Amor e Ódio escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Aí vai mais um! Espero que gostem! Beijo!!!



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Capítulo 14

PDV Bella

Meu dia tinha sido muito longo, com oscilações de estado de espírito entre felicidade, raiva, tristeza e prazer.

Primeiro estava feliz que eu iria ver meus pais, meu pai me recebeu da melhor forma possível e aceitou Edward de primeira e logo percebi que os dois iriam se dar bem, o que me surpreendeu, pensei que meu pai fosse arranjar problemas. Depois fiquei com raiva da minha mãe por ser tão egocêntrica, só pensando em dinheiro, querendo que eu largasse o homem da minha vida para me casar com o cafajeste do Michael. Pensei que minha mãe tivesse tomado jeito, mas pelo visto nada tinha mudado. Depois triste por minha mãe ser tão diferente de nós, com a linha de pensamento tão longe da nossa, ter percepções da vida que me decepcionavam muito. Depois veio o prazer de mais uma noite de amor com meu Edward. Já estava acostumada com nossas noites maravilhosas, mas cada noite que fazíamos amor era única, sempre terminava perfeita e a cada dia que passava eu estava mais dependente dele. Dependente do seu amor, carinho, afeto, dependente do seu corpo, não tinha mais dúvidas de que ele era o homem dos meus sonhos, o futuro pai dos meus filhos.

Dormimos bem abraçados, com meu rosto enterrado em seu peito aspirando seu cheiro delicioso, melhor do que qualquer perfume francês, e seu rosto em meus cabelos. Acordei e o vi me observando com um sorriso leve nos lábios. Só ele era capaz de acordar e continuar mais lindo do que nunca.

- Bom dia, minha princesa. – disse ele, passando a mão levemente pelo meu rosto.

- Bom dia, meu amor. – eu disse, com a voz ainda embargada de sono.

- Dormiu bem?

- Dormi maravilhosamente bem, sabe por quê?

- Não faço a mínima ideia. – ele disse com um sorriso nos lábios.

- Porque dormi nos braços do homem mais perfeito do planeta.

- Então eu também posso dizer que eu dormi maravilhosamente bem porque dormi abraçado à mulher mais perfeita do mundo.

- Não sei se posso concordar com você.

- Com o quê?

- Que eu seja a mulher mais perfeita do mundo, muito pelo contrário, estou longe de ser perfeita.

- Você pode não ser a mulher perfeita para outros homens, o que eu duvido, mas com certeza é perfeita pra mim, feita sob medida.

- E você foi feito especialmente pra mim.

- Só pra você. – disse ele já com os lábios nos meus.

Ficamos ali namorando durante um bom tempo, até que me lembrei que iríamos almoçar com meu pai.

- Amor, temos que nos arrumar, vamos almoçar com meu pai e já deve ser quase meio-dia...

- Tem razão, já são 11:30, vamos descer e tomar nosso café.

- Antes vou tomar um banho. – depois pensei em algo que pudesse melhorar – Quer vir comigo?

- Você ainda pergunta?

Segui para o banheiro com Edward no meu encalço. Assim que entro no chuveiro sinto dois braços me abraçando por trás e Edward sussurrando ao meu ouvido.

- Já disse hoje que eu te amo? – senti um arrepio da ponta dos meus pés até a raiz dos cabelos.

- Eu acho que não...

- Pois então eu digo agora: eu te amo muito!

Virei-me, fiquei de frente para ele e me concentrei em seus grandes olhos cor de esmeralda.

- Eu também te amo muito, mais do que minha própria vida.

Ele me deu sorriso mais lindo e me beijou de uma forma que deveria ser crime. Infelizmente tivemos que parar o beijo, porque além de estarmos sem ar estávamos atrasados. Mesmo assim nossas bocas não se desgrudaram, dávamos vários selinhos.

- Amor... temos que nos apressar... meu pai deve estar pra chegar... é melhor que ele não desconfie... – disse eu, entre cada beijo.

- Tem razão... mas o problema é que... eu não consigo parar... de beijar você.

- Temos que tentar...

- Tudo bem... – ele disse, me dando um último selinho.

Depois tomamos nosso banho normalmente e rapidamente estávamos no hall do hotel. Decidimos não tomar café já que estava quase na hora do almoço. Logo que chegamos à sala de estar do hotel meu telefone tocou.

- Alô?

- Alô, Bella? É seu pai.

- Ah, oi pai, tudo bem?

- Tudo sim, vocês estão no hotel?

- Estamos sim, só esperando você para almoçar.

- Ah, então em no máximo 10 minutos estarei aí.

- Estamos esperando. Beijo, pai.

- Beijo, filha.

Virei-me para Edward.

- Meu pai já está a caminho, disse que estará aqui em no máximo 10 minutos.

- Ótimo, assim não precisamos esperar muito.

Quando deram exatamente 10 minutos vejo meu pai entrando no hotel.

- Pai!

- Ah, Bella, minha filha! Como você está?

- Bem, apesar dos acontecimentos...

- Não se preocupe minha filha, ela vai acabar aceitando. Ah, como vai, Edward?

- Muito bem, e o senhor?

- Vou bem, mas eu já disse pra me chamar de Charlie...

- Desculpe-me Charlie, é o costume.

- Não tem problema. Vamos? Tem um bom restaurante aqui ao lado, nem precisamos ir de carro...

- Claro, pai, vamos.

O restaurante, chamado La Dolce Vita, que servia comida italiana, era realmente perto do hotel, lembrava-me vagamente dele afinal, havia anos que eu não voltava a Forks. Chegamos ao restaurante e logo que sentamos um garçom veio nos atender.

- Boa tarde, senhores, o que vão querer?

- Pede você primeiro pai.

- Tudo bem, eu quero um nhoque ao quatro queijos, e você Edward?

- Eu quero um ravióli com cogumelos. (N/A: Momento Twilight... rsrsrs)

- Eu vou querer o mesmo que ele. – falei apontando para o Edward.

- E para beber?

- Vinho para todos? – meu pai perguntou.

- Sim. – eu e Edward respondemos juntos, involuntariamente, o que nos fez rir.

- Então vinho.

- É pra já.

Logo que o garçom saiu meu pai começou o interrogatório a Edward.

- Então, Edward, de onde você vem?

- Eu sou de Chicago, mas muito pequeno me mudei para Seattle com meus pais, tanto que minha irmã nasceu aqui em Seattle.

- Você tem uma família grande?

- Não tenho não, meus pais são filhos únicos, mas meus avós já morreram, tanto da parte da minha mãe quanto do meu pai, e meus pais só tiveram a Alice e a mim.

- Alice é sua irmã, estou certo?

Resolvi dar uma intrometida na conversa para que ela não chegasse a níveis constrangedores.

- É sim, pai, ela é um amor, a melhor cunhada que eu poderia sonhar!

- Parece que essa menina é encantadora.

- É mesmo, pai, foi ela que me ajudou a descobrir as traições do Mike.

- Gostaria muito de conhecê-la.

- Na próxima vez que for a Seattle a apresentamos a você.

Para meu desespero meu pai voltou para Edward.

- E seus pai, Edward, como eles são?

- Eles se chamam Carlisle e Esme, são maravilhosos, amaram a Bella quando a conheceram. Meu pai é cirurgião geral e minha mãe e arquiteta e decoradora.

- Me parece que você tem uma boa família...

- Com certeza, Deus não poderia ter me dado família melhor...

- Mudando de assunto, você é o chefe do meu filho Emmett, não é?

- Pode se dizer que sim, mas não me considero isso, seu filho é um publicitário muito competente, apesar de ter entrado na agência mais tarde que Jasper, Jacob e eu, eu o considero que tanta importância quanto qualquer um de nós.

- Isso é bom, mostra que criei bem o meu filho.

- Com certeza, Emmett além de ser um excelente profissional se tornou um dos meus melhores amigos...

Fui me acalmando com o rumo que a conversa tomava, meu pai perguntava sobre trabalho e a família de Edward, mas ainda me preocupava com algumas perguntas que eu não sabia se ele saberia responder.

PDV Edward

Logo que Charlie começou a me fazer perguntas já fui formulando respostas em minha mente para o caso de perguntas constrangedoras. No início vieram perguntas leves como quem são meus pais, se eu tenho irmãos, como era minha família, coisas do tipo. Porém infelizmente não foi só assim.

- Diga-me, Edward, Bella é sua primeira namorada séria?

- Não, Charlie, tive uma na faculdade com quem namorei por 4 anos.

- Só ela?

Olhei para Bella, perguntando se responderia a verdade. A resposta dela estava em seus olhos; sim, eu contaria a verdade.

- Sim, só tive Bella e essa mulher como namoradas sérias.

- Por que você não teve outras?

- Antes da faculdade eu só curtia a minha vida, me achava jovem demais para um compromisso sério, mas quando eu conheci Tanya, que era como se chamava a mulher, minha visão mudou. Comecei a namorá-la quando estava no 3º ano da faculdade. Namoramos durante quatro anos, eu estava pensando seriamente em pedi-la em casamento quando a pego transando com o motorista do meu pai na minha cama. Terminei e me fechei, depois dela não tive namoradas sérias, eram casos sem a menor importância. Porém eu conheci Bella, confesso-lhe que no início eu pensei em apenas curtir, mas sua filha logo se mostrou que não era uma mulher qualquer, percebi que ela era única, que não era do tipo que se encontra a cada esquina. Tive um pouco de trabalho, mas consegui conquistá-la e, com certeza, muito em breve pretendo me casar com sua filha, Charlie. Sem dúvida Bella é a mulher que mais amei em toda a minha vida. Amei muito Tanya, porém meu amor por sua filha milhares de vezes mais que amei Tanya.

Vi o rosto de Charlie se contrair, claramente estava pensando se continuaria aprovando meu namoro com Bella. Olhei para ela, que parecia tão apreensiva quanto eu. Rezei para que nada desse errado, mas não poderia mentir sobre minha vida, era melhor manter tudo em pratos limpos. Quando percebi que ele iria falar meu coração quase saltou pela boca de ansiedade.

- Edward, eu entendo que você tenha sofrido com a traição de sua ex-namorada, entendo sua reação em não querer mais um relacionamento sério, mas como vou saber que você não vai fazer o mesmo com a minha filha?

- Charlie, eu lhe dou a minha palavra, juro por tudo o que é mais sagrado, eu nunca magoaria Bella. Ela me fez voltar a ser o homem que eu era com Tanya, só que melhor, pois eu a amo muito mais do que um dia eu amei Tanya. Se algo acontecesse a Bella, por minha culpa ou não, eu morreria.

Ele me observou, prestando atenção na veracidade das minhas palavras.

- Ok, eu permito o namoro, mas se eu souber de uma lágrima de tristeza de Bella por sua causa saiba que pode se considerar um homem morto.

- De uma coisa você pode ter certeza: vou fazer de Bella a mulher mais feliz do mundo, juro pela minha vida.

 - Tudo bem, rapaz, eu acredito em você.

O resto do almoço correu bem, Charlie era um cara inteligente, pelo visto Bella e Emmett tiveram a quem puxar, agora só faltava conquistar a minha sogra.


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