Depois de 4 aulas de curiosidade pra saber quem era Synyster, ou Brian, encontrei com Leana no estacionamento da escola.

- Liz, é o seguinte,  –ok, fiquei com medo agora, que, ela fez uma cara que ia matar alguém..  - Jimmy me mandou uma mensagem falando pra você pegar o Syn na casa dele.

Afirmei com a cabeça e Leana me passou o endereço da casa do Brian, ou Synyster, tanto faz.

Cheguei na casa dele, a casa era muito linda, e grande.

Vi uma pessoa com cabelo preto, cheio de tatuagens no braço. Ele estava de costas, mas escutou o barulho do carro e virou. Ele estava fumando, quando me viu jogou o que restava do cigarro no chão e veio em minha direção. Quando ele abriu a porta do carro e sentou, virou para mim dizendo ‘oi’ com uma cara... vamos falar sério, um tanto linda.

*Droga, me ferrei, esse garoto é muito lindo para eu ter um raciocínio agora.*

- Oi?  –ele disse acenando com a mão.

- Ah, oi!  -disse sorrindo.

- Ok, não sorria desse jeito,  –ele  disse virando o rosto e retornando a cara para mim com um sorriso. - eu posso me apaixonar por você, e você não vai querer ver o Synyster Gates apaixonado.

*Aff garoto, não faça isso comigo.*

Eu senti que estava vermelha, comecei a rir e fui ligando o carro.

- Bom, -ele disse colocando o cinto. – eu já disse meu “nome”, mas você não disse o seu.

- Meu nome é Liz, na verdade não é Liz, mas me chame de Liz se quiser ser meu amigo.

- Amigo...

- Que?

- Nada não, Liz. – ele disse disfarçando, o que não adiantou muito. – Tem algum CD aqui?

- Deve ter, acho que está atrás do banco, pega pra mim... –e agora, será que chamar ele de Synyster vai ficar muito intimo? – Brian.

- Só se você me chamar de Syn e sorrir daquele jeito.

*Ok, ele tem que parar com isso.*

- Pega pra mim, SYN? –disse sorrindo “daquele jeito”.

- Ah, claro que pego! –ele disse virando pra pegar o CD. – EU NÃO ACREDITO NISSO!!!

- O QUE FOI? –disse quase batendo o carro, é.

- Você tem um CD no Iron Maiden! –ele disse já colocando o CD pra tocar.

- E eu não acredito que você me fez quase bater o carro!

- Ah, me desculpe anjinho, eu não queria te assustar.

Fiz cara de brava e nem olhei pra ele.

- Me desculpa? – Quando me virei pra falar ‘não’ (em brincadeira, claro) ele estava com cara de cachorro abandonado, sério.

- Se você para de fazer essa cara, sim!

- Por que? –disse com um sorriso malicioso na cara.

- Melhor eu não te responder. –disse misteriosa.

- Hm, sabia que eu adoro mistérios?

- OK! CHEGAMOS E MINHA MÃE ESTÁ ALI. –disse apressada, nos já estávamos tão íntimos assim?

Ele olhou para a minha mãe, com um sorriso na cara e acenou.

- Bom, você não precisa desce e...

- Tudo bem, eu já entendi, -disse fazendo, de novo, cara de cachorro abandonado. – você tem vergonha de mim, você não gosta de mim...

- Não é isso...

- Então você gosta de mim?

- Synyster, minha mãe está me esperando! –fui saindo do carro, quando ele puxou a minha mão e olhou direto pro meu olho. –Synyster, minha mãe... –ele olhou para ela e largou a minha mão, fazendo uma cara de tristeza. – Só não saia do carro.

- E se eu precisar?

- Não saia!

Fui em direção a minha mãe, dando um abraço nela. Ajudei ela tirar as malas do carro, dei mais um abraço nela, dessa vez mais longo.

- Quem é o garoto no carro? –ela perguntou ainda abraçada a mim.

- Ah, é meu amigo, Brian.

- E você deixou ele fumar dentro do seu carro?

- SYNYSTER! –dei um grito ao ver que ele realmente estava fumando dentro do carro, não que eu me importasse muito, eu adoro o cheiro de cigarro, é. –Mãe, espera um pouco, eu já venho.

- Mas você não disse que o nome dele é Brian? –minha mãe gritou pra mim enquanto eu corria.

- Depois eu te explico. –gritei pra ela já chegando no carro. –SYNYSTER SEU FILHO DA...

- Olha, sua mãe tá olhando pra cá.

- ARGH! Quem disse que você pode fumar dentro do meu carro?

- Você disse que não era pra eu sair do carro.

*Droga, ele tem razão.*

- Mas eu não disse que você podia fumar aqui dentro. –disse para ele tirando o cigarro da mão dele.

- E também não disse que eu não podia fumar aqui.

- Ah seu idiota, e só por isso você toma a liberdade de fazer isso?

Começamos a discutir, até que minha mãe chegou ao meu lado, ok, ai eu parei de falar as palavras bonitas pro Syn.

- Ok, ok, eu estou indo, quem quiser me dar um abraço, agradeço. –minha mãe disse abrindo os braços.

- Eu quero, -Syn disse e logo encarei ele com uma cara que iria matar ele. –mas sua filha não deixa...

- Ah querido, você pode me dar um abraço! –minha mãe disse com “pena” do Syn.

- Mãe!

- Querida, eu não posso dar um abraço no seu namorado? –minha mãe disse já abraçando Syn.

- É Liz. –Syn disse abraçado a minha mãe.

- Cala a boca Synyster, -disse de braços cruzados. – nós não somos namorados.

- Não precisa se explicar querida. –minha mãe disse soltando Brian. –Me dá um abraço vai!

Abracei a minha mãe, ignorando a cara de Syn. Pude ler em seus lábios “que fofinha, quero um abraço desse”, logo que ele disse isso mostrei o dedo do meio para ele, e pude ler novamente, “ah, que fofinha”.

- Ok, chega de abraços, -disse minha mãe que estava quase chorando. –toma aqui a chave do carro, e seja legal com seu namorado, ele parece ser muito legal.

- Já disse que ele não é meu namorado. –disse de braços cruzados. – E outra, ele estava fumando no meu carro!

- Você disse que não era para eu sair do carro, não tive outra escolha.

- Viu querida, ele tem razão! –minha mãe disse dando tapinhas no braço de Syn, fala sério, que cena patética. – Bom, eu vou indo, se cuidem queridos, e juízo hein?!

Acenamos para minha mãe, e quando ela entrou no aeroporto, comecei a bater no Syn, que tentando se defender, me puxou pela cintura, me ‘prendendo’ contra ele e o carro!

- Synyster, me solta!

- Não! –ele disse com um sorriso malicioso na cara, se aproximando mais de mim.

- Me solta Synsyter!

- Já disse que não.

- Eu vou começar a gritar.

- Você não tem mais ninguém pra levar seu carro.

*Droga, o que eu faço agora?*