Ao Acaso escrita por Laura Penha


Capítulo 22
De volta (a lagoa azul?)


Notas iniciais do capítulo

Aí está!
Demorei? Tenho mil motivos para ter demorado, maaaaas... Não lembro de nenhum no momento.

Agradecimento especial: Laika_Magic, obrigada por ter recomendado esta humiiiilde história! *-*

Boa leitura, galera!



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Já fazia uma semana. Uma semana sem ele.

Caminhei até a geladeira e retirei os morangos que eu havia guardado, e desde que terminei com Sasuke venho comendo um por dia. Tinham 24 (huumm). Façam as contas!

Ino estava melhor, por isso voltou ontem para casa, mas eu tenho que ficar de olho na pessoinha, se não, na primeira oportunidade, ela chama o Sasori e vai para... Para... Onde quer que eles sempre vão.

Sentei no sofá e fiquei passando os canais em alta velocidade. Desliguei a TV e suspirei passando uma das mãos no cabelo.

Dei mais uma mordida no morango e suspirei. Suspirar é a única coisa que venho tido prazer em fazer. Espera! Eu também tenho prazer quando sonho com o neto do padeiro. *¬*

Ah, véy! Vocês não podem me julgar!

Quando ele amassa a massa do pão... Sem blusa... Cabelos balançando ao vento do ventilador do teto... *¬*

Mas agora já não é tanto o prazer, pois toda vez que o vejo, lembro de Sasuke sem blusa, naquele jardim. Foi o melhor inicio de manhã que eu tive, exceto pela parte em que...

Mais um suspiro e uma mordida. Olhar para o nada tentando dar um jeito de não pensar no padeiro. Quero dizer: Sasuke!!!

- Sakura. – Virei-me rapidamente para encontrar a loira dona da voz. Agora é a parte em que você pergunta: Lady Gaga? Justin Bieber? Joelma? Se for a Joelma eu quero um autógrafo! *-*

- Ino, não devia ter saído da cama.

Ela bufou e balançou a muleta na minha direção. – Você é uma péssima enfermeira, sabia? – Fiz uma cara daquelas que você deve conhecer bem: O-Ó (WTF!!!) – Fica aí vegetando e acaba esquecendo que eu sou um ser humano. Sabia que seres humanos tem três refeições por dia?

- Anh? – Ela tá querendo dizer que é uma alien? Então eu sou o que? Amy Winehouse? Putz, então eu to morta! – Nãaao! Não posso estar mortaaaa! – Gritei chorosa me encolhendo em posição fetal.

- Testa de marquise, o que eu quis dizer é que estou morrendo de fome!

- Ah, é só isso? ¬¬

- Como assim: Só isso?

- Você é surda? ¬¬’

Ela bufou irada. – Sakura... Amiga querida... Testuda-chan... Sabe que horas são?

É hora de dar... Tchau? – Não sei.

- Almoço!

–Ah, é... O almoço. – Dei de ombros – Não fiz.

- Temos que conversar! – Ela sentou ao meu lado no sofá e olhou fixamente em meus olhos. – Você terminou com ele por que quis e não deveria estar se martirizando assim. Eu sou sua amiga e sempre serei, nem você pode me dizer a quem eu posso ou não ter amizades. E... – Ela respirou pesadamente. – E com Sasuke... Você não pode dizer para que ele pare de te amar.

- M-Mas isso... Isso... Não pode ser amor! Nos conhecemos faz –

- Não importa! – Ela interrompeu. – Aconteceu! Não minta para se mesma dizendo que não precisa dele ou que não o ama. – Ela mexeu nos meus cabelos tentando arrumá-los. – Quando você mente desgasta a si mesma e quem está ao seu redor. – Ela se levantou e disse (Ordenou seria a palavra correta.): - Se olhe no espelho.

Saiu da sala se apoiando nas muletas e depois acrescentou: - Lembre do meu almoço!

Me olhar no espelho? Como assim? Tô com alguma coisa no dente? Entrei no meu quarto e me direcionei ao banheiro procurando a porcaria do espelho. – Acheeei! – Gritei vendo a coisa enorme que refletia um ser estranho. Deu medo!

Cabelos róseos, olheiras bem visíveis, olhos verdes de peixe morto, calelos embaraçados... O que mais me assustou foi ver o quanto eu estava magra. Imagine um palito de dentes. Agora não mude nada.

“O que vocês fizeram comigo, Sasuke? Mãe?”, Perguntei-me mentalmente.

Tomei um banho, lavei bem os cabelos e os penteei. Vesti um short jeans, uma blusa solta laranja e sapatilha beje. Passei um pouco de maquiagem tentando esconder as olheiras.

Eu estava como antes, mas... Os olhos vazios... Isso eu não conseguia consertar.

Liguei para o restaurante daquele mesmo dia e deixei o dinheiro com Ino, eu precisava sair, me animar, e ela me apoiou. Peguei minha bolsa também bege e saí de casa. Dei sinal a um táxi, que passou direto. – PORRA, SEU... SEU... BOBOCAAAA!!! – Gritei.

Entrei no segundo táxi. – Aonde vai, senhorita? – Ele perguntou com um sorriso sacana no rosto.

- E-Eu não sei ainda... – Respondi insegura. Olhei o retrovisor e pude ver os longos cabelos brancos e os óculos redondos escondendo os orbes escuros. – Eu te conheço de algum lugar, não é?

- Me surpreende você se lembrar de mim.

- Não esqueço as pessoas tão fácil. – Dei de ombros ainda desconfortável. Não estava gostando do olhar daquele homem, não estava gostando de estar naquele táxi, não estava gostando da rua deserta para onde ele estava me levando.

- O-Onde vamos? – Gaguejei.

Quando ele parou o carro olhou para trás e falou: - Vamos brincar um pouquinho.

Neste momento eu queria me matar. Sou péssima em xadrez!

Depois quis me matar pelo simples fato de que ele era o mesmo cara daquela noite em que conheci Sasuke, então aposto que não deve ser uma boa brincadeira. Olhei pelo vidro do carro e vi o mesmo terreno, com o mesmo jardim, protegido pelo mesmo portão.

“É agora, Sakura! Mostre o que você aprendeu no Clube de Defesa para Damas.”, pensei com foguinhos nos olhos. – Marioooooo!!! Cadê o Luigiiiiiii??? – Gritei olhando para fora do carro. O cara olhou também e, neste instante, eu abri a porta e saí correndo.

Corri uma ou duas ruas quando senti alguém segurar minha mão. (dejavi?)

 Levantei minha perna e chutei com toda a minha força na altura dos ombros, ele não caiu então tentei novamente e, o atingiria na cabeça se não tivessem segurado minha perna. Olho ao redor e vejo que ele não estava mais sozinho. Haviam cinco.

- Agora que seu herói não está aqui vai fazer o que? – O carinha de cabelos brancos perguntou.

- Anh... Máriooooooooo! Você por aquiiii??? – Gritei e todos caíram, exceto o imbecil do táxi.

Corri em disparada com cinco cavalos me seguindo. Pergunta: Ainda são meio dia, cadê as pessoas?

Inner: Almoçando?

PAFT! Foi o barulho que fez quando eu levei alguém ao chão comigo.

- S-Sakura?

Alegria, tristeza, confusão, esquecimento?

Esquecimento? O que eu posso estar esquecendo? – Não fuja, sua vadia cor-de-rosa!

- Sakuke, me ajuda. – Pedi chorosa.

Ele enlaçou sua mão na minha e corremos umas quatro ruas com os caras atrás de nós. Voltamos ao ponto de partida, Sasuke puxou a chavinha do colar. – Não dá tempo! – Falei escalando o portão rapidamente sendo seguida por ele. Corremos até quase a casa quando eu tropecei no meu próprio pé e caí no chão levando Sasuke comigo.

- Onde eles foram? – Um deles perguntou. Fiquei preocupada, pois eles poderiam nos ver, mas Sasuke disse que as flores estavam nos escondendo, então já fiquei mais calma.

- É a segunda vez que aquele idiota a tira de mim! – Esse deveria ser o de cabelos brancos.

- Kabuto, não se preocupe. Vamos ter outras oportunidades, eu garanto. – PQP, já estão planejando a próxima vez?

Estremeci. Foi um quase, se eu não tivesse encontrado ele. Se... Se...

Solucei entre lágrimas e Sasuke me olhou assustado. –Estou te machucando? – neguei com um aceno de cabeça. – Então...?

- Obrigada. – Murmurei.

Autora Pov

            Sasuke deitou-se ao seu lado e encaixou a cabeça na curva dos ombros dela. – Eu te disse, não foi? É o destino que quer que fiquemos juntos, quer tanto que nos impõe as mesmas condições esperando os mesmos resultados.

            - Eu sei. Ficar com você é o que eu mais quero, mas... Minha relação com minha mãe só tende a piorar, e não quero envolvê-lo nisso. – Deu-lhe um selinho e começou a bagunçar seus cabelos.

            - Me envolvi no momento em que me apaixonei por você. – Muito bem, Sasuke. De que filme você retirou esta frase?

- Eu acredito. Ino abriu meus olhos. – Lembrou-se do modo que a amiga lhe ajudou. Pode não ter feito como seus antigos psicólogos que lhe ofereciam pirulitos por sentimentos, mas seu método também era eficaz. Não tem problema. Depois exigiria seus pirulitos! – Se você ainda quiser estar comigo... Se... Se eu n-

- Sakura, para nós dois, o se nunca vai existir.

E assim ele a puxou para mais um beijo. Um dos muitos beijos que trocariam daqui para frente, não importa o que aconteça ou quando aconteça. A dificuldade só os une e a falta de dificuldade não os afasta, mas como sua mãe entenderia essa reconciliação?

Bem... Melhor esquecer isso por hora, pois seu dia ainda não tinha acabado e havia muito que queria fazer com Sasuke ao seu lado. (Não levem ao duplo sentido. Todas vocês sabem que a autora é uma santa. *-*)

Enquanto isso, na cidade de Townsville.

Não, gente. É brincadeira!

Enquanto isso nas Empresas Haruno:

- Juro que não fiz nada, senhora! – A ruiva se defendia. – Ela me provocou! Tinha que revidar, mas eu nunca faria alg-

- Cale-se! – Sayuri gritou impacientemente. – Sei muito bem que não gosta de minha filha e que a maltrata na universidade.

- Não é verd-

- Não ouviu quando lhe mandei calar a boca? – Karin cerrou os punhos em sinal de desgosto e calou-se. – Está demitida. – Falou com alguns papeis em mãos.

- Não pode me demitir! Eu pago minha faculdade com o salár-

- Já escrevi sua carta de demissão. Seu dinheiro chegará por e-mail. Se entendeu bem, me deixe em paz agora.

E assim saiu da sala, demitida e humilhada, mas isso teria volta! Ah, e como teria! Só precisava acabar com a vida de Sakura Haruno e a mãe ficaria desolada, acabada, desgastada e... e... estrupada?

A autora não achou outra rima. ¬¬

Enquanto isso, numa rua qualquer...

- É a segunda vez, mas aquela vadia ainda me paga! – Ele pensou lembrando-se de onde a pegou quando estava de táxi. – Sei onde você mora. Com certeza terá troco.

Enquanto isso na cabeça da Autora...

FERROU!!! OwÓ


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Notas finais do capítulo

Ferrei a Sakura! Mwahahahaha!

Gente, espero reviews recheadas de amor, carinho e... Letras?

Beijos e até o próximo.

OBS: As reviews do cap. passado foram surpreendentes! Nove reviews! Muito feliz aqui! ;D
Espero mais no próximo, queridas(dos)!
Obrigada as que mandaram!

:*



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