Passados dez minutos ouvi Apolo vindo em direção ao chalé, ok, eu acho que ele ia arrombar a porta.

- Eu vou botar essa porta a baixo se você não sair AGORA!             Ele falou.

- Ok esquentadinho, to saindo senhor sou-muito-linto-tesão-bonito-e-gostosão.                  Falei e ele sorriu pra mim.

- Vamos!                  Ele falou e me puxou pra fora do chalé.

     Apolo ficou me fazendo rir a tarde toda, as ninfas ficavam jogando charme pra cima dele e às vezes ele retribuía, era engraçado e estranho, o por quê? Porque ele estava cantando arvores! Era sinistro!

     Quando a noite chegou fui até meu chalé, era hoje que iríamos sair escondidos; coloquei uma saia de paetês prateada com uma blusa preta com um decote meio caído, botei um saltão preto e fiz cachos em meu cabelo; a maquiagem preta e pérola esfumaçada nos olhos, um batom nude na boca e quando me olhei no espelho amei o resultado, o que uma boa maquiagem não faz?

     Quando fui para o topo da colina, todos já estavam lá. Do chalé de Hermes estavam os gêmeos Stoll e Luke, do chalé de Atena estavam Alex, Annabeth e Malcom; chalé de Afrodite estava Anna, James e Luana; no chalé de Hefesto estavam três garotos cujos quais eu não sabia o nome; chalé de poseidon estava o Percy, que por enquanto era o único, Vi minha irmã Thalia que fitava Luke com uma cara um tanto estranha; no chalé de Apolo estavam Rodrigo (que estava lindo demais, diga-se de passagem), Hanna, uma de suas irmãs, e David, um irmão muito gato dele também, chalé de Ártemis só tinha a Elena; Hades tinha somente o Nico, Rayssa era a única semi-deusa de um chalé menor, lá estava também Rachel. Ares tinha Matthew, que estava me encarando de um jeito um pouco safado, Clarisse e uma garota aí que eu não sei o nome, acho que é Penélope, um nome que não combina com uma filha de Ares, Deméter estavam, Katie, Evan e Litsa e Dionísio tinha somente um filho, Póllux.

- Que isso em Sel!              Gritou Evan, sorri em resposta e Rodrigo rosnou feito um cachorro.

- Você também esta lindo, Evan.                Falei. OK, o Rodrigo ta parecendo um cachorro rosnando.

- Vamos logo, antes que eu acabe cometendo um assassinato.        Rodrigo falou e todos ficaram encarando ele.

    Entramos na vã dirigida por Percy e fomos para a balada mais famosa de Manhattan; chegando lá, eu e algumas meninas entramos sem pagar porque o segurança liberou, fui direto pegar um Martini seco que é maravilhoso.

     Depois que bebi uns seis Martinis eu já estava completamente fora de meu juízo, fui para o meio da pista de dança e dancei feito uma louca, uns caras chegavam perto de mim e começavam a me encoxar até que senti um passar a mão na minha bunda, fui para o meio de minhas amigas e de repente senti alguém me agarrar, o carinha começou a me beijar, mas não foi por muito tempo, ele foi jogado para beeeeeem longe, quem fez isso? Rodrigo, ele voou em cima do garoto e começou a distribuir socos e chutes pelo rosto e corpo do garoto, Matthew foi até lá acompanhado de Nico para separar a briga, o rosto antes bonito do garoto estava deformado, cheio de manchas de sangue e hematomas roxos, me soltei de uma mão que me segurava e fui até Rodrigo, o que eu fiz? Simplesmente dei um belo de um tapa em sua cara, ele me olhou sem entender nada.

- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?             Gritei inconformada.

- PORQUE TINHA UM CARA AGARRANDO A GAROTA QUE EU AMO! PORQUE VOCÊ NÃO SAI DA MINHA CABEÇA CELINA! EU NÃO PENSO EM MAIS NADA DESDE QUE EU TE CONHECI! E VER AQUELE CARA QUE NEM TE CONHECE TE BEIJANDO FOI A GOTA D'AGUA! EU TE AMO CELINA HOUSTON E NINGUÉM VAI TOCAR EM VOCÊ COMIGO POR PERTO!                           Rodrigo gritava com lagrimas em seus olhos.

- VOCÊ ME MAGOA E DEPOIS VEM DIZER QUE ME AMA? EU VI VOCÊ SE AGARRANDO COM ROSANA! COMO PODE FAZER ISSO COMIGO? A PRIMEIRA VEZ QUE EU CONSIGO AMAR UMA PESSOA E VOCE JOGA MEU SENTIMENTO FORA! COMO PODE RODRIGO?        Gritei e Rodrigo fez a única coisa que eu não esperava, me beijou, fora como na primeira vez, com amor, carinho, desejo, eu me sentia completa em seus braços, me sentia protegida. Era como se nada existisse a não ser eu e o lindo homem em meus braços.

- Celina, eu te amo. Você aceita namorar comigo?                 Ele perguntou quando nos separamos por falta de ar.

- Acho que só conseguimos nos beijar quando estamos brigando, e eu também te amo. E sim, eu aceito namorar com você.              Falei e TODOS ao nosso redor começaram a bater palmas, eu óbvio corei.

Continua...