Secretária escrita por LuM


Capítulo 18
Capítulo 17




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Notas Iniciais: SIM chegou o novo capítulo de Secretária, acho que foi a vez que eu mais demorei para atulizar...

Esse capítulo tem muuuuuito drama, mas espero que vocês gostem e comentem bassssstante pra que assim me de um surto de criatividade... UHAUHAUH

Mas falando sério agora, ultimamente eu não tenho nenhum pingo de inspiraçao e os capítulos estão ficando uma merda, então se vocês quiserem me deem dicas de músicas que possam me ajudar a escrever...

Enfim fiquem com o capítulo e por favor coloquem a música quando eu pedir ela realmente dá o clima que eu queria.

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Capítulo 17

Wish You Were Here

( Deem play quando eu pedir:  

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=L-rnmSQXE9Q  )

Eu sei que não deveria andar em alta velocidade. Mas parece que o meu pé pesa toneladas, e quanto antes eu chegar até a casa da Bella melhor. Eu preciso dela. Um simples abraço dela já é mais que suficiente.

Se não fosse num momento como esse eu até acharia engraçado porque até dois anos atrás eu não me importava com ninguém, não me importava em ser uma boa pessoa, não me importava se ninguém sentisse orgulho de mim, não me importava de não ter nenhuma namorada, simplesmente não me importava. E vejam só que ironia, hoje eu me importo. E muito por sinal, na verdade eu me importo com a Bella.

Agora eu me importo se ela sentirá orgulho de mim, me importo se ela chegou bem em casa, se dormiu bem, me importo se ela está feliz, me importo – e muito por sinal- de não ter uma namorada, claro que essa namorada para eu me importar com ela tem que ser a Bella...

*~~~~~~~~~~*

Não sei como eu consegui essa proeza, mas eu havia conseguido chegar ao prédio da Bella, e vejam só com todos os membros e sem nenhum arranhão, incrível.

Vou até o apartamento da Bella praticamente voando e passou uma eternidade para que ela abrisse a porta do seu apartamento.

- Eddie que cara é essa... – não deixo que ela termine a sua fala e simplesmente a abraço, era só o que eu precisava, de um abraço dela – Ei, o que aconteceu?

- Por favor Bella só me abraça e deixe-me ficar na sua casa essa noite.

- Claro que você pode ficar aqui, só me diga o que está acontecendo. Como foi o jantar? – ela diz e logo depois eu finalmente a solto.

- Por favor, não vamos falar sobre isso. Eu só quero dizer que eu amo muito você e que não suportaria ficar sem você. Você não me abandonaria não é? – eu não queria falar sobre o jantar e nada que envolvesse o nome de Tanya.

- Não, claro que não. Já que você não quer me contar o que houve senta no sofá que eu faço o meu famoso chocolate quente.

- Tudo bem. – digo a contragosto já que eu não queria que ela ficasse o mínimo que fosse longe de mim. E então eu fiquei no sofá esperando-a...

*~~~~~~~~~~~*

Dois messes haviam se passado desde aquela fática quarta-feira. Bem, entre eu e a Bella as coisas estavam bem, eu constantemente sofria ameaças por parte da Tanya. Eu sabia que no fundo ela estava certa, que eu deveria contar, mas eu não estava preparado, não estava preparado para a reação da Bella, não estava preparado se ela quisesse ficar longe de mim, não estava. 

E durante esse dois meses a Bella me levou para conhecer os pais dela. Eu realmente gostei deles. Quer dizer, o Senhor Swan me deu um pouco de medo, bem a Bella não viu mas quando ela foi ao banheiro ele falou “Bom meu rapaz, cuide bem da minha filha ou eu daria um jeito de você não ter filhos” e isso me deixou com medo, acho que pelo fato de eu não ter contado sobre a gravidez de Tanya me deixou com mais medo ainda.

Hoje era domingo e eu havia convencido a Bella ir almoçar na casa da minha avó e nesse momento eu acabei de apertar a campainha da casa da minha namorada. É tão bom falar “a Bella é a minha namorada” pode ser um pouco possessivo mas continuava sendo bom.

A MINHA NAMORADA finalmente abre a porta da sua casa e ual. Ela está linda, perfeita, maravilhosa e... Tudo bem acho que vocês já entenderam...

- Porque a cada dia que passa você fica ainda mais linda?

- Ah seu bobo. – e logo depois nos beijamos.

- Ei vocês já perceberam que eu não sou uma vela certo? Então parem de fazer essas coisas na frente de uma pessoa tão inocente como eu.

- Ata Alice, o dia que você for inocente eu sou o Papai Noel.

- Olha só o que o seu namorado está falando de mim Bella. – Alice diz fingindo indignação.

- Ué, não deixa de ser verdade. – Bella diz.

- Bem que a minha mãe diz que está chovendo injustiças pelo mundo.

- Quanto drama junto numa mesma pessoa. Acho melhor nós irmos. Tchau Alice, não ponha fogo na casa. – Bella diz enquanto me puxa em direção ao elevador.

*~~~~~~~~~~*

Eu e Bella já nos encontrávamos na frente da casa da minha avó e eu estava prestes a tocar a campainha. Olho para a Bella e vejo que ela está com uma cara de quem está muito nervosa. E isso não deveria acontecer, ela deveria confiar mais nela, e saber o quanto ela é perfeita e como as pessoas gostam dela com facilidade. Bem, o meu pai é um pouco grosso com ela, mas ele sabe que eu a amo e que eu não arrumaria uma namorada melhor.

- Amor, se acalme, tenho certeza que você vai se sair bem, todas as pessoas amam você, amam esse seu jeito, então relaxe, eu estou aqui. – digo e logo depois dou-lhe um beijo na testa.

- Como se isso fosse fácil...

- Edward meu menino. – minha avó abre a porta e me da um beijo e um abraço – Bella minha querida, você está tão bonita! – e também da um beijo e um abraço nela.

- Ah obrigada. – ela agradece sorrindo.

- Vem, entrem. O almoço já está sendo servido, então vocês já podem se sentar. Eu convidei o seu pai e o seu tio Edward.

E a primeira coisa que percebo ao chegar a sala de jantar é a mesa cheia de comida e a segunda são as pessoas presente, meu pai e meu tio.

- Ah Bella esse é o meu tio, Caius. Tio essa é a minha namorada, Bella. – nos cumprimentamos e logo depois puxo uma cadeira para que ela possa se sentar ao meu lado.

- Não sabia que a namorada do Edward era tão bonita.

- Ah obrigada. – a mesma agradece um pouco envergonhada. Já falei o quanto ela fica linda com as bochechas coradas?

- Edward falou muito bem de você assim como a Clair. E eles estavam certos. – meu tio diz, mas não sei se ele falou algo a mais pois depois que a minha avó entra no recinto só consigo prestar atenção no prato de macarrão que ela carrega. Isso deve estar mais que delicioso!

     - Bom, acho que já podemos atacar. – ela diz sorrindo.

- Que bom, eu estou morrendo de fome. – digo quase babando em cima do macarrão.

- Isso não é novidade Edward. – meu pai diz sorrindo. Sorrindo? Ual, faz muito tempo que eu não o vejo sorrindo.

Estávamos mantendo uma conversa agradável quando escuto uma voz fina, a qual eu tento ao máximo evitar.

- Hum, vejo que cheguei na hora boa.  – NÃO. NÃO. NÃO. TANYA NÃO!

- Tanya, o que você está fazendo aqui?

- Edward, isso é jeito de falar comigo? E bem, respondendo a sua pergunta, eu encontrei a sua avó numa loja e ela me contou que finalmente o seu querido neto traria a sua maravilhosa e amável namorada para um agradável almoço em família. E sabe o que eu pensei? Que seria uma ótima oportunidade para dar uma maravilhosa notícia a sua namorada. Já que eu acho que você não contou a ela.

Olho de forma desesperada para Tanya para que pelo menos ela tivesse a bondade de parar e não contar nada.

- Que notícia maravilhosa é essa? – Oh merda, meu pai tinha que perguntar?

- Tanya não! – digo, mas olhe só que novidade, não adiantou nada.

- Ué, o seu filho não contou? Bem, eu pensei que pelo menos ao pai ele tinha contado... – ela diz me ignorando. NÃO, ELA NÃO PODE CONTAR!

- Contado o que? – Bella a interrompe.

- Adivinha quem vai ser papai? – Droga.

Olho imediatamente para Bella e ela está branca, e com os olhos marejados, e se isso não bastasse ela está com uma cara de assustada, surpresa e... De magoada. Ela está magoada, e comigo. Droga, eu sou um merda! 

Tudo bem, calma, respira e inspira, tudo vai ficar bem...

Tá, a quem eu quero enganar? Não vai ficar tudo bem! Eu estou pirando!

Ela sai da sala de jantar e sai praticamente correndo para fora de casa. E vou atrás dela, mas não antes de lançar um olhar mortal a Tanya.

- Bella espera! – vou correndo e gritando em sua direção.

- Saia daqui Edward! Não quero falar com você!

- Não meu amor, deixa eu explicar por favor. - eu estava quase chorando, eu estava desesperado.

- Não me chame de amor! Você mentiu para mim! – ela está com muita raiva, merda, mil vezes merda.

- Não!

- Como não? Você escondeu que a Tanya estava grávida! Vocês ficaram antes ou depois de nós começarmos a namorar? Ou pior você me traia enquanto nós namorávamos? – O QUE? Eu nunca trai e nunca trairia a Bella, nem em outra vida eu faria isso.

- Não! Claro que não Bella! Eu nunca trairia você! Nunca!

- Oh não? Ou será que isso que você está falando é mais uma mentira sua?

- Eu não estou mentindo Bella! Eu nunca trai você! Nunca! Isso foi antes de começarmos a namorar! Eu juro! Por favor Bella acredite em mim! – nesse momento eu já estava chorando e a vira o seu rosto na direção contrária do meu. 

- Isso não muda nada Edward... – ela diz chorando.

- Claro que muda Bella! Por favor, me perdoe! Por favor! Me perdoe!

- Claro que muda Edward, você será pai. – ela diz  com a voz baixa já quase não tendo forças para continuar a falar. Nesse momento passa um taxi o qual ela manda parar – o seu filho e a mãe do seu filho precisam de você.

- O que você está tentando dizer?

- Estou tentando dizer que nós devemos terminar. E que é melhor você tentar uma vida ao lado da Tanya. – NÃO! ELA NÃO PODE TERMINAR COMIGO! Eu sei que não mereço um pingo de consideração mas...

- Não Bella! Claro que não! Eu não quero ela! Eu não a amo! Você não pode terminar comigo!

- Você não deve se preocupar comigo, e sim com a Tanya, ela precisa de você e não eu. – ela diz abrindo a porta do taxi e quando ela está prestes a abrir a porta do veículo eu seguro a sua mão. Eu tinha que tentar pelo menos.

- Por favor Bella, não faça isso, por favor. Eu amo muito você, eu não conseguiria viver sem você. – digo chorando com mais intensidade.

- Tente.                                                      

- Não Bella! Por favor, me perdoe, é só isso que eu lhe peço, por favor!

- Adeus Edward. Não me procure mais. – ela diz entrando no táxi. No táxi que estava levando-a para longe de mim.

(Deem play no vídeo)

Será que era possível sentir uma dor tão forte quanto essa que eu estava sentindo? Será que era possível ficar tão devastado e perdido? Eu sei que mereço, sei que deveria ter contado mas isso não quer dizer que eu seja masoquista o suficiente para querer que ela termine comigo.

Eu tinha que ir atrás dela, eu deveria e precisava.

Eu iria fazer isso mas dois braços me impediram. Eu conhecia aqueles braços , aqueles braços que sempre me abraçavam por pior que tenha sido alguma atitude minha,aqueles braços que me protegeram quando a minha mãe não podia o fazer. Aqueles braços que pertenciam a minha avó.

- Vó! – digo enquanto eu a abraço – eu tenho que ir atrás dela! Eu tenho que...

-Shiu, não, vai ser pior, ela deve estar com raiva, vai acabar brigando com você.

- Mas vó...

- Faça assim, vá amanhã, será melhor Eddie, vocês dois estarão mais calmos.

- Tudo bem, mas eu vou ligar para ela. – digo já pegando o meu celular.

- Eddie, fique calmo, não vai adiantar ficar assim. – como se fosse fácil ficar calmo em uma situação dessas.

Disco o número do celular da Bella. Espero longos e intermináveis segundos para que ela atenda, e finalmente isso acontece.

- Bella!?

- É a Alice, a Bella esqueceu o celular em casa. Mas você não está com ela?

- Não, ela foi embora... – digo num fio de voz que eu esperava que ela escutasse.

- Edward, o que aconteceu? – ela perguntou preocupada. Era melhor eu contar a ela, afinal a Bella contaria depois de qualquer forma. Então eu contei tudo e falei que queria urgentemente falar com a Bella e ela falou que iria tentar falar com ela e era só pra eu aparecer na sua casa depois que ela – a Alice - ligasse para mim e falasse para aparecer lá. Eu não sei se conseguiria cumprir essa parte, mas tudo bem.

- Eddie, fique essa noite aqui, você não pode dirigir desse jeito, venha. – então a minha avó me levou para o quarto onde eu sempre dormia quando estava na casa dela.

Eu gostava dele era aconchegante, mas eu queria que alguém estivesse aqui, que Bella estivesse aqui, ao meu lado. Queria que as minhas desculpas e as minhas súplicas fizessem com que ela me perdoasse, mas dessa vez nem isso bastaria. Ela estava muito magoada, como eu nunca havia visto antes. Eu não tiro a sua razão de nunca querer me ver mais. Mas eu sou tão egoísta ao ponto de desejar que ela estivesse aqui. Tão egoísta ao ponto de querer que ela volte para mim. Tão egoísta!

Eu queria poder descobrir alguma máquina do tempo e mudar tudo, queria mudar tudo que me levou a chegar a essa situação: sem a minha Bella.

- Eddie? Trouxe esse remédio para você, com ele você vai dormir um pouco, o seu disse que iria lhe fazer bem. Ele está muito preocupado com você, ele queria vir aqui mas eu não deixei, você precisa ficar sozinha. Eu disse para a Tanya ir embora, e seu pai falou a ela que o que ela fez é errado e que ela acabou estragando o seu namoro. – minha avó diz, mas eu não tinha força para lhe responder - Mas não importa agora, apenas tome esse remédio e fique bem. Qualquer coisa é só gritar que eu venho correndo.  – minha avó dá um beijo na minha testa e sai do quarto.

Olho para o remédio e o copo de água deixados na cômoda ao lado da cama e resolvo que talvez eles possam me ajudar, ajudar a pelo menos acabar com essa minha dor de cabeça infernal.  Estico um pouco o meu braço e logo alcanço o remédio, engulo-o e deito novamente na cama. Naquele momento eu só queria dormir e poder acordar e ver que tudo não passou de um pesadelo. Mas talvez eu fosse um cara tão azarado que encontraria essa mesma realidade de agora.


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