Verda Kaj Purpura - Purpura Kaj Verda - Purpuraverda escrita por Artemys Jenkins


Capítulo 3
PurpuraVerda


Notas iniciais do capítulo

Perdão pelo atraso de ANOS, mas a verdade é que eu... esqueci de atualizar. Simples assim. Mas aqui está o último capítulo =)

Espero que gostem ^_^



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– Mutano's POV

Aqui estou eu às oito da manhã servindo o café da manhã para mim e para o Robin quando a vejo entrar. Passar pela sala, com toda aquela sua tímida e oculta elegância. E então, a vejo sair. Linda, como sempre foi.

Sigo-a com meus olhos até a porta que dá acesso aos outros cômodos da Torre enquanto posso, pois sou interrompido por Robin que diz algo como: "estava com vontade de falar com ela, Mutano?" e termina me observando com um olhar curioso. Apenas respondo que não é nada demais... e talvez não seja mesmo.

– Ravena's POV

Saio do meu quarto "para tomar ar" e acabo vendo os dois motivos da minha atual confusão servindo-se de tofu na sala. Passo normalmente pelo recinto, quando percebo o olhar de Mutano – e evito olhar para ele. Sinto que ele me olha durante todo o caminho em direção à escada que dá acesso à porta de entrada da Torre... E ouço Robin perguntar algo sobre mim... E ele responder que não é nada demais. Bom, pode ser verdade, talvez não seja mesmo.

– Mutano's POV

Termino de tomar o meu café, um pouco apressado. Depois de uma conversa um tanto reveladora com Robin, decido que vou falar com ela. Preciso falar. Pois, como diz o meu grande amigo Cyborgue, "quem não dá preferência, perde para a concorrência". E eu sinto que um dos meus maiores concorrentes seja um dos meus melhores amigos...

– Ravena's POV

Tudo o que quero é tentar espairecer minha mente, mas acho que não dá. Tento meditar e a meditação vai pras "quimbas" pelo simples detalhe de não conseguir pensar; vou para a sala para olhar a cidade da janela e percebo que os maiores motivos da minha saída estão tomando café da manhã ali, e, agora, pressinto que tem alguém me seguindo. Será que é mais um daqueles lunáticos com quem temos de lutar todos os dias?

– Mutano's POV

Tento não chamar a atenção dela – mesmo sabendo que isso é meio impossível – mas parece que ela sente que alguém a segue. Vejo que ela fica em estado de alerta... Resolvo me mostrar. Vai que ela me ataca sem saber que sou eu?

– Ravena's POV

Agora, vejo que alguém se aproxima. Fico em posição de ataque, mas quando olho um pouco mais a fundo, percebo que é... Mutano? O que esse doido está pensando ao me seguir?

– Calma, Rae, sou eu... – ele me diz com um olhar desolado – não vai tentar me matar, vai?

– Por que me seguiu? – pergunto, não transparecendo sentimento algum, mesmo com o meu coração a mil.

– Porque eu preciso falar com você.

Um minuto se passa e ele não diz nada. Mais dois, três, cinco, e o silêncio continua a dominar.

– Se não tem nada para me dizer, estou indo – digo e viro as costas, ando em direção ao nada e não olho para trás. Não importa o que ele queria me dizer, se fosse realmente importante, teria dito naqueles onze minutos que passamos calados olhando um para os olhos do outro.

– Mutano's POV

Aproximo-me dela, que fica em posição de ataque. Olho apavorado.

– Calma, Rae, sou eu... – digo com as mãos na frente do peito, fazendo sinal para que cessasse o ataque que eventualmente me daria – não vai tentar me matar, vai?

– Por que me seguiu? – ela diz como sempre, com aquela voz rouca e impassível, mas eu vejo que nos olhos dela tem algo diferente... Só não sei identificar o que é.

Respiro profundamente.

– Preciso falar com você – e, então, meu poder de fala simplesmente some. Não consigo dizer absolutamente nada. Minutos se passam e eu não consigo dizer nada à ela... POR QUÊ? Eu tenho que dizer. Ela me olha.

– Se não tem nada para me dizer, estou indo – vira-se e vai embora, sem olhar para trás. Sinto o desespero subir por todo o meu corpo. Já não tenho mais controle dos meus atos... Vou cometer uma loucura...

– EU TE AMO, RAE! – grito com todo o fôlego que consigo juntar nesse curto espaço de tempo. Percebendo a besteira (?) que fiz, logo coloco a minha mão sobre os meus lábios, mas ao lembrar que o que disse era o que deveria ter sido dito e eu não conseguira, as retirei de lá e coloquei sobre o lado esquerdo do meu peito – o coração estava acelerado. Ela se vira e me olha, confusa e surpresa.

– Ravena's POV

– EU TE AMO, RAE! – ele grita às minhas costas com todo o ar de seus pulmões. Não assimilo as palavras aos sentimentos da hora, porém, depois de algum tempo, me viro para ele e o observo, pasma. Aquele desmiolado me ama? Ele tem certeza do que está falando? Não será apenas mais uma paixonite à la Terra?

– Tem certeza do que diz? – pergunto me aproximando dele. Sinto meu coração palpitar, mas não irei sucumbir àquele sentimento tão intenso. Tenho que ser forte.

– Absoluta! – ele diz, sorri e, então, se levanta e vai indo à minha direção. Fico petrificada, tamanho é o meu nervosismo. Ele se aproxima lentamente e, quando fica realmente perto de mim, pega meu rosto com uma das mãos e toca seus lábios nos meus. Um simples toque de lábios que me deixa completamente... Maravilhada? Excitada? Confusa? Queimando?

Sinto que ele começa a aprofundar aquele leve roçar de lábios, transformando-o num beijo. Eu até tento resistir mas... Simplesmente não consigo! Aquilo é bom demais!

Ele se separa de mim, olha profundamente nos meus olhos e diz:

– Se eu não tivesse certeza, não teria feito isso.

Então, voltamos a nos beijar, no meio da rua mesmo. Ouço uma voz conhecida dizer algo como "o negócio tá ficando quente aí... vam'bora, Estelar.", e uma outra dizer "glorioso! Nossos amigos titãs conseguiram se declarar!". Mas isso não me importa. Tudo o que importa é que eu me decidi. E o sinal foi verde. Verde como o garoto que eu amo.

– Mutano's POV

– Tem certeza do que diz? – ela me pergunta chegando mais perto de mim.

– Absoluta! – digo sorrindo e me levanto, indo na direção dela. Chegando próximo ao rosto dela, pego o mesmo com uma das minhas mãos e trago mais para perto de mim, encostando meus lábios logo em seguida. Sinto que um leve toque de lábios não vá resolver minha situação; resolvo aprofundar o beijo e, para minha surpresa, ela não diz nada e não tenta me impedir. Termino de beija-la e olho bem no fundo dos seus olhos:

– Se eu não tivesse certeza, não teria feito isso.

E volto a beija-la.

Ouço a voz de Cyborgue ao longe, dizendo que "o negocio tava ficando quente" e pedindo para Estelar ir embora com ele. Estelar responde que era glorioso os seus amigos titãs terem se declarado. Mas, francamente, eu não ligo. Estou ocupado demais para prestar atenção neles.

– FIM


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