Verda Kaj Purpura - Purpura Kaj Verda - Purpuraverda escrita por Artemys Jenkins


Capítulo 1
Verda Kaj Purpura


Notas iniciais do capítulo

Se passa depois da ultima temporada, ignorando o filme "Missão Tóquio (Troubles in Tokyo)" :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/13694/chapter/1

Verda kaj purpura

Desde a primeira vez em que a vi, percebi que era sensível. E tímida. E carente. E medrosa, apesar de nunca admitir seu medo tão facilmente. Percebi que era diferente das outras garotas. Calada. Percebi que era meiga e gentil. E me senti atraído por ela. Não que estivesse apaixonado. Apenas queria sua amizade.

Aquele dia passou e nos separamos. Mas depois, nos juntamos novamente. E nos intitulamos os “Jovens Titãs” junto de mais três amigos para proteger a nossa cidade.

A cada dia que passava, ela se tornava mais “aberta”. Apesar de ficar enfiada nos livros, respondia quando eu chamava. Disse-me, uma vez, que eu era engraçado, porém, nunca ria das minhas piadas (e continua não rindo). Só que, ainda sim, eu gostava dela (e continuo gostando, mais até do que naquela época). E da amizade que ela me dava, mesmo eu sempre a importunando com minhas mil brincadeiras infantis e de mau gosto.

Então surgiu Terra. E eu me apaixonei por ela. Fazia de tudo para agrada-la. Porém, ela nos traiu, se arrependeu, e voltou. Foi transformada numa estátua de pedra. Voltou novamente. Não quis se lembrar de mim; disse-me que “a garota que eu conhecia não existe mais”. Todavia, esqueçamos a Terra. Meu assunto aqui e agora é ela. A Rae.

Ela nem sabe que eu a chamo assim. E, quando chamo-na por esse apelido, acho que nem percebe, ou percebe e não fala. Não sei, mas também isso não importa.

Como eu dizia, ela raramente ri das minhas piadas, porém, quando ri, é um riso sincero. Outra qualidade dela: sinceridade. Tudo bem que há muitas coisas que a Rae guarda para si. Mas ela não costuma mentir. Muitas vezes penso que é por isso que ela vive me respondendo daquele jeito humilhador. Realmente, ela detesta minhas piadas. Pelo menos não mente para mim quanto a isso.

Entretanto, ela não conta tudo sobre ela. Apenas descobri sobre a sua “profecia” no dia em que ela começou a acontecer. Depois que tal previsão começou a acontecer, ela se tornou algo que eu não reconhecia... Mas Robin se prontificou de ir busca-la. E eu concordei. Acho que ela não ficaria nada feliz de me ver indo perturba-la até depois de ter sido usada como a chave de um portal. Quando voltou, me senti tão feliz... E pela primeira vez na vida, senti uma enorme, porém controlável, vontade de agarra-la, apertar suas bochechas e beija-la no rosto. Talvez em uma outra parte da face também. Mas na situação em que ela se encontrava, não era possível. Beijar uma criança de, no máximo, sete anos, seria estranho, ética e moralmente incorreto. Apesar de tudo, ela voltou ao normal, e, para o nosso alivio, derrotou o seu pai, nosso inimigo na ocasião.

Depois disso, veio a Irmandade Negra, velha conhecida minha da patrulha do destino. Derrotamo-los com auxilio dos Titãs da Costa Leste e de todos os outros Titãs Honorários. Eu disse para não nos separarmos, mas como sempre, ninguém me ouviu. Agora, estamos aqui. Eu, Rae, Cyborg, Estelar e Robin. Como nos velhos tempos, sem Terra, sem profecias e nem irmandades. E eu ainda não consigo definir o que sinto por ela. Ravena, a misteriosa garota que aos poucos foi mostrando quem ela é para mim e para os outros.

Seria amizade? Amor? Fogo adolescente? Não sei. Apenas sei que é por ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua...

/apanha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Verda Kaj Purpura - Purpura Kaj Verda - Purpuraverda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.