Thiago

Voltamos á areia, eu que ainda segurava Duda, botei ela na areia, e ela se deitou. Eu me deitei do seu lado e ficamos fitando o mar.

Logo depois estávamos sentados novamente, conversando.

Do nada, começamos a nos aproximar e nos beijamos.

Thalia

Me falaram que minha irmã tinha desmaiado, e eu fui correndo procurar ela.

-Cadê minha irmã? Cadê ela? Cadê? – perguntei desesperada na enfermaria.

-Ali. – Apontou uma das ninfas. – Ela desmaiou novamente.

Ela estava desmaiada em uma maca. Me sentei ao seu lado, e fiquei a observando. Coitada.

Dei um pouco de ambrosia que estava em uma mesinha do seu lado, e voltei aos treinos.

Pietra

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Pensei Que merda que eu vou vestir?

Não sabia o que vestir, ai resolvi perguntar para a Silena.

-Sii!!! – chamei, ela deixou eu chamar ela de Si. – O que eu uso?

-O que você quiser! – ela disse de mau-humor.

-O que? Ajuda ai! – pedi

-O que você quiser porra! – ela disse

-Ajuda ai! – pedi

-Caralho! Para de encher o saco! – ela disse

Eu bufei e peguei uma calça jeans. Botei a calça com uma blusa qualquer que achei no armário de alguém. Sai e fui procurar alguém.

Caralho como tem garoto bonito aqui!

Eu tentava sorrir para todos que passavam, mas eram muitos, tava difícil. Alguns babavam, outros ficavam de queixo caído.

Foi quando reparei,  que eles não olhavam pra mim, mas sim pra trás de mim. Quando virei, me surpreendi.

Atrás de mim estava Bia. E ela não estava sozinha.   Conversava com um menino, que pelo rosto, era filho de Hefesto.

Ele e Bia riam e conversavam. Tenho que admitir, fiquei com invejinha...

Bia

Eu estava andando, normalmente, indo pra minha aula de espada, na arena. Lá tinham uns garotos lutando, mas os principais, eram um menino forte, de músculos definidos e lindo, (N/A: Acho que já perceberam que sou romântica né? Fazer o que...)e provavelmente era filho de Hefesto, contra um feio e estranho, mas musculoso, provavelmente filho de Ares. O filho de Ares estava ganhando, mas o outro também era bom.

Me sentei na arquibancada perto de meus irmãos e fiquei vendo a luta. Monteiro, ao meu lado, imitava, ou melhor, tentava imitar os movimentos que eles faziam. Ele me acertou umas cinco vezes, mas (graças a Atena) com o lado ‘’não mortífero’’ da espada. Fiquei observando o filho de Hefesto. Logo ele ganhou a luta, e se sentou com os irmãos que estavam do nosso lado.

-Boa a luta. – eu disse pra ele

Ele sorriu.

-Você é a Bia né? – ele perguntou

Assenti.

-Chegou ontem né? – perguntou

Assenti novamente.

-Prazer em conhecer, sou Rafael, filho de Hefesto. – disse ele

-Prazer, mas como sabe tanto sobre mim? – perguntei tentando soar normal.

-Todos sabem de vocês e seus amigos. – disse ele

-Por que? – perguntei

-Não sei, mas todos conhecem vocês. – disse ele dando de ombros.

-Devo ficar feliz? –perguntei

Ele riu.

-Claro. E você é filha de Atena né? – perguntou ele

Assenti envergonhada. Acho que uma filha de Atena não deveria ficar envergonhada, mas O QUE EU POSSO FAZER?

-Quer dar um passeio? – ele perguntou

-Eu tenho aula, não da. – eu disse triste.

-Mata aula ué! – disse ele com um sorriso travesso

-Não sei não...

Ele fez cara de gatinho do Shrek...

-Taaaa me convenceu. – eu disse

-Yeah! – disse ele baixinho, mas eu ouvi

Ele estendeu a mão, eu segurei e saímos de fininho.

-Bia? – chamou Annabeth

-Oi. – eu disse me virando e tentando fingir de santa.

-Aonde você vai? A gente tem aula agora. – disse ela

Eu apontei com a cabeça pro Rafael. Ela riu e disse:

-Vai, mas isso não vai acontecer de novo e não deixa Quiron te ver!

Eu sorri e fui andando.

-Para onde vamos? – perguntei

-Para onde iríamos? Pros campos de morango é claro! – disse ele me puxando pelo braço e começando a correr para fora da arena.

Começamos a rir.

Estávamos indo pra os campos, mas ele do nada mudou de direção, estávamos indo á praia. Passamos pelos chalés, e vi Pietra na nossa frente, ela andava como metida (N/A:Sem querer ofender Pitty.), e olhava para todos os garotos, mas na verdade, não me importei muito com ela. Fiquei com o Rafael, ele era tão legal, engraçado, gentil...

Vi que Pietra olhou pra mim e pra ele, ficou com raiva e saiu andando...

Maluca Pensei e continuei sorrindo. No final o outro maluco, mudou de direção novamente, e estávamos indo para os campos de morango mais uma vez.

Fomos andando, eram muitos. Neles, filhos de Demeter cuidavam das plantas, sátiros (meninos metade menino metade bode) tocavam canções em flautas de bambu. E aos cuidados deles, as plantas cresciam.

Nos metemos lá no meio e fomos andando cuidadosamente até o final da plantação. Quando chegamos ao seu final, tinha um lindo jardim, com muitas árvores com flores e frutos, uma grama verdinha, alguns banquinhos e borboletas. Muitas borboletas. Muitas mesmo, de verdade, MUITAS! Me assustei.

-Não gosta delas? – perguntou Rafael se sentando em um banquinho embaixo de uma árvore.

-Gosto, só me impressionou, nunca vi tantas borboletas juntas assim. – eu disse

-Nos jardins aqui atrás tem muitas borboletas, passarinhos... – disse ele

Eu sorri.

-Á quanto tempo esta aqui? – perguntei

-Bastante. Deve ter uns...5,6 anos. – disse ele dando de ombros.

-Por que você veio tão cedo? – perguntei

-Eu vivia com a minha mãe, mas ela morreu. – ele disse

-Ah...Sinto muito. – eu disse

-Não tem problema, estou acostumado. Mas você tem quantos anos? – ele me perguntou

-11. Por que?

-Nada, eu tenho 12. – disse ele

Eu sorri novamente.

-Você é bem sorridente. – disse ele

*corei*.

-Obrigada. – eu disse

Bruno

Sai correndo de perto do meu chalé e fui para onde todos vão quando não tem o que fazer: a praia. Quando estava indo pra lá, tombei com uma menina, que vinha na direção contrária. Ela caiu no chão e fui ajudá-la.

-Ai me desculpa, como sou desastrado. – eu disse.

-Não tem problema, eu não olhei para a frente. – disse ela

Ela segurou minha mão e se levantou. Tirou grama do cabelo e olhou direito pra mim. Por mais que eu não queira  admitir, ela era bonita. Tinha cabelos castanhos claros, olhos castanhos e algumas sardas. Seus cabelos eram ondulados e iam até os ombros.

-Sou Bianca, filha de Apolo.

-Oi. Sou Bruno, filho de Hades. – eu disse

-Anh...eu tenho aula agora. – disse ela

-Tudo bem, depois a gente se fala. – eu disse

-O.k. – disse ela e saiu correndo para a arena.

Fui para a arena ver alguns de meus amigos treinarem. Taaa, fui ver a Bianca.

Me sentei na arquibancada e fiquei vendo eles lutarem. Logo acabaram e ela veio e se sentou ao meu lado.

-Boa luta. Parabéns. – eu disse á ela, que tinha ganho a luta.

-Obrigada, mas filhos de Demeter são fáceis de ganhar. – ela disse dando de ombros.

-Quando você veio pra cá? – perguntei

-3 anos atrás. – disse ela tirando a armadura e balançando o cabelo. – Você chegou ontem não é?

Assenti.

-Como me conhece? – perguntei

-Todos conhecem você e seus amigos. – disse ela

-Por que? – perguntei

-Não sei, mas todos sabemos. – disse ela dando de ombros. – Vou pegar água espera ai.

Eu assenti e ela saiu correndo pela arena. Como eu não tinha o que fazer, corri atrás dela, mas não para onde quer que ela tenha ido pegar água, fui par a praia.

Sentei na areia e fiquei fitando o mar.

Senti mãos nos meus olhos.

-Quem é? – perguntou uma voz melodiosa

-Bianca! – eu disse

Ela riu e apareceu na minha frente.

-Achei que fosse me esperar na arena. – disse ela

-Tédio... – eu disse rindo.

Ela sentou ao meu lado e ficou fitando o sol.

-O que esta olhando? – perguntei curioso

-Meu pai.- disse ela

-Você já o viu? – perguntei

Ela assentiu.

-Uma vez, no ano passado.  Eu fui bem em uma missão, ai fui no Olimpo e o conheci. – ela falava sem nenhuma emoção.

-Gostou de conhecer ele?

Ela deu de ombros.

-Todo mundo gostaria de conhecer o pai que viveu durante 10 anos sem conhecer. – disse ela – Mas, sei la, é como se, a gente não importasse pra eles, como se fossemos só ‘’mais um’’.   Quer dizer, pra mim, pra você deve ser diferente, quase não tem irmãos, vai ganhar muita atenção.

-Acho que isso é bom. – eu disse

Sou muito burro

Pensei.

-É bom, morto vivo. – disse ela dando ênfase no ‘’É’’.

-Ei! Morto-vivo uma porra! – eu disse

Ela riu.

-O que foi? – perguntou se fazendo de desentendida.

-Você me chamou de morto-vivo! – eu disse meio bravo, mas rindo MUITO.

-O que eu posso fazer?

-É o que você não pode fazer, me chamar de morto-vivo! Assim ofende! – eu disse fingindo estar triste

-Tenho duas coisas pra te falar Bruno. 1: Você é filho de Hades, eu tenho direito de te chamar de morto-vivo. E 2: Você é péssimo ator. – disse ela rindo

-Ei duplo! – eu disse rindo.

Ela riu mais e deitou na areia.

Eu deitei ao seu lado e fiquei fitando o mar.

-Pera  ai! Você não tem aula? – perguntei á ela me sentando.

-Sim. – disse ela

-Que horas são? – perguntei

-Sei la. – ela disse

-Acho que eu tenho aula agora e não quero perder meu primeiro dia de aula.

Eu disse me levantando.

Ela me mandou um beijo, eu retribui e sai correndo em direção á arena.

Sisi

A Butterflie era linda. Toda branca. Subi nela. Pedro subiu em um ao meu lado direito, Percy no do lado esquerdo.

Percy começou a falar instruções, mas eu não tava com vontade de ouvir, simplesmente segui meu instinto.

Butterflie? Fala comigo! Pedi pensando

Olá  disse ela na minha mente

Me ajuda a voar? E pega leve hein!

Filha do papai, ajudo sim.

Obrigada

Assim que agradeci, senti que comecei a voar.

-Mais baixo Sisi! – gritou Percy. Quando vi, eles estavam lá embaixo.

-Não sou eu Percy! É a Butterflie! – eu gritei

-Di imortales. – disse ele. Não sei o que é isso,mas deve ser alguma praga em grego antigo, porque logo senti Butterflie voando mais baixo.

Olhei para baixo e eles já não estavam mais tão longe.

Duda

Depois que voltei á praia, fiquei conversando com Thiago na areia. Ai nos beijamos.

Nos separamos pedindo ar, e vi que ele estava vermelho. Eu provavelmente estava igual.

Começamos a rir, até que vimos meu provável cunhado vindo á praia. Bruno. Ele veio até nós e se sentou perto de nós.

-Acabei de conversar com uma garota. – disse ele pra Thiago

-Tem uma na sua frente seu mal educado. – disse Thiago

-Ah. Oi. – disse ele pra mim – Mas é sério eu fiquei conversando com uma menina, o nome dela era Bianca...

-E o que eu tenho á ver com isso? – perguntou Thiago

-Não sei... – disse ele

-Você conversou com uma e eu estou tentando, mas você não deixa. – disse Thiago.

Bruno suspirou e saiu correndo.

Bruno

Depois de ter me dado mal com Thiago, fui procurar Nico, ele ia me ajudar a descobrir o que fazer.

Fui para o chalé e encontrei ele lá. Ele treinava espada com o ar.

-Oi. – eu disse

-Oi. – disse ele

-Eu acabei de conversar com uma garota! – eu disse

-Sério?Parabéns! – disse ele

-O nome dela era Bianca... – comecei

Ele resmungou e me interrompeu.

-Me deixa em paz... – disse ele

-O que foi? – perguntei

-Minha irmã se chamava Bianca. – disse ele matando um monstro invisível.

-E cadê ela? – perguntei

-Morando com papai. – ele disse desferindo mais um golpe invisível.

-Ela foi visitar ele? – perguntei

-Não. Ela mo... – ele disse, mas o interrompi.

-Sinto muito. – eu disse e sentia mesmo, ela era minha irmã.

-Tudo bem. – disse ele dando mais um golpe. – Mas e ai? Era bonita?

Eu não entendi de primeira, mas depois entendi

-Sim, uma filha de Apolo. – eu disse

Ele riu.

Pietra

Depois que vi Bia e o filho de Hefesto fiquei com muita inveja e fui para a arena ver os gatinhos que estavam lutando.

Me sentei na arquibancada, junto com algumas de minhas irmãs que conversavam ou mexiam nas unhas. Tinham dois garotos lutando, um filho de Apolo e um de Atena eu acho. O filho de Atena ganhou e se sentou do outro lado da arena. Atravessei a arena como se fosse falar com Monteiro, irmão dele, que por acaso estava sentado do lado dele.

-Oii. – eu disse sentando ao lado do Gabriel.

-Oi. – disse ele

-Não vai me apresentar seu irmão não? – perguntei

Ele me deu língua e disse:

-Pietra esse é o Alan. Alan essa é a Pietra, filha de Afrodite.

-Prazer em conhecer. – eu disse

- O prazer é todo meu. – disse ele. Que romântico!

-Ele te atormenta muito? – perguntei apontando pro Gabriel

-Ei! – reclamou ele

-Não. – disse Alan – E você? Silena enche muito o seu saco?

-Mais ou menos... – eu disse rindo.

-Acho que eu estou sobrando aqui. Fui gente. Juízo! – disse Monteiro saindo e se sentando ao lado de outro irmão.

Depois disse ficamos conversando. Não aconteceu nada demais, tirando que ele me beijou *corei* mas tudo bem.

Depois ele lutou novamente,mas eu sai e fui pro quarto pintar minhas unhas.

Duda

Depois que o Bruno atormentou a gente por alguns minutos fiquei novamente conversando com o Thiago.

-Você é tão linda. – disse ele

-Não mais que as filhas de Afrodite. – eu disse

-Você sabe que é. – ele disse

-Não sei não, você nunca me disse. – eu disse

-Você é muito mais bonita do que as filhas de Afrodite. Agora você sabe. – ele disse

Eu ri.

-Agora eu sei. – eu disse sorrindo

-Você sempre soube. – ele disse

-Não sabia não. – eu disse

-Você sabe que sabia. – disse ele rindo

-Hahaha! – eu disse – Vamos fingir que eu sabia.

-Ganhei! – disse ele

-Eu disse que íamos FINGIR! Não que eu sabia. – eu disse

-Ganhei do mesmo jeito. – disse ele

-Você é insuportável. – eu disse

Ele fez cara de triste.

-Por isso eu te amo. – eu disse dando um beijo na bochecha dele.

-Eu também te amo. – disse ele me dando um beijo.

Bia

-Esse lugar é tão lindo. – eu disse

-Também acho. Sorte que os filhos de Hermes ainda não conhecem, se não já teriam destruído.

Eu ri.

Estávamos sentados no banquinho, nos aproximamos e nos beijamos! E eu acabei de conhecer o garoto! To parecendo até filha de Afrodite...

Mas ele é tão lindo, legal, engraçado...

Pedimos ar e nos separamos. *corei* novamente. Como ele me faz corar!

Mas fazer o que?

Ficamos vendo as borboletas voando...

Elas são tão bonitas...

Uma amarela e laranja pousou na minha mão. Fiquei olhando e o Rafael também.  

-Ela é tão linda. – ele disse

-É mesmo. – concordei

-Mas você é mais. – disse ele

-Você também. – eu disse

Ele sorriu, eu também.

Me deu mais um beijo na bochecha e disse:

-Vamos, treino.

Eu assenti e levantei.

Voltamos andando pelos campos de morango. Quando não tinha ninguém olhando, ele pegou um e meu deu.

Eu sorri e comi.

-Doce feito mel.

Ele riu.

-Vamos. – ele disse, pegou minha mão e saiu correndo e me puxando.