Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 49
Capítulo 49: Aquilo


Notas iniciais do capítulo

OOOOI PESSOAS O/
então, eu sei que eu coloquei outra coisa aqui nas notas, mas não tinha me tocado que ISTO havia chegado:
ESTAMOS NO ANTEPENULTIMO CAPITULO, MOOÇADA O/
eu sei, triste, chega a ser trágico. também me divirto com o povo dessa fic, quem concorda? *-* *silencio total* -q
espero que me perdoem por nao ter falado antes, mas ás pessoas que já mandaram review, eu direi como resposta tudo isso que eu falei aqui (: espero que gostem *.*



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  POV. FIcwriter

-Não é nada grave. Algo deve ter causado estresse á ela, e ela só teve uma má reação. Logo já vai poder sair, mas ela deve seguir as ordens e não se estressar.

  O médico falou para seus pais.

-Ok.

-Seria bom se ela ficasse em algum lugar sozinha. Só por uma semana, ou menos. Longe de possíveis casos que a estresse.

-Ela pode ficar na minha casa. É longe o suficiente, acho.

  Marianne falou, olhando para Henrique, que assentiu.

-Tudo bem, é melhor.

-Ótimo, então.

  O médico sorriu, se afastando. Seus pais desabaram em um divã perto da cama em que Lisa dormia, ambos olhando para ela.

-O que acha que aconteceu?

-Acho que Jake deve ter falado de Harvard.

  Seu pai respondeu. Obvio, eles foram quase os primeiros a saber. Henrique e Marianne são quase padrinhos de Jake.

-Mas ela está numa crise com aquele rapaz, Brian.

  Sua mãe comentou, pensativa.

-Bom moço, mas parece tão perdido.

-Ele gosta dela. Dá pra ver.

  Falaram,

-Mas ele não tem cara de ter futuro.

  Henrique falou. Assim que terminou de falar, Avril entrou abraçada com June no quarto.

-Oi, tia. Tio.

-Como ela está?

 Avril perguntou, encarando o rosto pacifico de sua amiga.

-Bem. Vai ficar lá em casa por uns tempos, até que melhore.

-Mas é grave?

  June franziu a testa. Henrique  negou com a cabeça. Formou-se silencio na sala, enquanto as duas se sentavam do lado de Lisa, uma em cada lado.

-Fico tão reciosa de ir.

-Ahn, querida, não se preocupe. Ela vai ficar bem.

-Bem e com raiva, né, tia.

  Avril falou, sem encarar Marianne.

-Ela entenderá.

  Sua amiga deu uma risada sarcástica.

-Duvido muito. Está tão triste por causa das brigas com o Syn...

  Avril acariciou os cabelos de Lisa, dando um sorriso já cheio de saudade. June sentiu seu coração apertar; por mais que soubesse que sua amiga iria se recuperar sem nenhuma seqüela, ela mantinha um sentimento ruim no coração. Até por que já tinha ficado sabendo de uma certa noticia...

-Meninas, vocês ficam com ela? Vou fazer um lanche.

  Marianne falou, se levantando.

-Ah, vou com você.

  Henrique a acompanhou, sorrindo gentilmente

-Ok.

-Nós ficamos sim, pode deixar, tia.

  June respondeu por Avril, que permanecia quieta.

-Acha que ela vai piorar de novo quando ele contar á ela?

-O que?

-Aquilo, Avril.

-Fala o que é, ninguém vai te matar.

-Não sei, vai e ela ouve e tem um pirepaque aqui.

  June fez o sinal da cruz, fechando os olhos.

-Syn?

  A garota assentiu.

  Avril suspirou.

-Não sei... mas você me promete, por Deus, que irá cuidar dela?

-É claro, se não eu não seria a melhor amiga.

  Avril ergueu uma sonbrancelha.

-Quem disse que você é?

-A Liss.

-Ela disse pra mim também.

  As duas se entrolharam, e depois começaram a rir. Afinal, elas sabiam como Lisa era; sempre tentando estabelecer a paz, agradar gregos e os troianos também. Não era de se esperar que tivesse dito a uma e a outra a mesma coisa. Não queria que elas brigasse por algo tão banal.

-Vou sentir falta de vocês.

  Avril falou enquanto dava um beijo na testa de Lisa. June segurou a mão de sua amiga, sorrindo tristonha.

  Ele nunca tinha chorado por uma garota.

  E queria nunca ter conhecido-a, para isso não estar acontecendo agora.

  Sempre bancou o “machão”, o forte sem sentimentos, que tinha fama de ter pego mais garotas do que a idade de seu pai, sempre partindo corações.

  Até uma partir o dele.

-Merda de garota...!

  O garoto alto socou a parede, levando as mãos á cabeça e se sentando no chão. Raiva. Era isso que ele sentia. Raiva por deixá-la escapar. Droga, se sentia tão mal...

  Ele sabia desde o inicio que não tinha que ter parado de beber, de bloquear seus sentimentos, de permanecer intacto. Mas, não, ele tinha que ter deixado-a penetrar em seu coração, pra fazer que nem ele fez com dezenas de garotas.

  Ironia cruel e desgraçada.

  Mas estava tudo bem, claro.

  Isso já já iria terminar.

-Mãe, não precisa.

  Lisa falou quando sua mãe tentava segurá-la e ajudá-la a andar.

-Mãe.

-Fique quieta, sua chata. Você saiu do hospital há algumas semanas.

-Não estou dolorida.

-Sei. Me disse isso antes, e voltou ao hospital poucos dias depois.

  Sua mãe lhe lançou um olhar mal. Tinham levado-a para o aeroporto para se despedir de Avril, que ia hoje para casa de sua mãe em Dakota do Norte. Não podia deixar de se despedir de uma de suas melhores amigas.

  Avistaram Jake e June do lado de uma garota baia de cabelos loiros a qual Lisa sentiria a falta todos os dias daqui por diante. Nunca tinham ficado mais longe do que uma pequena distancia que dá para percorrer á pé, e agora sua amiga iria para outro lugar. Era difícil de acreditar. Ou então ela só não queria, mesmo.

  Sorriu assim que Avril a viu.

-Hey, sua maluca.

-Oi.

  Lisa respondeu, a voz baixa. Sua mãe a largou com hesitação. Lisa lutou para se manter de pé. Ela se sentia sim dolorida, como se um trator tivesse passado por cima dela. Cinco vezes.

-Está triste comigo?

-Não, hey, claro que não.

  Lisa sorriu, dando um abraço em sua amiga.

-Achei que estivesse.

  Avril falou, mesmo não se sentindo assegurada dessa resposta.

-Não estou. Eu estava com estressada naquele dia, apague tudo.

  Riram.

-Vai me visitar, né, sua loira do Box?

  Avril riu, sentindo lagrimas em seu rosto.

-Claro que sim. Imagine, eu sem a roqueira doida que mudou a minha vida.

  Lisa sentiu-se chorando já.

-AHH, VOU SENTIR FALTA DISSO!

  June falou chorado teatralmente.

-Oh, Avril chorando!

  Jake falou, como se fosse algo inusitado.

-Estou chorando?

-É claro que não sabe se está chorando, nunca chorou na vida.

  Lisa reclamou, limpando as lagrimas.

-Volte, heim, chata.

-Pode deixar.


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