Compramos os materiais em Londres. Cara, lá tudo é maravilhoso! Até a Travessa do Tranco. Minha mãe me levou lá. SIM! ELA LEVOU! Você não foi, lalala. Se fu.

Na Plataforma 9 e meia, eu estava nervosa. Com uma calça e uma pulseira da Abbey Dawn (sou essa marca dos pés a cabeça. Não em aparência, obviamente), uma jaqueta fofa dourada, uma meia blusa com mangas compridas perfeita, mochila da Billabong... Enfim, preparada. Eu estava com meu malão na mão e os feitiços práticos para anti-professores (já disse que eu amo minha mãe? Ela me dá dinheiro, roupas lindas, me ensina feitiços... Eu amo ela!). Eu comecei a falar com ela.

-Mãe, o que eu faço dentro do trem? Simplesmente sento com qualquer um ou...?

-Encontre amigos. Sente num lugar bom. Use seu dinheiro pra comprar comida. Tome suco para não se desidratar. E acima de tudo, lembre-se: o seu pai está te protegendo.

Hã? O que? Ela falou sobre meu pai! Ela nunca fez isso. Não adiantava perguntar agora, pois a horda de alunos tentando entrar no trem me empurrava. Escolhi um compartimento qualquer, pois qualquer pessoa que tentasse ser chato comigo levava porrada. Eu sou violenta, e? Algum problema?

Até que a porta abriu. Uma garota de cabelos ruivos entrou. Ela me questionou:

-Posso sentar com você? Você é do primeiro ano, não é?

-Claro que pode. Sim, eu sou, e você? Sou Mérope Atalanta R.

-Eu sou também. Lily  Luna Potter. Sim, filha do salvador do mundo, blá blá blá. Não, eu não quero salvar o mundo. Só quero um chiclete e um celular. Tem?

-Sim e sim. Minha mãe me ensinou a manter o celular intacto em Hogwarts. Maravilhoso, não? Aqui, eu tenho uma sacola cheia de chiclete. Minha mãe disse que vai mandar toda semana um pacote com 10 pacotes de chiclete. Pode pegar, tá dentro da minha mochila.

Ela pegou o chiclete, e pelo jeito vamos ser boas amigas. 

Extra: Roupa da Mérope.

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