Gunslinger escrita por Kuran Yuuki


Capítulo 3
Lips Of Deceit


Notas iniciais do capítulo

Olá galera ! Foi malzão pela demora, mas é que eu tenho outra fanfic aqui no Nyah e tava dedicando meu tempo livre a ela, além de estar tendo um branco de criatividade para Guns. Mas isso não acontecerá mais ! Enfim, boa leitura !



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Bem que eu deveria tentar mesmo. Mas havia alguma coisa nos olhos daquela mulher que me atraiam pra algo mais fundo. Mas não era possível gostar de alguém pelo olhar, se apaixonar por sorrisos.
Ou era ?


Chapter 3 - Lips of Deceit


Acordei no dia seguinte com uma ressaca fraca, mas que ainda assim me incomodava. Os garotos me levaram para tomar umas biritas depois de um pequeno show que fizemos, e acho que eu passei da conta.

Como sempre.

Levantei do sofá onde eu estava dormindo e caminhei para o meu quarto, que estava um caos, apesar de gostar de tudo mais arrumado. Peguei a primeira camisa limpa que achei e uma calça jeans. Tomei um banho frio para curar a ressaca e me vesti. Ainda descalço, fui até a cozinha e coloquei a cafeteira pra funcionar, fazendo um café bem forte e sem açúcar, do jeito que eu gosto. Enquanto o café não ficava pronto, corri para procurar um par de algum tênis e uma jaqueta de moletom. Achei um moletom preto e um All Star da mesma cor. Vesti-os e segui para a cozinha, onde a cafeteira já apitava.

Tomei meu café e segui para o anfiteatro onde havia combinado de encontrar o resto dos caras da banda. Estava estranhamente empolgado para ver a violinista baixinha de olhos profundos e modos grosseiros. Eu adoro motherfuckers, acho que porque sou um.

Entrei no meu carro, coloquei meu Ray Ban preto e fui numa velocidade alta para o lugar do encontro.

Quando cheguei ao estacionamento, vi que faltava apenas eu e Synyster para chegar. Estacionei meu carro ao lado do BMW preto do Johnny.

- Cara, você acordou atrasado como sempre, Shadows, seu puto – cumprimentou-me Zacky.

- Como sempre mesmo – completou The REV.

- Bom dia pra vocês também, filhos da puta. Não interessa se eu acordei atrasado, o que interessa é que eu estou com um puta mau humor.

- Normal – disse Jimmy, me encarando – Fala sério, Matt! Hoje é sexta-feira, vê se melhora essa cara! Só temos um show num bar aqui em NY mesmo, e vamos farrear.

- Vocês vão estar com a mulher de vocês, e eu ficar velando. – disse – Valeu Jim, mas não tô muito a fim de ficar de bico entre vocês não.

- Ué, convida uma mulher pra ir com você. Ou não é homem pra isso, seu bosta? – disse Johnny. Fiz uma careta e não respondi, vendo o carro do Gates entrar no estacionamento. Fiz um sinal para os outros e seguimos para o anfiteatro.

Kylie PDV

Estávamos todos agrupados no palco esperando os garotos do A7X chegarem. Eu tinha acordado atrasada mais uma vez, mas ainda assim chegado em cima da hora. Pontualidade inglesa, pra poucos. Me vesti de uma forma que eu não costumava me vestir: calça skinny preta, bota e uma blusa branca que eu nem sabia que tinha. Por cima coloquei uma jaqueta de couro, me dando um visual roqueira feminina bem-amada. E eu me senti bem estando assim, passei uma maquiagem bem leve e arrumei meu cabelo, deixando ele mais bagunçado. Irônico, não?

Estava afinando o violino quando os garotos chegarão com seus instrumentos no teatro. Cada um com seu visual, mas todos de preto. Cumprimentaram todos educadamente, mas o Shadows tinha um rosto meio mal-humorado que me fez dar uma risadinha baixa quando ele passou por mim. O que eu não esperava é que ele ia escutar.

Matt parou de andar e se virou pra mim. Seus olhos, antes mal-humorados, agora brilhavam com um sentimento que eu não sei definir. Ele me encarava com o rosto sério, que se abriu em um meio sorriso, meio de lado, meio lindo. Mentira, COMPLETAMENTE lindo. Meu coração deu um pequeno salto até o nariz.

- Tá achando graça no que, anã? – ele perguntou debochado.

- Anã é a sua mãe, filho duma quenga. – respondi, sorrindo debochada também.

- Show hoje à noite. Topa? – perguntou, sorrindo normalmente agora.

- Claro, depois me passa o endereço.

- Eu te busco na sua casa – eu dei um suspiro. Lindo, isso vai ser um encontro então! Sou capaz de dançar a Macarena agora!

Certo Kay, agora acorda pra vida e vai tocar violino, peste!


Os garotos nos explicaram como queriam que cada equipamento, pessoa ou mosquito tivesse posicionado. Percebi que, entre eles, o The REV era o mais perfeccionista e engraçado. Toda hora tirava sarro da cara de alguém, e seu preferido era o Matt, que xingava palavrões consecutivamente.


Quando tudo ficou do jeito que os meninos queriam, já era quase na hora do almoço. Synyster entregou as tablaturas pros músicos, e quando peguei a minha, vi uma menininha desenhada à caneta. Ela tinha os cabelos vermelho fogo que iam até as costas, lisos. E tinha dois olhos azuis maiores do que o resto do corpo. Ri com a minha caricatura e procurei quem a havia feito. Percebi que, ao invés de baquetas, Jimmy segurava e girava canetas entre seus dedos, sorrindo maroto em minha direção. Simplesmente sorri de volta, mostrando meu dedo do meio pra ele.


- Essa garota é a cara da A7X! – comentou Johnny, em voz alta. Alguns dos outros músicos simplesmente ignoravam as nossas conversas, mas outros já tinham se entrosado com a banda, assim como eu. Tom Diespoer não tinha escolhidos músicos por qualidade. Afinal, se você esta na Big Five, você é realmente bom. Tom escolheu aqueles que tinham mais haver com a banda, e isso estava fazendo diferença.


Tocamos 4 musicas antes de todos saírem para almoçar. No teatro havia um restaurante, mas eu geralmente não ia até lá. Não tinha o costume de almoçar, por isso fiquei no local dos ensaios mesmo, lendo meu mangá e mascando um chiclete.


- Ué, não almoça não? – perguntou Jimmy, sentando-se ao meu lado. Cara, tô me sentindo muito foda! Os caras da minha banda predileta estão me tratando como amiga deles!


- Ah não. Não tenho o habito de almoçar.


- Por isso é uma baixinha do cabelo de fogo. – The REV me tirou – O Shadows te chamou pro show de hoje a noite?


- Chamou sim. Ele vai me buscar em casa – respondi, sorrindo ao pensar no LINDO vocalista.


- HAHA, que cara de idiota – dei um soco na sua cabeça, sem força – Ai, isso doeu, sabia? Enfim, conte-me sobre você! Você parece ser tão legal e maluca que me deu uma vontade incontrolável de me tornar seu amigo.


Nem preciso dizer que quase morri, não é? Começamos a conversar sobre nós mesmos, coisas que já havíamos feito, badernas e etc. Jimmy era um cara muito engraçado, e me contagiou com o seu riso. Conversamos até todos os músicos estarem reunidos de volta aos seus lugares, e voltamos a ensaiar.


Tocamos várias musicas ate os músicos pegarem o ritmo, e depois tudo fluiu muito bem. Tanto que, no final do ensaio, Johnny disse que talvez nem precisássemos de tantos ensaios. Folga, finalmente.


Às 5 da tarde, os garotos nos dispensarão. Todo mundo estava com o pensamento “se fosse o Tom, nós ficaríamos aqui até às 10 da noite”. Matt me parou enquanto eu colocava minha mochila nos ombros.


- HEY, KYLIE! - ele gritou, correndo em minha direção – Me passa seu endereço, anã. – dei um leve tapa no seu ombro, fazendo-o sorrir. Já disse o quanto o sorriso dele é perfeito?


Anotei o endereço e meu celular no telefone dele e perguntei – Que horas você vai passar lá?


- Bom, o show é as 9, mas tem todo o processo antes, então as 7, tudo bem?


- Claro – eu disse, e dei um beijo em seu rosto, em despedida. Depois sai andando pela mesma direção que eu estava.


- Kay, o Jimmy mora bem perto de você. Vai de carona – disse Matt, me acompanhando. De repente o Sullivan apareceu do meu lado.


- É Kay, vai comigo. – disse Jimmy, fazendo cara de menor abandonado.


- Ok então. Até mais, Matt.


Fui para casa com THE REV feliz, pensando em quão incrível minha vida estava. Conversei com Jimmy por todo o caminho, e ele me disse que depois dos shows eles sempre saiam para beber alguma coisa.


- Espero que você beba que nem gente, pois senão vai tomar muita zuação na cabeça – comentou Jimmy, parando na porta do prédio que eu indiquei.


- Você vai se surpreender – comentei, abrindo a porta do carro e descendo – Valeu pela carona, nerd. Até mais tarde.


Subi as escadas de entrada do prédio, não antes de escutar um grito vindo do carro que eu tinha descido segundos antes “NERD É A PUTA QUE O PARIU!”.


Já dentro do meu apartamento, joguei minhas coisas de lado e fui tomar um banho relaxante. Depois me enrolei em uma toalha e fui até a cozinha, arranjar algo para comer. Coloquei uma lasanha de micro-ondas para assar e fui arrumar uma roupa para vestir. Optei por um short jeans detonado, um All Star caninho preto, igualmente surrado, meias arrastão e uma das minhas camisetas do Avenged Sevenfold. Me vesti e fui me maquiar, quando a campainha tocou. Corri para atender a porta, e quase tive um infarto com quem estava lá.


- Oi – disse Matthew Charlie Sanders, entrando no meu apartamento – Hm, que cheiro bom. Ainda bem que eu vim mais cedo, hein? – ele comentou, rindo.


Fechei a porta calmamente e me virei para ele. Estava de preto, como sempre. Tirava a jaqueta de couro que vestia e jogou-a no sofá, se virando para falar comigo.


- Qual é? Vai ficar me encarando e não me chamar pra jantar?


- Espero que goste de lasanha de micro-ondas – comentei. – Bom, eu estava indo me maquiar, vai arrumar a mesa. – disse e saí.


- MAS EU NEM SEI ONDE AS COISAS FICAM! – gritou Matt, lá de dentro.


- PROCURA, ORAS! – gritei em resposta. Pouco me importava se um completo estranho estava na minha casa mexendo nas minhas gavetas. Fodas.


Passei uma maquiagem bem marcante nos olhos e só. Depois do jantar, passaria um gloss ou algo do gênero.


Quando voltei à cozinha, a mesa continha pratos e talheres, além de um vinho a muito guardado na minha geladeira. No centro estava a lasanha pronta, muito suculenta aos meus olhos. Matt já nos servia, os olhos incrivelmente verdes brincalhões.


- Você é bom folgado, sabia? – comentei, a boca com gosto de lasanha.


- Sou é? Por quê? – respondeu Matt, de boca cheia.


- Chega na casa dos outros que mal conhece, sem avisar, ainda vem pra jantar! – disse, rindo.


- Hey, eu não vim para jantar. Eu vim para te chamar para jantar em algum lugar, mas já que você teve a brilhante ideia de cozinhar, eu aproveitei. – ele respondeu. Ain, ele ia me levar para jantar. Que romântico, morri. – Você está incrivelmente linda, sabia? Seus olhos são tão azuis que me assustam.


Corei com o comentário, me achando. Ficamos conversando banalidades, comendo e rindo. Depois do jantar, ele me ajudou a guardar as coisas e saímos.






- CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARA! Você não se atrasou! – gritou Zacky, meio chapado, na minha opinião, quando chegamos ao bar onde show aconteceria.


- Aposto que a Kylie não deixou ele se atrasar – comentou Christi, rindo.


- Pontualidade inglesa, conhece? – brinquei.


- Você é da terra da rainha, Kay? – perguntou Jimmy.


- Não, ela é do Japão. Por isso da pontualidade inglesa – zombou Matt.


Ficamos conversando até o show começar. Gritei o quanto pude e cantei todas às musicas possíveis. Eu e as namoradas dos meninos, já que todas estavam lá.


Quando terminaram, fomos á um bar bem antigo e começamos a beber.


- Vamo fazer torneio de tequila? –perguntou Zacky, mais chapado que antes.


- Boooooora, quem topa? – disse Shadows. Todos os meninos levantaram os braços, afirmando.


- Ih, o time das garotas tá fraco hoje – comentou Johnny.


- Eu topo – falei.


Sentamos numa mesa, as outras garotas serviam as doses igualmente, para não ter favorecimento. Todos se divertiam a beça.


- Vai Jimmy! – gritava Leana, a namorada dele.


- Vai Syn! – rebateu Hayley, torcendo pelo namorado. As garotas começaram a gritar, só o meu nome e o do Shadows não era ouvido.


- Chega! Morri já – disse Johnny, saindo da mesa. Duas doses depois, Zacky saiu. The REV ainda ficou mais 5 doses, saindo logo depois do Synyster.


- Vai Matt! - gritei torcendo, visivelmente bêbada. Ele riu alto, e nós viramos mais uma dose. Nossas garrafas estavam bem vazias.


- Vamo fazer o seguinte – disse Zacky, voltando à vida – Quem terminar a garrafa primeiro ganha. No 5,hein !? Um... Dois... Cinco!


Eu e Matt começamos a beber as garrafas no gargalo, e de tanto virar a cabeça pra trás, eu caí da cadeira, na hora em que a ultima gota de tequila descia resgando minha garganta.


- Kay, você tá legal? – perguntou Matt, que havia terminado a garrafa ao mesmo tempo em que eu. Minha resposta foi uma crise incontrolável de riso, enquanto o outro me olhava preocupado. Todo mundo acompanhou minha crise, exceto as outras meninas, que não estavam completamente bêbadas como nós.


- Acho melhor levar ela pra casa, Matt. E dar um banho bem gelado nela. – comentou Hayley, alheia as gargalhadas.


- É, vou fazer isso mesmo – disse Matt, me pegando no colo e me jogando no ombro, como se eu fosse um saco de batata – A gente se vê, galera.


- MAATT, NÃO SE VÁ! – gritou Zacky, rindo muito mesmo.


- Cala a boca, amor. – respondeu a namorada dele, Gena. – Vai a pé mesmo, Shadows. Não é só a Kay que tá bêbada, e sua casa é a 6 quarteirões daqui. – Matt me ajeitou nos ombros e deu adeus, enquanto nós caminhávamos para o ar frio da noite/quase dia.




- Kay, você tá viva ainda? – ele me perguntou baixinho.


- Estou, pode me colocar no chão. – ele me colocou na calçada e eu fiquei parada alguns segundos, os olhos verdes atentos em mim. – Eu não vou cair, acho.


Matt apenas sorriu e voltou a caminhar, pegando em minha mão para que eu o acompanhasse. Parecíamos velhos amigos, todos nós. Como se fossemos criados juntos, desde o berçário.


- Quer dizer que eu vou conhecer a casa do famoso M. Shadows? – comentei, quebrando o silencio, tentando fazer graça. Atravessamos uma rua quieta e viramos à direita.


- É. Você é a primeira garota que eu levo em minha casa desde a... – ele comentou, ficando meio triste de repente.


- Valary – sussurrei ao vento, mas ele ouviu.


- É, desde ela. – ele respondeu, me encarando. Uma rajada de vento passou por nós, fazendo eu me arrepiar. Shorts e camiseta no frio, bela ideia Steele!


- Você não gosta de falar sobre ela, não é? – perguntei, colocando os braços ao meu redor, tentando me aquecer.


- Não, não gosto mesmo. – respondeu, tirando a jaqueta e colocando-a sobre meus ombros – Foi uma fase importante e legal, mas é passado.


- Pode ficar com a jaqueta, Matt. Eu estou bem – falei, tirando a jaqueta e entregando-a. Minha bebedeira estava se curando bem rápido com aquele vento frio.


- Fica com essa merda, Kay. Ou você quer que eu amarre ela em você? – ele perguntou, rindo.


- Obrigada – agradeci. Com o frio que estava eu tinha mais é que agradecer mesmo.


Caminhamos num silêncio legal até a casa dele, que era enorme.


- Casa legal – comentei.


- É, valeu. Esta completamente desarrumada espero que não se importe.


Entramos e casa estava realmente meio bagunçada. Completamente seria um pouquinho mais realista.


- Mesmo bagunçada, é uma casa legal. – respondi.


- Eu sou do tipo que gosta de tudo arrumado, mas chegamos da turnê há uma semana e ainda não tive tempo de arrumar. – ele respondeu.


- Você não conhece, por um acaso, empregadas ou diaristas? – ele afirmou com a cabeça.


- Claro que conheço, babaca. Até tenho uma. Ela esta de férias, mas segunda esta de volta. – respondeu – Quer um café, água, suco, vodka?


- Um café seria legal, eu ainda estou com frio.


Matt foi até a cozinha e eu fiquei na sala. A casa era realmente legal, grande e arejada. Tinha vários porta-retratos encima de qualquer superfície, inclusive da banda e da família dele. Achei isso fofo, mostrava o quão apegado à família e aos amigos ele era. Eu não tinha muitos amigos e não era apegada a minha família. Não depois de tudo o que aconteceu.


- Essa foto tá ridícula, não sei por que minha mãe gosta tanto dela – disse Matt, atrás de mim. Dei um pulo e ele riu. – Não sei como você gosta do seu café, vamos até a cozinha.


Diferente do resto da casa que eu tinha visto até agora, a cozinha estava arrumadíssima. Era branca com detalhes pretos e inox.


- Eu gosto de café puro e forte. – comentei.


- Mesmo? Eu também prefiro café assim – ele disse – Mais uma coisa em comum entre nós – completou com uma piscadela.


Matt se sentou a minha frente e começamos a conversar banalidades, nos conhecendo melhor a cada segundo que passava. A conversa durou até o meu primeiro bocejo.


- Acho melhor eu ir pra casa – disse, me levantando.


- Ah, pode dormir por aqui mesmo. Amanhã eu te levo em casa. – ele disse, sorrindo maliciosamente.


- Claro que eu posso dormir aqui, mas não hoje. Nós acabamos de nos conhecer, e eu não sou desse tipo. – disse, ficando levemente zangada.


- Você não precisa fazer nada, eu sei esperar muito bem pelas coisas, senhorita Steele – ele disse, se aproximando de mim. Quando ele dava um passo à frente, eu dava um pra trás. Até eu me encostar na parede. Matt deu uma risadinha e tomou meus lábios como nenhum homem havia feito antes.


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Notas finais do capítulo

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