Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 39
Capítulo 39: Mais que a p**** de qualquer coisa


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeeeey *-*
nem tenho nada p falar akie u.u



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-Lisa?

  Ele perguntou, assim que me viu. Olheiras cobriam em volta de seus olhos. Engoli a seco.

-Hm, er... Posso entrar?

  Ele franziu a testa por uma fração de segundo, assentindo com a cabeça. Quando entrei, me sentei no sofá, encostada, e encarei seus olhos severos e leitosos. Não sabia o que fazer.

-Ok.

  Ele deu de ombros, dando-me passagem, enquanto eu me arrependia amargamente de ter vindo aqui. Gesticulou para que eu me sentasse na sofá, enquanto cruzava os braços e  se encostava na parede.

-Se for para falar do aniversario da irmã da Avril, pode ir, ela já me chamou.

  Ergui as sobrancelhas, gaguejando:

-Ah, é sobre isso mesmo.

  Falei, tentando parecer normal.

-Então, se ela já te chamou, eu vou...

  Apontei para a porta, me levantando. Passei por ele, e quando encostei a mão na maçaneta, senti a mão de Syn me encostando na parede. Seus olhos se fixaram nos meus.

-Você está... bem?

  Perguntou, frio. Balancei a cabeça rapidamente.

-S-sim.

-Você realmente não vê o que eles fizeram?

  Perguntou, fazendo uma cara de indignação. Engoli a seco, respirando fundo. Ele deu uma risada sem humor, se encostando na parede do corredorzinho para a porta, paralela a minha.

-Claro que não. Ele jogou um feitiço tão forte em você, que a deixou cega.

  Deu as costas a mim e foi andando em direção de seu quarto.

-Sabe fechar a porta sozinha.

  Me indignei logo depois de ficar histérica com Avril.

-Por que você convidou o Brian?

  Perguntei, passando a mão na testa.

-Ué, pareceu-me apropriado.

-Apropriado? Avril, não adianta fazer nada né? Eu já disse que não vou voltar com o Brian, então para de perturbar com isso!
  Ela me olhou ultrajada. Vi de relance June cobrir a área do rosto com a revista, se escondendo.

-Trate de desconvidá-lo, não quero dar de cara com ele.

-Lisa, pare de ser infantil!

  Avril falou, batendo as mãos nas pernas. Ela e seu jeito “maduro” de ser.

-Ah, ótimo. Só vou por que é a Jenny.

  Aquilo do “sabe fechar a porta” tinha me magoado profundamente, não sei por que. Acho que era por que demonstrava que ele não estava mais se preocupando comigo, que já tinha desistido.

  Eu me sentia terrível por dentro.

  Não tinha contado para mais ninguém do bebê, alem das meninas; estava tomando coragem para contar para mamãe, para só depois contar pro papai. Tinha medo de sua reação, afinal, eu só tenho dezessete.

  Não foi algo que eu planejei.

  Eu e Dean tínhamos acabado de chegar na Inglaterra, e eu estava triste pelas coisas que Brian tinha me falado. Nós fomos para um bar, bebi até cair e... bom, agora eu sou um Kinder Ovo ambulante.

  Agora eu via Dexter e comia pipoca. Chad estava em seu quarto e papai tinha saído.

  Amanha seria a festa da Jenny, irmã mais nova de Avril. Irá fazer 5 anos.

  Imaginei brevemente como seria meu filho com 5 anos.

  Vênus subiu no meu colo, Clark me encarando no chão, com cara de pidão. Taquei uma pipoca para ele, que a agarrou no ar.

  Prendi o cabelo em um rabo-de-cavalo. Passei blush e lápis. Calcei os sapatos e desci as escadas.

-Pai, estou indo.

-Vai dormir por lá? Se for, leve o casaco!

-Ok, pai.

  Fechei a porta, me arrastando para a portaria. Vi Jake parado no carro, assobiando o intro de Patience, e June no banco da frente.

  Entrei no carro e bufei.

-Nem sei por que estou indo.

-Jenny é como uma irmã pra gente.

-Tá, eu podia dar o presente dela depois, e daí? Sabe por que eu não quero ir.

  June deu de ombros.

-Só finja que ele não está lá. Vamos nos divertir, tire essa expressão do rosto.

  Jake resmungou, manobrando.

  Quando chegamos na casa de Avril (que por acaso estava vestida de Bella Adormecida), ela veio até nós com um copo na mão.

-Hey, meus amiguinhos amados!
-Está bêbada? Mas já?

-Nunca é tarde pra uma Vodcazinha, meu amor.

  Ela falou, apertando as bochechas de Jake.

-Ok...

-Vem, ela tá lá dentro.

  Ela nos guiou. Dei o presente que Jenny me pediu, ela agradeceu e saiu correndo para amostrar para a tia Helen, mãe dela. A festa seguiu. Não vi Brian em momento algum.

  Agora, com Avril caída numa das mesas, purpurina para tudo o que é lado, Jake servindo de travesseiro para June que cochilava com a cabeça em seu ombro, víamos a festa terminar.

 Não tinha mais ninguém na varanda. Tia Helen tinha ido dormir junto com tio Joey, e os convidados já tinham metido o pé faz tempo.

  Eu estava ainda dentro do enorme pula-pula, depois de ter pulado com Avril e June, e agora encarava o nada, deitada.

-Vou por as duas na cama. Você não vêm?

-Já vou.

  Respondi a Jake, que carregava June. Ele sempre fora assim: o papai protetor e o namorado que muitas dariam o braço para ter.

  Eu nem sentia horrível por fazê-lo ficar me esperando. Eu já tinha tentado de tudo para convencê-lo de que não queria mesmo, mas ele não escutava. Suas esperanças inabaláveis me matavam.

  A cama elástica balançou depois de um momento, e quando vi, Brian tinha se deitado do meu lado, encarando o Céu.

-Já falei que eu te amo mais que a porra de qualquer outra coisa?


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