The Half Devils. escrita por AmyKMtt


Capítulo 4
I just can be dreaming!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Fomos dormir cedo a mandato do Artur que disse que iríamos ter que descansar para viajar o que por acaso, para mim não fazia o mínimo sentido já que iríamos dormir no avião.

Fiquei terminando de falar com meu amigos, dos quais eu ia sentir muita a falta mesmo, pois mais que amigos eles cresceram comigo, iria ser meio difícil me acostumar a viver sem eles e sem a minha família também. Mas prometi  que todos iriam a minha festa de 16 em dois meses já que os americanos comemoram 16 e não 15 igual agente.

Fiquei pensando nisso até bem tarde quando não agüentei e dormi igual pedra por  cima do meu laptop.

Não dormi muito, acordei pouco tempo depois pelo meu despertados as 7h da manhã. Tinha que ir logo, o check-in   era uma hora antes do vôo e com as fãs no local precisávamos estar lá umas 10 horas o que não me deixava muito tempo para me trocar pois tinha duas horas e o aeroporto de Guarulhos levava uma hora para chegar.

Me vesti e fui ver as outras que estavam todas muito ansiosas, se abraçando na maior emotion, mas eu não vu falar nada pois não estou muito melhor que elas. Fomos as 9 horas para o carro que já esperava em frente ao hotel junto com muitos fãs barrados pelos seguranças, as nossas quinhentas malas já estavam a caminho em outro carro. Então fomos  com a curiosidade de descobrir com quem íamos passar a morar, e eu iria fazer questão de infernizar a vida de qualquer um que tentasse me dar ordens.

Minha roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30096378

Roupa da Carol: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30099380&.locale=pt-br

Roupa da Vivian:  http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30098787&.locale=pt-br

Roupa da Laura: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30097796&.locale=pt-br

Chegando lá, houve exatamente o previsto, milhares de fãs aglomerados nas portas tentando nos alcançar barrados por mais seguranças.

Tínhamos optado por não ir de jato particular pois no avião comum ia ter mais pessoas para conversarmos.

Minha mãe e meu pai estavam lá, e eu quase quis voltar atrás, me recordando do tempo em que voltava para casa todos os dias e os via. Agora seria completamente diferente.

Fizemos o check-in na hora prevista e então tivemos que nos separar das nossas famílias para entrar na sala de embarque, foi uma choradeira só, e nem nos importamos com os paparazzi no local.

Ficamos na sala de embarque conversando não tão animadamente junto com Artur que iria com agente, o fato é que ele tinha sua própria casa lá.

Foi então autorizada a entrada e nós passamos primeiro porque estávamos com os lugares na primeira classe. Todos os outros passageiro nos olhavam curiosos mas sempre em uma tentativa frustrada de disfarçar.

Fomos passando por aquele túnel de plástico que tanto davam frio na barriga até nos sentarmos em nossas poltronas, e é claro que eu estava sentada do lado da janela, né?!

O vôo até que foi rápido, dormi quase a viagem inteira, só faltavam uma hora para chegarmos e eu estava ansiosa.

- A banda vai estar esperando por vocês  quando chegarmos, imagino que terá o dobro de fãs.... e vocês não respondam nada para os paparazzi, combinado?

-Sim.- Dissemos juntas.

Algumas meninas que estavam no vôo passaram para nós papeis e canetas para autografarmos e nós até aproveitamos para conversar com elas que no começo estavam meio nervosas.

Então o piloto anunciou a aterrissagem e tivemos que nos sentar e colocar o sinto.

Fomos descendo devagar até que sentimos o baque do avião tocando o solo, adoro aquilo!

O Pessoal começou a tirar o sinto e pagar as bagagens de mão enquanto nós permanecíamos sentadas, só esperando esvaziar para que saíssemos com os seguranças que estavam nos esperando no aeroporto.

Descemos então depois de todo mundo, já podia ver os seguranças se organizando e fomos escoltadas por 7 enquanto outros 2 ficavam por perto para barrar fãs abrir caminho. As malas já tinham ido novamente e nós andávamos cercadas durante todo o percurso. Saímos por uma porta que dava para uma sala onde haviam umas 30 pessoas com papéis e canetas nas mãos em um semi círculo pelo qual nos foi dito para andar tirando fotos e autografando  os objetos e papéis. Depois saímos por um corredor onde dava no meio do lugar  e aí sim eu vi o que era muvuca  de verdade. Quase fiquei surda e cega, mas só não fui pega  por umas mãos histéricas por causa dos seguranças  que se impunham na nossa frente bloqueando qualquer um.

Artur tentava falar no celular e quando, com muito esforço chegamos ao estacionamento nos disse que a banda não tinha vindo pois só iria complicar as coisas. Então entramos numa Limusine preta que ia na frente de outros dois carros que levavam adivinha o que? Mais seguranças.

Bom, depois disso eu fiquei sem fala, vi ao longo do percurso a grande Los Angeles que era de fato muito bonita. Quando passávamos em frente das praias podia ver golfinhos pulando bem perto da areia e muita gente descansando. O congestionamento quase não existia ali e pude ver um monte de lugares famosos  e também o letreiro da Hollywood, por onde pedimos para parar o carro e batemos algumas fotos de longe. Passamos pela calçada da fama onde também paramos e ficamos lá por uma hora vendo as estrelas e tirando fotos, tanto para agente como para as meninas que nos reconheciam, o lugar era fantástico e já estava bem escuro, lá para umas 9:30 da noite.

Agora era o horário onde abriam as casas de show, baladas e restaurantes chiques. O horário que começava a vida noturna  da cidade que era maravilhosa.

Aos poucos fomos adentrando para uma parte residencial onde haviam enormes mansões e condomínios  de luxo.

Foi num bem grande que paramos, só havia mansões enorme, de uns quatro andares por todo o lado. Percebi algumas vans pretas debaixo da árvore e quando percebi o que era, cortei a minha idéia de abrir a janela.

Mesmo assim as pessoas com câmeras tentavam ver através do vidro com suas câmeras mas nós entramos no condomínio que era ainda maior vendo assim, ficamos dando voltas até ir para a rua 13 onde só tinham duas mansões, mas eram as maiores que já tinha visto. Uma era bem simples, a outra era linda, tinha quatro andares e muitas janelas que acho que iam do chão ao teto de cada cômodo. Tinha um jardim lindo com até um chafariz e as sacadas  eram de vidro.

Tinha um tipo de varanda também na entrada da casa, onde havia uma mesa branca de ferro e umas cadeiras acolchoadas também brancas.

Quando nós estacionamos em frente, pude ouvir latidos vindo dos fundos da ‘casa’. Ótimo! Sabe eu sempre amei cães, mas nunca pude ter um.

Saímos do carro morrendo de vergonha pois iríamos passar a morar com gente que nem sabíamos quem era, então enrolamos bastante, foi hilário a sena de nós quatro fazendo tudo como em câmera lenta enquanto Artur tentava nos apressar.Queria  estar dormindo.

Fomos lentamente até a soleira da porta de cabeça baixa, exceto por Artur que ia com um sorriso no rosto como se fosse reencontrar velhos amigos.

-Eles por acaso sabem sobre agente?- perguntei ressentida.

-Mas é claro que sim, já sabem tem um mês exatamente.

Olhei para ele incrédula e o mesmo apenas deu de ombros.

Ah antes que me esqueça, ele estava com aquela roupar ridículas de novo. Daqui a pouco eu juro que vou mandá-lo para o espaço.

Ele tocou a campainha enquanto eu tentava inutilmente esconder o meu rosto...vendo que não era o bastante, cobri meu rosto com o casaco enquanto as outras riam.

A porta se abriu não sei por quem e então fui puxada para o interior da casa onde não ouvia nada. Então me soltaram e Vivian me disse:

-Você vai cair, Mah, como sempre.

Mas eu permaneci em meu lugar quietinha até que o Artur corta o meu barato e com um puxão tira o casaco da minha cabeça.

-Agora chega menina- disse em tom divertido.

Olhei ao redor e estava tudo escuro e então reclamei com o Artur.

-Você me tira o casaco para que eu veja as coisas mas olha só... tah tudo escuro!- Falei

Nem deu tempo dele responder, do nada as luzes se ascenderam junto com um coro super feliz de “Welcome” que nos fez gritar e entrar atrás do Artur. Acho que elas saíram de trás dele mas eu continuei.

-Que bom revê-los garotos! – disse Artur. –Essas coisinhas aqui são suas novas afilhadas.

Não sei como nenhuma delas se pronunciou, estavam estáticas, acho.Ouvi uma voz doce falando.

-Elas não falam?- disse um dos homens parecendo preocupado.

-Um dos motivos para que não falamos quem eram antes,mas relaxa já vão sair do transe. – explicou Artur... que transe? Sei, lá não queria descobrir. Ele então continuou.-Vamos lá, essa é a Vivian,Laura e Caroline, as apresentou.

Oi...-disseram elas juntas, dá  pra ver que estavam nervosas.

Eles responderam o mesmo, pareciam ser simpáticos.

Depois disso pude ouvir a silêncio e umas risadinhas das meninas, senti também que estavam todos olhando para mim e me espremi ainda mais nas costas de Artur, que ria.

-Muito bem,- começou e fiquei com medo- essa aqui é a Marina!- e me puxou para a frente dele quase caindo e então fui obrigada a olhar ao meu redor e vi quatro pessoas incrivelmente familiares sorrindo para mim....ai, não!

Perdi a fala também, não podia crer que estava os vendo, eu só podia estar sonhando.

Acho que a minha cara deve ter sido muito estranha pois as meninas se matavam de rir. Mas qual seria a sua reação ao ver os Tokio Hotel na sua frente? Então você me entende.

Só saí do meu transe quando veio um comentário nada delicado do Artur, me lembrem da mandá-lo para o espaço, o.k?

-Wow! Acho que escolhi bem, a Marina por mais de 1 minuto sem falar é novidade!

Todo mundo riu de mim que provavelmente parecia um pimentão, não sabia onde enfiar a cara.

-Muito delicado da sua parte Snr. Futuro Defunto!- disse e ele pareceu ficar com medo, bem-feito.

-Vamos pular essa parte, temos muito que conversar ainda, Marina, Caroline, Laura e Vivian esses são Bill, Tom, Georg e Gustav.

Passamos da fase constrangedora para os negócios chatinhos onde só a Vivian se interessa.

-Bem, vocês já tem os papéis assinados, então da parte burocrática não resta mais nada, o que vem depois eu acho que vão ter  que anotar.-Falava Artur.

-Tem mesmo?- perguntou Tom.

-Creio que se vocês quiserem sobreviver,  então sim .

De imediato Georg subiu e voltou com alguns cadernos entregando um a cada um dos meninos.

-Bem..-falava nosso manager....por onde começo?-ele pesava alto.

-Que tal pelo começo?- falei fazendo-o me olhar feio.

-Pelo começo...então por que não começamos por você?-falou

-Simples, porque falar da Laura é mais interessante.

A Laura ficou vermelha enquanto nós riamos.

-Bem vou dizer umas regras básicas que serviam para nós lá na agencia do Brasil- disse virado para eles enquanto nós só prestávamos atenção.

-Comecem deixando qualquer objeto sentimental como recordações ou diários em cofres com senhas, ou muito bem escondidos- eles olharam para nós confusos que só sorriamos angelicalmente e mesmo assim anotaram.

E continuou. –Façam o  mesmo com fotos ou quadros que tenham imagens de alguém, qualquer tipo de imagem, é super importante isso, não se esqueçam.- Novamente eles nos olharam mas agora com medo e nós...bem, continuávamos como anjos.

-Agora, principalmente nunca deixem bebidas alcoólicas ao alcance delas, em hipótese alguma.

-Nossa!- disse Bill

-Você nem imagina...-como eu estava me divertindo....- agora fechamos a regra número um.Vamos para a dois: quando forem mexer em cofres ou pegar objetos encondidos verifiquem TODOS, todos mesmo, os armários, guarda-roupas, baús e vãos em qualquer lugar e sempre olhem pra trás em todo segundo.

-Terceiro: Quando a casa estiver quieta de mais, vão verificar e interrogá-las porque aí tem...Quarta: Não façam nada do que elas pedirem em hipótese alguma  e não se deixe ser convencido por qualquer  razão possível e tomem cuidado com os rostos de cachorrinho que caiu do caminhão de mudanças.

Aiaiaiai.... fala como se fosse funcionar...

-Quinto: Cuidado com olhares trocados  entra elas e risadinhas fora de hora, caso aconteça prestem muita atenção em qualquer movimento que façam pelos próximos dois dias. Sexto: a boca suja é muito perigosa. Sétimo: não apresentem para elas coisas das quais vocês prezam, ou amigos.- Eles anotavam seriamente...coitados tinha até pena...Mentira! -  Oitavo e último por enquanto: nunca as deixe saírem sozinhas e sempre com seguranças por perto a menos que queiram arranjar confusão, e tomar cuidado com as fugas.

-Já terminou?-perguntou Laura impacientemente.

-Já sim, só faltou dizer boa-sorte para eles.-disse Artur-  agora preciso ir e vocês,-apontou para nós- tem um combinado comigo!

-Sei,sei,sei...Já foram uma hora- falou Caroline com um sorriso do cão.

Artur mal se despediu e foi embora apressado, nos viramos e vimos eles nos encaravam com os cadernos nas mãos , e uma cara de ponto de interrogação.

-ah, bem...-tentei falar, mas ainda estava impressionada de serem eles mesmos.

-Nós não somos tão ruins assim...-disse Carol.

-Quem nos vê pela primeira vez acha até que somos anjos!- Terminou Laura batendo os cílios.

-Ah, mas então para que tudo isso?-perguntou Gustav.

-Medidas básicas.Só por causa  do nome da nossa banda não quer  dizer que sejamos assim.-Falou Vivian.

-Ah bem, certo então mas eu acho que vou ficar com as anotações e ahn...ir para o meu quarto  arrumar umas coisas...-disse Tom e subiu as escada correndo sendo seguido por Georg.

-Então venham ver os seus quartos, arrumamos tudo desde que soubemos que viriam- disse Bill mudando o assunto. Fomos atrás dele até o segundo andar que era imenso tinha uma sala grande com TV LCD e Xbox, Nintendo Wii e mais um monte de bagulhos e tinham sete portas ao redor dessa sala.Uma delas tinha meu nome na porta a cima de uma estrela dourada. Bill abriu a porta para mim e eu entrei no meu quarto e para minha surpresa tinha todas as minhas malas numa estante.

O quarto era uma suíte, no banheiro tinha uma banheira bem legal e o closet era imenso. O quarto tinha uma cama de casal king Size encostada em uma parede com o cobertor azul escuro e três travesseiros mais um rolinho da mesma cor do cobertor. As paredes eram todas brancas com três faixas azuis escuras  e estrelas em dourado. Na parte branca tinham desenhos só de contorno preto de guitarras e microfones além de notas musicais. No meio da parede que fica de frente a cama havia uma televisão e num canto co quarto tinham um teclado, uma guitarra lês Paul vermelha  e um microfone, com uma caixa de som aos fundos.Na escrivaninha ao lado esquerdo da cama tinha um laptop preto e algumas canetas e um bloquinho de anotações.

 O cômodo também tinha uma varanda de vidro com algumas flores nela, era tudo absolutamente perfeito, o quarto que eu sempre quis ter.Fiquei tirando fotos dele mais tarde passei a arrumar minhas roupas no closet. Já estava guardando as malas quando batem na porta.

Fui abrir e quando vejo Bill estava parado em minha frente.

-Pode entrar.- dei passagem e ele entrou e se sentou na minha cama e eu sentei na cadeira da escrivaninha de frente pra ele.

-Então o que achou do quarto?

-Olha eu ia demorar um século para descrever tudo mas posso dizer que é absolutamente perfeito, tudo do que eu gosto tem aqui e até as cores do quarto são minhas preferidas!- Eu disse isso com o maior sorriso bobo no rosto .

-Que bom que gostou...éh...e sobre aquelas regrinhas...

-Já arrumou seu cofre?-perguntei em tom de deboche.

-Vai chegar amanhã.- me matei de rir então.Não sei nem porque as pessoas tentam, é tão inútil.

-O.k!Olha, não precisam ficar apavorados com agente, não fazemos nada demais com as pessoas.-Falei enquanto ele me encarava nos olhos.

-Sei, não foi isso que todo mundo que conhece vocês dizem- falou sério.

-Olha já são meia-noite, então já foram duas horas e meia...não vamos tentar nada nas próximas 9h30min. E nós nunca fazemos nada por mal. Tem sempre um motivo.

Depois de um tempo discutindo fomos jantar, eles eram vegetarianos mas tinha batata frita na mesa e então foi só isso que eu comi e depois de um banho rápido, caí na cama feito uma pedra. Fique sonhando com os meninos, só Deus babe o quanto eu sou fã deles.


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Notas finais do capítulo

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