Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 19
Capítulo 19: Energy Part II


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI povãão o//



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Energy Part II

  Nós já estávamos no carro. Syn tinha me perturbado para que deixar o celular em casa, e acabei cedendo. Quer saber? Eu nem sei por que estava obedecendo ele. Agora iriam ficar atrás de mim que nem malucos, quando eu chegasse em casa.

-Você parece nervosa.

  Ele riu;

-Não estou.

-Eu disse que você parece. Não que estava.

  Riu de novo. Respirei fundo. Ok, eu estava um pouco nervosa. Mas era normal, não era? Afinal, eu estava indo a um lugar que eu nunca iria na minha vida, afinal de contas.

   E estava perdendo Supernatural. ESTAVA PERDENDO!

-Estou perdendo Supernatural.

-Se for ficar reclamando, eu te levo embora. Vai querer ir ou não, Lisa?

-Ai, calma, não precisa ser grosso.

  Eu disse, tirando o cinto para sair. Ele sorriu, saindo do carro e abrindo a porta para mim.

-Eu não estava sendo.

  Ele se inclinou para me dar um beijo em minha testa. Sorri pequeno, desviando o olhar, corando.

  Quando entramos no Energy, senti logo o cheiro de álcool e cigarro. Tentei não tossir, já que Syn estava tão bem. Bom, ele estava habituado a isso. Eu não. Tossi algumas vezes.

-Está se sentindo bem?

  Assenti.

  Logo o barulho de solos de guitarra altos e perfeito entraram em meus ouvidos, misturados com gritaria e outros sons não muito importantes. Ergui a cabeça, antes tomando cuidado para não pisar em algo duvidoso, e vi um bando de pessoas a minha frente, se empurrando, gritando e cantando. Bem, isso não era nada comparado ao show do Ozzy que eu fui no ano passado.

  Eu tentei parecer indiferente em meio a toda aquela barulheira infernal, e até tentei curtir o som da musica. Mas o que me deixava menos a vontade era a droga da intuição de que algo não iria prestar.

  Foi-se passando o tempo, e já estávamos lá há meia hora.

-Toma.

-O que é isso?

-Veneno.

  Ele sorriu. Brian já estava mais para lá do que para cá.

-Alcool, né, sua cabeçuda!

-Eu não gosto álcool.

-Por que nunca experimentou.

  Eler ergueu as sobrancelhas, e eu odiava admitir que ele estava certo. Olehi para o copo duvidoso na mão e dele e para o se rosto. Respirei fundo e peguei o copo, bebendo o liquido.

  Era bom.

  Era incrivelmente bom.

-O que é isso?

-Se chama “vodka”. Vou pegar mais.

  Os copos de plástico em néon foram caindo no chão, e eu me sentia cada vez mais leve no puff roxo onde estava sentada.

  Eu já estava vendo estrelinhas, e rindo de tudo com Brian, que parecia estar no controle.

-Oh, my god, está vendo aquele unicórnio?

-Onde?

  Ele seguiu o meu dedo e eu dei um tapa na sua testa.

-Na sua testa, seu bobo!

  E caí na gargalhada. Estava me sentindo tão bem, tão livre e tão alegre...

-Vem, vamos para casa.

-NÃO QUERO IR, PAPAI!
  eu disse, me fazendo de morta no puff. Ele enfiou as mãos nos bolsos da jaqueta e sorriu, me encarando.

-Se você me chamar disso de novo, não respondo por mim.

-Ah, é?

  Perguntei, encarando-o com outras intenções nos olhos.

-Pap...

-Vamos, menina.

  Ele me levantou, mas os meus joelhos cederam. Eu ri da sensação, quando ele me segurou.

-Consegue andar?

-Sim, mas eu não quero.

  E ri na cara dele. Eu estava mais bêbada que um peru no dia de ações de graças.

-Vamos logo.

  Ele me forçou a andar, e eu fui na frente dele. Saímos do Energy e caminhando em direção do estacionamento onde ele tinha deixado seu carro.

-Sou uma linda borboletaaaaa!
  eu gritei, a frente dele, e escutei seus risos discretos.

-Que quê é, nunca viu Vida de Inseto, porra?

  Perguntei, arregalando os olhos para ele.

-Vou te dar o inseto daqui a pouco.

-OPA, TÔ DENTRO!

 Ergui as mãos, rindo dele.

  Tropecei e caí no chão, tirando os salto altos e olhando para ele.

-Me ajuda?

-O que eu fiz a noite toda?

-Você me trouxe por que quis. E me embebedou por que quis.

-Eu tinha que ver isso, e eu sei que vou ter conseqüências mais tarde. Mas valeu a pena.

  Ele me levantou, e eu sai correndo na sua frente.

-Você não me pega.

-Não vou correr atrás de você.

-Isso por que você não consegue me pegar!

  Logo depois escutei-o grunhir e vir atrás de mim, minhas risadas misturadas com as dele.

  Ele me parou, colocando-me contra a parede de um beco, fechando-me com seus braços, as mãos esparramadas na parede.

-Viu? Consegui te pegar.

  Eu ri, encarando-o logo depois séria.

  Sem perceber, meus olhos desceram para os seus lábios, e os dele para os meus. Respirei fundo, e puxei seu rosto para mais perto, beijando-o.

-Vai poder usar isso contra mim amanha.

  Eu disse rindo.

-E se isso gerar outras coisas...

  Ele me pegou no colo, jogando-me para trás e me pendurando em seu ombro.

-AH MEU DEUS!

-Tenho que aproveitar a chance, mulher!
  rimos um do outro, enquanto Syn corria em direção do carro.


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Notas finais do capítulo

e aí, alguem aki viu o final de temporada de The Vampire Diaries e Supernatural? *--------* foi tao lindo *-*



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