Angels Cry escrita por SnakeBite
Notas iniciais do capítulo
OOOOOI povãão o//
Energy Part II
Nós já estávamos no carro. Syn tinha me perturbado para que deixar o celular em casa, e acabei cedendo. Quer saber? Eu nem sei por que estava obedecendo ele. Agora iriam ficar atrás de mim que nem malucos, quando eu chegasse em casa.
-Você parece nervosa.
Ele riu;
-Não estou.
-Eu disse que você parece. Não que estava.
Riu de novo. Respirei fundo. Ok, eu estava um pouco nervosa. Mas era normal, não era? Afinal, eu estava indo a um lugar que eu nunca iria na minha vida, afinal de contas.
E estava perdendo Supernatural. ESTAVA PERDENDO!
-Estou perdendo Supernatural.
-Se for ficar reclamando, eu te levo embora. Vai querer ir ou não, Lisa?
-Ai, calma, não precisa ser grosso.
Eu disse, tirando o cinto para sair. Ele sorriu, saindo do carro e abrindo a porta para mim.
-Eu não estava sendo.
Ele se inclinou para me dar um beijo em minha testa. Sorri pequeno, desviando o olhar, corando.
Quando entramos no Energy, senti logo o cheiro de álcool e cigarro. Tentei não tossir, já que Syn estava tão bem. Bom, ele estava habituado a isso. Eu não. Tossi algumas vezes.
-Está se sentindo bem?
Assenti.
Logo o barulho de solos de guitarra altos e perfeito entraram em meus ouvidos, misturados com gritaria e outros sons não muito importantes. Ergui a cabeça, antes tomando cuidado para não pisar em algo duvidoso, e vi um bando de pessoas a minha frente, se empurrando, gritando e cantando. Bem, isso não era nada comparado ao show do Ozzy que eu fui no ano passado.
Eu tentei parecer indiferente em meio a toda aquela barulheira infernal, e até tentei curtir o som da musica. Mas o que me deixava menos a vontade era a droga da intuição de que algo não iria prestar.
Foi-se passando o tempo, e já estávamos lá há meia hora.
-Toma.
-O que é isso?
-Veneno.
Ele sorriu. Brian já estava mais para lá do que para cá.
-Alcool, né, sua cabeçuda!
-Eu não gosto álcool.
-Por que nunca experimentou.
Eler ergueu as sobrancelhas, e eu odiava admitir que ele estava certo. Olehi para o copo duvidoso na mão e dele e para o se rosto. Respirei fundo e peguei o copo, bebendo o liquido.
Era bom.
Era incrivelmente bom.
-O que é isso?
-Se chama “vodka”. Vou pegar mais.
Os copos de plástico em néon foram caindo no chão, e eu me sentia cada vez mais leve no puff roxo onde estava sentada.
Eu já estava vendo estrelinhas, e rindo de tudo com Brian, que parecia estar no controle.
-Oh, my god, está vendo aquele unicórnio?
-Onde?
Ele seguiu o meu dedo e eu dei um tapa na sua testa.
-Na sua testa, seu bobo!
E caí na gargalhada. Estava me sentindo tão bem, tão livre e tão alegre...
-Vem, vamos para casa.
-NÃO QUERO IR, PAPAI!
eu disse, me fazendo de morta no puff. Ele enfiou as mãos nos bolsos da jaqueta e sorriu, me encarando.
-Se você me chamar disso de novo, não respondo por mim.
-Ah, é?
Perguntei, encarando-o com outras intenções nos olhos.
-Pap...
-Vamos, menina.
Ele me levantou, mas os meus joelhos cederam. Eu ri da sensação, quando ele me segurou.
-Consegue andar?
-Sim, mas eu não quero.
E ri na cara dele. Eu estava mais bêbada que um peru no dia de ações de graças.
-Vamos logo.
Ele me forçou a andar, e eu fui na frente dele. Saímos do Energy e caminhando em direção do estacionamento onde ele tinha deixado seu carro.
-Sou uma linda borboletaaaaa!
eu gritei, a frente dele, e escutei seus risos discretos.
-Que quê é, nunca viu Vida de Inseto, porra?
Perguntei, arregalando os olhos para ele.
-Vou te dar o inseto daqui a pouco.
-OPA, TÔ DENTRO!
Ergui as mãos, rindo dele.
Tropecei e caí no chão, tirando os salto altos e olhando para ele.
-Me ajuda?
-O que eu fiz a noite toda?
-Você me trouxe por que quis. E me embebedou por que quis.
-Eu tinha que ver isso, e eu sei que vou ter conseqüências mais tarde. Mas valeu a pena.
Ele me levantou, e eu sai correndo na sua frente.
-Você não me pega.
-Não vou correr atrás de você.
-Isso por que você não consegue me pegar!
Logo depois escutei-o grunhir e vir atrás de mim, minhas risadas misturadas com as dele.
Ele me parou, colocando-me contra a parede de um beco, fechando-me com seus braços, as mãos esparramadas na parede.
-Viu? Consegui te pegar.
Eu ri, encarando-o logo depois séria.
Sem perceber, meus olhos desceram para os seus lábios, e os dele para os meus. Respirei fundo, e puxei seu rosto para mais perto, beijando-o.
-Vai poder usar isso contra mim amanha.
Eu disse rindo.
-E se isso gerar outras coisas...
Ele me pegou no colo, jogando-me para trás e me pendurando em seu ombro.
-AH MEU DEUS!
-Tenho que aproveitar a chance, mulher!
rimos um do outro, enquanto Syn corria em direção do carro.
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e aí, alguem aki viu o final de temporada de The Vampire Diaries e Supernatural? *--------* foi tao lindo *-*