Capitulo II

                                      Uma prima chamada Rose

"Eu não sabia porque é que aquilo me estava a acontecer. Eu tinha apenas 1 ano e meio, talvez tenha sido isso. Só sei que desde aquele dia eu sempre ia ao hospital. Pedia e cheguei a fazer birras apenas porque queria ver aquela coisa linda que me fascinava e que só por acaso era minha prima. Acho que quando tinha 1 ano e meio ainda não tinha bem a certeza dos conceitos certos mas aquele embrulhinho rosa era simplesmente mágico. "
Naquele dia mais uma vez James pedia ao pai para ir ver a prima.
- PAPÁ, EU QUEO IR BER A PIMA!
Harry suspirou cansado.
- Mas fomos lá ontem… e ela vem amanha para casa e aí dado que os teus tios moram aqui ao lado podes perfeitamente ir vê-la todos os dias,
- EU QUEO AGOA. – berrou James emburrado
Ginny saiu da cozinha com uma taça nas mãos e pegou o filho pela mão.
- A mãe leva-te querido.
- Vais ao hospital Gin? – perguntou Harry á mulher
- Vou levar umas tortas de abóbora á Hermione. Parece que o Ron a anda a proibir de comer certas coisas… porque diz que pode fazer mal na amamentação.
Harry riu.
- Como é que as tortas de abóbora podem…?
- Tu conheces o meu irmão… e além disso evito mais birras né James? – disse Ginny concertando os cabelos negros do garoto que era um pouco revoltos.
- MAMÃ… - protestou James
Ginny bufou e depois de dar "mil e sei lá quantas" indicações para Harry tomar conta de Albus saiu com o filho.
Entretanto no carro a caminho de James expôs a sua curiosidade.
- Mamã…
- Diz querido…
- A pima tem nome?
Sem tirar os olhos da estrada Ginny pareceu estacar mentalmente e depois riu. James achou que a sua mãe estava maluca.
- Nunca tinha pensado nisso… tens razão James. A tua prima ainda não tem nome. Acho que a Hermione ainda não se decidiu.
- Tem que sê um nome bonito…
Ginny voltou a rir.
- Acho que o Ron lhe queria chamar Muriel em homenagem á minha tia.
James fez uma careta.
- Muiel é feio. A minha pima é bonita. Tem que tê um nome bonito.
Ginny sorriu ternamente para o filho. Tinha a impressão que o filho e a prima veriam a ser grandes amigos.
Quando finalmente pararam em James correu para o quarto da tia e depois de ela o içar para a cama depositou-lhe um beijo e debruçou-se sobre o berço onde a sua prima dormia ficando assim, espantado a olhar para ela.
Quando Ginny entrou cansada de seguir James sorriu ao ver a cena.
- Ele não a larga! – disse Ginny cumprimentado Hermione e sentando-se num cadeira ao lado da cama enquanto o filho continuava especada a olhar para a bebe.
- Acho que vão ser bons amigos…
- Esperemos que sim… - riu Ginny com Hermione – Hermione… por falar nisso… a bebé ainda não tem nome…?
- Bem… eu já escolhi! – disse Hermione sorrindo
- Então?
Hermione pegou na rosa vermelha já aberta que estava na jarra e olhou para ela sorrindo.
- Foi em memória do James.
Dito isto James virou-se o mais rápido que conseguia.
- Minha titi?
Hermione sorriu e deitou o pequeno garoto na cama consigo.
- Vai chamar-se Rose. – disse ela olhando para a rosa
James sorriu e voltou a voltar-se para a bebé que dormia. As duas mulheres falavam mas ele nem ligava. Rose era bonito. Rose era perfeito.
- Oi Rose! – sussurrou ele agarrando a mãozinha pequena da criança não reparando que por trás de si as mulheres sorriam perante a cena.