria que o casamento fosse bem simples e intimo, somente para os mais chegados da familia, as duas ficaram um pouco decepcionadas, claro, mas mesmo assim concordaram em me ajudar.


–Então Bella, querida, você pode usar meu vestido de noiva... –ia dizendo minha mãe. –Claro que faremos modificações, aquele modelo está fora de moda, você pode mudar tudo ao seu gosto.


–Legal. –eu falei. –Cade o vestido então mãe?


–Ja volto. –disse minha mãe que subiu as escadas sorridente e logo voltava com uma caixa grade e branca em mãos. –Aqui. –ela colocou a caixa na mesinha de centro e retirou um vestido branco perolado dali.


Ele era bem reservado mesmo, tinha uma gola alta com babadinhos, mangas até o punho e era bem estilo vestido de princesas com aquela cauda cheia, daquelas que tem um arco para dar volume.


–Ah... É lindo –eu disse olhando o vestido. –A gente pode trocar as mangas e a gola por renda, o que vocês acham? –falei.


–Vai ficar lindo querida. –disse a senhora Mansen.


–E marcar um pouco mais o busto. –eu disse mostrando com as mãos como eu queria que ficasse. –E tirar essa cauda cheia e deixa-la bem simples mesmo, não muito comprida também...


–E mandar bordar algumas flores no corpete, o que acha querida? –minha mãe disse.


–Vai ficar bom. –falei. –Mas o bordado pode ser em outra cor né? –falei.


–Em que cor você esta pensando?


–Pessego ou azul. –falei.


–Acho que azul fica melhor, pessego fica muito apagado. –disse a senhora Mansen e eu e minha mãe tivemos que concordar.


E os planos seguirama assim, eu só via Edward durante a noite quando ele ia me visitar, ou quando Emmett me levava a casa dos Mansen para vê-lo, nesses dias a gente pouco ficava juntos, nós ja haviamos levado as coisas que pouco usavamos para as nossa casa e logo a mudança seria definitiva. O patrão de Edward havia lhe dado uma semana de folga para depois do casamento, para ele ‘curtir’ a lua de mel e eu mal esperava para que esse dia logo chegasse.



Algumas semanas depois...



–Ah meu Deus, você está linda! –disse minha mãe me olhando, ela e a senhora Mansen seguravam lenços e choravam juntas.


–Não precisam chorar. –eu disse me mirando no espelho.


–É o momento mais importante de nossas vidas, claro que temos que chorar! –disse minha mãe e eu ri.


–Ok então eu estou pronta. –falei.


–Ainda não. –disse a senhora Mansen pegando algo em sua pequena bolsa de mão, era uma caixinha de veludo média. –Aqui querida, algo emprestado. –quando eu abri a caixinha vi um colar de safiras lindo.


–Obrigada. –falei emocionada.


–E o seu algo antigo você já esta vestindo. –disse a minha mãe. –Eu e seu pai lhe compramos algo novo. –disse minha mãe pegando em minha penteadeira. –Aqui. –ela me entregou mais uma caixinha que continha uma presilha de safiras em um arranjo delicado. –É para combinar com o colar.


–Mãe é muito bonita, obrigada! –eu a abracei emocionada e então ela prendeu a presilha em meus cabelos, ouvimos uma batidinha na porta e a senhora Mansen murmurou um entre.


–Você esta linda Bells. –ouvi Emmett dizer e me virei sorridente para ele.


–Obrigada. –falei indo abraçá-lo.


–Aqui. –ele tirou a mãos de trás das costas. –Seu algo azul. –ele me entregou uma rosa azul e a prendeu em meu buquê.


–Obrigada. –eu disse quase chorando.


–Que isso maninha. –disse ele. –Agora vamos porque se não o seu noivo vai achar que você o abandonou no altar.


–Isso nunca. –eu falei e Emmett, minha mãe e minha quase sogra riram de mim.



Caminhei de braços dados com meu pai pelo corredor da igreja, vendo Edward ali no final, parado e esperando por mim sorrindo o sorriso mais lindo e divino que já vi em seu rosto... A cerimônia foi bem simples, apenas os membros mais intimos da família foram convidados e dizemos às palavras que foram ditas por tantos outros casais antes de nós, muito emocionados. O momento em que dissemos ‘sim’ um ao outro foi mais que mágico, quando ouvi Edward me aceitando como sua senti lágrimas escorreram em cascatas por meu rosto, atrás de nós pode-se ouvir fungadas lamuriosas, ou seja, minha mãe e, agora, minha sogra, chorando copiosamente escoradas em seus maridos.


Conheci a avó paterna de Edward, Camille Mansen, uma senhora de muita energia e força de vontade, que demonstrava alegria ao ver seu único neto se casar, e que me deu sua benção dizendo que eu faria seu neto muito feliz. Vovó Marie estava lá também, e os avós Geoffrey e Hellen Swan também, todos muito contentes pelo meu casamento. Na verdade quando vi vovó Marie quase chorei, pois eu ainda me lembrava de que ela falecera no futuro, aos meus oito anos de idade, eu me lembrava da dor de ver minha avó ali, sem vida... Vovó Hellen e vovó Marie se juntaram a minha mãe dizendo furtivamente a Emmett que ele deveria encontrar logo uma esposa, porque se não ficaria para titio, o que fez Emmett me lançar um olhar reprovador e então soltar uma de suas gargalhadas de urso.


Houve um jantar de comemoração na casa dos Mansen para nós, ficamos ali por algumas horas rindo e nos divertindo com as pessoas que amávamos e depois o pai de Edward emprestou seu carro para que pudéssemos ir a nossa casa. Na traseira do carro foram amarrados sapatos e latinhas, sorri com aquilo, era a típica cena de um casamento perfeito.


–Então... –Edward disse quando entramos em nossa casa, comigo em seu colo. –Está feliz senhora Mansen? –ele disse sorridente e eu senti um arrepio de contentamento ao ouvir meu novo sobrenome ser pronunciado por ele.


–Inexplicavelmente feliz. –eu disse segurando-o pelo pescoço, quando ele me colocou de volta no chão.


–Eu sei bem como se sente. –ele disse se aproximando de mim lentamente.


Delicadamente Edward tocou seus lábios nos meus, segurando em meu rosto como se ele fosse a mais preciosa porcelana. Em algum ponto da troca de caricias a urgência tomou conta de nós dois e o beijo foi aprofundado para algo mais intenso. Nossas línguas se movendo uma contra a outra, então Edward me segurou pela cintura me fazendo andar para trás até que senti a parede dura atrás de mim e gemi ao ser prensada por ele ali, suas mãos percorriam a lateral de meu corpo, levantando um pouco o vestido –agora um leve vestido azul de seda, eu o havia trocado quando fomos ao jantar- instintivamente ergui uma perna prendendo-a em volta de seu quadril, quando pela primeira vez senti a excitação de Edward tocando em mim, eu gemi com o contato –o mais intimo entre nós até agora, seja no futuro ou no passado- Edward gemeu alto quando se apertou mais em meu corpo e então se afastou.


–Me desculpe eu... –ele tentou se afastar.


–Não pare. –o puxei de volta para o beijo e senti que Edward me guiava para algum lugar, quando senti o degrau da escada bater em minha canela. –Aí. –gemi, agora, de dor e então Edward me olhou preocupado.


–Se machucou?


–Não. –eu disse sorrindo. –Sou desastrada lembra? –ele sorriu e então voltou a me beijar e subimos as escadas, muito lentamente, sem desgrudar nossos lábios por nada no mundo.


Quando entramos em nosso quarto nos separamos para respirar. As janelas estavam abertas e a luz do luar preenchendo o cômodo e iluminando mais a cama do que em qualquer outro lugar do quarto, parecia que o luar havia sido programado para se concentrar ali, no local que um casal de apaixonados se amaria pela primeira vez. Edward estava parado me olhando apenas.


–O que foi? –perguntei.


–Nada eu... –ele coçou a nuca. –Eu não sei bem o que fazer. –disse muito corado.


–A gente descobre junto. –eu disse espalmando as mãos em seu peito.


O clima havia voltado com o pequeno toque de minhas mãos em seu peito e nos beijamos com paixão novamente. A trança bem feita em meus cabelos havia sido solta fazendo meus cabelos caírem em cachos em minhas costas. Edward estava atrás de mim agora desabotoando meu vestido lentamente, botão por botão.


Quando o ultimo botão foi aberto Edward me segurou pela cintura e pude sentir o calor de seu corpo irradiar através da abertura do tecido. Muito lentamente levei minhas mãos até a alça do vestido, fazendo com que o tecido caísse em um montinho entorno das mãos de Edward que ainda me seguravam pela cintura. Retirei a combinação que era usada como sutiã e o joguei no chão. Eu estava nua da cintura para cima, sentindo a respiração pesada de Edward –meu marido- em minhas costas. Devagar peguei em uma mão sua e fui subindo-a por minha barriga, sentindo arrepios por onde sua pele quente tocava a minha. E quando coloquei a sua mão sobre meu seio desnudo senti um arrepio coletivo correr por meu corpo, desde a espinha até a ponta dos pés, fazendo com que todos os pelinhos do meu corpo se eriçassem quando Edward fechou a mão em torno do meu seio, que tinha o exato tamanho de sua mão.


–Tão macia. –o ouvi sussurrar quando senti sua outra mão soltar a minha cintura e fazer o mesmo caminho que a outra, e então meu vestido estava amontoado aos meus pés, e eu estava usando somente a combinação –calcinha.


Tão devagar Edward massageou meus seios com suas palmas me fazendo gemer e arquear meu corpo em direção a suas mãos em um claro sinal de que eu precisava de mais. Somente meus gemidos baixos eram ouvidos no cômodo e então Edward me virou de frente para ele e seus olhos recaíram sobre meus seios, ficando presos ali, hipnotizados. Tomei a decisão de começar a desabotoar sua camisa e ele não tentou me impedir.


Quando ele já estava livre da camisa me uni a ele, sentindo calafrios quando meus seios tocaram em seu peito quente enquanto sentia suas mãos subirem e descerem em minhas costas. Edward voltou a me beijar e dali por diante, eu não respondia mais por mim mesma, somente ao meu corpo que desejava ardentemente se unir ao de Edward.


E quando –já na cama- nossos corpos foram fundidos em um só, em um encaixe perfeito, movendo-se juntos em direção ao prazer que ambos conseguiriam somente unidos daquela forma única e singular. Eu tinha plena noção de sentir o corpo de Edward entrar e sair de mim, com nossas respirações ofegantes, corpos suados buscando o ápice, enquanto quando senti chegar algo mais forte do que jamais pude imaginar em vida, afundei fortemente minhas unhas nas costas de Edward, ele então começou a se movimentar com a força e rapidez que meu corpo exigia e então ambos nos liberamos em nosso prazer, cada um de sua forma, e eu me senti ser preenchida com o prazer de Edward, sabendo claramente que eu seria para sempre dele, pois nele eu me sentia forte e invencível e só para tê-lo mais e mais vezes daquela forma, sim, eu colocaria minha vida em risco, pois nada poderia ser mais intenso do que o que havíamos trocado ali e não foi sexo e muito menos prazer, embora ambos o tenham sentindo com intensidade. Foi amor, o mais puro e simples amor.



Quando acordei naquela manhã ensolarada e feliz, vi Edward deitado de bruços, com o rosto virado para mim, um pequeno sorriso brincando em seus lábios perfeitos e convidativos, me emocionou vê-lo dormindo pela primeira vez na vida, ele era como um anjo: lindo e celestial, sua respiração era compassada e eu via sua costa subir e descer com o movimento. Um lençol cobria sua cintura e eu me lembrei que durante a noite havíamos acordado algumas vezes, só pra nos amar de novo e de novo... Então peguei o robe ao lado da cama e desci muito devagar para não acordá-lo e fui para a cozinha preparar nosso café-da-manhã. Eu já havia feito o café e preparava panquecas quando me senti ser abraçada por trás.


–Eu queria ter feito nosso primeiro café. –ele repousou o rosto no vão de meu pescoço me observando cozinhar.


–O próximo você faz. –sorri. –Bom dia! –virei meu rosto de lado para que pudesse lhe dar um beijo de bom dia.


Era para ser um simples beijo de bom dia, mas então Edward me virou de frente para ele, me prendendo ao seu corpo, pude ver que ele vestia apenas uma calça de moletom. Devagar sua mão infiltrou o tecido do meu roupão chegando até meus seios que estavam desnudos por debaixo do tecido do roupão.


–Hmm... –gemi quando ele apertou com força, Edward já havia descoberto com que intensidade e aonde me tocar para me fazer gemer daquela forma e continuou me apertando.


Ele foi me guiando para algum lugar quando me senti sendo sentada na mesa. Eu o olhei com surpresa enquanto ele sorria maliciosamente, abrindo lentamente meu roupão, minhas mãos vagueavam livremente por seu peito desnudo, indo diretamente ao cós da sua calça. Sua mão sobre a minha me ajudou a me livrar da única peça de roupa que nos separava e então retiramos sua calça e no movimento seguinte estávamos unidos novamente da forma mais incrível possível, nos movimentando juntos em busca do tesouro que poderíamos encontrar juntos.


E aqueles foram dos dias mais felizes, intensos e prazerosos de que eu poderia me lembrar e eu tinha certeza de que sempre essas imagens estariam gravadas em minha memória.


________________________________________________




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: OH MY GOSH! Capítulo perfeito, doce, romantico e feliz!
Eu não achei que tinha a necessidade da primeira vez deles ser Hot, eu quis fazer algo menos sexo e mais amor, mas está bem erótico o capitulo, eu imagino essa cena desde que comecei a escrever a fic! E ficou bem melhor do que o esperado! E Espero que vcs tbm tenham aprovado!

Então recomendem muito e deixem seus comentarios, pois leio e amo cada um deles!

Para quem participa da minha comunidade, essa semana viu que eu postei trechos ineditos da fic lá, então participem da comunidades vcs tbm...

Link da comunidade Fanfics da Leh:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=114751248

Bjus e mal posso esperar para postar o proximo capitulo, vcs nem imaginam o que vai acontecer...surpresa hihi

Leh ^^