Anjos X Vampiros escrita por lubizinha


Capítulo 6
Capítulo 6 - No tribunal


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,Eu sei q demorei para postar, é pq comecei uma outra fic. Mas ai está, se houver algum erro de português podem me dizer q eu corrijo, conto com vocês. Eu vou dedicar esse cap a minha mãe, já que ontem foi dia das mães.
Boa leitura.



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POV. Angelina - On

- Silêncio! – gritou o juiz Maxwell, olhando para o parlamento todo que se calou rapidamente. – Estamos aqui por causa desse anjo. – e ele apontou pra mim, me senti o último peru do supermercado na véspera de natal, sério. – Essa garota mostrou ser o que não deveria ser para um humano, ela mostrou suas asas.

   A corte toda gritou assustada, as mulheres levaram a mão à boca e os homens estreitaram os olhos pra mim.

- Sra. Angelina de Jesus. – chamou o juiz. – Em que regra você violou dos direitos dos guardiões, volume seis?

- Sim, juiz. A regra 937, não é permitido mostrar, contar ou usar qualquer modo de informação para um humano saber sobre ser um guardião, um anjo ou até mesmo saber sobre a Sociedade Angelical. – disse de cabeça baixa, minha mãe estava logo ao lado junto de minha irmã, as duas estavam sem saber o que fazer ou dizer, tanto quanto eu sabiam que isso não haveria saída.

- Mas a questão é... Qual será sua punição por violar uma das regras mais importantes dos guardiões? – perguntou o Juiz e o parlamento todo se levantou gritando em resposta. – Silêncio. Cada um terá a permissão de falar, se uma única voz for ouvida.

- Rebaixe-a! – gritou um dos conselheiros da área de Objetos Perdidos. – Ela merece ser abaixada para o número zero.

- NÃO! – gritei em protesto. Eu estava no número cinco e isso levou sete anos de dedicação, é simples, cada guardião tem sua meta e ser abaixada para o zero é começar tudo de novo, todos os protegidos antigos novamente.

- Ela merece oito anos de trabalho voluntário. – disse um homem que trabalha nos Incidentes Angelicais, por algum motivo algo me dizia que ele era o homem mais generoso dali.

- EXPULSÃO! – gritou uma voz grossa logo as minhas costas. Me virei bem a tempo de ver um homem de paletó preto e asas a mostrar.

- De que área ele é? – murmurei para Olivia.

- Localização de Anjos das Trevas. – respondeu Olivia.

- Sr. Radoffe. – chamou o juiz. – Ela é apenas uma adolescente, não é permitido a expulsão de um anjo, menor de idade, da Sociedade Angelical. Mas...

- MAS? – perguntou minha mãe.

- Mas ela pode ser banida de ser uma guardiã para sempre. – continuou o juiz e eu fiquei boquiaberta.

- Não! Não! Por favor, não. – gritei sentindo as lágrimas nos meus olhos.

- Não posso fazer nada Sra. De Jesus. São as regras. – disse o juiz.

- Não, por favor. – fiquei repetindo.

- Ela fará trabalho voluntário a vida inteira, mas não faça isso com ela por favor juiz. – pediu minha mãe, ela sabia o quanto ser uma guardiã era importante pra mim.

- Sinto muito. – falou o juiz abaixando a cabeça.

   Depois daquilo não consegui agüentar, corri para fora do tribunal, sentia as lágrimas caindo de meu rosto. Ouvi alguém gritando meu nome, quando me virei vi que era Olivia correndo atrás de mim. Parei em um dos corredores daquele grande edifício e Olivia também parou logo ao meu lado.

- Vai ficar tudo bem. – disse Olivia me abraçando. – Mamãe vai chamar o advogado e...

- Não há mais jeito. Eles já declararam a punição! – gritei começando a ficar vermelha.

- Sinto muito irmã, mas quem sabe você não faz igual a mim. – falou Olivia e a encarei irritada. Era meu sonho ser uma guardiã de meta alta, mas agora tudo tinha ido para o lixo.

- Angelina? – perguntou uma voz e me virei dando de cara com meu pai. O abracei forte e ele retribuiu. – O que aconteceu amor? Não pude vim mais cedo, por causa da reunião.

- Pai... – chamou Olivia. – Ela foi banida de ser uma guardiã.

   A expressão do meu pai mudou rapidamente, ele me apertou forte e ficou repetindo que tudo ficaria bem e ele daria um jeito, mas que jeito? Foi bem nessa hora que um homem de paletó preto parou perto de nós.

- Boa tarde, James. – disse a voz grossa, que reconhecerá do tribunal.

   Meu pai não respondeu, e o homem continuou a andar pelo corredor sumindo depois.

- Não gosto dele, é tudo culpa dele isso está acontecendo. – falei.

- Não se preocupe filha. – pediu meu pai. – Eu vou dar um jeito.

- Pai. – o chamei.

- Sim? – perguntou meu pai.

- Tem uma última coisa que quero fazer antes que tirem meus poderes de guardiã. – falei.

   De noite, não fui para cama dormi, sai de casa e voei pelas ruas vazias até chegar no meu destino, a casa de Justin.

   Ele não estava dormindo, só estava deitado, ele provavelmente contara para seus pais sobre ver um anjo e eles pensaram que o filho estava brincando ou em choque com o incidente da festa, da garota que estava bêbada e que acertou um jarro na cabeça dele, tudo inventado pelo Parlamento Angelical. Mas o mais importante era que o parlamento ainda não apagou a mente dele.

- Oi. – disse entrando pela janela, ele se remexeu na cama com os olhos assustados. – Não se preocupe, não vou machucar você.

- Quem é você? E o que é você? – perguntou Justin.

- Eu sou Angelina e... Sou sua guardiã, pelo menos até essa noite... – respondi.

- Então não estou louco? – perguntou Justin.

- Não. Não está. Mas não ira se lembrar de nada o que aconteceu essa noite quando acorda amanhã. – disse. – E é por isso que quero que saiba toda a verdade.

   Suspirei e pensei um momento, ele não lembrara de nada o que eu falar essa noite, precisava de outro jeito.

- Escute. – pedi procurando nas gavetas de seu quarto um papel e uma caneta. – Eu vou escrever toda a verdade em um papel, tudo. E ai amanhã você vai ler e pensara ser brincadeira, mas não é. Quero dizer, a resposta para todas as suas perguntas estará nesse papel.

- Do que você está falando? – perguntou Justin.

- Durma Justin. – pedi. – Durma.

   Ele se deitou e fechou os olhos, em alguns segundos depois estava dormindo, um poder que nós guardiões temos é colocar nossos protegidos no sono profundo.

  Passei uma hora pensando no que escreveria naquele papel, e quando faltava pouco para meia-noite terminei, beijei a cabeça de Justin, e sai pela janela. Dessa vez, fui a pé para casa, para pensar um pouco. Eu senti algo por Justin, que nunca senti em nenhum dos meus outros protegidos. Não importava se eu não ia ser mais uma guardiã e ia perde meus poderes, só queria mesmo era que ele soubesse de toda a verdade.

POV. Angelina - Off

No outro dia quando Justin acordou e se levantou, reparou numa carta em cima de sua cabeceira de cama. Ele pegou e a abriu, e leu o seguinte:

“Bom dia Justin,

   Veja, eu sei que vai parece loucura o que vou lhe dizer, mas preciso que acredite em mim. Não é trote, não é mentira, é a verdade. E essa é a verdade... Eu sou um anjo. Sim, anjos existem, e eu sou um deles. Eu era seu anjo guardião, mas eu mostrei minhas asas para você e quebrei uma das regras. E agora estou quebrando mais uma a lhe contar. Então por favor, me encontre na sorveteria Avelã às dez horas. E você saberá toda a verdade, mas se caso você não for e escolher seguir sua vida achando que isso tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto. Irei entender.

                                                                                               Uma amiga”  

O rapaz olhou para a carta confuso. Um vento passou pela janela fazendo seus cabelos voarem, ele não havia fechado ontem a janela? Ainda encarando a carta, que percebeu que havia um perfume feminino de rosas empreguinado nela, pegou o casaco e saiu de casa.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? Gostaram?
Quero reviews gente! kkkkk'
Bjokas



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