Ao Acaso escrita por Laura Penha


Capítulo 27
Segredos entre nós?!


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem.
Vou demorar a postar o próximo.
Estamos com 60 leitores, 22 favoritos e 5 recomendações. 164 reviews.
Um gato em minha vida: Ótima história. Contém um clima envolvente, misterioso e hilário. Eu A-M-O essa história. http://www.fanfiction.com.br/historia/145031/Um_Gato_Em_Minha_Vida
Os opostos se atraem? Quem sabe... : Conflitos entre Sasuke e Sakura. O começo pode parecer um pouco estranho, mas depois tudo se encaixa. ÓTIMA história. Passei a amar depois que comecei a ler.



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Minhas pernas ainda doiam, mas nada se comparava a minha felicidade, ela certamente beirava o insano de tão grande que era. Fiquei pensando na reviravolta que minha vida tinha tomado e me perguntei quantas coisas mais eu não sabia. Quantas coisas estavam me escondendo? O que mais eu deveria saber?

Me senti traída de certo modo, mas o que importa? Já é passado (porém é importante pra mim).

Se tudo fosse como antes talvez eu nunca tivesse conhecido o Sasuke. Talvez eu não fosse médica, e sim uma garota qualquer que cursa administração de empresas (¬¬’). Eu falo assim, mas o Sasuke faz esta especialidade, então vou ficar caladinha antes que as palavras da minha mente pulem para o plano real e causem uma briga.

Estamos andando até o carro de mãos dadas. (Que romântico!!! *¬* Mais romântico ainda seria me deixar dirigir.)

Entramos no carro e... E eu não fiquei no banco do motorista. ¬¬

Coloquei um dos CD’s do Creed e comecei a cantar junto, bem alto. Recebi um olhar mortal do Sasuke e baixei o volume do som do rádio e da minha voz. Ao que parece ele não gosta muito de barulho.

- Sasuke, aonde vamos? – Perguntei já não aguentando mais não ouvir a voz (sexy :3) dele.

- Vamos ao nosso primeiro encontro. – Ele afirmou com um sorriso torto que só ele sabe fazer. É por isso que eu nunca vou largar o Sasuke (de novo), quem mais é tão sexy só em sorrir?

Listinha: Jonh Deep!!! *-* Jet Lee!!! *-* (parey)

- Mas nosso primeiro encontro não foi no jardim?

- Eu te sequestrei, aquilo não foi um encontro! – Tanto cara no mundo e eu consigo logo o mais romântico. Dá pra acreditar? O-o

- E... Aonde vamos no nosso primeiro encontro? – Perguntei com um sorriso de orelha a orelha.

- Adivinha.

Eu sou péssima com adivinhações, e ele sabe, poxa! Isso é pior que jogar acido sulfúrico em minha pele branca de bonequinha de porcelana *w*.

- Anh... Parque temático do Harry Potter?

¬¬ - Não, Sakura. Chute alguma coisa mais viável, por favor. – Vi uma placa lá fora dizendo “Passeio de barco; Ajude um orfanato se divertindo.”.

 Tive uma idéia e então falei: - Nós vamos ao parque da Disney! *¬*

- Não. ¬¬’ – Ele suspirou. – Vamos andar de barco.

- B-Barco?

- É. – Seu rosto assumiu um sorriso de deboche enquanto estacionava o carro em uma das vagas: - Não venha me dizer que Sakura Haruno tem medo de barcos.

- Érh... – Muda de assunto! Muda de assunto! – 300!

- Anh?

- É, aquele filme, o 300, é muito legal, né? – Ele sorriu daquele jeito e quando ia zoar muito com a minha cara eu disse: - Olha, são fogos de artifício? – Gritei apontando para o seu onde coisas explodiam de diversas cores.

- São sim. Eles precisam chamar a atenção exclusivamente para cá.

- Por causa do... do orfanato? – Perguntei lembrando-me da placa de pouco antes.

- É. – Ele suspirou se encostando no carro. – Não é um orfanato comum. São órfãos cancerígenos que vivem nele.

- Ah. E você...

- Eu sou um voluntário. – E sorriu de novo. Um sorriso meigo, mas triste. Parecia que era importante pra ele, que ele lembrava de coisas nostálgicas. Isso me machuca. Queria perguntar o por que de ele se voluntariar desse jeito para ajudar crianças que ele nem ao menos conhecia, mas assim que abri a boca para perguntar, ouvi uma voz familiar e virei-me assustada.

- Então aqui está a vadia do cabelo rosado! – Era o garoto de cabelos brancos da gangue que estava me perseguindo. Olhei ao redor e ele acompanhou meu olhar, e rindo, disse: - Não estou com eles, não precisa sair correndo.

- O que você quer? – Sasuke perguntou se pondo na minha frente antes que eu falasse qualquer coisa.

- Eu? – Perguntou se fazendo de desentendido. – Só quero ter o que você me tirou outro dia, lembra? – Lembrei das duas vezes que Sasuke me salvou a pele e respirei fundo sentindo uma coisa que talvez nunca tenha sentido de modo tão intenso. Era medo. – Mas não se preocupe, eu não desisti.

- Ela é minha. – Sasuke falou com a voz ainda mais grave que o normal, porém ainda baixo.

- É o que veremos. – O... Cancarrudo... Karubo... Kabuto! Kabuto sorriu desafiadoramente.

Sasuke estava com as mãos fechadas. Não podia ver seu rosto, mas garanto que não era uma feição muito gentil. Quando Kabuto se virou para ir embora, ele deu um passo apressado à frente, como se quisesse acabar aquilo naquela hora.

Eu, como não queria ver o pau da barraca ser chutado (Uia!), fiquei em sua frente e o abracei. – Não vá. – Murmurei com os olhos cerrados. Eu estava com medo. Medo de perder ele. Medo de que por tentar me defender, ele fosse machucado ou... ou coisa pior (como ele virar gay. :C)

- E-Eu... - O abracei mais forte. Demorou um pouco, o que me assustou um pouco, mas, por fim, ele retribuiu. – Eu não vou. Agora... – Ele me puxou pela nuca e me beijou, nesse momento eu entendi o por que desse medo: Eu o amava, como nunca amei alguém antes.

Quando nos separamos eu sorri verdadeiramente feliz e disse: - Temos mesmo que andar de barco? – Rimos distraídos um pelo outro e andamos abraçados em direção ao lago.

Qualquer dia com Sasuke, a partir do início do nosso namoro, passou a ser o melhor da minha vida.

E assim foi aquela tarde. Compramos algumas coisas e passamos a maior parte do tempo pintando o rosto de algumas crianças. Sasuke sorri como eu nunca vi antes. Comecei a achar que ele era um pedófilo, mas ele não encarava as crianças com aquele desejo, então exclui essa hipótese imediatamente.

O que ferrou legal foi quando ele disse “hora do barco!”. Eu quis sair correndo, mas ele me puxou pela mão daquele jeito que só ele faz. (suspiro apaixonado)

Como eu me tornei uma pessoa piegas assim?

Sasuke andou fazendo lavagem cerebral em mim?

Decidi esquecer essas perguntar quando o vi entrar no barco e oferecer sua mão para que eu segurasse. Engoli seco e entrei na coisa de madeira nada confiável.

Quando estávamos no meio do lago eu inspirei o ar e esqueci um pouco meu medo.

- Sasuke... – Comecei – Por que você se tornou voluntário?

Ele riu sem vontade e disse: - Meus pais sofreram um acidente de carro quando eu e Itachi éramos mais novos. Nossa irmã tinha passado mal... Ela... Ela era portadora de câncer e estava com muita febre... Tiveram que levá-la ao hospital. Meu pai estava tão desesperado que perdeu o controle do carro.

- Me desculpe, eu não devia ter perguntado.

- Devia sim. Não quero que haja segredos entre nós. – Ele sorriu de novo. – O nome dela era Yumi, eu trazia ela para andar de barco quase todo fim de semana.

- Ela devia ser bastante corajosa. – Falei sentindo o barco balançar.

- E ela era. – Ele ficou em pé no barco e... AH, NÃO!!! O_O

- Para, Sasuke!!!! NÃO TEM GRAÇA, DROGA!!! – Que tipo de louco fica em pé em cima de um barco minúsculo e balança de um lado para o outro? Se você respondeu Sasuke, acertou. Se você chutou em hipóteses absurdas como ET’s, ganhou meu respeito. (WTF?)

- Vem comigo! – Ele me puxou e eu fiquei em pé também, totalmente desajeitada. Me abraçou e ficou andando comigo por toda a (pequenina) extensão do barco. Estávamos dançando.

A música era o som dos grilos, o barulho das folhas secas, as pequenas ondulações da água (Filosofei, agora. *¬*).

Eu o empurrei levemente e o beijei. Não sei quanto tempo durou, mas quando nos separamos, vimos as baracas que estavam à beira do lago serem desarmadas. Passamos mais de duas horas naquele barco.

Voltamos a superfície e eu quase beijei o chão. Eu disse QUASE!

- Tô esfomeada. – Falei ouvindo minha barriga dizer “vou comer o que estiver mais próximo”, e logo depois senti uma mordida na parede do estômago.

- Aonde quer jantar? Na sua casa ou na minha? – Ele me examinou descaradamente e me puxou para um beijo extremamente caliente.

- Quando minhas pernas pararem de tremer eu te respondo. – Beijei- o de leve. Se ele fizer isso de novo não sobra nem minha alma pra contar a história.

- Tenho que apresentar minha namorada ao meu irmão. Ele não acredita que é você.

- Mas, tudo bem se contarmos pra ele? – Perguntei lembrando que como ele agia comigo.

- Apesar de não parecer, ele é bem compreensivo.

Na mansão Uchiha

- MAS O QUÊ? – Pelo visto ele não é tão compreensivo... ¬¬


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Notas finais do capítulo

Obrigada por não me abandonarem. T-T
Nesse teve mais romance, e o clima de suspense deixado pelo Carrancudo. -QQ
Capítulo que vem vocês vão ver uma coisa dos primórdios dessa história retornar. Quem quer chutar?
Dica: Inexplicável. (Fim de dica)
Ah, mandem reviews e recomendações, sim?
Obrigada pela compreensão.
Talvez o outro saia só daqui a um mês, então me desculpo antecipadamente.
Beijos e ja ne
:*



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