The Third Winchester escrita por Eleanor Blake


Capítulo 6
Hipocrisia




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Olhei de volta pra porta e vi Dean junto com Sam,Hellen e Jo em olhando e rindo como se nada tivesse acontecido.Ouvi dentro do meu carro o celular da minha mãe tocar,corri pra atender mas puxei a porta com a mão errada,senti uma dor terrível,mas não daria motivos pra que Dean me levasse até um hospital.Respirei fundo e usei a outra mão pra abrir a maçaneta;atendi o celular e era do seguro.

-Alô aqui  é da Security life,com quem eu falo?

-Com quem deseja?-respondi.

-Preciso falar com a senhorita Annice,filha da falecida...

-Sei,sou eu mesma,diga.

-É sobre o senhor Charles Gregory,ele faleceu e deixou o dinheiro do seguro e de seus bens para a senhorita.-ele me informou.

-Verdade?

-Sim senhorita,já depositamos o valor em sua conta corrente e o valor já está disponível para seu uso.

-Certo,mais de quanto falamos?-perguntei 

-Ao todo são doze milhões, ceicentos e vinte e quatro mil quatrocentos e cinquenta e sete dólares e noventa e oito centavos.Senhorita agradeço sua atenção e tenha um bom dia.

A mulher desligou e eu ainda estava com o telefone mudo na orelha,eu não acreditava naquilo!Ele deixou tudo pra mim?Oh meu Deus!Sorri de orelha a orelha e peguei no volante,minha mão doeu demais com a pressão,não poderia dirigir,o jeito era pedir por carona.

Saí do carro ainda meio atônita e os olhei,sorrindo eu pedi:

-Me levem ao banco?

-Levamos sim,mas só se você concordar em ir pelo menos na farmácia,isso deve tá doendo pacas- propos Dean.

-Feito,vou me trocar e nós vamos então.

Subi e peguei meu espartlho de veludo vermelho e fui colocá-lo,mas de novo minha mão doeu.Só que dessa vez eu não segurei o grito que veio.

-Anny,você está bem?-Dean perguntou-Abre a porta.

-Tá tudo bem,eu só bati a mão,já que eu saio.

Apertei o cetim devagar e com muita calma até conseguir fechá-lo por completo no meu corpo.Tomei coragem e dei a puxada final,senti meus olhos se encherem de lágrimas mas não gritei,colquei a calça e uma ankle preta.Pronto,eu esta decente.

Desci as escadas devagar pra não ter que usar o corrimão e sorri,Dean estava arrumado e Sam também,ambos de terno.Mas era um terno vagabundo,então já comecei em pensar numa alfaiataria pra eles e numa corsetmaker pra mim.

-Menina,como você respira?-Hellen me perguntou passando a mão no meu espartilho.

-Já estou acostumada,não é nada.-respondi.

-Que gata minha maninha tá,olha Dean,ela já está crescendo-provocou Sam e eu o soquei no braço com a mão boa- e ficando forte também- ele completou fazendo careta.

-E então vamos?- Dean perguntou.

Saindo da casa eu vi Bob conversando com um rapaz alto e forte,ele era branco,loiro e com lindos olhos azuis.Olhei de novo e ele acenava para meus irmãos e se aproximava.

-Hey Nate,cresceu hein?-Dean o provocou.

-E você ainda é menor que seu irmão mais novo- ele rebateu.

-Na verdade não,ela é minha irmã mais nova e é menor do que eu-ele disse.

-Hein?Irmã?-Disse ele me encarando.

-Oi,sou Annice,irmã desses dois aqui.-respondi a dúvida dele-longa históiria,difícil de explicar e fácil de entender.

Ele sorriu sem graça,tive que incentivar.

-E você,quem é?-perguntei.

-Ah,foi mal sou Nataniel,amigo dos seus irmãos.Aí Dean,irmãzinha pra cuidar hein?-ele perguntou.

-Né,estamos meio que de babá hoje-Dean respondeu.

Eu me segurei pra não esbofeteá-lo,então simplesmente saí dali rápida e ritmadamente até meu carro,não liguei pra dor,só saí dali e dei a partida deixando Sam e Dean me encarando junto com Nataniel.

Entrei na estrada e senti minha mão protestando contra o força que eu colocava ali.Liguei meu rádio e coloquei um cd qualquer ao qual nem dei atenção.Cheguei até a cidade e estacionei na vaga do banco.Saí do carro e vi o segurança me avaliar,eu odiava aquilo!

-Bom dia senhorita,em que posso ajudá-la?- o segurança perguntou.

Mostrei meu cartão diamante e ele chamou o gerente que veio me receber pessoalmente.

-Olá,com quem tenho o prazer de falar?- ele disse.Hipócrita!

-Sou Annice,e tenho transações a fazer hoje,quem é o responsável por minha conta?-perguntei arrogante.

-Oh!Sou eu mesmo,venha por aqui por favor senhorita-ele exclamou surpreso.

O acompanhei até uma sala isolada das outras no piso superior do banco.Lá a sala era toda de vidro,decorada em creme e vermelho,de muito bom gosto admito.

-Champanhe e frutas senhorita?-me ofereceu um servente muito bem afeiçoado.

-Obrigado,eu aceito sim.

Degustando as frutas e o champanhe pude ver o gerente ao ponto da histeria pela porta.Ele sorria de orelha a orelha enquantro entrava na sala.

-Senhorita Winchester que prazer tê-la aqui,está tudo a seu gosto?-ele perguntou atencioso.

-Sim,qual seu nome?

-Ah,perdão,meu nome é Willian,muito prazer.

-Certo Willian,quero uma planilha completa dos investimentos que eram de minha mãe e que agora são meus,os valores de suas contas que agora também são meus,o valor do seguro que recebi de herança e tâmaras se você tiver-terminei sorrindo.

-Certamente,providenciarei tudo num segundo,saiba que sua mãe sempre confiou em nosso banco,tal como toda a sua família materna desde  nossa fundação -ele enumerou sorrindo.

-Entendo,quanto tempo demorará?Eu tenho pressa- comuniquei.

-Está pronto,mas as tâmaras eu vou ficar devendo.

Olhei pra ele sem expressão,não falei mais nada,só checava tudo e via valores altos,realmente mamãe como boa neurocirurgiã que era me deixou muito bem,só meu fundo de estudos já ajudaria um pequeno país a sair da miséria.Não sei por que mas sentia que não devia contar nada a ninguém sobre isso.

-Ceto Wilian,tenho meu cntador,Sheppard e sua família cuidam das finanças da minha à gerações,então que fique como está,eu queo tudo agora numa conta minha irratreável se é que voce me entende-expliquei.

-Certamente,faz bem em  transferir isso,mas te aconselho a deixar alguns milhões na sua conta atual para que não haja suspeitas-ele propôs.

-Certo,então quero um cartão de crédito sem limites,um da conta corrente,um talão de cheque.E ah,pra essa conta quero os mesmos artifícios entendeu?

-Certamente,e como nós sempre valorizamos nossos clientes eu lhe ofereço um notebook e nossa cesta de chocolates e a de café da manhã.

-Aceito de bom grado tudo,pode pedir a alguém pra colocar no meu carro?

-Certamente.

-Ah Willian,eu quero um cartão ilimitado,o que quer dizer que eu gastarei o que bem quiser e não quero que me importunem por isso,hoje mesmo farei compras que envolverão transações de médio porte.

-Perfeitamente,a senhorita fará o que quiser com esses cartões,entre por favor- disse ele a um tipo de mordomo.

Ele entrou,se curvou e em cima de uma bandeja estavam cartões,cheques e uma chave.

-O que é essa chave?

-É um presente surpresa do banco,lhe oferecemos ações do banco e uma pulseira de diamantes qu está no cofre junto com seus documentos.

-Certo,posso vê-la?

-Certamente senhorita.

Ele abriu o quadro na parede e atrás estava um cofre que guardava vários outros cofres,dele ele tirou uma caixa de veludo preto e fechou tudo novamente.Me entregou a caixa,eu a abri e lá dentro estava uma pulseira de pra com várias estrelas de diamante que dela pendiam,era maravilhosa.

-Devo guardá-la senhorita?

-Não Willian,vou levá-la comigo.

Saí e ele e mais três seguranças vinham atrás de mim,colocaram tudo no porta malas e eu me despedi deles.Bando de hipócritas!

Saí pela cidade fazendo o que queria,comprei roupas e muita maquiagem, perfumes e acessórios.Minha mão latejava e já era uma da tarde,e visto que eu saí às nove da manhã eu não sei como seria dali pra frente,nem liguei.

Saí das lojas e fui na farmácia,o cara me passou  e gelol  e tylenol pra dor,saí feliz da farmácia.Quando olhei pra fora vi Sam e Dean me olhando,ainda não tinha engolido o lance do cuidar,então saí batendo salto e entrei no carro de novo,voltei seguida de perto por eles.

Saindo do carro já no quintal de Bob aquele garoto irritante me encarava,dei as costas e comecei a querer tirar tudo do carro quando vejo uma coisa enorme vir ao meu encontro.Era Lúcifer me recebendo.

-Foi mal cara,não pude te levar.-me desculpei com ele.

-Comprou toda a cidade é?-Hellen me perguntou.

-Não mais cheguei perto- brinquei.

-Annice.Não.faça.mais.isso- Dean disse entredentes.

-Ué,você não cuidou de mim oras- provoquei.

-Cetro,você se ofendeu não é?-ele perguntou e eu assenti-desculpa,eu não achei que você ia se ofender.

-É mais me ofendi,dá pra me ajudar com isso?Perguntei apontando pro carro.

-Tá certo,SAM VEM CÁ E AJUDA!-Ele gritou.

Tiramos tudo do carro em meio a retaliações as minhas comprinhas de mês,eu sorria com a situação.Só pegava coisas leves por causa da mão,mas só tinha restado uma cesta,a de café da manhã.Quando eu a peguei me senti soltando-a,mas não a vi cair.Olhei de novo e Nataniel a segurava.

-Você tá bem?Parce com dor-ele disse.

-Claro,deixa que eu levo.

-E deixar você derrubar isso?Acho que não-ele me disse dando de ombros.

-Certo então.

Entramos no que agora era meu quarto,eu mal via a cama.

-Hey,quanto tem aí ao todo?-Jo perguntou.

-Sei lá,dez,quinze mil talvez-respondi.

-O que?!mocinha,onde você arranjou todo esse dinheiro?-Sam perguntou.

-Eu precisava então comprei,é só isso!

-Você roubou?

-Nunca,esse dinheiro é meu!Tudo que gastei é meu!-esbravejei-agora me dá licença todo mundo que eu vou arrumar tudo isso.

Tods saíram  e eu guardei tudo calmamente,tirei o salto e coloquei meu all star e desci as escadas.

-Temos que conversar-Dean me disse autoritário- senta aí.

Sentei no sofá e ele se agachou na minha frente como se faz com crianças.

-Olha como você gastou tudo isso?Eu não vou brigar,mas eu gostaria de saber.

-Dean,eu não roubei e nem uso cartão falso,mas nunca uso o que tenho de mesada no banco,e já que eu precisava de algumas coisas e você e Sam também...Quer saber,vem comigo,Sam vem também.

Me levantei e subi até o quarto na cama tinha dois armanis,o preto era de Dean e o marinho era de Sam.Eles provaram e ficou pefeito,depois de trocarem de volta eles sentaram na minha cama.

-Obrigado,Anny,desculpa por duvidar de você,mais o que você comprou era muito caro.

-Eu sei Sam,mas minha mãe era neurocirurgiã,e vamos dizer que não vivíamos mal e nem eu vou viver.-expliquei.

Não entendi aquilo,mas por que eu sentia que não devia contar sobre meu dinheiro a eles?


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