P.s.: Sorry escrita por MT_S


Capítulo 3
Nova York e a Corrida da minha vida.


Notas iniciais do capítulo

Cap 3, espero que gostem. Beijus.



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P.S: Sorry

              Por Myréa Tayhlor

Nova York e a Corrida da minha vida. (Kibum)

É, agora estava tudo bem, certo?

Errado.

Onew me devia uma explicação pra lá de grande, afinal, pelo que consegui entender, ele já sabia que encontraríamos a peste –Ops, desculpe –eu quis dizer, Ino.

¬¬`

Eu havia me sentado novamente em meu lugar, todos estávamos bem relaxados agora, e Onew devorava o pote de frango frito como se não comesse nada a dias, o que, apesar dele ser magrinho é uma mentira bem suja, o menino comia por um batalhão de soldados esfomeados todinho...! Eu queria saber pra onde ia tudo aquilo.

-Onew... –foi Minho quem o chamou. Onew o olhou espantado ao mastigar uma enorme coxa de frango, ele parecia uma criança pequena, sua cara estava toda suja de molho... Talvez nem crianças fizessem isso. –Agora você vai ter de explicar tudo isso, você foi o único que não pareceu tão surpreso assim em ver Ino.

Isso ai Choi! –eu pensava fitando o rosto de Minho – Trucida-o. Lee bem que tá merecendo uma surra, ele sabia de alguma coisa.

-Então...? –perguntou Minho olhando Onew com as sobrancelhas arqueadas indicando que lhe respondesse.

Onew limpou a boca com um papelzinho que veio com o pote, cruzou as pernas e sorriu, piscando.

Aff, quando ele ia se tocar de que aquilo não funcionava com agente?!

-Pare de piscar e responda! –disse Taemin com a voz um pouco alterada, olha... O menino estava meio temperamental aquele dia, decidi não provoca-lo de forma nenhuma.

-Vocês todos estão doidões...! –Onew riu nervoso. Nós o encaramos sérios. –Eu vou ter de contar não é mesmo? –ele disse fazendo biquinho.

-Sim, vai sim. A não ser é claro, que você goste de hospitais, porque daqui você só sai se for pra lá mesmo. Conte agora, ou estrague seu valioso rostinho.

Ai sim hein Minho! Agora eu estou sentindo firmeza, passei a gostar mais de você do que antes. – eu pensei sorrindo.

-Qual é a de todo mundo?! Eu não entendo, meu rosto tem sempre que ser ameaçado... Que coisa! –Onew protestou.

-Foco Lee! Foco! –disse JongHyun estalando os dedos para Onew.

-Tudo bem, tudo bem. Mais que pessoas desesperadas... Credo!

-LEE! –nós quatro gritamos em coro.

-O. K. Agora eu parei, de verdade, Desculpe. –Onew suspirou e continuou: -Bem, na semana retrasada, eu estava ouvindo nossas mensagens na secretaria eletrônica e ouvi a voz de Ino... –ele fez uma pausa, nos olhou, abaixou a cabeça e prosseguiu: -No recado ela avisava que tinha voltado do Brasil e tinha vontade  de nos ver, mandou que retornássemos sua ligação com o prazo de dois dias a partir do momento em que ouvisse o recado, disse que queria marcar um encontro com nós cinco e que, se não ligássemos para ela em menos de uma semana ela daria um jeito de nos encontrar e fazer esse momento ser totalmente inconveniente. Foi isso. A partir desse dia meio que fiquei bastante preocupado, por isso agi desse jeito nos últimos dias. –ele deu de ombros.

E agora eu queria mata-lo!

Eu iria clonar Onew, matar cada um de seus clones de forma diferentes e depois o mataria lentamente, ou então, o enterraria vivo e ficaria ao lado do lugar só para ouvir seus gritos se dissiparem lentamente.

Muito merecido pra ele, quem mandou despertar meu lado Serial Killer?! Agora aguenta meu bem.

-Então, você simplesmente achou melhor esconder de nós que Ino pretendia nos surpreender? Foi isso? –perguntou Taemin, ele até parecia um pouco mais calmo.

Onew assentiu.

-Você ficou maluco foi?! O que te deu na cabeça? Baixo a burrice no corpo é? –esqueçam o que eu disse sobre Taemin ter ficado mais calmo, abafa o caso. –Mais que anta viu?! Aff Onew, pelo amor de Deus!

-Eu sinto muito... –Onew sussurrou com os olhos brilhando.

-Sem essa, meu irmão. –eu disse levantando-me devagar. –Você pensou nas consequências disso tudo?

-Não.

-É. Exatamente. E agora, o que vamos fazer? A reencarnação do diabo esta mais viva do que nunca e voltou pra nos atormentar, e se o senhorzinho ai, tivesse nos dito, podíamos tentar impedi-la de ter voltado!

-Key, eu sinto muito, de verdade. –Onew se levantou e ficou a minha frente com os olhinhos brilhando e as faces vermelhas. –Você pode me perdoar, ou será que devo voltar pra casa?

Eu bufei. Eu o estava odiando naquele momento, mais ainda sim, seria impossível resistir aqueles olhinhos de cachorro que caiu do caminhão da mudança bem a minha frente. É claro que eu o perdoaria, mais ia dar o troco.

-É claro, Lee. Eu não ia conseguir ir pra Nova York sabendo que você ficaria no mesmo país que o Capeta. –eu sorri e Onew me abraçou.

Há-há, você vai ver só Onew. ~risada maléfica~

___________________________________________________________

Foi uma viajem tranquila de Seoul, Coréia do sul até Nova York, E.U.A, quando chegamos lá, estava bem escuro, olhei o relógio em meu celular e estranhei: Meu relógio marcava 11h45 da manhã...

Ai Key, sua besta quadrada. Fuso horário né?! Bicho besta.

-Uau. –foi o que Taemin suspirou ao entrarmos no aeroporto, só não sei dizer se foi um bom ou mal Uau.

Sem querer ser mal, nem nada. Era só que a diferença era um tanto quanto grandes, tipo, nosso aeroporto era monstruosamente gigante e armado com tecnologia até suas bases terrestres e o de lá, era, bem, era um aeroporto grande de verdade, não vou desmerece-lo, tinha vários painéis com os horário das saídas e dos pousos dos voos, também tinham muitas lanchonetes bonitas, milhares de cadeiras e TVs, as paredes eram cinzas com faixas brancas e vermelhas, havia gente por todo o lado, gente dormindo, gente conversando em outros idiomas, gente chorando, xingando, bebendo, comendo, beijando, correndo e gritando. Também tinha gente de tudo quanto era jeito, gente pra tudo quanto é gosto, mais em sua maioria, todos vestiam alguma cor combinada com um tom nojento de rosa.

~Biquinho~

Eu adoro rosa.

Quando fomos pegar nossa malas é que decidi fazer minha vingança de Onew.

-Deixa que eu pego suas malas, Onew. Vai comprar alguma coisa doce pra mim comer, vai! –Onew assentiu sorridente e foi, virei-me rapidamente e procurei pelas suas malas, logo vi todas as duas, peguei-as e fui até Minho.

-Ei, Minho! –eu cochichei puxando a manga de sua blusa.

-O que? –ele me olhou de cima, não que ele fizesse de proposito, mais era que este ser esqueceu-se de parar de crescer, e agora, sempre que passeamos e as crianças o veem, elas puxam as mãos de suas mães e dizem sorrindo: “Veja mamãe, uma girafa!”.

-Preciso ver uma coisa logo ali, e peço que você pegue minhas malas, pode ser? –Minho me olhou desconfiado e perguntou: -De quem sãos essas malas?

-Onew. –eu disse com um provável sorriso que demonstrou minhas intenções, eu sabia que Minho não iria me parar, ele adora ver as coisas que eu aprontava só pra quando eu me danasse, ele poder rir da minha cara.

Mais não dessa vez, honey! Agora quem ia se danar não era eu.

-Tudo bem, -ele disse –vá fazer o que tem de fazer, eu pego suas malas. –eu bati palmas e lhe dei um beijo na bochecha.

-Obrigadoooo. –eu cantarolei, e sai arrastando as malas de Onew, saltitando feito um gay. Cheguei até um lugar onde haviam varias malas e outros objetos, havia uma placa que estava escrito –graças a Deus eu falava um pouco de Inglês -:

“DOAÇÕES”

Há-há,

Coloquei as malas de Onew na esteira que estava logo de baixo da placa, as malas foram arrastas lentamente até um lugar cheio de caixas, mandei um beijinho pra malas e disse Adeus.

Voltei até onde estavam todos reunidos, assim que me viu, Onew se aproximou com um pedaço de torta de chocolate nas mãos, entregou-me a torta e sorriu.

-Obrigado Lee. –eu disse mordiscando um cantinho da torta, Onew me olhou por um instante, eu tenho de dizer que estava me segurando pra não começar a rir.

-Onde estão minhas malas? –ele perguntou, foi quando tudo começou a sair bem diferente dos meus planos.

-Devem estar bem longes agora. –eu desatei a rir, Minho e os outros comigo, mais Onew também estava rindo.

Eu fiquei tipo: Hã? Por que diabos ele está rindo?

Eu parei de rir, estava confuso, mais Onew e os outros riam muito, Taemin estava com lagrimas nos olhos.

- O que acontece? –eu perguntei.

-Você acaba de se dar mal, Key. –Riu Onew- Lembra dos teus  CDs e também dos teus papeis em que você escreve um monte de coisas?

-Não. –eu menti.

Putz, como eu fui me esquecer disso? Eu sou uma besta mesmo.

-Bem, você os tinha posto nas minhas malas porque já não cabiam mais nas suas, eu levo comigo três malas bem grande, uma delas Minho trouxe pra mim, as outras duas, eram apenas as tuas coisas e uns DVDs meus sem nenhuma importância. –Pronto, nessa parte da conversa, Minho e Taemin já rolavam no chão de tanto rir da minha cara.

Minho seu vagabundo... Sabia e nem me lembrou.

-Se você correr bastante, ainda pode conseguir suas coisas de volta. –Taemin conseguiu dizer entre as risadas ao apontar para a o lugar de onde eu tinha acabado de vir.

Não demorou muito, eu já estava correndo feito um doido pelo aeroporto, com sorte consegui avistar o caminhão que leva minhas coisas sagradas embora, corri atrás dele não sei por quanto tempo...

Horas mais tarde recebi uma mensagem de texto no celular:

Já chegamos ao Hotel, me ligue quando completar sua busca implacável, irei te buscar onde você estiver. Já faz duas horas e meia Kibum, espero que tenha achado suas coisas. Minho.”

Engraçado, eu tinha encontrado minhas coisas, concerteza eu as achei, mais isso não quer dizer que eu as consegui de volta.

Quem diria, as pessoas que recolhem doações pedem solidariedade, mais não tem um pingo de compaixão com um pobre ser humano que só quer seus CDs de volta.

Onde eu estava?

Não fazia ideia, mais agora, eu só tinha certeza de uma coisa:

Nunca mais, nem nessa nem em outra vida, eu quero saber de correr novamente. Não mesmo, muito abrigado.


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Notas finais do capítulo

Comenten por favor, vou sempre estar pedindo isso. Desculpem a demora na postagem dos capitulos, mais é que estou sempre revendo estes para traze-los da melhor forma possivel pra vocês!



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